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Por que saímos do Facebook


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Por que saímos do Facebook

Criticamos o Facebook desde 2014, e já escrevemos dois editoriais explicando detalhadamente como o Facebook funciona e o embasamento das nossas críticas. Recomendamos que você leia esses dois editoriais (parte 1 e parte 2) antes de prosseguir a leitura do nosso editorial de hoje.

Com a mudança feita no algoritmo do Facebook no início de 2018, que diminuiu ainda mais o alcance de posts feitos por páginas, as publicações anunciando novo conteúdo do Clube do Hardware em nossa página no Facebook passou a ser visto por ainda menos pessoas. Ou seja, a situação que descrevemos nos editoriais de 2014 e 2015 ficou ainda pior.

Em março de 2018, os posts de notícias que publicávamos eram mostrados a apenas 3-4 mil usuários dos quase 350.000 seguidores que tínhamos. Basta ver o exemplo real abaixo: alcance de 4.532 pessoas para um total de 345.357 seguidores, ou seja, essa notícia foi mostrada para apenas 1,3% dos nossos seguidores. Ainda neste post específico, apenas 84 pessoas clicaram no link. Ou seja, uma taxa de clique de quase 2% (o que é excelente, diga-se de passagem), mas no final foram enviadas apenas 84 pessoas para o nosso site, de um potencial de 345.357 (ou seja, 0,00025% do total de seguidores). Oitenta e quatro pessoas adicionais em um site com mais de seis milhões de visitantes mensais é, sinceramente, irrelevante. Ademais, muita gente só lê as manchetes e não clicam nos links. Isso daí é tráfego potencial que poderíamos ter, mas não temos.

fbcdh.png

Figura 1: exemplo real da queda de alcance do Facebook

Analisando nosso tráfego pelo Google Analytics, verificamos que nos últimos 30 dias (27/02/2018 a 27/03/2018) o número de visitantes oriundo de todas as redes sociais representou apenas 0,26% do total de visitantes do nosso site. Recebemos, através das nossas publicações no Facebook, 9.579 novos visitantes, o que representa apenas 0,20% do nosso total de visitantes no período. Ou seja, um valor completamente irrelevante.

A questão toda é que damos conteúdo ao Facebook de graça e recebemos quase nada em troca. É uma parceria completamente desproporcional.

A verdade é que a partir de 2013, com a ascenção do Facebook, vimos o nosso tráfego cair assustadoramente. Este efeito foi sentido por todos os demais sites de conteúdo, tanto que vários foram tirados do ar ou abandonados por conta da queda da receita publicitária (o faturamento de sites de conteúdo é diretamente proporcional ao tráfego), pois o negócio tornou-se inviável.

É verdade, ainda, que mesmo com as nossas críticas contundentes ao modelo de negócios do Facebook, tínhamos de estar no Facebook para pegarmos algumas migalhas do tráfego que ele nos enviava para, de alguma forma, sobrevivermos. Foi um período muito difícil, mas estávamos muito certos que o modelo de negócios do Facebook era insustentável a longo prazo, e que em algum momento outros empresários veriam o Facebook com a mesma lente crítica que sempre vimos, e que os usuários, pelo menos aqueles mais antenados, iriam se sentir saturados e migrariam para outra rede social. Sem julgamento de valor ou preconceito, estávamos certos que em algum momento haveria uma “orkutização” do Facebook. (Tradução: a qualidade do que os usuários publica cairia abaixo de um patamar mínimo e haveria um êxodo da plataforma, pelo menos por parte dos usuários mais exigentes.)

A questão, para nós, sempre foi: quando? Para nós, dois fatores tinham de ocorrer para que saíssemos do Facebook. Primeiro, o retorno do nosso tráfego para o mesmo patamar pré-Facebook, sem depender do Facebook para tal. E, segundo, um ponto de inflexão onde uma massa crítica de pessoas estivesse sentindo os efeitos da saturação do Facebook e de seu modelo de negócios negativo para os empresários.

O primeiro fator ocorreu em julho de 2017. Sem qualquer aviso prévio, nosso tráfego deu um salto para o nível pré-Facebook. Para nós, isto sinalizou que os nossos usuários estavam deixando o Facebook de lado na busca de informações técnicas e voltando a acessar o nosso site diretamente. Vimos um aumento expressivo no número de usuários que não acessavam o nosso fórum há anos e que voltaram a acessar, e vários usuários antigos relatando estarem voltando por não aguentarem mais o Facebook. Aguardamos alguns meses para verificar que este aumento no tráfego não era alguma anomalia. Mas não era. Desde então, o nosso tráfego está no mesmo patamar pré-Facebook. Isto nos anima muito, pois garante a sobrevivência do nosso site no longo prazo.

