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Como mostra o print em anexo, já tenho o Linux Mint 20.2 Cinammon (/dev/sda6)+ Windows 10(/dev/sda2) instalados nesse HD e fiz um resize, criando a partição /dev/sda4 para testar outras distribuições linux sem afetar o meu SO principal que é o linux no /dev/sda6.

  1. Vou ter algum problema se instalar na partição /dev/sda4, digamos, o Linux Mint 20.3 ou o Ubuntu, por exemplo?
  2. Ele já vai atualizar o grub automaticamente adicionando nova entrada?
  3. Outra dúvida, preciso criar mais uma partição swap ou ele automaticamente já usa a swap existente(/dev/sda5)?

Quero usar essa partição, /dev/sda4, como um sistema operacional secundário, para testar outras distribuições/versões, testar pacotes, testar instalação de jogos, etc.

image.png.dd81fd383d198c57fa135ee3513e749b.png

 

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A partição sda4, "estendida", é especial. Não pode ser usada diretamente. Serve para conter unidades lógicas no particionamento MBR -- sda5 e sda6 no seu caso (essas sim pode usar). Tem que redimensionar sda6 e criar outra unidade lógica sda7...

 

O que exatamente foi redimensionado?

 

Ainda bem que essa coisa de partição estendida/unidade lógica não existe mais no particionamento GPT... 🙏

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"dual boot com duas ou mais" é engraçado. :) 

 

Seria Triple boot? Quadruple Boot? Multi-Boot?

 

Pode usar a mesma partição para swap. Se não for no automático pode ter que editar fstab.

 

Na instalação apenas crie novas partições dentro da partição extendida. Isso existe porque até outro dia não podia ter mais que 4 partições no disco, então uma (única) dessas era mandatória ;) 

 

Pode ter que recriar a tabela do grub (grub2) uma única vez se não estiver com todos os sistemas. Em geral  ao final da instalação de cada um roda isso e atualiza automaticamente, mas pode ser que não, em especial se o último for um Windows. Qualquer Windows

 

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3 horas atrás, Marcos FRM disse:

A partição sda4, "estendida", é especial. Não pode ser usada diretamente. Serve para conter unidades lógicas no particionamento MBR -- sda5 e sda6 no seu caso (essas sim pode usar). Tem que redimensionar sda6 e criar outra unidade lógica sda7...

 

O que exatamente foi redimensionado?

 

Ainda bem que essa coisa de partição estendida/unidade lógica não existe mais no particionamento GPT... 🙏

Opa, então, falei tudo errado...kkkk

Realmente, /dev/sda4 é uma partição estendida e sda5 e sda6 partições lógicas desta partição estendida, que é onde esta minha instalação linux atual. O Windows está na sda2.

Estava assim, como no print abaixo. Por já ter 4 partições primárias, não consigo criar mais uma para fazer a instalação de um segundo linux, descobri isso...rsrs

image.thumb.png.ddf05803a548b30b6c1e4ae1512909f7.png

 

Então voltei a partição e ficou conforme abaixo:

image.thumb.png.33687d1aa33221f5f320e0065da24147.png

Nessa /dev/sda6 consigo dar um resize nela e criar mais uma partição, sda7 igual você falou.

Ai essa partição, sda7, vai ser lógica né?

Consigo fazer a instalação de uma segunda distribuição linux nela mantendo a instalação principal que já está na sda6 sem problemas?

Mais pra frente vou formatar o HD e deixar com GPT, bem melhor, ainda mais que esse HD tem 2TB...rsrs

 

3 horas atrás, arfneto disse:

"dual boot com duas ou mais" é engraçado. :) 

 

Seria Triple boot? Quadruple Boot? Multi-Boot?

 

Pode usar a mesma partição para swap. Se não for no automático pode ter que editar fstab.

 

Na instalação apenas crie novas partições dentro da partição extendida. Isso existe porque até outro dia não podia ter mais que 4 partições no disco, então uma (única) dessas era mandatória ;) 

 

Pode ter que recriar a tabela do grub (grub2) uma única vez se não estiver com todos os sistemas. Em geral  ao final da instalação de cada um roda isso e atualiza automaticamente, mas pode ser que não, em especial se o último for um Windows. Qualquer Windows

 

kkkkkk

Realmente, ficou estranho....rsrs

Mas seria multiboot, mantendo o Windows como está e essa distribuição no sda6 como principal e tendo outras na partição estendida.

