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Rafael Coelho

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Tudo que Rafael Coelho postou

  1. Não, nós fazemos apenas essa análise de desempenho, não pretendemos fazer uma análise específica sobre o RGB delas.
  2. Sugestão anotada, a gente fez um teste com diferentes latências há um tempo atrás, mas com DDR4 ainda não.
  3. Como está explicado no texto do artigo, esta porção de 8 GB de SSD não aparece para o usuário, ela é utilizada internamente pela unidade como cache.
  4. Quando há resultados "inesperados" inclusive a gente reinicia a máquina e repete novamente os testes, fizemos isto nesse caso e deu o mesmo resultado. Pode ser um milhão de coisas diferentes, algum ajuste de latência automática do processador ou do chipset, algum bug de BIOS ou de driver, enfim, não tem como saber.
  5. Hahahe, óbvio que sem RGB vai dar 10 fps a menos, isso todo mundo sabe! (para quem não está ligado, é uma brincadeira que rola por aí, zoando justamente o fato de que muitas marcas apenas botam LEDs RGB nos produtos e dizem que é "gamer")
  6. Uma das novidades nos processadores Ryzen de segunda geração é o suporte a memórias de até 2.933 MHz. Vamos ver se a utilização de memórias de clock mais elevado aumenta o desempenho do sistema na prática. Como vimos em nosso teste do Ryzen 7 2700X, os processadores Ryzen de segunda geração suportam memórias DDR4 de até 2.933 MHz, diferentemente dos modelos da primeira geração que suportavam no máximo até DDR4-2666, e isso apenas em certas condições especiais. Segundo a AMD, os processadores Ryzen utilizam um barramento interno chamado Infinity Fabric para a interligação dos componentes do processador, e este barramento trabalha sempre no mesmo clock das memórias. Assim, pelo menos em teoria, estes processadores beneficiam-se duplamente por utilizar memórias mais rápidas: primeiro, pelo próprio acréscimo na largura de banda de memória e, segundo, pela comunicação mais rápida entre os diferentes blocos do processador. Para verificarmos se há ganho de desempenho na prática, fizemos um teste comparando o desempenho do processador com memórias a 2.400 MHz, 2.666 MHz e a 2.933 MHz. Para este testes, nós utilizamos um kit de memórias HyperX Predator RGB da Kingston, modelo HX429C15PB3AK2/16, que vem com dois módulos de 8 GiB DDR4-2933, com iluminação RGB. Na Figura 1 vemos a embalagem do kit de memórias. Figura 1: embalagem do kit HyperX Predator RGB da Kingston Na Figura 2 vemos os dois módulos de memória. Figura 2: módulos de memória HyperX Predator RGB da Kingston Podemos ver as memórias ligadas na Figura 3. Interessante notar que a iluminação RGB é alimentada pelo próprio soquete, não necessitando de fios externos para ligar os LEDs. Além disso, ela é compatível com sincronização infravermelha para controle das cores e efeitos, desde que sua placa-mãe seja compatível com este recurso. Figura 3: memórias HyperX Predator RGB da Kingston ligadas Na próxima página, vemos ver qual foi a configuração utilizada nos testes. Durante nossas sessões de teste, nós usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, a única modificação foi a configuração da memória. No primeiro teste, usamos a configuração XMP Profile #1, com clock de 2.933 MHz e latências 15-17-17, com tensão de 1,35 V. No segundo teste, usamos a configuração XMP Profile #2, que configura o clock para 2.666 MHz, latências 15-17-17 e 1,35V . No terceiro teste, a memória foi deixada na configuração padrão (JEDEC), com clock de 2.400 MHz, latências 17-17-17 e tensão de 1,2 V. Configuração de hardware Processador: Ryzen 7 2700X Placa-mãe: Gigabyte X470 AORUS GAMING 7 WIFI Cooler do processador: AMD Wraith PRISM Memória: 16 GiB, dois módulos DDR4-2933 de 8 GiB, modelo HX429C15PB3AK2/16 Unidade de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Placa de vídeo: GeForce GTX 1080 Ti Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: Corsair CX600 Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Versões dos drivers Versão do driver NVIDIA: 391.35 Software utilizado Cinebench R15 Handbrake WinRAR 5.5 V-Ray Benchmark CS:GO Deus Ex: Mankind Divided Dirt Rally GTA V Hitman Mad Max Rise of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenhos equivalentes. Cinebench R15 O Cinebench R15 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R15, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que estamos interessados em medir o desempenho de renderização, rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R15, não houve diferença de desempenho entre os testes. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Nós convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, o tempo gasto nos três testes foi idêntico. WinRAR Uma tarefa na qual o processador é bastante requisitado é na compactação de arquivos. Nós rodamos um teste, onde uma pasta com 6.813 arquivos, totalizando 8 GiB, foi compactada em um arquivo utilizando o WinRAR 5.5. O gráfico abaixo mostra o tempo gasto em cada teste. No WinRAR, o ganho de desempenho foi inferior à nossa margem de erro. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Nós rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, também houve empate técnico entre as três situações. Nos testes com jogos, nós medimos e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e mínima. