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Rafael Coelho

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Tudo que Rafael Coelho postou

  1. Não foi excluído, foi movido para a área correta:
  2. A Gigabyte Z390 AORUS ELITE é uma placa-mãe intermediária superior soquete LGA1151 baseada no novo chipset Intel Z390, suportando os processadores Core i de oitava e nona geração (ambos com codinome “Coffee Lake”). Ela traz iluminação RGB, dois slots PCI Express 3.0 x16, seis portas SATA-600, seis portas USB 3.0 e três portas USB 3.1 geração 2. Vamos dar uma boa olhada nela! O recém-lançado chipset Z390 é o novo modelo topo de linha para processadores Core i de oitava e nona geração (“Coffee Lake”). Embora o Z390 tenha sido lançado juntamente com os processadores Core i de nona geração, as placas-mãe baseadas nele são também compatíveis com processadores de oitava geração, e vice-versa: placas-mãe baseadas nos demais chipsets da série 300 (Z370, H370, B360 e H310) são também compatíveis com os processadores de nona geração. Porém, apesar de as placas-mãe baseadas em chipsets série 300 utilizarem o mesmo soquete LGA1151 das gerações anteriores, elas não são compatíveis com processadores Core i de sexta (“Skylake”) e sétima (“Kaby Lake”) geração. O Z390 é praticamente idêntico ao seu antecessor Z370, oferecendo 24 pistas PCI Express 3.0 controladas pelo chipset, seis portas SATA-600, suporte a memória Optane e às tecnologias Smart Response (que permite utilizar um SSD padrão SATA como cache para o disco rígido principal), Smart Connect (que permite que o computador receba e-mails e atualize páginas mesmo em modo de suspensão) e Rapid Start (inicialização mais rápida). Há apenas duas diferenças entre o Z370 e o Z390: o Z390 oferece seis portas USB 3.1 geração 2 (o Z370 não tem portas USB 3.1 geração 2) e suporte ao padrão Intel CNVi, onde parte do hardware necessário para uma interface de rede sem fio IEEE 802.11ac está integrado ao chipset, e basta um módulo RF instalado em um slot M.2 específico para que a placa-mãe tenha o recurso Wi-Fi. Você confere a placa-mãe Gigabyte Z390 AORUS ELITE na Figura 1. Ela usa o padrão ATX, medindo 305 x 244 mm. Figura 1: placa-mãe Gigabyte Z390 AORUS ELITE A Gigabyte Z390 AORUS ELITE vem com dois slots PCI Express 3.0 x16 e três slots PCI Express 3.0 x1. O primeiro slot PCI Express funciona sempre na velocidade x16. O segundo slot PCI Express 3.0 x16 trabalha sempre a x4 e, segundo a Gigabyte, compartilha suas pistas com o terceiro slot PCI Express 3.0 x1. Assim, o slot PCI Express 3.0 x1 estiver ocupado, este segundo slot PCI Express 3.0 x16 trabalhará na velocidade x2, e não x4. A placa-mãe suporta CrossFire com até duas placas de vídeo, mas não suporta SLI. O primeiro slot PCI Express x16 é coberto por uma peça de aço inoxidável que atua como blindagem contra interferências eletromagnéticas, e também como um reforço mecânico para o slot. Há ainda dois slots M.2, um até 22110 compatível com PCI Express 3.0 x4 e SATA-600 e um até 2280 compatível com PCI Express 3.0 x4. Figura 2: slots O primeiro slot M.2 (22110) vem com um dissipador de calor. Na Figura 3, vemos o dissipador removido. Figura 3: slot M.2 com dissipador removido Os processadores da Intel soquete LGA1151 têm um controlador de memória integrado, o que significa que é o processador – e não o chipset – que define quais as tecnologias e a quantidade máxima de memória que você pode instalar no micro. A placa-mãe, no entanto, pode ter uma limitação da quantidade e tipo de memória que poderá ser instalada. Os processadores Intel Core i de oitava e nona geração são compatíveis com DDR4 (até 2.666 MHz ou 2.400 MHz, dependendo do modelo). De acordo com a Gigabyte, a Z390 AORUS ELITE suporta memórias DDR4 até 2.666 MHz. A Gigabyte Z390 AORUS ELITE tem quatro soquetes de memória DDR4, suportando até 64 GiB nesta placa-mãe caso você use quatro módulos de 16 GiB. Para habilitar o modo de dois canais, você deverá instalar dois ou quatro módulos de memória idênticos. Para instalar apenas dois módulos de memória, use o primeiro e o terceiro (ou o segundo e o quarto) soquetes. Um detalhe interessante é a presença de LEDs entre os soquetes de memória, cobertos por peças de acrílico, de forma que os módulos de memória ficam iluminados quando o computador está ligado. Figura 4: soquetes de memória; instale dois ou quatro módulos para obter o maior desempenho possível O chipset Intel Z390 é uma solução de apenas um chip, também conhecido como PCH (Platform Controller Hub ou hub controlador de