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São extensores, mesmo com a bitola adequada (como no caso destes cabos citados), ainda submeterão a fonte de alimentação a mais pontos de falha, quedas de tensão e ligeira perda de eficiência (menor dos problemas). Caso realmente reste apenas a escolha de extensores, eu recomendaria os serviços do Felion Custom. Desconheço a qualidade destes extensores da Cooler Master.

Este era o pino utilizado pela trilha de -5V (20), não utilizado em computadores pessoais à décadas. O próximo pino que tende a ser removido é o pino da trilha de -12V (14), utilizado por portas seriais.

Desvios no sinal PWR_OK não causariam danos aos componentes do teu sistema. Por este motivo, não. No entanto, não é uma boa fonte de alimentação e o tempo de uso da tua unidade é bastante extenso, portanto a troca seria válida. De toda maneira, ainda é importante que busques a causa do dano na tua placa gráfica.

Desde que seja minimamente decente (com bitola adequada), sim. Você diz seguir o padrão NBR? Não é uma certificação. Acredito que teu comentário seja referente à certificação do Inmetro.

Caso a encontre, é uma excelente fonte de alimentação.

O correto é utilizar dois cabos diferentes, especialmente com placas como a citada. O consumo destas placas gráficas usualmente ultrapassa as especificações dos conectores, especialmente em transientes. Isto pode incidir em reinícios e/ou desligamentos devido às quedas de tensão na emenda. Em cabos de qualidade inferior, pode ocorrer a queima do conector.

Como utilizas um sistema intermediário, uma PYLON 450W seria uma escolha mais adequada.

A plataforma utilizada como base deste modelo (PRIME), apesar de oferecer boas características, como load regulation, line regulation, ripple filtering e transient response excepcionais, sofre com o método utilizado para obter tais características. Há um problema em seu circuito de voltage compensation. Quando a fonte de alimentação é utilizada com placas gráficas que geram elevado ruído de chaveamento, especialmente modelos de arquitetura Turing e Ampere, este ruído é transmitido aos sense wires. Assim, em retorno à fonte de alimentação, o ruído destes acaba interferindo no funcionamento do supervisor integrated circuit, causando o acionamento da over current protection. Este problema é especialmente comum ao utilizar-se placas-mãe de baixo custo, em que os circuitos de alimentação e filtragem são mais simples. A fabricante do modelo, Sea Sonic Electronics, não reconhece isso como sendo um problema. Além deste problema, ainda temos a utilização de um painel OLED. Fontes de alimentação operam em temperatura elevada, mesmo que sejam eficientes. Modelos mais eficientes, inclusive, costumam utilizar perfis de ventilação bastante relaxados, ainda mais se utilizarem um fan com mecanismo dual ball bearing, que é bastante ruidoso. Esta THOR se encaixa em todos esses cenários e ainda faz pior, contando com a dissipação passiva de dissipadores de calor (reduzindo a vida útil de capacitores e componentes menores, que são não unidos à estes dissipadores), tendo um perfil de ventilação extremamente relaxado. Ainda fico impressionado que a garantia deste painel seja de 3 anos, é um bom período. Por fim, apenas uma observação. Este modelo tem sua operação de 1000W com um detalhe. Este sofre uma redução na temperatura operacional máxima à partir de 80% de carga, ou seja, com 50°C, o modelo é capaz de fornecer 800W, oferecendo 1000W apenas com temperatura ambiente de 40°C. Trata-se de uma tática bastante desleal ao consumidor.

