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Pulsos fantasmas em ponte H.


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Agora que captei a sua mensagem;

A onda que você sugeriu seria sem o tempo morto, no gate de cada mosfet. Isso é realmente complicado

 

 

 

 

Engraçado....Abri um tópico para pedir ajuda sobre acionamento de mosfets com cargas indutivas, e no final eu mesmo consegui tirar minhas próprias dúvidas  kkkkkkkk

 

Mas foi tudo divertido rsrsrs. 

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Agora que captei a sua mensagem;

A onda que você sugeriu seria sem o tempo morto, no gate de cada mosfet. Isso é realmente complicado

 

 

 

 

Engraçado....Abri um tópico para pedir ajuda sobre acionamento de mosfets com cargas indutivas, e no final eu mesmo consegui tirar minhas próprias dúvidas  kkkkkkkk

 

Mas foi tudo divertido rsrsrs. 

 

Que bom que você mesmo conseguiu resolver suas dúvidas!

MOR_AL

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  • 4 semanas depois...

Estava procurando a sua postagem com o circuito para entender o que você afirmou na sua última postagem.

Comecei da primeira postagem e ... caiu a fixa do que poderia estar acontecendo. :aplausos:

Observe que o seu circuito não está totalmente errado, mas poderia ser melhorado. Além disso, ele poderia funcionar corretamente como está, caso fosse montado com técnicas apropriadas.

O problema é que as ondas de gate podem ser muito melhoradas.

Observe que você corta os mosfets com zero volt. Só depois é que a tensão fica negativa, garantindo uma tensão de corte.

Outro detalhe é que se a tensão de gate fosse negativa logo que se desejasse cortá-lo, então a capacitância de gate seria descarregada mais rapidamente, melhorando a dissipação.

Uma provável solução seria um sinal de corte de um lado da ponte, complementar ao sinal de condução do outro lado.

O sinal do drive só teria tensões positivas e negativas. Sem valores nulos.

Seria algo assim: Ora com +Vgate, ora com -Vgate, sem 0V.

 

____|-----------|_____________________________|------  Sinal de um lado da ponte

 

____________________|------------|__________________Sinal do outro lado.

 

Mas atenção!!!

 

Como este sinal terá valores médios diferentes de zero, então não poderão ser transmitidos por trafos para o gate. Aí a coisa complica, hehehe..

Não me lembro agora como gerar essas duas fontes de modo a que acionem e cortem os mosfets, já que os mosfets possuem seus sources diretamente conectados à carga e portanto, variando entre Vdd e -Vdd.

Uma solução seriam duas fontes, cada uma referenciada a +Vdd e a -Vdd e dois mosfets canais N e dois mosfets canais P.

MOR_AL

 

Veja o que achei numa placa de fonte chaveada, usada para fazer soldagem com eletrodo revestido....

 

A fonte dá 53V em aberto, mas sobre carga, pode fornecer 200A em 20V por uns 10 minutos.

 

 

10358697_667941703333806_234644775212289

 

 
 
1º -
Entrada do trafo, na saída de 4 mosfets IRFZ24n
 
10962163_667700456691264_999815681_n.jpg
 
 
2º-
Nos terminais de uma das saídas do trafo driver:
10967004_667700506691259_1822095133_n.jp
 
 
3º-
Na saída do circuito que recebe o sinal do trafo driver (nos gates dos IGBts)
 
Nesta próxima forma de onda onda a fonte estava com a regulagem ajustada para limitar a corrente na carga em 11A, e estava com carga de 11A.
 

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Só não entendi como esta tensão negativa é gerada.

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  • 3 meses depois...

O sinal do drive só teria tensões positivas e negativas. Sem valores nulos.

Seria algo assim: Ora com +Vgate, ora com -Vgate, sem 0V.

 

____|-----------|_____________________________|------  Sinal de um lado da ponte

 

____________________|------------|__________________Sinal do outro lado.

 

Mas atenção!!!

 

Como este sinal terá valores médios diferentes de zero, então não poderão ser transmitidos por trafos para o gate. Aí a coisa complica, hehehe..

Não me lembro agora como gerar essas duas fontes de modo a que acionem e cortem os mosfets, já que os mosfets possuem seus sources diretamente conectados à carga e portanto, variando entre Vdd e -Vdd.

Uma solução seriam duas fontes, cada uma referenciada a +Vdd e a -Vdd e dois mosfets canais N e dois mosfets canais P.

MOR_AL

 

Fazendo simulações finamente entendi o que ocorre.

 

Vou colocar um desenho de uma half bridge para a explicação ficar mais facilitada:

7_32.jpg

 

 

 1º Existe uma indutância parasita que funciona como se alguém tivesse colocado um indutor.série com o trafo.

 

Efeito conversor Boost numa half bridge: 

Quando o IGBT de baixo conduz, armazena um pouco de energia na indutância dispersa ( indutância Parasita). Quando o IGBT de baixo deixa de conduzir, a tensão continua fluindo devido a energia ter sido armazenada na indutância parasita anteriormente, só que com o IGBT de baixo já desligado. A tensão que a indutância dispersa libera, tende a ir ao valor total da fonte, dando a impressão que foi duplo acionamento de um dos IGBTs

 

 

3º Este mesmo efeito parece ter ocorrido também no trafo driver. Por isso que mesmo com carga resistiva, apareceram "pulsos fantasmas". Porém neste último caso os chaveadores estavam mesmo acionando duplamente.

Na full bridge com carga resistiva, os zeners de 5V resolveram, pois o problema era só no trafo driver de mosfets.

 

Já em projetos de Half-bridge, eu concluí que é muito difícil resolver isso, pois depende da boa qualidade do trafo de potência.

É preciso que o trafo de potência seja feito  com bobinas ensanduichadas, alternando entre primário e secundário, para reduzir ao mínimo a indutância parasita. 

 

 

Segue uma dica de um bom trafo driver que aciona os mosfets sem valores nulos na saída:

Está testado e aprovado.

 

Pedi para um amigo que é projetista e comerciante de fontes de som automotivos, testar este driver.

Ele pegou um modelo de fonte que ele vende lá, retirou o driver a semi-condutor (IR2110) e colocou este.

Veja o resultado com carga resistiva de 180 amperes em saída de 14V:

 

Forma de onda no gate do IGBT:

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Forma de onda na bobina primária do trafo, com a mesma carga resistiva de 180 amperes na saída de 14V:

 

Note os pulsos finos. É o efeito da indutância parasita, neste caso do trafo de potência. 

11407185_724130587714917_200337146694905

 

 

 

 

 

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