plataforma). Esse chip oferece seis portas SATA-600, suportando RAID (0, 1, 5 e 10). As portas SATA são instaladas na extremidade da placa-mãe e rotacionadas em 90 graus, de forma que a instalação de placas de vídeo não as bloqueie. A placa-mãe não suporta portas SATA Express nem U.2. Figura 5: as seis portas SATA-600 O chipset Intel Z390 suporta 14 portas USB 2.0, dez portas USB 3.0 e seis portas USB 3.1 geração 2. A Gigabyte Z390 AORUS ELITE oferece oito portas USB 2.0, quatro no painel traseiro e quatro disponíveis em dois conectores localizados na placa-mãe. Há seis portas USB 3.0, todas controladas pelo chipset, sendo quatro delas no painel traseiro e duas disponíveis em um conector. Há ainda três portas USB 3.1, duas no painel traseiro (ambas tipo A) e uma em um conector. Esta placa-mãe suporta áudio no formato 7.1, gerado pelo chipset usando um codec Realtek ALC1220-VB, que oferece uma relação sinal/ruído de 120 dB para as saídas analógicas e até 114 dB para as entradas analógicas (infelizmente outras características não foram divulgadas). De qualquer forma, fica claro que é um codec topo de linha e que essas especificações são excepcionais até mesmo para o usuário que pretende trabalhar profissionalmente capturando e editando áudio analógico. Toda a seção de áudio é fisicamente separada dos outros circuitos, o que reduz a interferência e ajuda o circuito de áudio a atingir suas relações sinal/ruído nominais. Além disso, o circuito de áudio utiliza capacitores específicos para áudio da WIMA e amplificador para fone de ouvido. As saídas de áudio analógico são independentes, e a placa-mãe também vem com uma saída SPDIF óptica on-board. A Figura 6 mostra a seção de áudio da placa-mãe. Figura 6: seção de áudio A placa-mãe analisada vem com uma porta Gigabit Ethernet controlada por um chip Intel I219V. Na Figura 7, podemos ver o painel traseiro da placa-mãe, com quatro portas USB 2.0, uma saída HDMI, duas portas USB 3.0, duas portas USB 3.1 geração 2 (ambas tipo A, vermelhas), mais duas portas USB 3.0 tipo A (azuis), uma porta Gigabit Ethernet, saída SPDIF óptica e os conectores de áudio analógico. Note que o espelho traseiro é fixado à própria placa-mãe. Figura 7: painel traseiro A Z390 AORUS ELITE possui LEDs RGB por toda a placa, que fica toda iluminada ao ser ligada. A cor e mesmo o padrão de mudança na iluminação pode ser configurado tanto no setup da placa-mãe quanto por meio de um programa fornecido pelo fabricante. A placa-mãe tem dois chips de BIOS e LEDs que indicam problemas respectivamente no processador, memória e placa de vídeo, que podem ser vistos na Figura 8. Figura 8: LEDs indicadores e dois chips de BIOS Na Figura 9, podemos ver os acessórios que acompanham a Gigabyte Z390 AORUS ELITE. Figura 9: acessórios O circuito regulador de tensão da Gigabyte Z390 AORUS ELITE tem 12+1 fases para o processador. O regulador de tensão usa um chip controlador Renesas ISL69138 (projeto digital). Cada fase utiliza um circuito integrado Vishay SIC634, que contém os MOSFETs necessários para uma fase. Figura 10: circuito regulador de tensão A Gigabyte Z390 AORUS ELITE utiliza capacitores sólidos e todas as bobinas são de ferrite. Se você quiser aprender mais sobre o circuito regulador de tensão, leia o nosso tutorial sobre o assunto. A placa-mãe analisada tem várias opções de overclock. Abaixo, nós listamos as mais importantes (BIOS F3): Tensão do processador: de 0,500 V a 1,800 V em incrementos de 0,005 V Tensão do motor gráfico do processador: de 0,500 V a 1,500 V em incrementos de 0,005 V Tensão CPU VCCIO: de 0,800 V a 1,500 V em incrementos de 0,010 V Tensão CPU System Agent: de 0,800 V a 1,500 V em incrementos de 0,010 V Tensão do chipset: de 0,800 V a 1,300 V em incrementos de 0,020 V Tensão da memória: de 1,000 V a 2,000 V em incrementos de 0,010 V Nas Figuras 11 a 13, você confere algumas das opções oferecidas no setup da placa-mãe. Figura 11: opções de configuração do processador Figura 12: ajustes de temporização da memória Figura 13: opções de tensão As principais especificações da Gigabyte Z390 AORUS ELITE incluem: Soquete: LGA1151 Chipset: Intel Z390 Super I/O: ITE IT8688E ATA paralela: nenhuma ATA serial: seis portas SATA-600 controladas pelo chipset (RAID 0, 1, 5 e 10) SATA externa: nenhuma USB 2.0: oito portas USB 2.0, quatro no painel traseiro e quatro disponíveis através de dois conectores na placa-mãe USB 3.0: seis portas USB 3.0, quatro no painel traseiro da placa-mãe e duas disponíveis em um conector, controladas pelo chipset USB 3.1: três portas USB 3.1 geração 