Pensando aqui até em diminuir a partição do windows para 100GB e jogar esse espaço para a estendida.

Então eu poderia dar um resize na sda6 que é um partição dentro da extendida e criar mais partições para instalar outras distribuições linux sem problemas?

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13 minutos atrás, lucas.fenix2010 disse:

Então voltei a partição e ficou conforme abaixo:

image.thumb.png.33687d1aa33221f5f320e0065da24147.png

Nessa /dev/sda6 consigo dar um resize nela e criar mais uma partição, sda7 igual você falou.

Ai essa partição, sda7, vai ser lógica né?

 

Sim.

 

13 minutos atrás, lucas.fenix2010 disse:

Consigo fazer a instalação de uma segunda distribuição linux nela mantendo a instalação principal que já está na sda6 sem problemas?

 

 

Sim. Tem que ver qual GRUB vai comandar a bagunça depois. Acho que é mais negócio, nesse novo Linux, não instalar o GRUB no MBR. Volte ao Mint depois e mande atualizar o arquivo de configuração, que nos derivados do Debian/Ubunut é "update-grub". Deverá achar o segundo Linux e adicionar uma entrada para ele.

 

13 minutos atrás, lucas.fenix2010 disse:

Mais pra frente vou formatar o HD e deixar com GPT, bem melhor, ainda mais que esse HD tem 2TB...rsrs

 

Windows só inicia em GPT se for instalado em UEFI. Em BIOS/CSM precisa ser MBR. Caso sua placa suporte UEFI, dá para mudar, porém precisará reinstalar todos os sistema do zero (começando pelo Windows preferencialmente).

 

Para evitar confusão, instale esse segundo Linux sem swap. O sistema funciona normalmente. Se for algum Ubuntu, são usados arquivos swap por padrão, nem precisa de partição de qualquer maneira.

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3 horas atrás, lucas.fenix2010 disse:

Então eu poderia dar um resize na sda6 que é um partição dentro da extendida e criar mais partições para instalar outras distribuições linux sem problemas?

 

Sim. 

 

GPT, Secure Boot, TPM e UEFI são coisas modernas e legais mas recomendo fugir disso por enquanto: toda hora aparece um problema, em especial com Windows e o BIOS e boot via live pen-drives e coisas assim. Considerando as restrições do modo antigo de 4 partições, no máximo uma extended e 26 partições dentro dessa, o que eu em geral faço em máquinas com esse cenário é: deixar duas partições primárias para até dois sistemas Windows. Usar uma 3a partição de uns poucos gigabytes para boot, para o grub2 ou outro gerenciador de boot. E instalar as distribuições Linux na partição restante, a tal partição extended.

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2 horas atrás, Marcos FRM disse:

Windows só inicia em GPT se for instalado em UEFI. Em BIOS/CSM precisa ser MBR. Caso sua placa suporte UEFI, dá para mudar, porém precisará reinstalar todos os sistema do zero (começando pelo Windows preferencialmente).

A placa é nova, LGA1200, então creio que suporte UEFI

No caso, posteriormente,pra não ter que reinstalar o Windows, se eu quiser converter o HD de MBR para GPT, consigo fazer essa conversão sem apagar as partições do linux?

Ou no caso tenho que apagar a partição 4, 5 e 6? E depois converteria o HD para GPT?image.thumb.png.25b0a07a985394d3c0b78cf85f934417.png

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3 minutos atrás, lucas.fenix2010 disse:

A placa é nova, LGA1200, então creio que suporte UEFI

No caso, posteriormente,pra não ter que reinstalar o Windows, se eu quiser converter o HD de MBR para GPT, consigo fazer essa conversão sem apagar as partições do linux?

 

Pode copiar as partições usando um simples backup e dd por exemplo. Mas o Windows não vai rolar. O que vai ganhar com GPT e essas coisas? Se precisar colocar o disco em outra máquina pode ter problemas. 

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10 minutos atrás, arfneto disse:

 

Sim. 