O segundo fator vem ocorrendo de maneira paulatina desde o final de 2017:

  • Sucessivos escândalos de uso do Facebook para a manipulação das eleições americanas, possivelmente envolvendo o governo russo.
  • A crítica da proliferação de “fake news” e manipulação da opinião pública através de uso de usuários falsos, de forma automatizada (robôs).
  • A decisão da Folha de S. Paulo de abandonar o Facebook, devido à mudança do algoritmo que mencionamos no início deste editorial, educando leitores sobre toda essas questão de como o Facebook funciona.
  • Um extenso e completo artigo de jornalismo investigativo da melhor qualidade publicado pela revista WIRED que disseca os bastidores do Facebook e que teve bastante repercussão.
  • A recente opinião de Brian Acton (co-fundador do WhatsApp, empresa que foi vendida ao Facebook, note bem) que é hora de sair do Facebook, iniciando o movimento #deletefacebook, que foi prontamente seguido por Ellon Musk, que apagou as páginas de suas empresas Tesla e SpaceX da rede social (que, juntas, tinham 2,6 milhões de seguidores).
  • A mídia tradicional dando destaque para a crise do Facebook, que fez a empresa perder bastante valor de mercado. (Em nossa opinião, não há qualquer motivo racional para o Facebook ser a quinta empresa mais valiosa do mundo.)

Portanto, entendemos que o momento para sairmos do Facebook chegou, especialmente para podermos fazer o que pregamos: se não gostamos do Facebook e temos críticas fortes ao modelo de negócios deles, não devemos estar lá.

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Comentários de usuários

Respostas recomendadas



  • Administrador
Em 4/11/2018 às 09:58, Fokas disse:

Aproveitando a carona do tópico sobre o "Login com FB".

 

Entendo que seria mais coeso com toda a ideia discutida aqui, bem como, com a atitude tomada, desabilitar essa função no fórum. Claro, se isso for possível.

 

Não vejo isso como uma boa ideia no momento. A grande massa ainda usa Facebook e está alheia a toda essa problemática. Temos de facilitar a entrada de usuários no Clube do Hardware, e a função de login via Facebook facilita o cadastro daqueles que usam e gostam do Facebook.

 

 

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@Gabriel Torres

 

Entendi.

 

Apenas para explicar meu ponto de vista.

 

Independente do "login com FB" trazer mais ou menos pessoas, a questão é combater o FB.

 

Retirando a funcionalidade, tiramos um estímulo para o uso da rede.

 

Como vocês publicaram que o tráfego do fórum não foi afetado e todos estão aqui felicitando o fórum pela atitude, creio que não se incomodariam em logar pela via tradicional.

 

Mudando de assunto...

 

Está acompanhando as explicações dadas ao congresso estadunidense? 

 

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  • Administrador
56 minutos atrás, Fokas disse:

Independente do "login com FB" trazer mais ou menos pessoas, a questão é combater o FB.

 

Pois é, mas neste momento prefiro manter. Acabei de verificar aqui no banco de dados e temos 85.000 usuários usando o login via Facebook... É gente!

 

58 minutos atrás, Fokas disse:

Está acompanhando as explicações dadas ao congresso estadunidense?

 

Papinho para boi dormir, fora que os deputados e senadores se elegeram com dinheiro doado pelo Facebook. Neste ponto, esta CPI está sendo similar às CPIs brasileiras...

 

Abraços!

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1 hora atrás, Correr disse:

Se os políticos ao menos soubessem direito como funciona a internet ou o facebook.... porque as perguntas foram de doer.

 

Não apenas políticos, mas a classe jurídica também. 

 

O mundo é dos programadores!

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  • Administrador

Acabei de ler isto na newsletter Meio e achei interessantíssimo:

 