2, duas no painel traseiro (ambas tipo A) e uma disponível em um conector, controladas pelo chipset Vídeo on-board: controlado pelo processador; uma saída HDMI Áudio on-board: produzido pelo chipset em conjunto com um codec Realtek ALC1220-VB (7.1 canais, relação sinal/ruído de 120 dB para as saídas e 114 dB para as entradas, sem mais informações disponíveis), saída SPDIF óptica, amplificador para fones de ouvido, capacitores específicos para áudio Rede on-board: uma porta Gigabit Ethernet, controlada por um chip Intel I219V Buzzer: não Interface infravermelha: não Fonte de alimentação: EPS12V + ATX12V Slots: um slot PCI Express 3.0 x16 (trabalhando a x16), um slot PCI Express 3.0 x16 (trabalhando a x4), três slots PCI Express 3.0 x1 e dois slots M.2 compatíveis com PCI Express 3.0 x4 (um deles também compatível com SATA-600) Memória: quatro soquetes DDR4-DIMM (até DDR4-2666, máximo de 64 GiB) Conectores para ventoinhas: dois conectores de quatro pinos para o cooler do processador, três conectores de quatro pinos para ventoinhas auxiliares Recursos extras: dois chips de BIOS, iluminação por LED com cor programável, LEDs indicadores de problemas de POST Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Programas incluídos: utilitários e drivers da placa-mãe Mais informações: https://www.gigabyte.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 180,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. Primeiramente, vamos comentar o lançamento do "novo" chipset Intel Z390. Basicamente, é o mesmo chipset Z370, acrescido de seis portas USB 3.1 geração 2 e do suporte ao CNVi (que tem a função de baratear a implementação de placa de rede sem fio na placa-mãe). Só que estes dois recursos já estavam presentes nas placas-mãe superiores baseadas no Z370, por meio de chips extras (um controlador USB 3.1 e uma placa Wi-Fi "completa"), de forma que não há porque preferir uma placa-mãe baseada no Z390 a uma baseada no Z370 só por causa do chipset mais recente. Talvez a única vantagem real seja que uma placa-mãe baseada no Z390 já vai vir de fábrica suportando os processadores Core i de nona geração, enquanto uma placa-mãe baseada no Z370 pode precisar de uma atualização de BIOS para prover este suporte. Também pode-e ponderar que as placas-mãe baseadas no Z390, por serem projetadas com um processador de oito núcleos em mente (o Core i9-9900K), podem trazer circuitos reguladores de tensão mais robustos do que os modelos mais antigos, mas isto deve ser avaliado caso a caso. Dito isso, podemos dizer que a Gigabyte Z390 AORUS ELITE é uma placa-mãe robusta com foco na relação custo/benefício. Ela traz os principais recursos dos chipset, como as seis portas SATA-600 e três portas USB 3.1, mas não traz interface de rede sem fio (o que pode ser uma vantagem, já que nem todo usuário utiliza uma, e neste caso você não vai estar pagando por um recurso que não vai usar). Ela também não oferece suporte a SLI, o que não é problema se considerarmos que muito poucos usuários utilizam este recurso hoje em dia. Assim, a Z390 AORUS ELITE, sendo uma placa do segmento intermediário superior, economiza em recursos que muito poucas pessoas utilizariam e investe em coisas mais úteis, como uma interface de áudio topo de linha e dois slots M.2. Há também a iluminação por meio de LEDs espalhados por toda a placa, cuja cor pode ser programada pelo usuário, além de podermos configurar estes LEDs para piscarem ou trocarem de cor continuamente. Obviamente também não é uma placa-mãe com foco em overclock extremo, o que fica claro por não oferecer botões na própria placa e pelo regulador de tensão intermediário. Assim, para quem quer uma placa-mãe com bons recursos e boa relação custo/benefício para montar um computador intermediário ou mesmo topo de linha para jogos ou trabalho baseado em um processador Core i de oitava ou nona geração, a Gigabyte Z390 AORUS ELITE é uma boa escolha.
  3. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-mãe Gigabyte Z390 AORUS ELITE "Demos uma olhada na Gigabyte Z390 AORUS ELITE, placa-mãe intermediária superior baseada no novo chipset Intel Z390, voltada a processadores Core i de oitava e nona geração. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  4. Eu tenho um monitor de 28" 4K e a diferença é absurda, tanto para trabalhar quanto para jogar. Não me vejo usando FullHD de novo.
  5. Como é praticamente o mesmo chipset, não há motivo para diferença de desempenho. Mas temos ideia de fazer um comparativo. O chipset fica embaixo do dissipador, sob a plaquinha auxiliar de som.