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa mínima fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Nós testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o desempenho com memórias a 2.933 MHz foi 4,4% maior em relação ao teste com as memórias a 2.400 MHz. O teste com as memórias a 2.666 MHz obteve um desempenho semelhante ao do obtido com 2.400 MHz. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Nós testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o desempenho com memórias a 2.933 MHz foi 6,1% maior em relação ao teste com as memórias a 2.400 MHz. O teste com as memórias a 2.666 MHz obteve um ganho de 3,0% em relação ao desempenho obtido com as memórias a 2.400 MHz. Dirt Rally O Dirt Rally é um jogo de corrida off-road lançado em abril de 2015, baseado no motor Ego. Para medir o desempenho usando este jogo, nós rodamos o teste de desempenho incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média” e MSAA desligado. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o desempenho com memórias a 2.933 MHz foi 6,0% maior em relação ao teste com as memórias a 2.400 MHz. As memórias a 2.666 MHz foram 12% mais lentas do que com elas a 2.400 MHz. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, nós rodamos o teste de desempenho do jogo três vezes, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Nós rodamos o jogo em Full HD, com todas as opções de qualidade de imagem em “normal” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No GTA V, não houve diferença significativa de desempenho entre os três testes. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, nós rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Nós rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, em Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “média”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, comparando a taxa de quadros média, o desempenho com memórias a 2.933 MHz foi 5,0% maior em relação ao teste com as memórias a 2.400 MHz. As memórias a 2.666 MHz não obtiveram um ganho de desempenho significativo em relação à configuração de 2.400 MHz. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, nós rodamos a introdução do mesmo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS três vezes na sequência. Nós rodamos o jogo em Full HD, com a qualidade gráfica em “normal”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Mad Max, comparando a taxa de quadros média, houve um empate técnico entre os três resultados. Rise of the Tomb Raider O Rise of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em janeiro de 2016, baseado no motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, nós rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, na resolução Full HD, antialiasing desligado e qualidade gráfica “média”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, comparando a taxa de quadros média, o desempenho com memórias a 2.933 MHz foi 11% maior em relação ao teste com as memórias a 2.400 MHz. As memorias a 2.666 MHz obtiveram um ganho de 6,6% em relação à configuração de 2.400 MHz. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, nós ficamos andando em uma das primeiras cenas jogo (quando o personagem principal anda a cavalo), medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Nós rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No The Witcher 3: Wild Hunt, comparando a taxa de quadros média, o desempenho com memórias a 2.933 MHz foi 5,3% maior em relação ao teste com as memórias a 2.400 MHz. As memórias a 2.666 MHz obtiveram um ganho de 3,2% em relação à configuração de 2.400 MHz. Já havíamos verificado que, em processadores Ryzen com vídeo integrado, como o Ryzen 3 2200G e o Ryzen 5 2400G, a velocidade da memória faz uma grande diferença no desempenho quando o vídeo integrado é utilizado. Isto faz muito sentido, pois a largura de banda no acesso à memória é compartilhada entre o processador e o chip gráfico integrado. Porém, restava a dúvida de como um processador topo de linha sem vídeo integrado como o Ryzen 7 2700X se comportaria frente a diferentes velocidades de memória. Nossos testes mostraram um resultado curioso: nos programas com uso intensivo de processador, como renderização de imagem, conversão de vídeo e compressão de arquivos, não houve qualquer diferença sensível de desempenho com o uso de memórias a 2.400 MHz, 2.666 MHz ou 2.933 MHz. Já nos testes com jogos, notamos que em alguns títulos não havia dependência nenhuma, enquanto em outros, houve um razoável aumento de desempenho ao utilizar memórias mais rápidas. Assim, nossa conclusão é que vale a pena utilizar memórias mais rápidas, como as de 2.933 MHz, caso você esteja interessado no desempenho em jogos. Isso, claro, desde que o investimento compense, ou seja, se a diferença de preço entre memórias de 2.933 MHz e modelos mais lentos seja pequena. Uma dica importante: caso você tenha comprado uma memória mais rápida do que um modelo básico, é necessário entrar no setup da placa-mãe e configurar a opção para utilizar o perfil XMP das memórias, para que elas efetivamente trabalhem em sua velocidade máxima. Não adianta nada se você instalar memórias de 2.666 MHz, 2.933 MHz ou mais rápidas e não fizer este ajuste: suas memórias trabalharão provavelmente a 2.400 MHz e você terá jogado dinheiro fora.