Citação

Jaron Lanier, no TED 2018: "Nós cometemos um erro em especial no início. A cultura digital nascente acreditava que tudo na internet deveria ser público, gratuito. Ao mesmo tempo, amávamos nossos empreendedores de tecnologia. Amávamos este mito nietzchiano do homem de tecnologia que transforma o universo. Como celebrar empreendedorismo se tudo é gratuito? Um modelo baseado em publicidade. Daí que o Google nasceu gratuito, o Facebook nasceu gratuito. Os anúncios no princípio eram para seu dentista local ou algo assim. Só que os algoritmos melhoram. E o que começou como propaganda não pode mais ser chamado de propaganda. Hoje é modificação de comportamento. Não chamo mais essas coisas de redes sociais. São impérios de modificação de comportamento. Esta é uma tragédia global nascida de um gigantesco erro. E me permitam acrescentar outra camada. No behaviorismo, você oferece a uma criatura, um rato ou uma pessoa, pequenos presentes ou punições dependendo do que fazem. Nas redes, punição social e prêmios sociais ocupam esta função. Você fica todo feliz — 'alguém gostou das minhas coisas'. Os consumidores destes impérios de modificação de comportamento recebem o retorno de tudo o que fazem, percebem o que funciona, fazem mais daquilo. E respondem mais a emoções negativas, porque estas despertam reações mais rápidas. Assim, até os mais bem-intencionados alimentam a negatividade: os paranóicos, os cínicos, os niilistas. Estas são as vozes amplificadas pelo sistema. E não dá para pagar a estas empresas para que façam o mundo melhor ou consertem a democracia pois é mais fácil destruir do que construir. Este é o dilema no qual nos encontramos."

 

Fonte original: 

 

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Pois é...

 

Nada novo.

 

Leio sobre isso faz muito tempo. Quando abro a boca para falar, sou visto como "a moira do apocalipse". 

 

Os grandes filósofos da "revolução digital" já alertavam sobre isso faz muito tempo...

 

Até mesmo Pierre Lévy, com todo seu otimismo, já falava que se a Internet não fosse 100% colaborativa, havia chance de "fracasso" e que o novo paradigma não avançaria dentro de suas possibilidades.

 

É o que vemos hoje.

O músico que reclama da pirataria, usa Windows pirata; o programador que reclama da pirataria, ouve música pirateada, etc, etc e etc.

 

Ou seja, a "colaboração" só existe enquanto não afeta meu bolso.

 

Seres humanos.

 

Ensaiamos uma volta ao "escambo" (alimentado pelo escambo virtual)...mas esquecemos que na padaria não se troca uma MP3 por pão, uma boa ideia publicada em blog por 1L de leite...

Tampouco, um médico ou advogado farão consultas grátis por terem recebido uma consulta técnica (gratuita!) sobre a configuração do seu próximo "PC gamer"...:)

 

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Em 11/04/2018 às 10:16, MillyNog disse:

Eu apoio totalmente a decisão do CdH de ter saído do facelixo, mas confesso que, para mim, está difícil.
Primeiro porque eu mudei a senha do facebook usando aqueles geradores de senha para me manter longe dele, mas sem ficar com o perfil fora do ar (sempre achava que talvez precisasse dele no futuro), e segundo, por ter aqueles grupos de vendas e tal parece ficar fácil anunciar serviços e produtos (ainda que eu tenha anunciado pouquíssimas vezes). Moro em cidade pequena e muita gente usa desses grupos para anunciar bicos, empregos, enfim, e aí sempre acaba deixando aquela dúvida se devo usar ou não (ainda mais por estar desempregada). Queria que houvesse uma alternativa mais "justa", odeio o Facebook, até hoje só me trouxe tristeza, vício e uma total perda da minha capacidade de aprender.

Se usa apenas para fins comerciais, tem o Mercado Livre, o OLX

adicionado 2 minutos depois
3 horas atrás, Fokas disse:

Pois é...

 

Nada novo.

 

Leio sobre isso faz muito tempo. Quando abro a boca para falar, sou visto como "a moira do apocalipse". 

 

Os grandes filósofos da "revolução digital" já alertavam sobre isso faz muito tempo...

 

Até mesmo Pierre Lévy, com todo seu otimismo, já falava que se a Internet não fosse 100% colaborativa, havia chance de "fracasso" e que o novo paradigma não avançaria dentro de suas possibilidades.

 

É o que vemos hoje.

O músico que reclama da pirataria, usa Windows pirata; o programador que reclama da pirataria, ouve música pirateada, etc, etc e etc.

 

Ou seja, a "colaboração" só existe enquanto não afeta meu bolso.

 

Seres humanos.

 

Ensaiamos uma volta ao "escambo" (alimentado pelo escambo virtual)...mas esquecemos que na padaria não se troca uma MP3 por pão, uma boa ideia publicada em blog por 1L de leite...

Tampouco, um médico ou advogado farão consultas grátis por terem recebido uma consulta técnica (gratuita!) sobre a configuração do seu próximo "PC gamer"...:)

 

 

Resumindo tudo isso: "Farinha pouca, meu pirão primeiro"...."Lei de Gerson"..."Façam o que eu mando mas não façam o que eu faço"....vivemos em um mundo de hipócritas: o que importa não é o que eu faço e sim o que parece que eu faço...