  6. O LIKETEC 192-b é um gabinete torre média de baixo custo com painel lateral de vidro temperado e frente fechada. Confira! Como você pode ver nas Figuras 1 e 2, o painel esquerdo do 192-b é inteiramente de vidro temperado, fixado por quatro parafusos de dedo. O painel direito é liso, sem aberturas. Este gabinete é encontrado apenas na cor preta. Figura 1: o gabinete LIKETEC 192-b Figura 2: o gabinete LIKETEC 192-b Vamos analisar este gabinete mais de perto nas próximas páginas. O painel frontal do LIKETEC 192-b é inteiramente fechado. O logotipo do fabricante acende em vermelho quando o computador está ligado. Figura 3: painel frontal Na Figura 5, vemos o painel plástico frontal do gabinete removido. Na parte frontal, você pode instalar até três ventoinhas de 120 mm (não incluídas) ou um radiador de até 240 mm de comprimento. Note que, embora a frente do gabinete não tenha aberturas, há entradas de ar nas laterais e embaixo deste painel plástico. Figura 4: painel plástico removido O painel superior tem uma grande área aberta, coberta por um filtro de ar fixado por fitas magnéticas. Figura 5: painel superior Removendo este filtro de ar, vemos o espaço destinado a até duas ventoinhas de 120 mm. Neste painel, é possível instalar um radiador de até 240 mm de comprimento. Figura 6: filtro de ar removido Na parte frontal do painel superior, temos o botão liga/desliga, os LEDs de ligado e de atividade de disco, o botão de reset, os conectores para microfone e fone de ouvido, duas portas USB 2.0 e uma porta USB 3.0. Figura 7: botões e conectores No painel inferior do LIKETEC 192-b há uma abertura para entrada de ar para a fonte de alimentação, com filtro de ar removível. Figura 8: painel inferior O painel traseiro do LIKETEC 192-b é pintado em preto. A fonte de alimentação é instalada na parte inferior do gabinete. O produto vem com uma ventoinha de 120 mm com LEDs vermelhos (especificações não fornecidas) no painel traseiro. Não há aberturas para a instalação de mangueiras para sistemas de refrigeração líquida externos. O gabinete tem sete slots de expansão, uma delas coberta por uma tampa reaproveitável, e as outras seis cobertas por tampas que devem ser quebradas. Figura 9: painel traseiro Agora, vamos dar uma olhada no interior do gabinete. O painel esquerdo, em vidro temperado, é fixado por quatro parafusos de dedo. O painel direito é fixado por dois parafusos de dedo. A bandeja da placa-mãe tem uma grande abertura que permite acesso à placa suporte do cooler do processador sem a necessidade de remover a placa-mãe do gabinete, além de aberturas que permitem passar os cabos por trás dela. Há um espaço de apenas 10 mm entre a bandeja e o painel direito, que fica apertado para acomodar cabos. O gabinete suporta placas-mãe ATX e menores. Na parte inferior há uma chapa que separa o compartimento da placa-mãe daquele para a fonte de alimentação. Figura 10: visão geral Figura 11: visão geral A Figura 12 mostra uma visão geral do interior do gabinete. As placas de expansão são fixadas por parafusos comuns. Você pode instalar coolers de processador de até 160 mm de altura e placas de vídeo de até 350 mm de comprimento. Figura 12: visão geral A fonte de alimentação é instalada na parte de baixo do gabinete, em um compartimento separado da placa-mãe por uma tampa fixa. Ela pode ser instalada com sua ventoinha voltada para cima ou para baixo, ou seja, puxando ar de dentro ou de fora do gabinete. Como mostramos anteriormente, há um filtro de ar para a ventoinha da fonte de alimentação no painel inferior do produto. O gabinete acomoda fontes de alimentação de até 220 mm de profundidade. Figura 13: compartimento da fonte de alimentação O 192-b oferece duas baias para unidades de 3,5 polegadas e três baias para unidades de 2,5 polegadas. A Figura 14 mostra as duas baias para unidades de 3,5 polegadas. Para instalar estas unidades, você deve instalar dois parafusos especiais de um lado do disco rígido, inseri-lo na baia e fixar pelo outro lado com parafusos de dedo. No painel inferior do gabinete há espaço para instalar uma unidade de armazenamento de 2,5 polegadas, mas como a unidade fica encostada neste painel, pode haver dificuldade em conectar os cabos, principalmente de alimentação. Figura 14: baias para unidades de 3,5 e 2,5 polegadas Na Figura 15 vemos as outras duas baias de 2,5 polegadas, localizadas na bandeja da placa-mãe. Nestas baias há uma abertura que permite a instalação de cabos nas unidades. Figura 15: baias de 2,5 polegadas As principais especificações do gabinete LIKETEC 192-b incluem: Estilo: torre média Aplicação: ATX e padrões menores Material: aço revestido de zinco (SECC) Fonte de alimentação: não vem com o produto Cores disponíveis: preto Painel lateral: vidro temperado Dimensões: 450 x 192 x 405 mm (A x L x P) Peso bruto: 6,5 kg Peso líquido: 5,8 kg Baias: duas baias internas de 3,5 polegadas, três baias internas de 2,5 polegadas Slots de expansão: sete Comprimento máximo da placa de vídeo: 350 mm Altura máxima do cooler do processador: 160 mm Ventoinhas: uma ventoinha de 120 mm com LEDs vermelhos no painel traseiro (nenhuma informação fornecida) Ventoinhas opcionais: duas ventoinhas de 120 mm no painel superior, três ventoinhas de 120 mm no painel frontal Recursos extras: filtro de ar removível para a ventoinha da fonte de alimentação Mais informações: https://www.liketec.com.br Preço médio no Brasil: R$ 250,00 Na Figura 16 você confere um sistema completo, com uma placa-mãe micro ATX, montado no LIKETEC 192-b. Figura 16: sistema montado O LIKETEC 192-b é um gabinete relativamente compacto, mas tem um excelente espaço interno, boas opções de ventilação, visual sóbrio e lateral inteiriça em vidro temperado. Ele tem espaço interno para a instalação de placas de vídeo longas e de sistemas de refrigeração líquida. A separação do compartimento da fonte de alimentação do compartimento principal facilita a montagem de um computador com visual organizado e limpo. Sendo um gabinete relativamente barato, ele tem alguns detalhes típicos de gabinetes de entrada, como as tampas dos slots não reaproveitáveis, mas o acabamento é bom e não há bordas cortantes. Seu principal atrativo é mesmo o preço, atraente para um gabinete com lateral em vidro temperado. Pontos fortes Painel esquerdo em vidro temperado Bom espaço interno Boas opções de ventilação Filtro de ar para a fonte de alimentação Suporta dois radiadores de 240 mm de comprimento Design sóbrio e elegante Não é grande demais Boa relação custo/benefício Pontos fracos Não tem filtro de ar para as ventoinhas frontais Tampas dos slots de expansão não reaproveitáveis Apenas uma porta USB 3.0 Pouco espaço para organização de cabos entre a bandeja da placa-mãe e o painel esquerdo Não fornece informações sobre a ventoinha fornecida Terceira baia para unidades de 2,5 polegadas "improvisada" Apenas duas baias para discos rígidos de 3,5 polegadas O fabricante poderia ter dado um nome mais interessante para o modelo
  7. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do gabinete LIKETEC 192-b "O LIKETEC 192-b é um gabinete torre média com design sóbrio, lateral esquerda em vidro temperado e boa relação custo/benefício. Vamos analisá-lo a fundo." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  8. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-mãe ASUS ROG STRIX B450-I GAMING "Demos uma olhada na ASUS ROG STRIX B450-I GAMING, placa-mãe Mini-ITX para processadores AMD Ryzen, baseada no chipset B450. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  9. A ASUS ROG STRIX B450-I GAMING é uma placa-mãe formato Mini-ITX soquete AM4 para processadores Ryzen da AMD, baseada no chipset B450. Vamos ver o que esta pequena placa-mãe oferece. O AMD B450 é o mais recente chipset para o soquete AM4, sendo o sucessor do B350 no segmento intermediário. A principal diferença entre os dois chipsets é o suporte às tecnologias "XFR2 Enhanced" e "Precision Boost Overdrive", que fazem parte do sistema que ajusta o clock automaticamente nos processadores Ryzen de segunda geração (clique aqui para ler nosso teste desta tecnologia). Além disso, há otimizações nas latências e consumo de energia. Esse chipset não permite que as 16 pistas PCI Express 3.0 do processador sejam divididas em dois slots (configuração x8/x8) para utilização com SLI. Assim, ele é mais indicado para sistemas com apenas uma placa de vídeo. Além disso, o B450 traz menos portas USB 3.0 (duas, contra seis do X470), menos portas SATA (seis, contra oito do X470) e menos pistas PCI Express 2.0 controladas pelo chipset (seis no B450 e oito no X470) do que o chipset topo de linha, o X470. Porém, assim como o X470, o B450 também é desbloqueado para overclock e suporta RAID (0, 1 e 10) tanto de unidades SATA quanto de SSDs NVMe, além de suportar a tecnologia StoreMI (que permite o uso de um SSD para acelerar um disco rígido ou mesmo outro SSD mais lento). Importante notar que tanto placas-mãe baseadas nos chipsets série 300 quanto aquelas baseadas no X470 e no novo B450 suportam processadores Ryzen de primeira e de segunda geração. Ou seja, até agora, todas as placas-mãe soquete AM4 suportam todos os processadores baseados neste soquete (embora placas-mãe mais simples não suportem processadores com TDP mais alto). Você pode conferir a placa-mãe ASUS ROG STRIX B450-I GAMING na Figura 1. Como já mencionamos, ela usa o padrão Mini-ITX, medindo 170 x 170 mm. Figura 1: placa-mãe ASUS ROG