
Jogando com o Avatar S
Pela simplicidade, o Avatar S foi um dos modelos que mais rapidamente entraram em combate nas nossas mãos. Uma vez que são poucas as opções de configuração, reprogramamos os cinco botões e entramos no front com nossos títulos preferidos – World of Warcrat e Battlefield Bad Company 2 – para ver como o mouse se comportava. Como comentamos, achamos os valores de sensibilidade muito baixos e a limitação imposta irritante – o valor de 400 DPI proposto pela NZXT, por exemplo, não nos agrada, e com isso o Avatar S passou a ter apenas dois níveis de resolução para nós, 800 dpi e 1600 dpi.
O modelo é um pouco leve demais e o design alongado não favorece a quem pega o mouse pela ponta dos dedos, sem quase pousar a mão sobre ele (em inglês, chamam essa pegada de “claw grip”) – que é o nosso estilo de uso. Como só há um botão de cada lado, se o usuário quiser acionar outra função lateral terá que contar com o mindinho. Acabamos deixando praticamente de lado esse botão e o reservamos para algo que exigisse menos precisão ou urgência (como abrir as bolsas do personagem no World of Warcraft). Entendemos que a divisão dos botões laterais segue a ideia de que o modelo seja ambidestro, mas podia haver a compensação de existir um botão abaixo da roda de navegação. Acionar aquele botão com o mindinho, seja o usuário destro ou canhoto, não é prático.
Em nossa experiência, o Avatar S cumpriu o que prometia ser: um mouse para jogos simples, voltado para usuários menos exigentes. Só nos incomodou mesmo haver limites fixos de sensibilidade e estes serem tão baixos. Tivemos que nos ajustar à pegada e sentimos que ele podia ser mais leve, mas isso depende do jeito de cada um.
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