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Fantástico o vídeo GT. Eu sempre curti esse pessoal cibercético, como Jaron Lanier, Martk Bauerlein, Nicholas Carr, Shirley Turkle, Andrew Keen, Cliff Stoll, Malcolm Gladwell e Evgeny Morozov (estes dois são os que eu mais me identifico), que sempre foram bem cuidadosos ao falar do triunfalismo da Internet e das benesses que ela traria. E que por causa disso sempre foram tratados como chatos, pessimistas, profetas do apocalipse. O tempo (especialmente os últimos acontecimentos) mostrou que eles estavam certos.

 

Aliás, os últimos acontecimentos mostraram que redes sociais são pura e simplesmente propriedades privadas, que possuem donos e os donos fazem lá o que bem entender. E que além disso quem mantem toda a bagaça é o dinheiro dos anunciantes. E ponto. Acabou esse papo de que redes sociais vão nos dar mais democracia, vão nos dar mais liberdade, vão nos dar mais transparência, vão propiciar mais revoluções. Não vão. Redes sociais não vão fazer isso (e se for considerar o facebosta, aí é que não vai mesmo). Quem quer ter liberdade para falar o que bem entender que pague uma hospedagem e faça o seu site. Mas... com facebosta, Twitter, Youtube e tudo o mais "de graça" (e nós sabemos muito bem que não é nada de graça), quem é que vai fazer isso? Pessoal ficou muito mal acostumado.

 

Em 4/16/2018 às 08:11, Fokas disse:

Pois é...

 

Nada novo.

 

Leio sobre isso faz muito tempo. Quando abro a boca para falar, sou visto como "a moira do apocalipse". 

 

Os grandes filósofos da "revolução digital" já alertavam sobre isso faz muito tempo...

 

Até mesmo Pierre Lévy, com todo seu otimismo, já falava que se a Internet não fosse 100% colaborativa, havia chance de "fracasso" e que o novo paradigma não avançaria dentro de suas possibilidades.

 

É o que vemos hoje.

O músico que reclama da pirataria, usa Windows pirata; o programador que reclama da pirataria, ouve música pirateada, etc, etc e etc.

 

Ou seja, a "colaboração" só existe enquanto não afeta meu bolso.

 

Seres humanos.

 

Ensaiamos uma volta ao "escambo" (alimentado pelo escambo virtual)...mas esquecemos que na padaria não se troca uma MP3 por pão, uma boa ideia publicada em blog por 1L de leite...

Tampouco, um médico ou advogado farão consultas grátis por terem recebido uma consulta técnica (gratuita!) sobre a configuração do seu próximo "PC gamer"...:)

 

 

Isso me lembrou um youtubeiro que chilicou horrores dizendo que todo mundo deveria valorizar a produção intelectual alheia, porém o mesmo usava um software pirata para fazer a edição dos vídeos dele.

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Pois é...

 

É muito interessante ver que a questão da "pirataria" e do "tudo gratuito" também não são frutos da pobreza e da ignorância.

Pelo contrário!

Países desenvolvidos, com suas redes de alta velocidade e baixo custo (em comparação com o que temos aqui) são os campeões da "troca de arquivos".

 

Aliás, outro dia, aqui no fórum, estavam falando horrores sobre Windows pirata, Windows de Mercado Livre...

 

Aceito essa fala apenas daqueles que nunca possuíram, não possuem e não possuirão nada, absolutamente nada pirateado.

Nem mesmo uma única MP3 de baixa qualidade...

 

A Internet, na forma como está, é uma grande vitrine do ser humano.

Toda a sujeira que estava escondida debaixo do tapete...apareceu! Levantaram o tapete!

 

Deixaram as pessoas acreditarem que estávamos vivendo um mundo "Cyberanarquico"...com pouco ou nenhum controle.

Durante algum tempo isso aconteceu. Bem no primórdio da popularização da Internet.

Lembram que no Orkut havia a comunidade "No Escuro", onde se postava com perfil "fake" ou "anônimo"?

Havia muita coisa engraçada, mas, também havia um show de horrores...

 

"Nossa...o ser humano é violento, egoísta e autodestruidor...e eu não sabia disso!"...rsrsrs

 

Sad but true...

 

Há um viés positivo, em uma linha muito tênue, devo admitir, onde essa "anarquia" é benéfica.

Mas, é como brincar com fogo...