STRIX B450-I GAMING Na plataforma AM4, apenas as linhas PCI Express controladas pelo processador (24 nos processadores Ryzen sem vídeo integrado, sendo 16 para placa(s) de vídeo, quatro para um slot M.2 e quatro para comunicação com o chipset) são padrão PCI Express 3.0; as linhas PCI Express controladas pelo chipset são padrão 2.0. Note que, se o processador instalado for um modelo com vídeo integrado (Ryzen ou série A), o primeiro slot trabalhará sempre a x8 e o segundo slot será desabilitado. Mas isso não faz muita diferença na ASUS ROG STRIX B450-I GAMING, já que, como toda placa-mãe Mini-ITX, ela vem com apenas um slot PCI Express 3.0 x16. Há ainda três slots M.2, um 2280 suportando SSDs SATA-600 ou PCI Express 3.0 x4, um 2280 suportando SSDs PCI Express 3.0 x4 (que fica no lado da solda da placa-mãe) e outro 2230, que vem com uma placa de rede sem fio já instalada. A Figura 2 mostra o slot PCI Express 3.0 x16 e o dissipador de calor do primeiro slot M.2. Figura 2: o slot PCI Express 3.0 x16 Removendo o dissipador, podemos ver uma pequena placa auxiliar, onde ficam o circuito de áudio e um dos slots M.2. Figura 3: dissipador removido Na Figura 4 podemos ver esta placa auxiliar removida. Figura 4: placa auxiliar A Figura 5 mostra o slot M.2 no lado da solda da placa-mãe. Este slot compartilha pistas PCI Express com o slot PCI Express x16, então se este slot M.2 for utilizado, o slot PCI Express 3.0 x16 passará a trabalhar na velocidade x8. Se você utilizar um processador com apenas oito pistas PCI Express (processadores com vídeo integrado), este slot M.2 não funcionará. Figura 5: slot M.2 no lado da solda Os processadores AMD têm um controlador de memória embutido, o que significa que é o processador, e não o chipset, que define que tecnologia e qual a quantidade máxima de memória que pode ser instalada. A placa-mãe, porém, pode ter uma limitação de quanta memória pode ser instalada. O controlador de memória dos processadores soquete AM4 suporta memórias DDR4 até 2.933 MHz (nos Ryzen de segunda geração) ou 2.667 MHz (nos Ryzen de primeira geração). De acordo com a ASUS, a ROG STRIX B450-I GAMING suporta memórias de até 3.600 MHz em overclock. A ROG STRIX B450-I GAMING tem dois soquetes de memória. De acordo com a ASUS, esta placa-mãe suporta até 32 GiB se você usar dois módulos de 16 GiB. Para habilitar o modo de dois canais, você deve instalar dois módulos de memória. Figura 6: soquetes de memória; instale dois módulos para máximo desempenho O chipset AMD B450 é uma solução de chip único. Ele oferece seis portas SATA-600, suportando RAID (0, 1 e 10). A ROG STRIX B450-I GAMING traz quatro destas portas. Duas das portas SATA são instaladas na borda da placa-mãe, e as outras duas próximas à placa auxiliar, conforme podemos ver na Figura 7. Figura 7: as quatro portas SATA-600 controladas pelo chipset O chipset AMD B450 suporta seis portas USB 2.0, duas portas USB 3.0 (também chamadas de USB 3.1 Geração 1) e duas portas USB 3.1 Geração 2. Há ainda quatro portas USB 3.0 controladas diretamente pelo processador. A ASUS ROG STRIX B450-I GAMING oferece duas portas USB 2.0 em um conector localizado na placa-mãe. Ela também oferece seis portas USB 3.0, quatro no painel traseiro da placa-mãe (todas tipo A) e duas disponíveis através de um conector na placa-mãe. Ainda há duas portas USB 3.1 geração 2 no painel traseiro (ambas tipo A). Um dos destaques desta placa-mãe é o circuito de áudio, que utiliza o codec SupremeFX S1220A, que é uma versão customizada do Realtek ALC1220 (7.1+2 canais, relação sinal/ruído de 120 dB para as saídas analógicas e de 113 dB para as entradas analógicas, resolução de 32 bits, taxa de amostragem de 192 kHz). Os capacitores desse circuito são do fabricante japonês Nichicon. As saídas de áudio são compartilhadas e iluminadas com LEDs indicadores. Não há saída SPDIF óptica. A placa-mãe analisada tem uma porta Gigabit Ethernet controlada por um chip Intel I211-AT. Além disso, ela vem com uma interface de rede sem fio Realtek RTL8822BE padrão IEEE 802.11ac de banda dupla, que também suporta Bluetooth 4.2. A placa de rede sem fio vem em um módulo ligado a um slot M.2 localizado no painel traseiro. A Figura 8 mostra este módulo com a blindagem aberta. Figura 8: placa de rede sem fio Na Figura 9 podemos ver o painel traseiro da placa-mãe. Aqui temos uma saída HDMI, quatro portas USB 3.0 (azuis), duas portas USB 3.1 (vermelhas), uma porta Gigabit Ethernet, os conectores das antenas Wi-Fi e os conectores de áudio analógico. Note que esta placa-mãe possui saída de vídeo, mas ela só será habilitada caso você utilize um processador com vídeo integrado. Figura 9: painel traseiro da placa-mãe A ASUS ROG STRIX B450-I GAMING traz