Reitero a recomendação da PYLON 450W. O consumo deste sistema é ridiculamente baixo, uma fonte de alimentação de 500W estaria superdimensionada para este sistema, a partir do momento em que seu consumo máximo dificilmente ultrapassaria 250W, sendo o seu consumo médio ainda inferior a este valor. GP-PB é uma fonte de alimentação medíocre. Apresenta uma plataforma péssima, com load regulation fraca, line regulation fraca em balanced loads e péssima em cross-loads, ripple elevado na trilha principal e power factor instável. A transient response é facilmente uma das piores dentre todas as fontes de alimentação disponíveis no mercado, sendo inferior à SF-BFL (CWT GPM). O modelo ainda não conta com over temperature protection e apresenta over current protection configurada incorretamente. Os switchers utilizados, tanto no estágio de power factor correction, quanto no two-switch forward converter, de mesmo modelo, são de baixa qualidade. O bulk capacitor não é devidamente dimensionado, com capacitância, tensão máxima e temperatura operacional baixa. Utiliza filtering capacitors e fan de procedência ruim e diodos de baixa qualidade no estágio secundário. Com a temperatura elevada mensurada no estágio, a vida útil do modelo tende a ser baixa e suas características devem apresentar degradação acelerada.

Quais tipos de problema, especificamente? Ademais, problemas visíveis seriam facilmente notados. A tua fonte de alimentação anterior dificilmente danificaria o teu sistema.

Dificilmente.

Como trata-se de um sistema intermediário, ambos os modelos atendem-te com facilidade. De toda maneira, se for possível, a LEADEX III GOLD ainda seria a melhor escolha, pois trata-se de uma unidade que utiliza de componentes de melhor qualidade (especialmente com relação aos switchers do half-bridge converter) e apresenta melhor desempenho elétrico (menor voltage ripple, melhor load regulation e line regulation em balanced loads e melhor transient response). Poderia ser uma unidade ainda mais esmagadoramente superior, se a fan curve e a bitola de alguns fios não fossem lastimáveis.

Tu introduzirás uma RTX 3070 neste sistema em breve? Se não for o caso, estes 750W seriam desnecessários, um modelo de 550W bastaria, mesmo considerando o consumo em transientes da tua placa gráfica. Esta primeira, PM-D, utiliza uma plataforma nova da Channel Well, chamada GPW, sendo uma alternativa mais barata em relação à GPX, modelo que sofria com falhas no switching stage (explosão dos switchers) mesmo utilizando topologia full bridge. Ainda não há testes o suficiente para determinar se é uma unidade decente. Esta segunda, W1, utiliza uma plataforma obsoleta da Compucase, é uma fonte de alimentação de baixa qualidade, inadequada para um sistema com a placa gráfica que visas utilizar. Como sugerido anteriormente, uma CORE REACTOR seria uma melhor escolha.

Em qual sistema visas utilizar tais fontes de alimentação?

Basta disponibilizar um momento para pesquisa. Todas as fontes de alimentação modulares atuais da Channel Well Technology utilizam o padrão Corsair Type 4 (assim como as fontes de alimentação atuais da empresa), que diferentemente do Corsair Type 3, apresenta sense wires no conector da placa-mãe. Claro, há diversos fabricantes com soquetes diferentes, mas cabos alternativos são feitos com base nestes padrões ou feitos com base na fonte de alimentação do usuário (quando estamos falando de um trabalho personalizado). Dentre as empresas mais escorregadias, podemos citar a Thermaltake, onde o mesmo modelo (GF2), com o mesmo part number, é fabricado por três empresas diferentes, com plataformas e soquetes distintos. De toda maneira, empresas iniciantes que recorrem à fabricantes experientes como a Channel Well Technology ou a Sea Sonic Electronics costumam adotar os soquetes oferecidos (no caso da Sea Sonic seria mais devido ao fato de que a empresa não permite adequações em suas plataformas devido a sua baixíssima capacidade de produção) ao invés de criar soquetes novos. Depende exclusivamente do modelo da fonte de alimentação. No entanto, devo novamente alertar quanto ao problema com extensões mais baratas ou de baixa qualidade, pois costumam oferecer problemas (especialmente quando a crimpagem não é realizada devidamente). Extensões de boa qualidade não costumam oferecer riscos, mas utilizando uma extensão, você adicionará resistência, levando a quedas de tensão. Em alguns modelos, especialmente aqueles que não utilizam sense wires (como fontes de alimentação com fatores de forma compactos ou modelos antigos), esta diferença pode ser mais significativa.