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Repetindo apenas minha posição, com a facilidade de compartilhamento de dados, queiram o não, o remédio é preço baixo, falar em custos é patético, quando um filme é lançado, oficialmente ele vai para o circuito de cinemas, da onde vem lucros gigantescos, depois ele vai para a venda no mercado seja blu ray o dvd, mesmo com o lucro praticamente resolvido eles ainda querem mais, ai o filme em lançamento sai por R$ 80,00 (blu ray) e R$ 40,00 o dvd isso nas Americanas que é o maior vendedor de filmes que eu conheço; passado pouco tempo os blu ray já estão sendo vendidos a R$ 29,90 e os dvds R$ 12,90 ou seja agem como feirantes que pagam um valor por um produto mas vendem por um e depois na hora de ir embora por bem menos, ou seja primeiro tentam ganhar o máximo depois aceitam o mínimo, porque já não sai com o preço mínimo?

Outra coisa, gravadores, midias, box, impressora são vendidos legalmente, então não há como impedir de eu emprestar ou alugar um filme e tirar uma cópia na minha casa onde ninguém tem acesso, então só preço baixo para incentivar a compra de produtos originais, fora isso, e ainda querer praticar preços fora da realidade do país e pedir por pirataria, já pensou abrir uma loja Americana em um pais pobre da áfrica, quem irá pagar R$ 80,00 por um filme se não tem nem o que comer?

Tirando tudo isso, a legislação brasileira não considera crime quando se faz uma cópia para uso próprio, grandes tvs vem com hd para gravar os programas, a operadora de internet incentiva novos assinantes com a promessa de baixar filmes e jogos em segundos.....e como fica?????

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  • Membro VIP

@misterjohn @Fokas  e pessoal.

 

A discussão é boa, porém, só peço para prestarem a atenção nos limites do assunto quanto as regras do fórum. Não devemos esquecer que pirataria é crime e que não é permitida na atual legislação brasileira. Sem contar que também é prejudicial para a sociedade, pois incentiva o mercado informal (menos impostos que poderiam retornar em Saúde, segurança e educação) e prejudica os autores das obras (sem eles, não teríamos obras-primas em formato de filmes, jogos, livros, etc).

 

No mais, boa discussão.

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Obrigado por terem voltado os tópicos.

 

Como podemos observar, a discussão ficou, estritamente, dentro do âmbito das causas e motivações do ato de "piratear".

 

É um discussão sociológica, econômica e filosófica.

 

Podem ficar tranquilos que não haverão textos de estímulo e apologia à prática!

:thumbsup:

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Bem não pode haver um radicalismo exacerbado, não é porque às vezes falamos em determinados assuntos que significa necessariamente apologia, incentivo ou qualquer outra coisa que contribua para o delito, o que não podemos e transformar qualquer tema em tabu, falar sobre algo não é recomendar ou praticar o ato em questão, ou  tão pouco prestar apoio ao mesmo, eu da minha parte, toda vez que enveredei por esses rumos, nunca foi para incentivar, apoiar, pregar ou promover qualquer irregularidade, apenas cito fatos como fiz acima, mas em momento algum disse que são atos corretos obter por meios excusos.

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Bom dia,

 

Uso a fanpage do fb somente para captação de contatos, mas realmente caiu muito o alcance.

Para esse fim específico, eu poderia usar o próprio perfil do fb para captação, onde o algoritmo dará mais alcance, ao invés da fanpage? Neste caso eu faria os posts só no perfil, não mais na fanpage...

Neste caso eu continuaria com a fanpage só para checkin e informações estáticas (endereço, telefone, resumo, etc).

 

Funcionaria essa estratégia?

 

Abraços...

Cris.

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  • Administrador
7 horas atrás, cris_rufino disse:

Funcionaria essa estratégia?

 

O problema é que com perfil pessoal não há como medir o alcance. O número de pessoas que visualizou o post só aparece em páginas. Além disso, perfis pessoais são limitados a 5.000 amigos.

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8 minutos atrás, Gabriel Torres disse:

 

O problema é que com perfil pessoal não há como medir o alcance. O número de pessoas que visualizou o post só aparece em páginas. Além disso, perfis pessoais são limitados a 5.000 amigos.

Entendi...

Obrigado!!

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"Em nossa opinião, não há qualquer motivo racional para o Facebook ser a quinta empresa mais valiosa do mundo."

 

Há sim. A coleta sistemática de informações particulares de seus usuários favorece a todo tipo de gente, desde empresas vendendo remédio contra impotência até o governo americano. Para nós mortais, é apenas uma banalidade mas para os donos do poder é a melhor forma de fuçar a vida alheia sem gastar nenhum tostão, pois os usuários simplesmente não sabem que isso ocorre. Ou pior: não se importam.

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