Introdução
A difusão de comunicadores instantâneos como o onipresente MSN e o utilíssimo Skype transformou a webcam de periférico de luxo para ser praticamente obrigatório no cenário atual das redes sociais e interação online. E a crescente inclusão digital, com a entrada da classe C na internet, exige do mercado opções baratas e que atendam às necessidades básicas desse público e com bom custo/benefício. Isso é o que representa a linha de webcams boas e baratas da Extream. Testamos um de seus modelos, o Netuno, uma simpática webcam redondinha (ainda o design vigente da categoria) de 2 megapixels com microfone embutido.
Figura 1: A webcam Extream Netuno.
Além do corpo redondo, a câmera tem uma base dobrável que permite afixá-la no topo de monitores LCD e notebooks. A haste permite que ela seja girada de um lado para outro e levemente inclinada, como manda o figurino nesse formato de webcam. Atrás há o botão para foto instantânea, que pode chegar até 8 megapixels de resolução por interpolação via software (o que nunca é uma boa solução, convenhamos; melhor ficar mesmo nos 2 megapixels nativos do aparelho). Um cabo USB 2.0 cuida da transmissão integrada de imagem e som (modelos anteriores da Extream tinham cabos bifurcados, com uma saída de áudio para microfone).
Figura 2: A câmera de costas.
É de frente que a Netuno tem sua característica mais marcante: uma face prateada que esconde os seis LEDs que são acesos – e aí ficam aparentes – quando a câmera detecta automaticamente a diminuição de luminosidade ambiente. O alcance dos LEDs é relativamente pequeno; eles servem mais para iluminar objetos próximos ou para quem deseja manter-se no escuro ao conversar com amigos. Nesse caso, o rosto fica iluminado de uma forma perturbadora, parecendo uma cabeça flutuante no escuro. O sensor acende os LEDs diante de sutis variações de luminosidade, como o cair da tarde, por exemplo. No meio da face prateada fica a lente (F/2.0 f=4mm).
Figura 3: LEDs ligados e desligados.
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