iluminação RGB padrão Aura Sync na beirada da placa, além de saídas para conexão de fitas de LED RGB endereçáveis. Figura 10: iluminação RGB Na Figura 11, podemos ver os acessórios que acompanham a ROG STRIX B450-I GAMING. Figura 11: acessórios O circuito regulador de tensão do processador da ASUS ROG STRIX B450-F GAMING utiliza 7+1 fases para o processador, com projeto digital. O regulador de tensão usa um chip controlador Digi+ ASP1405I e cada fase usa um circuito integrado IR3553M, que traz dois MOSFETs em seu interior. O circuito regulador de tensão é mostrado na Figura 12. Figura 12: circuito regulador de tensão A ASUS ROG STRIX B450-I GAMING usa capacitores eletrolíticos sólidos e bobinas de ferrite. Se você quer aprender mais sobre o circuito regulador de tensão, leia o nosso tutorial sobre o assunto. A placa-mãe analisada tem algumas opções de overclock. Abaixo, nós listamos as mais importantes (BIOS 0901): Clock base do processador: de 96 MHz a 118 MHz em incrementos de 1 MHz Tensão do processador: de 0,750 V a 2,000 V em incrementos de 0,00625 V Tensão VDDSOC: de 0,750 V a 1,800 V em incrementos de 0,00625 V Tensão da memória: de 1,200 V a 1,800 V em incrementos de 0,005 V Tensão 1.05V SB: de 1,050 V a 1,100 V em incrementos de 0,05 V Figura 13: opções de overclock Figura 14: opções de temporização da memória Figura 15: ajustes de tensão As principais especificações da ASUS ROG STRIX B450-I GAMING incluem: Soquete: AM4 Chipset: AMD B450 Super I/O: ITE IT8665E ATA Paralela: nenhuma ATA Serial: quatro portas SATA-600, controladas pelo chipset (RAID 0, 1 e 10) SATA externa: nenhuma USB 2.0: duas portas USB 2.0, disponíveis em um conector na placa-mãe USB 3.0 (USB 3.1 Gen 1): seis portas USB 3.0, quatro no painel traseiro (tipo A) e duas disponíveis em um conector na placa-mãe USB 3.1 (USB 3.1 Gen 2): duas portas USB 3.1, no painel traseiro (tipo A) Vídeo on-board: produzido pelo processador (quando disponível), uma saída HDMI Áudio on-board: produzido por um codec SupremeFX S1220A (7.1 canais, relação sinal/ruído de 120 dB para as saídas e de 113 dB para as entradas, 32 bits, 192 kHz) Rede on-board: uma porta Gigabit Ethernet controlada por um chip Intel I211AT, uma placa de rede sem fio Realtek RTL8822BE compatível com IEEE 802.11ac e Bluetoooth 4.2 Fonte de alimentação: EPS12V Slots: um slot PCI Express 3.0 x16 (trabalhando em x16), um slot M.2 2280 SATA-600/PCI Express 3.0 x4, um slot M.2 2280 PCI Express 3.0 x4 e um slot M.2 2230 para a placa de rede sem fio Memória: dois soquetes DDR4-DIMM (até DDR4-3600, máximo de 32 GiB) Conectores para ventoinhas: um conector de quatro pinos para o cooler do processador e dois conectores de quatro pinos para ventoinhas auxiliares Recursos extras: nenhum Número de CDs/DVDs fornecidos: um Programas incluídos: utilitários da placa-mãe Mais informações: https://www.asus.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 155,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. Já que a principal diferença entre o chipset topo de linha para processadores Ryzen (X470) e o novo modelo intermédiário (B450) está no número de portas e slots suportados pelo modelo superior, o B450 faz mais sentido em uma placa-mãe de formato compacto (Mini-ITX), onde só há espaço para um slot PCI Express x16 e o número de portas é normalmente restrito. Assim, a ASUS ROG STRIX B450-I GAMING é uma pequena notável: traz praticamente todos os recursos que poderiam caber em uma placa-mãe deste tamanho, permitindo que você monte um computador intermediário ou mesmo topo de linha em um gabinete compacto. A presença de uma interface de rede sem fio de boa qualidade, bem como o circuito de áudio topo de linha, são outros pontos altos desta placa-mãe. A iluminação RGB também é um ponto positivo para quem tem interesse em um computador iluminado internamente. A única coisa que sentimos falta foi de uma porta USB tipo C no painel traseiro. Assim, se você está montando um computador super compacto baseado em um processador Ryzen de primeira ou segunda geração, para jogos ou trabalho, a ASUS ROG STRIX B450-I GAMING é uma excelente escolha.
  10. Pode ser feito, mas como uma das unidades tem apenas 120 GiB, ele vai pegar apenas 120 GiB da segunda unidade, gerando uma unidade RAID com 240 GiB. Ou seja, vai ser um desperdício de espaço.
  11. Com 12 chips é a Quadro RTX 6000.
  12. Para um componente (processador) "dar gargalo" nem sempre precisa estar a 100%. Se o jogo utilizar no máximo quatro threads, por exemplo, e o processador estiver limitando o desempenho do jogo, ele ainda assim estará com utilização bem abaixo de 100% pois algumas threads estarão ociosas. Por isso processadores com muitos núcleos não são os melhores para jogos.