 

GPT, Secure Boot, TPM e UEFI são coisas modernas e legais mas recomendo fugir disso por enquanto: toda hora aparece um problema, em especial com Windows e o BIOS e boot via live pen-drives e coisas assim. Considerando as restrições do modo antigo de 4 partições, no máximo uma extended e 26 partições dentro dessa, o que eu em geral faço em máquinas com esse cenário é: deixar duas partições primárias para até dois sistemas Windows. Usar uma 3a partição de uns poucos gigabytes para boot, para o grub2 ou outro gerenciador de boot. E instalar as distribuições Linux na partição restante, a tal partição extended.

É uma boa ideia pra quando eu for formatar o HD por completo.

No meu caso parece que estou desperdiçando uma partição primária NTFS, parece que é algo relacionado a recovery, não sei que partição é essa.

image.png.2773eb760dda926fb0c4898745e01c20.png

2 minutos atrás, arfneto disse:

 

O que vai ganhar com GPT e essas coisas? Se precisar colocar o disco em outra máquina pode ter problemas. 

Não pretendo mexer com isso agora, é mais a título de conhecimento e avaliação de possibilidades mesmo.

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7 horas atrás, lucas.fenix2010 disse:

A placa é nova, LGA1200, então creio que suporte UEFI

No caso, posteriormente,pra não ter que reinstalar o Windows, se eu quiser converter o HD de MBR para GPT, consigo fazer essa conversão sem apagar as partições do linux?

 

Em teoria é possível converter, mas não recomendo. Melhor começar do zero, recriando o particionamento do zero (pesquise por "diskpart clean", "diskpart convert gpt"). Vai apagar tudo do disco: terá que salvar seus arquivos pessoais noutro lugar.

 

Quando for abraçar a empreitada, vá no setup da placa-mãe e desabilite o CSM (Compatibility Support Module), a parte do firmware que provê as interfaces obsoletas do BIOS. Assim, a placa apenas iniciará no modo nativo: adeus, ano de 1981!

 

7 horas atrás, arfneto disse:

 

Sim. 

 

GPT, Secure Boot, TPM e UEFI são coisas modernas e legais mas recomendo fugir disso por enquanto: toda hora aparece um problema, em especial com Windows e o BIOS e boot via live pen-drives e coisas assim

 

GPT+UEFI é suportado, na unidade do sistema, plenamente[1], desde o Windows 8 (ano 2012, apenas nas versões 64-bit). GPT em discos de dados, desde o XP 64-bit[2] (o 32-bit não) e, a partir do Vista, nas versões 32 e 64-bit. No Linux, como unidade do sistema, mais ou menos desde o tempo do Windows 8 também, talvez até um pouco antes. GPT é problemático para cacarecos como Windows XP 32-bit e Linuxes/BSDs muito velhos. Ou seja, GPT não é causa de incompatibilidade hoje em dia.

 

Infelizmente, por conta de fabricantes como ASUS, Gigabyte, e cia, a adoção do modo UEFI nativo atrasou demais em hardware avulso[3]. Os caras em pleno 2021 vendendo placas que ainda iniciam por padrão via CSM: um completo absurdo. Felizmente, a Microsoft começou a por ordem no galinheiro com o Windows 11 (que não suporta mais BIOS/CSM), que gradualmente está fazendo os fabricantes de placas avulsas mudarem as configurações padrão de seus produtos. Aleluia.

 

Os problemas que aparecem são por conta do Secure Boot. É um recurso importantíssimo de segurança que deve ser mantido ativo sempre que possível. Os principais Linuxes suportam-o faz vários anos: Ubuntu, Fedora, RHEL/CentOS, openSUSE. O retardatário foi o Debian, que apenas passou a suportar na versão 10. Quando não for possível mantê-lo ativo (instalar um Arch Linux, por exemplo), é melhor desativá-lo, mantendo o modo UEFI nativo.

 

---

 

[1] Windows Vista com Service Pack 1 e Windows 7 têm suporte para serem instalados em UEFI + GPT, porém sem secure boot e ainda requerendo interfaces do BIOS presentes. Foi só no Windows 8 que a exigência do CSM desapareceu e foi adicionado secure boot.

 

[2] Se não me engano, o XP 64-bit podia ser instalado em GPT, pois suportava sistemas Intel Itanium. Não deve suportar UEFI x86-64 acho eu... não faz diferença... tudo peça de museu.

 

[3] Máquinas com Windows pré-instalado são obrigadas pela Microsoft a virem com UEFI+Secure boot ativo desde o Windows 8 (lembrando, ano 2012...), sendo a configuração padrão desse tipo de hardware. 😍

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