Possivelmente ocorrerão desligamentos e/ou reinícios durante a utilização. Esta fonte de alimentação, devido à utilização da topologia group regulation no estágio secundário, mantém-se por pouco dentro das especificações do Power Supply Design Guide durante cross-loads, mas quando uma potência significativa é requisitada na trilha de 12V, esta apresenta queda de tensão significativa, induzindo o acionamento da over current protection devido ao aumento da corrente extraída para fornecer a potência exigida.

Não recomendo a utilização de extensores, você aumentará a resistência em um conector capaz de fornecer potência elevada, levando a quedas de tensão e também estará sujeito a mau contato. A minha sugestão seria a substituição dos cabos modulares (pois a tua fonte de alimentação permite) por modelos alternativos com bitola mais grossa. Desta forma, se fossem mais extensos, você eliminaria quedas de tensão e risco de mau contato. No Brasil, há alguns profissionais que produzem cabos personalizados de boa qualidade. Se não for uma alternativa, sugiro que evite cabos da Rise Mode e do Titan Case Labs ou cabos genéricos de maneira geral, pois tendem a ter problemas com relação a crimpagem dos contatos nos conectores ou sofrerem com quebras na jaqueta protetiva.

Fato. Você não deve utilizar os dois conectores do mesmo cabo em uma placa como esta. Um cabo destes, com três fios de alimentação de 12V, com bitola de 16AWG, não suportaria a potência requisitada pelo conector principal e pela emenda, podendo ocasionar em quedas intensas de tensão ou até mesmo em derretimento do conector. Isto é especialmente um problema com placas de arquitetura Turing e Ampere, que apresentam transientes intensos, que podem facilmente exceder os limites especificados dos conectores. Não coincidentemente há relatos de desligamentos e queima destas placas gráficas ao utilizar-se um único cabo com dois conectores PCI-Express.

Um fan do gabinete possivelmente não teria a mesma capacidade de deslocamento de ar, tensão de partida ou corrente operacional. Não é necessário preocupar-se com isto. Se algum defeito ocorrer e você estiver coberto pela garantia, troque a tua unidade. Se ocorrer algum defeito no fan do modelo após o período da garantia, a substitua por um modelo melhor. Em ambos os casos, este defeito possivelmente não causará danos ao teu sistema ou mesmo à unidade devido a existência da over temperature protection.

Sim, é uma excelente fonte de alimentação. Não estamos falando de funcionamento acima da capacidade nominal. 548,78W seria o valor extraído da rede (neste cálculo, estamos desconsiderando outros valores, como vampire power e power factor), mas o valor fornecido seriam os 450W exigidos. Não há qualquer relação entre a eficiência do modelo e a potência máxima nominal, apenas limitações da unidade caso a eficiência seja muito baixa, podendo impedir o modelo de entregar sua potência máxima, mas isto seria um erro de engenharia da plataforma, não uma característica das fontes de alimentação. Tu dizes com relação a ser fácil de substituir, de encontrar um modelo similar ou outra coisa? Não indico substituir o fan da fonte de alimentação, especialmente por um modelo diferente do utilizado, pois você interferirá na curva de ventilação da unidade, podendo ocasionar em superaquecimento. Corsair costuma utilizar os péssimos fans da Yate Loon (o diretor de engenharia da empresa explica que esta escolha se deve ao custo irrisório destes, mas admite que a qualidade é baixíssima). Dificilmente você encontrará à venda a mesma versão com long life sleeve bearing (rifle bearing), pois esta só pode ser adquirida diretamente com o fabricante.

