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Olá... um pouco atrasado, pois tem muitooooo tempo que não acesso o fórum, mas vcs me deram uma saudosa lembrança dos velhos tempos...

 

Tive um TK82, CPU Z80, com gravador de fita K-7, com impressora térmica original sinclair... o "papel" para imprimir era um rolo de papel totalmente pintado de preto de um lado e revestido com alumínio; uma agulha queimava o alumínio expondo a tinta preta, ou seja, a impressão...  programei algumas coisas em linguagem de máquina e sabia utilizar bem os recursos do BASIC residente... eu tinha muitas fitas com ótimos jogos da época... esse micro tinha 2 Kb (2048 bytes) de memória RAM e 8 Kb (8192 bytes) para o BASIC residente... programar, economizando 1 byte, era muito importante... esse micro também aceitava uma EXPANSÃO DE MEMÓRIA de 16 ou 32 Kb, encaixada na parte traseira, como se fosse um cartucho de vídeo game... ao digitar no teclado de membrana, duro, costumava balançar o cartucho dando TILT... então, eu soldei o meu de 16 Kb, pino a pino, em cima e embaixo... problema resolvido !!!

 

Depois disso evolui para um COMMODORE 64, com 64 Kb de memória, processador 6502, o mesmo utilizado pelos APPLE da ocasião; era um Z80 melhorado, mais rápido... os programas eram gravados em fita K-7 com um gravador COMMODORE específico... a diferença deste para o gravador K-7 normal, engenhosa na ocasião, era que ele gravava em STEREO, ficando um canal bastante defasado do outro, de forma que se a fita tivesse um amasso, você não perderia o programa... se um canal não fosse "lido" o outro poderia ser... mas fiquei com ele pouco tempo... quando saiu um HD para ele, de 5 Mb, custando quase 500 dólares, pedi a um amigo que estava em viagem para os EUA, adquirir para mim; na volta ele me trouxe um Atari 130XE, com leitor de disquete 5 1/4, 360 Kb, alguns programas e livros e teve muito troco em dólares... o HD para o Atari demorou muito a sair...

 