  7. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Influência da velocidade da memória no Ryzen 7 2700X "Testamos o Ryzen 7 2700X com memórias trabalhando a 2.400, 2.666 e 2.933 MHz para verificar se vale a pena utilizar memórias de clock mais alto. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  8. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Qual o melhor SSD de 120 GiB do mercado? - julho/2018 "Testamos nove diferentes SSDs de 120 GiB atuais, para vermos qual deles é a melhor opção neste momento. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  9. Você pretende comprar um SSD de 120 GiB? Testamos nove modelos de SSD desta capacidade, para vermos qual deles é o mais recomendado atualmente. Confira! Há algum tempo, os SSDs de 120 GiB tornaram-se um item fundamental em qualquer notebook ou computador de mesa intermediário ou mesmo básico. Com um preço até inferior ao de um disco rígido, eles podem ser utilizados como única unidade de armazenamento (caso você não precise armazenar uma grande quantidade de arquivos em seu computador), ou como unidade principal para o sistema operacional e programas mais usados, mantendo um disco rígido de grande capacidade como unidade de armazenamento secundária. Obviamente, a limitação de espaço em discos de 120 GiB impede que você, por exemplo, instale o sistema operacional, os programas e vários jogos em uma única unidade, já que alguns jogos chegam a ocupar sozinhos quase 100 GiB. A vantagem de utilizar um SSD em vez de um disco rígido como unidade de armazenamento principal é, obviamente, a velocidade. Por exemplo, o tempo de carregamento do sistema operacional Windows 10 em um SSD é pelo menos três vezes menor em um SSD do que em um disco rígido. E, se você se acostumar com um computador com SSD, não há como evitar uma sensação de lentidão ao utilizar um computador que tenha apenas discos rígidos. Assim, pegamos vários SSDs de 120 GiB e medimos seus desempenhos. Alguns modelos são de baixo custo, estando entre os mais baratos do mercado; outros são modelos um pouco mais caros. Note que a ideia foi comparar modelos de mesma capacidade, mas não necessariamente da mesma faixa de preço. Testamos cinco modelos que usam o formato de 2,5 polegadas e quatro modelos que usam o formato M.2. Dentre estes últimos, um modelo usa interface PCI Express e protocolo NVMe, enquanto os demais utilizam interface SATA-600. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. As unidades testadas têm, na verdade, 128 GiB de memória total, mas nos modelos com capacidade anunciada de 120 GiB, 8 GiB são reservados para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. Na Figura 1, vemos alguns dos SSDs testados. Figura 1: alguns dos SSDs testados Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Você pode ver a análises individuais de cada modelo (quando disponível) clicando no link existente em cada linha. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Corsair Force LE200 CSSD-F120GBLE200B 120 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 50 GALAX GAMER L TGAA1D4M4BG49BNSBCYDXN 120 GiB 2,5 polegadas SATA-600 * Intel 600p SSDPEKKW128G7X1 128 GiB M.2 2280 PCI Express 3.0 x4 US$ 80 Kingston A400 SA400S37/120G 120 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 35 Kingston M.2 SATA SM2280S3/120G 120 GiB M.2 2280 SATA-600 US$ 90 Samsung 850 EVO MZ-N5E120 120 GIB M.2 2280 SATA-600 US$ 80 Sandisk SSD Plus SDSSDA-120G-G27 120 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 58 Western Digital WD Green WDS120G2G0B 120 GiB M.2 2280 SATA-600 US$ 45 Western Digital WD Green WDS120G1G0A 120 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 45 * Modelo não encontrado à venda nos EUA. Na tabela abaixo, nós fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total bytes written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. Modelo Controlador Buffer Memória TBW Corsair Force LE200 Phison S11 - 2x 64 GiB TT59G55AVV ND GALAX GAMER L Phison S11 - 4x 32 GiB TT18G23AIN ND Intel 600p Silicon Motion SM2260 256 MiB 2x 64 GiB Micron 29F32B2ALCMG2 72 TiB Kingston A400 Phison S11 - 4x 32 GiB Kingston FH32B08UCT1-OC 40 TiB Kingston M.2 SATA PHISON PS3108-S8 256 MiB 4x 32 GiB Kingston FA32B08UCT1-BC 230 TiB Samsung 850 EVO Samsung MGX 256 MiB 1x 128 GiB K9CKGY8H5A 75 TiB Sandisk SSD Plus Sandisk 20-82-00469-2 - 4x 32 GiB Sandisk 05579 032G ND WD Green WDS120G2G0B Sandisk 20-82-00469-2 - 4x 32 GiB Sandisk 05549 032G ND WD Green WDS120G1G0A Silicon Motion SM2246XT - 2x 64 GiB Sandisk 05446 064G ND Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i7-8700K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: Corsair CX750 Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, todos os modelos obtiveram resultados semelhantes, exceto pelo Intel 600p de 128 GiB, que foi o mais rápido. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o Corsair Force LE200, o Galax Gamer L, os dois modelos da Kingston e o Samsung 850 EVO sobressaíram-se. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o destaque ficou para o Force LE200 da Corsair, para o Galax Gamer L, para o Kingston A400 e para o Samsung 850 EVO. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, todos os modelos obtiveram bons resultados, exceto o Sandisk SSD Plus e o WD Green WDS120G2G0B. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, novamente os modelos da Corsair, Galax, Kingston e Samsung foram os mais rápidos. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, novamente os únicos modelos com baixo desempenho foram o Sandisk SSD Plus e o WD Green WDS120G2G0B. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o destaque ficou para o Kingston A400. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, novamente o WD Green WDS120G2G0B e o Sandisk SSD Plus foram os mais lentos. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, todos os modelos obtiveram o mesmo desempenho, exceto o Intel 600p, que foi mais rápido do que as demais unidades, e o Galax Gamer L, que foi mais lento. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, destacaram-se o Kingston A400 e o Samsung 850 EVO. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o Samsung 850 EVO e o Kingston A400 foram os mais rápidos. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o destaque negativo ficou por conta do Sandisk SSD Plus e do WD Green WDS120G2G0B, que foram os mais lentos. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, os mais rápidos foram o Kingston A400 e o Samsung 850 EVO, com o Corsair Force LE200 também mostrando bom desempenho. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, novamente os modelos Sandisk SSD Plus e WD Green WDS120G2G0B foram bem mais lentos do que os demais. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o destaque positivo ficou para o Corsair Force LE200 e para o Samsung 850 EVO. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o que mais chamou a atenção foi o baixo desempenho do Sandisk SSD Plus. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos isso, utilizamos o CrystalDiskMark 5, nos modos de leitura e escrita sequencial, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o SSD mais rápido foi o Intel 600p. O Galax Gamer L obteve um desempenho abaixo da média aqui. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o destaque ficou para o Samsung 850 EVO. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, podemos destacar tanto o maior desempenho do Samsung 850 EVO quanto o baixíssimo desempenho do Sandisk SSD Plus e do WD Green WDS120G2G0B. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, vemos um maior desempenho por parte do Kingston M.2 SATA e do Samsung 850 EVO, enquanto o Sandisk SSD plus e o WD Green WDS120G2G0B foram os mais lentos. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, novamente o destaque positivo do Samsung 850 EVO e os destaques negativos do Sandisk SSD Plus e do WD Green WDS120G1G0B. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, mais uma vez fica claro o baixo desempenho do Sandisk SSD Plus e do WD Green WDS120G2G0B. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, novamente baixo desempenho do Sandisk SSD Plus e do WD Green WDS120G2G0B. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, mais uma vez o Sandisk SSD Plus e o WD Green WDS120G2G0B são bem mais lentos do que os demais. Em primeiro lugar, gostaríamos de deixar claro que, obviamente, este comparativo não é e nem pretende ser completo. Alguns modelos de SSD bastante populares e de ampla distribuição não foram incluídos simplesmente porque não os tínhamos à disposição na data do nosso teste. Vamos seguir insistindo com os fabricantes (e mesmo comprando alguns modelos no mercado) de forma a podermos trazer um comparativo mais completo no futuro, e sinta-se à vontade para sugerir outros modelos nos comentários deste artigo. Alguns modelos testados não são encontrados facilmente no mercado brasileiro: novamente, optamos por incluir todos os modelos que tínhamos à disposição no laboratório, pois acreditamos que informação a mais não prejudica ninguém, e ajuda quem porventura encontre algum desses modelos à venda, ou que possua um deles e esteja em dúvida se vale a pena trocar por um modelo mais recente. Isto posto, vamos à análise dos modelos testados. Como já tínhamos concluído no comparativo anterior, o Sandisk SSD Plus (SDSSDA-120G-G27) e o WD Green M.2 (WDS120G2G0B) são SSDs com baixo desempenho em vários testes. Eles são praticamente o mesmo produto (a WD adquiriu a Sandisk recentemente) e o próprio fabricante entrou em contato conosco para deixar claro que estes são modelos de entrada, que não têm foco no desempenho, e que eles oferecem outras linhas para os consumidores que procuram por desempenho. Por outro lado, ao olharmos os modelos mais rápidos, vemos que o Intel 600p de 128 GiB tem a maior velocidade de leitura sequencial. Isto é devido ao fato de ele utilizar interface PCI Express 3.0 x4 e, portanto, não estar limitado à velocidade máxima teórica de 600 MiB/s da interface SATA-600 utilizada pelos demais modelos. Porém, ele obtém um desempenho intermediário nos testes com leitura e escrita aleatória, e aliando-se isso ao fato de ser um pouco mais caro que os demais, fica claro que ele não é o modelo mais recomendado para o usuário médio. O Samsung 850 EVO mostrou-se consistentemente mais rápido que todos os demais em testes de leitura e escrita aleatória. Desta forma, podemos dizer que ele é bastante recomendado pelo seu desempenho, mas infelizmente sua disponibilidade no mercado é baixa atualmente, e quando é encontrado, o preço não é o dos melhores. O Kingston M.2 SATA (SM2280S3/120G) é outro modelo com um desempenho bastante consistente. Além disso, ele tem uma durabilidade (dada pelo total de bytes que podem ser escritos) muito acima dos demais modelos. Porém, também não é facilmente encontrado atualmente e, quando encontrado, é mais caro do que os modelos de entrada. Em relação ao comparativo anterior, a principal novidade é a presença dos modelos Corsair Force LE200 e Galax Gamer L. O modelo da Galax obteve um desempenho intermediário: foi mais lento do que todos os outros nos testes de leitura sequencial com dados não compactáveis, porém obteve desempenho razoável em todos os outros testes. Já o Corsair Force LE saiu-se muito bem, sendo um dos SSDs mais rápidos do nosso comparativo. Na verdade, ele ficou próximo ao desempenho do modelo que continua sendo o que mais se destacou: o Kingston A400 (SA400S37/120G). Além de ter obtido um excelente desempenho na maioria de nossos testes, o A400 é atualmente um dos modelos mais baratos e fáceis de se encontrar do mercado, de forma que ele continua sendo o modelo mais recomendado para o usuário que está procurando pela melhor relação custo/benefício possível. Finalmente, uma informação importante: embora em nossos testes usando o CristalDiskMark haja uma variação de desempenho por vezes enorme, no cotidiano do usuário esta diferença de desempenho é bem pouco perceptível. Na prática, mesmo o SSD mais lento parecerá muitas vezes mais rápido do que um disco rígido. Por isso, caso você possua um dos modelos que não recomendamos neste artigo, não se desespere: se você está satisfeito com o desempenho dele, deixe para trocá-lo quando precisar de mais espaço ou quando for investir em um novo computador.
  10. É esse tipo de depoimento que deixa a gente feliz por escrever os artigos, obrigado!