Eficiência se refere à potência consumida para entregar o valor requisitado. O cálculo correto seria: 450 ÷ 0,82 ≈ 548,78. Não há qualquer relação entre a eficiência e a potência máxima suprida pela fonte de alimentação (exceto se considerarmos que perdas energéticas geram carga térmica, causando a saturação dos transformadores, sendo este um dos motivos das fontes de alimentação mais potentes serem desenvolvidas com maior eficiência). A potência do modelo é suficiente para o teu sistema. No entanto, eu indicaria a substituição do modelo devido ao fan com sleeve bearing utilizado, pois este tende a apresentar problemas após 3 anos de utilização.

Em qual sistema visa utilizar tais fontes de alimentação? Há pouquíssima documentação que cubra esta WPM GOLD ZERO, mas é possível identificar que utiliza a plataforma GPS da Channel Well Technology, com pouquíssimas modificações. O hold-up capacitor tem baixa capacitância, baixa tensão máxima e baixa temperatura operacional, demonstrando que a plataforma, apesar de moderna, apresenta diversos cortes de custo. Outro ponto notável é o fan com sleeve bearing, de procedência inferior. Devido a falta de informações, podemos nos referenciar à plataforma original, que não apresenta bons resultados quanto a transient response, embora tenha boa filtragem de ripple. Embora a plataforma da PYLON (CSB) seja inferior, seus componentes são muito melhor dimensionados, além de ter sido extensivamente testada e documentada, portanto sendo uma escolha mais certa.

Não há informações o suficiente para verificar a qualidade deste modelo, portanto não é uma opção recomendada por mim.

É desnecessário para a tua utilização. A fonte de alimentação ainda contaria com potência suficiente em muitos cenários de melhoria e, caso você faça uma grande melhoria em breve, para uma placa gráfica ou um processador de alto nível, seria mais adequado adquirir um modelo de categoria de alta performance, como a LEADEX III, em lugar de um modelo de categoria intermediária com maior potência, como a PYLON.

Esta é uma estimativa do consumo máximo do teu sistema (excluindo transientes, que não são intensos na placa gráfica escolhida), portanto, não é necessário escolher uma fonte de alimentação com uma margem maior, afinal, você estará, em média, utilizando a fonte de alimentação em sua faixa de maior eficiência. Caso vise realizar melhorias em um curto período de tempo, indico que compres uma fonte de alimentação de categoria adequada ao próximo sistema. Se não tiveres qualquer previsão de quando montarás esse novo sistema, você pode adquirir este modelo por agora e posteriormente substituí-lo por uma unidade condizente. Esta revisão do Ryzen 5 1600 é similar ao Ryzen 5 2600. Simulei o consumo do teu sistema conforme descrito em teu comentário, com alguns ajustes, operando o processador em overclock e ajustando a placa gráfica para o seu modo de alta frequência. Devo relembrar que nenhuma destas plataformas de cálculo de consumo são muito apuradas. Desta forma, a potência combinada das trilhas de 5V e 3,3V pode causar enganos. Os fabricantes especificam uma determinada potência combinada, especialmente em fontes de alimentação com topologia group regulation, como a sua B1 ou a W1 do dono do tópico, em que as trilhas de 12V e 5V dividem um único indutor. Portanto, se a potência exigida das trilhas de 5V e 3,3V for muito alta, a fonte de alimentação terá problemas de line regulation. Em modelos com esta topologia, o mesmo ocorre se a trilha de 12V for muito exigida. Fontes de alimentação que utilizam step-down converters, como a PYLON, não sofrem deste problema, mesmo que ainda assim possam estar suscetíveis ao aquecimento demasiado dos indutores caso seja exigida potência elevada destas trilhas. Ainda assim, dificilmente você exigirá corrente maior do que os 20A que ambas as trilhas são capazes de fornecer ou que os 27A que fazem a over-current protection ser acionada. Mesmo que a potência combinada das trilhas de 5V e 3,3V da fonte de alimentação seja menor do que o especificado na calculadora, não é um ponto de preocupação.