Introdução
A Thermaltake foi uma das primeiras empresas a atuar no mercado de coolers de alto desempenho no Brasil. A linha Volcano é conhecida de todos os leitores do Clube do Hardware, por ter uma boa relação custo x benefício, desde o nosso teste do Volcano 6 Cu+.
O modelo testado pertence à linha Xaser da Thermatake. Trata-se de produtos voltados aos usuários que além de desempenho querem um visual diferente em seus gabinetes, por dentro e por fora. Os gabinetes da linha Xaser possuem janelas de acrílico. Os coolers dessa linha acompanham o design externo e possuem cores vibrantes.
Figura 1: O K7 Volcano 11+ Xaser Edition vem em uma embalagem de papelão com boa proteção ao cooler.
O dissipador de calor do cooler é de cobre, construído com aletas finas e com bom acabamento. Sua base é bem lisa e sem defeitos. A ventoinha é presa ao dissipador através de um suporte de alumínio visando concentrar o volume de ar sobre o dissipador. O cooler pode operar em modo silencioso ou em modo de alto desempenho, graças aos potenciômetros incluídos, ou ainda operar de acordo com a temperatura do cooler, utilizando um sensor de calor (termistor) incluso. Na parte visual o cooler tem uma ventoinha laranja e uma grelha exclusiva Thermaltake; nada mal para um modelo que já apresenta o maior número de opções para gerenciamento do seu desempenho.
Figura 2: K7 Volcano 11+ Xaser Edition, da Thermaltake.
Figura 3: Construção em filetes, como na concorrência.
A ventoinha mede 80 mm de diâmetro e possui duplo rolamento. Os potenciômetros regulam a tensão de alimentação entre 6V e 12V variando, assim, a rotação da ventoinha. Para fins de teste medimos o desempenho do cooler com a sua ventoinha na velocidade mínima e na máxima. O ruído é baixo no modo lento e movimenta 20,55 cfm de ar. No modo rápido o ruído incomoda bastante e o volume de ar movimentado é de 75,70 cfm, dados do fabricante. No modo mais rápido não parece que a ventoinha movimenta realmente o volume de ar indicado pelo fabricante. Pena que não temos como medir esses dados. Em contrapartida o ruído realmente condiz com os valores altos indicados. É um dos modelos mais barulhentos já testados por nós. A ventoinha usa um conector de três pinos padrão para conexão a placa mãe, porém aconselha-se usar o adaptador fornecido para conexão da alimentação diretamente na fonte ATX do micro. O plugue de alimentação possui ainda o medidor de rotação para conexão com a placa mãe. Existe a opção de usarmos ainda um sensor de calor (termistor), que deve ser fixado sobre o processador, para controlar a variação da rotação da ventoinha. Não aconselhamos tal montagem, pois ela é muito suscetível a erros de montagem, sem falar que o volume de ar sobre o termistor pode alterar sua temperatura mantendo, porém, a mesma temperatura sobre o processador.
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