  11. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Qual a influência da temperatura ambiente no desempenho de um cooler? "Vamos analisar como a temperatura ambiente influencia o desempenho de um cooler e por que não é necessário comparar coolers sempre à mesma temperatura ambiente." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  12. Em nossos testes de coolers, sejam coolers a ar ou sistemas de refrigeração líquida, não utilizamos uma temperatura ambiente fixa. Alguns leitores questionam a nossa metodologia, por acharem que a coleta de dados a temperaturas ambientes diferentes influencia o desempenho medido do cooler. Isso acontece porque alguns veículos, no Brasil e no exterior, ao fazerem comparativos de desempenho de sistemas de refrigeração, utilizam apenas a temperatura atingida pelos componentes (processadores e placas de vídeo, normalmente) para comparar desempenho, o que está errado em termos físicos e pode levar a resultados inconsistentes. Neste artigo explicamos como funciona um cooler, como fazer as medidas de temperatura de maneira correta e como comparar o desempenho de diferentes modelos, de forma a explicar por que nossa metodologia é válida e por que muitos testes de coolers que vemos em outras publicações, inclusive estrangeiras, utilizam uma metodologia incorreta. Primeiramente, vamos a um pouco de teoria. Antes de tudo, é preciso saber que calor e temperatura não são sinônimos. Calor é uma forma de energia transferida de um corpo para outro, enquanto temperatura é uma grandeza termodinâmica associada ao equilíbrio térmico. A temperatura é interessante para nós por influenciar o funcionamento de circuitos eletrônicos, além de ser facilmente mensurável. A relação entre temperatura e calor é simples: se um corpo apenas recebe calor (e não perde), sua temperatura aumenta; já se ele apenas perde calor (e não recebe), sua temperatura diminui. Qualquer circuito eletrônico, ao funcionar, transforma energia elétrica em calor (isso chama-se efeito Joule). Assim, um processador ou chip gráfico, ao funcionar, "consome" quantidade relativamente grande de energia elétrica, e portanto "recebe" uma grande quantidade de calor por unidade de tempo. Se este calor não saísse do componente, sua temperatura se elevaria indefinidamente. Por isso existem os sistemas de resfriamento que chamamos de "cooler" (literalmente, "resfriador" em inglês). O cooler retira calor do chip e o transfere para o ar em torno do computador (já que calor não pode ser destruído e dificilmente pode ser convertido em outra forma de energia). Um cooler normalmente é composto de um dissipador (peça de metal com aletas que criam uma grande área de contato com o ar) e uma ventoinha (que força a circulação do ar pelas aletas). A Figura 1 mostra um diagrama simplificado de um cooler. Nesta figura, vemos uma seta azul que representa o calor passando do processador (em vermelho) para o dissipador (em laranja) e do dissipador para o ar circulante. Figura 1: Diagrama de funcionamento de um cooler. Note que, para auxiliar na transmissão do calor entre o processador e o dissipador, utiliza-se pasta térmica entre as duas superfícies. Já explicamos em detalhes para que serve a pasta térmica e como aplicá-la em nosso tutorial "Como aplicar corretamente pasta térmica". Alguns coolers utilizam recursos mais sofisticados, como partes em diferentes metais, heatpipes (tubos onde há um fluido que muda de fase, facilitando o transporte de calor) e placas de efeito Peltier (que "bombeiam" o calor mais rapidamente, gastando energia elétrica no processo). Como um cooler é um sistema complexo, envolvendo peças de diferentes materiais, soldas, diferentes formatos, além do fluxo de ar, não há uma forma simples de calcular quanto calor um cooler pode retirar de um componente eletrônico. Podemos simplificar e utilizar uma grandeza que nos dá uma ideia de seu desempenho: a Condutância Térmica, representada pela letra G, ou seu inverso, a Resistência Térmica, representada pela letra R. Quanto maior for a condutância térmica de um sistema de refrigeração, melhor é o sistema, pois mais facilmente ele conduz o calor do componente para o ambiente. O inverso se aplica à resistência térmica: quando maior, pior. A condutância térmica (G) relaciona-se com a potência dissipada (P) de forma simples pela equação abaixo. Já a relação entre resistência térmica (R) e potência dissipada (P) é dada pela expressão: Nestas duas expressões, P é dada em watts (W) e representa a quantidade de calor que circula por unidade de tempo e a diferença de temperatura em kelvin ou graus Celsius. Assim, G é expressa em W/K e R em K/W. ΔT é a diferença de temperatura entre o processador (TP) e o ambiente (TA Estas equações nos levam a algumas observações importantes: Para uma mesma potência dissipada P e mantendo as características do cooler (mesmo G), a diferença de temperatura é sempre a mesma. Assim, um aumento de 1 kelvin na temperatura ambiente resulta no aumento de 1 kelvin na temperatura do processador. Mantendo as características do cooler, quanto maior a potência dissipada, maior será a diferença de temperatura. Para a mesma potência dissipada, quanto maior for a condutância térmica, menor será a diferença de temperatura. Ao comparar dois coolers, queremos saber na prática qual deles tem a maior condutância térmica. Este valor vai depender de vários fatores, entre eles o material utilizado no dissipador, formato e massa do dissipador, área de contato das aletas com o ar, fluxo de ar entre as aletas, além de detalhes muito difíceis de serem tratados na teoria como turbulência no fluxo de ar entre as aletas, resistividade térmica entre as diferentes partes do