Overclock em placas de vídeo mais recentes da NVIDIA e AMD

[samagowy]

Um ponto que venho notando em testes recentes, e vale a opinião de todos aqui, mas.... as novas VGAs (nVidia ou AMD) estão cada vez mais limitadas no quesito overclock ou é o aperfeiçoamento no que diz respeito de extrair o máximo já de fábrica que as GPUs não estão apresentando mais aquela margem "considerável" que víamos em modelos mais antigos? Comentem por favor.

[Gabriel Torres]

@samagowy Movi sua proposta de discussão para o setor mais apropriado, para que mais usuários possam participar. Abraços!

[Detetive Virtual de SSDs]

@samagowy Então colega, os fabricantes em si tem feito com que essas novas gerações consigam clocks bem altos, sem ter uma necessidade de fazer overclock, um grande exemplo são os Ryzen Zen 2(3000) que já tem XFR 2.0 junto do PBO que é um Overclock de fábrica no processador, se você tentar subir manualmente o Ryzen 9 3900X por exemplo é bem pouco que você deve conseguir, a não ser que ganhe na loteria e consiga um CPU "binado".

[sdriver]

O elemento de overclock está diretamente relacionado à qualidade e cadeia de produção. Como antigamente o processo produtivo tinha muita variação, as fabricantes colocavam valores baixos por questões de segurança em seus produtos.

 

Resumindo bem a historia, a cada ano que passa, os níveis de qualidade, regularidade e similaridade de produção cresce mais e mais. O resultado é que temos taxas cada vez maiores dos chamados "chips perfeitos".  E uma vez que um fabricante tem esses números na produção, não existe razão lógica para lançar um processador onde toda peça fabricada é capaz de rodar a 5.0GHZ a uma velocidade de 4.5GHZ pois é possível vender eles na velocidade maior e ainda sim, respeitando as margens de segurança da empresa. O mesmo vale para as placas de vídeo.

 

Basicamente, overclock nada mais é do que um efeito colateral de um processo de fabricação ruim. Nunca foi o foco de nenhum fabricante.

 

 

[samagowy]

@Gabriel Torres Obrigado!

 

@GabrielLP14 Sobre o que falou, eu compreendo que isso seja parte por melhora na geração de processos de fabricação, geração a geração. Contudo, ainda vejo que isso pode ser uma melhora considerável nas empresas em aplicar novas tecnologias para extrair o máximo dos produtos e entregar sempre o melhor (intel mentirosa, coff coff), e com isso as margens diminuírem. Vejo o mesmo pelo lado da AMD que nos recentes Ryzen 3000 com o uso do PBO, permite que de forma automática o CPU alcance os melhores clocks, frequências, etc. Vejo isso mais pelo lado da concorrência que voltamos a ter, do que pelo lado só do fabrico.

 

1 hora atrás, sdriver disse:

Basicamente, overclock nada mais é do que um efeito colateral de um processo de fabricação ruim. Nunca foi o foco de nenhum fabricante.

@sdriver Eu concordo com o que disse antes, mas nesta parte me permita discordar. Até porque o overclock é um processo que já existe a bastante tempo, e inclusive há equipes e pessoas no mundo que trabalhando para tentar explorar os limites de alguns hardware, por diversos fatores, não somente buscando só aumentar clocks. Não vejo a possibilidade do overclock como efeito colateral de um processo de fabricação ruim. Mas obviamente, que o foco das fabricantes não passa primeiramente pelo over.

[sdriver]

3 horas atrás, samagowy disse:

@Gabriel Torres Obrigado!

 

@GabrielLP14 Sobre o que falou, eu compreendo que isso seja parte por melhora na geração de processos de fabricação, geração a geração. Contudo, ainda vejo que isso pode ser uma melhora considerável nas empresas em aplicar novas tecnologias para extrair o máximo dos produtos e entregar sempre o melhor (intel mentirosa, coff coff), e com isso as margens diminuírem. Vejo o mesmo pelo lado da AMD que nos recentes Ryzen 3000 com o uso do PBO, permite que de forma automática o CPU alcance os melhores clocks, frequências, etc. Vejo isso mais pelo lado da concorrência que voltamos a ter, do que pelo lado só do fabrico.

 

@sdriver Eu concordo com o que disse antes, mas nesta parte me permita discordar. Até porque o overclock é um processo que já existe a bastante tempo, e inclusive há equipes e pessoas no mundo que trabalhando para tentar explorar os limites de alguns hardware, por diversos fatores, não somente buscando só aumentar clocks. Não vejo a possibilidade do overclock como efeito colateral de um processo de fabricação ruim. Mas obviamente, que o foco das fabricantes não passa primeiramente pelo over.

O termo efeito colateral talvez tenha sido um pouco confuso. O fato é que se desde os primórdios da "nanometrização" AMD e Intel tivessem um processo seguro e eficiente de fabricação, todo processador seria lançado colando no limite de velocidade possível, pois eles não ganham nenhum extra vendendo equipamentos subdimensionados de propósito.

Fazendo uma analogia à carros, existe varias empresas de remap de carros que simplesmente pegam seu carro novinho que tem 130 cavalos de potencia e através de uma reprogramação da central eletrônica colocam 150 cavalos de potencia ou até mais e ainda melhoram o consumo do carro. As fabricas têm pleno conhecimento para fazer exatamente desse jeito na linha de produção, mas ao forçar mais, você acaba tendo mais recalls, mais troca de peças, mais quebras na estrada.

Imagine se um computador utilizado em um hospital der problema, o risco é de matar uma pessoa, o mesmo vale para o carro. Então coloca-se um limite com folga para ter certeza de que qualquer peça saida daquela linha de produção vai funcionar sem problemas. Mas quanto mais qualidade e menos falha o produto apresenta, mais você encurta essa margem segura.

[samagowy]

14 horas atrás, sdriver disse:

O termo efeito colateral talvez tenha sido um pouco confuso. O fato é que se desde os primórdios da "nanometrização" AMD e Intel tivessem um processo seguro e eficiente de fabricação, todo processador seria lançado colando no limite de velocidade possível, pois eles não ganham nenhum extra vendendo equipamentos subdimensionados de propósito.

Fazendo uma analogia à carros, existe varias empresas de remap de carros que simplesmente pegam seu carro novinho que tem 130 cavalos de potencia e através de uma reprogramação da central eletrônica colocam 150 cavalos de potencia ou até mais e ainda melhoram o consumo do carro. As fabricas têm pleno conhecimento para fazer exatamente desse jeito na linha de produção, mas ao forçar mais, você acaba tendo mais recalls, mais troca de peças, mais quebras na estrada.

Imagine se um computador utilizado em um hospital der problema, o risco é de matar uma pessoa, o mesmo vale para o carro. Então coloca-se um limite com folga para ter certeza de que qualquer peça saida daquela linha de produção vai funcionar sem problemas. Mas quanto mais qualidade e menos falha o produto apresenta, mais você encurta essa margem segura.

@sdriver Entendi o seu ponto. E concordo com o que falou, só acho que o que estamos vendo hoje no mundo é a nova realidade de que o overclock, comum colocado em CPUs e GPUs, tendem a ter menos importância, já que as próprias fabricantes, estão entregando os produtos já extraindo o máximo que o produto, ou pelo menos bem próximo disso, pode entregar.