A Atari possuía os micros 400, 800, 400XL, 800XL e1200XL... então lançou o 65XE e o 130XE na CES daquele ano... a diferença entre esses dois últimos era apenas a quantidade de memória RAM, um com 64 Kb e o outro com 128 Kb, processador 6510... esse processador era quase idêntico ao 6502, diferindo apenas no acesso ao endereço ZERO ao ligar, onde um está na condição de escrita e o outro na condição de leitura... como ambos são processadores de 8 bits, não tinha como acessar memória além dos 64 Kb... mais uma ideia engenhosa, no 130 XE haviam dois blocos de 64 KB, ambos subdividido em 4 blocos de 16 Kb. sendo que um bloco da memória principal era intercambiável com qualquer outro bloco de 16 Kb na memória estendida... assim poderíamos ter programas, normalmente jogos, com mais de 64 Kb... a troca de blocos era uma simples troca em um byte específico sem perda de tempo... tudo mudava em poucos ciclos da CPU... imperceptível... mas para tanto, somente funcionava com o DOS ativo... sem DOS, ou seja, apenas com o BASIC residente, não era possível essa troca de blocos... os programas podiam ser gravados também em fita K-7... eu tinha uma impressora matricial ATARI 1050, semelhante as Epsons que já existiam... existia também uma interface, feito um cartucho, com cabos nos dois lados, que possibilitava utilizar qualquer impressora Epson, como a LX80, a bem popular da ocasião... a 1050 utilizava fita de maquina de escrever e se a gente colocasse a fita invertida, tudo era impresso em vermelho !!! ... rsrsrs... o acesso ao drive de disquete para carga (BOOT) do DOS era simples... você tinha que dar partida no micro com o drive ligado, podendo ser a frio ou quente, ou seja, ligar tudo ou dar um reset, respectivamente, e com o disquete inserido, podendo ser do DOS padrão da Atari ou de terceiros ou outro que possibilitasse carregar o programa contido no disquete... o sistema então carregava para a memória RAM os primeiros setores da trilha zero do disquete e automaticamente executava a partir do primeiro byte carregado... um byte contido na trilha zero, setor zero, dizia quantos setores deveriam ser carregados antes de iniciar o programa... assim que a carga fosse concluída, o sistema rodava o programa a partir do primeiro bytes carregado;;; então, nesses primeiros bytes estava definido o que seria carregado do disquete, em qual trilha/setor deveria iniciar, quantos bytes, etc, e então executar o que fora carregado... então, a pirataria passou a existir... software lançado na costa oeste, no mesmo dia já estava disponível, piratex, na costa leste... era só o tempo de baixar o programa de outro micro, via telefone, que era lento demais... modem de 14,4 Kb/s surgiu muito depois... meu primeiro modem era de 300 bps... os desenvolvedores de software então investiram em uma técnica de proteção dos seus produtos, preparando disquetes com furos a laser antes de gravar o software...  formatavam o disquete ignorando erro e depois faziam a verificação setor a setor, trilha a trilha, encontrando um ou mais setores com erro de leitura... colocavam seu software de BOOT e nele constava evitar tais setores defeituosos especificamente para aquele disquete... no início da execução do programa, ele fazia uma verificação para constatar a existência do setor defeituoso... se encontra-se exatamente aquele setor defeituoso, rodava o programa normalmente... ocorre que as cópias não tinham setor defeituoso e a verificação constatava a existência especificamente daquele setor que não dava erro de leitura, portanto era piratex... essa técnica foi posteriormente substituída por formatar os disquetes de forma não padronizada, com ausência de trilha(s) ou mais ou menos a quantidade de setores por trilha, ou ambas, que da mesma forma, o software gravado, durante o Boot e antes da execução, fazia a verificação... se encontrasse certos setores ou trilhas da formatação normal, entendia que era piratex e não executava... então surgiu no mercado uma placa adicional para os leitores padrão da Atari... a ROM do leitor era removida e encaixada tal plaquinha que continha uma nova ROM e uma RAM programável, o que possibilitava formatar com ausência de trilha e variação da quantidade de setores, de forma a burlar as proteções... então, isso tudo possibilitava fazer cópias idênticas do disquete original e a pirataria ficou novamente a pleno... lembro que essa plaquinha me custou quase o preço de dois leitores de disquetes... rsrsrs,,, observem que na época do 386 existiram disquetes de 3,5 que eram utilizados para instalar algum programa e tinha setores/trilhas não padronizadas e que eram reescritas durante a instalação, de forma a impedir cópias piratas... bons tempos... eu tinha mais de 1 metro de livros sobre esse computador Atari na estante e pelo menos uma vez eu li todos eles... tinha um livro que era uma bíblia, com todos os endereços do hardware para que pudéssemos programar em ML e acessar os recursos do micro... cheguei a escrever um mini DOS para boot de mais de um jogo no mesmo disquete... anteriormente, cada jogo ocupava um disquete, independente do tamanho dele... ai acordei para o mundo e comprei um 386...  nada mais fiz de útil após... gente, esse post me fez rememorar muitas boas coisas que ficaram na lembrança... abraços

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Penso que o primeiro PC tinha HD... mas antes de tudo, temos que verificar o que existia na época e a evolução das coisas... quando chegou no PC, o Commodore 64, o Arari 65 e 130 XE, etc, já tinham HD de 5 Mb, pequenos e caros demais... o PC, baseado na CPU 80286, poderia sim ter HD, pois estes já existiam... mas não posso afirmar que existiam... eu comecei em um 80386 com HD, acho que de 256 Mb ou 512 Mb, não lembro... mas já existiam HD de 32 Mb... o DOS da MS foi totalmente escrito em um APPLE, CPU 6502, mas eu acho que o APPLE não tinha HD ainda naquela época... se não me falha a minha RAM, o APPLE 2 já tinha HD... mas não tenho certeza...relembrando que DOS é um software para gerenciar discos tipo 5 1/4. 3,5 ou mesmo HD... essa série dos 386 começou no 4040, 8080, 8086, 80186 (para fins militares) e depois o 80286... o 4040 rodava um disquete, salvo engano no tamanho, era de 12 polegadas e para tanto, precisa de um software específico, o tal do DOS...

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  • mês depois...
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@Elmo boa tarde, tive um tk 90x como primeiro pc, isso lá década de 80, se bem me lembro , era tudo em um e não tinha monitor na época ligava direto na tv, íamos eu e meus amigos cada um com o seu gravador e ficávamos durante toda a tarde gravando jogo, me lembro até do comando que a gente tinha que que dar para o jogo carregar LOAD´´, logo depois ganhei um MSX, do meu pai ai foi outra era.

tk90x.jpg

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