cooler, presença e eficiência de heatpipes ou câmaras de vapor, pressão estática do ar, vórtices de ar, dentre outros. Assim, a forma correta de comparar o desempenho de dois ou mais coolers é fazê-los trabalhar dissipando a mesma potência (o que é conseguido utilizando o mesmo processador, com o mesmo clock e tensão, rodando o mesmo programa) e medindo a diferença de temperatura entre o processador e o ar ambiente, após a estabilização das temperaturas: aquele que obtiver a menor diferença de temperatura é o cooler mais eficiente. É exatamente por isso que não importa qual é o valor da temperatura ambiente: o que deve ser comparado não é a temperatura do processador, mas sim a diferença entre a temperatura do processador e a temperatura ambiente. Se o mesmo cooler for testado em dias diferentes, com duas temperaturas ambientes distintas, o processador vai atingir temperaturas de equilíbrio diferentes, mas a diferença de temperatura será a mesma. Já fizemos testes práticos para comparar isso e os resultados foram precisos: se em um dia com temperatura ambiente de 15 graus Celsius o processador se estabilizava em 55 graus Celsius, em um dia com temperatura ambiente de 25 graus Celsius o processador se estabilizava em 65 graus Celsius. Como a diferença de temperatura era a mesma nos dois casos (55-15 = 65-25), o desempenho do cooler foi exatamente o mesmo. Por isso, testes de coolers onde são comparadas as temperaturas finais de processadores ou chips gráficos podem estar incorretos: é necessário medir a temperatura ambiente e comparar a diferença de temperatura. Claro, se considerarmos a mesma temperatura ambiente (que deve ser medida, não adianta regular o ar condicionado para 20 graus Celsius e apenas supor que esta será a temperatura ambiente real), o teste até poderá ser relevante, mas não poderá ser comparado com outros resultados. Um exemplo: um usuário posta em nosso Fórum que, utilizando o processador X, com clock padrão, e um cooler modelo Y, o processador trabalha a 60 graus Celsius rodando o Prime95. Outro usuário, rodando um processador igual com um cooler de mesmo modelo, descobre que seu processador está atingindo 75 graus Celsius e acha que o seu cooler está com defeito ou que há "algo errado". Mas se o primeiro usuário estiver com uma temperatura ambiente de 20 graus Celsius e o segundo a 35 graus Celsius, os dois coolers estão tendo exatamente o mesmo desempenho, já que a diferença de temperatura é a mesma. Por isso sempre devemos comparar a diferença de temperatura entre o processador e o ar ambiente, e nunca a temperatura atingida pelo processador. Uma observação: em alguns casos, se a ventoinha do cooler estiver programada para ajustar sua velocidade em função da temperatura, o cooler poderá atingir um desempenho um pouco melhor quando a temperatura ambiente estiver mais alta, pois a ventoinha vai trabalhar em uma maior rotação. Sempre levamos em conta este fator em nossos testes, testando os coolers também em sua rotação máxima para verificar este efeito. Na prática, porém, este efeito é bem pequeno, pois na maioria dos casos as ventoinhas atingem a rotação máxima quando o processador é submetido a estresse. Isto só seria um problema em diferenças muito elevadas de temperatura ambiente.
  13. Há modelos de todas as marcas compatíveis com TR4. Só tem que conferir quais modelos são compatíveis com o suporte que vem com o processador.
  14. Depende de que dia ela foi fabricada. Em alguns casos há um adesivo em cima do chip de BIOS indicando a versão.
  15. Mas obviamente as ventoinhas são instaladas na parte de baixo do painel superior, em nenhum momento foi falado que elas deveriam ser colocados em cima desta grade. É necessário remover a tampa superiora para poder ter acesso aos parafusos, que estes sim devem ser colocados pelo lado de cima.
  16. Exatamente, uma ideia seria refazer o teste em um dia quente de verão, daí teríamos os dois extremos. Mas sinceramente, estamos falando em mudar a temperatura ambiente de 14 graus Celsius (um dia frio) como foi feito, para 24 graus Celsius (uma média) ou para 34 graus Celsius (uma temperatura representativa de um ambiente muito quente). Mas esta variação é pequena se comparada à temperatura que o processador atinge com um cooler básico, que passa tranquilamente dos 70 graus Celsius. Assim, poderíamos ter uma variação maior de desempenho em clima mais quente? Sim, poderíamos. Mas talvez o ganho de desempenho passasse de 2% para 3%, quando muito. A própria AMD divulgou um comparativo de desempenho deste recurso, onde diz que o Wraith PRISM dá um ganho de 4% sobre um cooler básico, enquanto um cooler topo de linha daria um ganho de 7%. Ou seja, entre o PRISM e um cooler topo de linha, 3% de ganho. Só que eles fizeram a medição com a temperatura ambiente de 32 graus Celsius no teste com o PRISM e 20 graus Celsius com o topo de linha. Assim, podemos concluir que: 1) o uso de um cooler topo de linha resulta em aumento de desempenho por causa da tecnologia SenseMI? Sim, mas muito pequeno. 2) uma temperatura ambiente mais baixa resulta em aumento de desempenho por causa da tecnologia SenseMI? Sim, mas muito pequeno. Lembrando ainda que, caso você faça um overclock (mesmo que pequeno), a tecnologia SenseMI é desabilitada.
  17. O conector de 8 pinos da fonte se divide em dois conectores de quatro pinos, então não há problema.
  18. O ambiente em que os testes foram feitos é real. A menos que eu viva em uma simulação... adicionado 1 minuto depois Obrigado, corrigido.
  19. Como é mostrado na Figura 9, as ventoinhas foram instaladas puxando ar de fora para dentro do gabinete, como é recomendado na situação onde o radiador é instalado no painel frontal.
  20. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: A tecnologia SenseMI da AMD realmente aumenta o desempenho? "A tecnologia SenseMI da AMD permite que os processadores Ryzen ajustem o clock de acordo com a refrigeração. Mas será que isso os torna mais rápidos, na prática, quando você utilizar um cooler topo de linha? Vamos conferir!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  21. A tecnologia SenseMI da AMD foi anunciada juntamente com a primeira geração dos processadores Ryzen, e melhorada na segunda geração. Ela engloba vários recursos, entre eles o Precision Boost 2 e o XFR2 (Extended Frequency Range 2), que prometem fazer o processador trabalhar a um clock mais alto quando equipado com um sistema de refrigeração melhor. Vamos ver como essa tecnologia funciona na prática. Há vários anos, os processadores da AMD e da Intel não têm um valor de clock fixo. Mesmo tendo um "clock nominal", os processadores trabalham a um clock mais baixo (e, simultaneamente, menor tensão de alimentação) quando não estão sendo exigidos, para economizar energia. Este recurso é chamado de Cool'n'Quiet nos processadores AMD e Enhanced SpeedStep (EIST) nos processadores Intel. Além disso, há um recurso que permite aumentar o clock do processador quando é necessário mais desempenho, ou quando apenas poucos núcleos do processador estão sendo utilizados. Nos processadores da AMD esta tecnologia é chamada de Turbo Core, enquanto na Intel é chamada Turbo Boost. A tecnologia SenseMI da AMD é uma evolução deste sistema. Segundo a AMD, esta tecnologia é um conjunto de cinco recursos: Pure Power (centenas de sensores localizados em vários pontos do processador), Neural Net Prediction (um sistema que utiliza inteligência artificial para otimizar o desempenho), Smart Prefetch (um algoritmo que otimiza o uso da memória cache), Precision Boost 2 (que ajusta o clock em função do número de núcleos em uso) e Extended Frequency Range 2 (XFR2), que aumenta o clock de todos os núcleos quando há um sistema de refrigeração de alto desempenho. O Precision Boost 2 é o que faz com que a frequência na qual o processador efetivamente trabalha seja maior quando menor for o número de threads sendo utilizadas. Uma das novidades dos Ryzen de segunda geração é a existência de uma curva que relaciona o clock com o número de threads em uso, variando o clock de 25 MHz em 25 MHz. Na geração anterior, havia apenas dois clocks, um mais alto quando apenas uma ou duas threads estavam em uso, e outro mais baixo quando três ou mais threads estavam em uso. Já o XFR2 permite, segundo a AMD, que o processador trabalhe com um clock mais alto em todos os núcleos quando o sistema detecta que a refrigeração está "dando conta do recado". Uma coisa que temos de levar em conta é que, quando você configura o processador para trabalhar em overclock, o sistema de ajuste automático de clock é desabilitado, e o processador passa a trabalhar na frequência configurada, de forma fixa. Assim, para que o Precision Boost e o XFR2 funcionem, é necessário que o clock do processador esteja configurado em "auto" no setup da placa-mãe. Nas próximas páginas, veremos os testes executados e seus resultados. Durante nossas sessões de teste, nós usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, o único componentes variável foi o cooler de processador instalado. Configuração de hardware Processador: Ryzen 7 2700X Placa-mãe: Gigabyte X470 AORUS GAMING 7 WIFI Memória: 16 GiB, dois módulos DDR4-2933 Kingston HyperX Predator de 8 GiB configurados a 2933 MHz Unidade de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Placa de vídeo: GeForce GTX 1080 Ti Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: Corsair CX600 Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Versões dos drivers Versão do driver NVIDIA: 391.35 Software utilizado Cinebench R15 CPU-Z Prime95 Handbrake WinRAR 5.5 V-Ray Benchmark CS:GO Deus Ex: Mankind Divided Dirt Rally GTA V Hitman Mad Max Rise of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 2%. Assim, diferenças abaixo de 2% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, situações com diferença de desempenho abaixo de 2% são considerados tendo desempenhos equivalentes. Para verificar como a tecnologia SenseMI da AMD funciona na prática e qual o impacto de um sistema de refrigeração topo de linha em um processador Ryzen de segunda geração, fizemos alguns testes com o processador Ryzen 7 2700X, que tem um clock nominal de 3.700 MHz e um clock máximo de 4.300 MHz. Primeiramente, instalamos seis diferentes coolers, desde o modelo mais simples da AMD até um sistema de refrigeração líquida topo de linha, e rodamos o programa Prime95, que utiliza as 16 threads presentes neste processador, medindo o clock no qual o processador estabilizava após alguns minutos, utilizando o programa CPU-Z. Os valores de clock medidos são mostrados na tabela abaixo. As medidas foram feitas com uma temperatura ambiente de dez graus Celsius em todos os casos. Cooler utilizado Clock efetivo Wraith STEALTH 3.875 MHz Wraith SPIRE 3.925 MHz Wraith MAX 3.975 MHz Wraith PRISM 4.000 MHz GamerStorm MAELSTROM 120T 4.025 MHz Corsair H150i PRO RGB (balanced) 4.025 MHz Corsair H150i PRO RGB (max) 4.075 MHz Como podemos ver, o clock efetivo do processador, com as 16 threads em uso, realmente varia de acordo com o cooler instalado, atingindo o maior valor quando instalamos um sistema de refrigeração líquida topo de linha com as ventoinhas na velocidade máxima. O maior clock medido foi 5,2% superior em relação ao menor. Para verificar qual o impacto "no mundo real" da tecnologia XFR2, rodamos alguns programas e jogos em duas configurações diferentes: primeiro, utilizando o cooler padrão que vem junto com o Ryzen 7 2700X, o Wraith PRISM, configurado com a chave seletora de rotação em "L", e depois com o Corsair H150i PRO RGB, que é um sistema de refrigeração líquida topo de linha, configurado para manter suas ventoinhas sempre na velocidade máxima. Assim, temos a comparação entre uma situação típica para o processador utilizado e uma situação próxima da ideal. A temperatura ambiente estava em 14 graus Celsius durante estes testes. Cinebench R15 O Cinebench R15 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R15, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que estamos interessados em medir o desempenho de renderização, rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R15, o desempenho utilizando o Corsair H150i PRO RGB foi 1,7% superior ao com o Wraith PRISM, o que consideramos um empate técnico, por estar dentro da nossa margem de erro. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, o desempenho utilizando o Corsair H150i PRO RGB também foi 1,7% superior ao com o Wraith PRISM, o que consideramos um empate técnico, por estar dentro da nossa margem de erro. WinRAR Uma tarefa na qual o processador é bastante requisitado é na compactação de arquivos. Rodamos um teste, onde uma pasta com 6.813 arquivos, totalizando 8 GiB, foi compactada em um arquivo utilizando o WinRAR 5.5. O gráfico abaixo mostra o tempo gasto em cada teste. No WinRAR, o desempenho utilizando o Corsair H150i PRO RGB foi 1,4% superior ao com o Wraith PRISM, o que consideramos um empate técnico, por estar dentro da nossa margem de erro. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Nós rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o desempenho utilizando o Corsair H150i PRO RGB foi idêntico ao obtido com o Wraith PRISM. Nos testes com jogos, medimos e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e mínima. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa mínima fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, não houve ganho de desempenho utilizando o Corsair H150i PRO RGB. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, o desempenho utilizando o Corsair H150i PRO RGB foi equivalente ao obtido com o Wraith PRISM. Dirt Rally O Dirt Rally é um jogo de corrida off-road lançado em abril de 2015, baseado no motor Ego. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média” e MSAA desligado. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, o desempenho utilizando o Corsair H150i PRO RGB foi 1,7% superior ao obtido com o Wraith PRISM, o que consideramos um empate técnico, por estar dentro da nossa margem de erro. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo três vezes, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo em Full HD, com todas as opções de qualidade de imagem em “normal” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No GTA V, o desempenho utilizando o Corsair H150i PRO RGB foi 1,4% maior do que com o Wraith PRISM, o que consideramos um empate técnico, por estar dentro da nossa margem de erro. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Configuramos o jogo com DirectX 12 habilitado, em Full HD, com a qualidade de imagem em “média”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, o desempenho utilizando o Corsair H150i PRO RGB foi idêntico ao obtido com o Wraith PRISM. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS três vezes na sequência. Configuramos o jogo em Full HD, com a qualidade gráfica em “normal”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Mad Max, o desempenho utilizando o Corsair H150i PRO RGB foi 4,9% superior ao obtido com o Wraith PRISM. Rise of the Tomb Raider O Rise of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em janeiro de 2016, baseado no motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, na resolução Full HD, antialiasing desligado e qualidade gráfica “média”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, o desempenho utilizando o Corsair H150i PRO RGB foi 4,3% mais alto do que com o Wraith PRISM. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando em uma das primeiras cenas jogo (quando o personagem principal anda a cavalo), medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No The Witcher 3: Wild Hunt, o desempenho utilizando o Corsair H150i PRO RGB foi o mesmo obtido com o Wraith PRISM. No campo teórico, a tecnologia SenseMI faz todo o sentido: quando o processador está sendo resfriado com mais eficiência, ele pode trabalhar em clocks mais altos e, portanto, entregar um maior desempenho. Na verdade, esta é a base por trás da recomendação universalmente conhecida de utilizar um bom cooler topo de linha quando você quer fazer overclock. Porém, na prática, ao implementar este recurso no processador, o fabricante precisa ser "conservador", não elevando demais os clocks para que a estabilidade não seja comprometida. Assim, na situação mais extrema que nós testamos, rodando o Prime95, que é conhecido por ser muito estressante para o processador, forçando-o a dissipar uma quantidade de calor acima da usual, comparando o cooler mais simples que tínhamos no laboratório (Wraith STEALTH) com o mais topo de linha (Corsair H150i PRO RGB configurado para velocidade máxima), o ganho no clock foi de 5,2%, o que significa que o ganho de desempenho obtido deveria ficar sempre abaixo disso. E foi o que aconteceu: na grande maioria dos testes, simplesmente não houve diferença significativa de desempenho. Em apenas dois jogos houve algum ganho, na ordem de 4%. Também precisamos levar em consideração que os testes foram rodados em um dia frio de inverno; é lógico supor que, se tivéssemos feito o mesmo comparativo em outra época do ano, por exemplo com temperatura ambiente em torno de 30 graus Celsius, um sistema de refrigeração topo de linha provavelmente faria mais diferença e o ganho de desempenho seria mais significativo. Assim, se considerarmos que o Ryzen 7 2700X já vem com um excelente cooler e que o ganho de desempenho "automático" por usar um sistema de refrigeração líquida topo de linha é desprezível, concluímos que o investimento em um cooler topo de linha não compensa, a menos que você vá fazer overclock "manual".
  22. Isso já foi explicado anteriormente, mas vamos de novo. Não há nada de confuso: a questão é que o valor importante a ser comparado é a diferença de temperatura, ou seja, a diferença entre a temperatura do processador e a temperatura ambiente. Como nós comparamos essa diferença, não importa qual a temperatura ambiente, desde que ela seja medida corretamente. Alguns sites dizem que mantém a temperatura constante, mas isso que é irreal, eles apenas setam o ar condicionado para, digamos, 20 graus Celsius, e comparam a temperatura do processador sem medir a temperatura ambiente REAL. Isso não faz sentido em termos físicos e leva a resultados errôneos. Além de ser correto fisicamente, nós já testamos na prática e verificamos que a temperatura ambiente não importa desde que a diferença de temperatura seja o valor comparado. Pode estar 10 graus Celsius ou 30 graus Celsius, o delta-T será o mesmo para um mesmo sistema. E esta temperatura é "real" para o Brasil nesta época do ano, afinal estou no Brasil e esta é a temperatura que foi medida.
  23. Utilizando o utilitário da cooler master, sim.
  24. Se apenas ligar o conector da ventoinha, os LEDs todos ligam no modo padrão.
  25. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do cooler AMD Wraith PRISM "Testamos o cooler Wraith PRISM da AMD, que acompanha o processador Ryzen 7 2700X. Vamos ver como é o seu desempenho." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br

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