  13. A NVIDIA anunciou no início do mês a sua tão aguardada nova geração de placas de vídeo, com os modelos GeForce RTX 2070, GeForce RTX 2080 e GeForce RTX 2080 Ti, e hoje estamos testando o modelo mais topo de linha, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition. O indicativo "Founders Edition" assinala tratar-se de um modelo projetado pela própria NVIDIA. As placas sem este nome são fabricados por outras empresas (ASUS, Gigabyte, EVGA, Zotac, Galax, etc) e podem utilizar um design diferente, principalmente em relação ao sistema de refrigeração, mas as especificações são similares (embora alguns modelos possam ter clocks ligeiramente mais altos). Para saber mais sobre a arquitetura destas placas de vídeo, e os detalhes técnicos sobre os chips lançados e os novos recursos, confira nosso artigo "Por dentro da arquitetura Turing da NVIDIA". E também já testamos a GeForce RTX 2080, você pode ler o teste clicando aqui. A GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition é baseada no chip TU102, possui 68 SMs totalizando 4.352 núcleos CUDA, 544 núcleos Tensor e 68 núcleos RT. Seu clock base é de 1.350 MHz e o clock Boost é de 1.635 MHz. Ela traz 11 GiB de memória GDDR6 rodando a 14 GHz, acessada com uma interface de 352 bits, o que resulta em uma largura de banda de 616 GB/s. Esse chip é fabricado em processo de 12 nm, o TDP da placa é de 260 W e a fonte de alimentação recomendada é de 650 W. O preço recomendado de lançamento da placa nos EUA é de US$ 1.199, enquanto as versões não "Founders Edition" têm preço sugerido de US$ 999. A Figura 1 mostra a caixa da GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition. Figura 1: a caixa da GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition Você confere a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition da Figura 2. Figura 2: a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition Em termos de preço nos EUA, ainda não há uma concorrente direta para a GeForce RTX 2080 Ti. Assim, comparamos o modelo testado com a GeForce RTX 2080 Founders Edition e com as placas topo de linha da geração anterior da própria NVIDIA, a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação do teste, tomando o modelo mais barato de cada placa de vídeo. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento TDP DirectX Preço GeForce RTX 2080 Ti FE 1.350 MHz 1.635 MHz 14,0 GHz 352 bits 616 GB/s 11 GiB GDDR6 4.352 260 W 12.1 US$ 1.200 GeForce RTX 2080 FE 1.515 MHz 1.800 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.944 225 W 12.1 US$ 750 GeForce GTX 1080 Ti FE 1.480 MHz 1.582 MHz 11,0 GHz 352 bits 484 GB/s 11 GiB GDDR5X 3.584 250 W 12.1 US$ 700 GeForce GTX 1080 FE 1.607 MHz 1.733 MHz 10,0 GHz 256 bits 320 GB/s 8 GiB GDDR5 2.560 180 W 12.1 US$ 480 Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition tem 266,7 mm de comprimento e ocupa dois slots. Ela usa duas ventoinhas de 90 mm. Na Figura 3 podemos ver os conectores de vídeo da placa, com três conectores DisplayPort 1.4, um conector HDMI 2.0b e um conector USB tipo C. Figura 3: conectores de vídeo Na Figura 4 vemos a parte de cima da placa, onde ficam os dois conectores de alimentação PCI Express, ambos de oito pinos. Note que o design é de uma chapa de metal que envolve completamente a placa de vídeo. Figura 4: vista de cima Na Figura 5 vemos a extremidade da placa de vídeo, que é fechada. Figura 5: extremidade Na traseira da placa de vídeo, vemos apenas uma placa protetora de metal. Figura 6: placa protetora O conector NVLink, que serve para interligar duas placas de vídeo em SLI, é coberto por uma tampa. Na Figura 7, podemos ver a tampa removida. Figura 7: conector NVLink A Figura 8 mostra o lado da solda da placa analisada, depois de removida a tampa protetora. Note que há adesivos térmicos que ficam em contato com alguns componentes da placa de vídeo, ajudando no resfriamento. Figura 8: chapa protetora removida Na Figura 9 vemos o cooler da GeForce RTX 2080 Founders Edition removido. Trata-se de um enorme cooler cuja base é uma grande câmara de vapor. Note que vários componentes, como memórias e MOSFETs, ficam em contato com o cooler. A placa traz 11 chips de memória. Figura 9: cooler removido Na Figura 10 podemos ver o chip NVIDIA TU102. Com 754 mm quadrados, é um dos maiores chips já produzidos pela NVIDIA. Figura 10: chip NVIDIA TU102 Na Figura 11 vemos um dos chips de memória Micron MT61K256M32JE-14 (D9WCW), que tem velocidade máxima nominal de 14 GHz. Assim, esta memória já está trabalhando em sua velocidade máxima. Figura 11: chip de memória O circuito regulador de tensão, de dez fases, é mostrado na Figura 12. Figura 12: regulador de tensão As principais características da GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition incluem: Chip gráfico: NVIDIA GeForce RTX 2080 Ti Memória: 11 GiB GDDR6 Conexão: PCI Express 3.0 x16 Conectores de vídeo: três DisplayPort, um HDMI, um USB tipo C Consumo de energia: 260 W Fonte de alimentação recomendada: 650 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: um adaptador de DisplayPort para DVI-D Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Jogos e programas incluídos: nenhum Mais informações: https://www.nvidia.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 1.200,00 Preço médio no Brasil: R$ 7.000,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste teste. Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080) e 4K (3840 x 2160). Configuração de hardware Processador: Core i7-8086K a 5,0 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Cooler do processador: Thermaltake Water 3.0 Ultimate Memória: 16 GiB DDR4-2933 HyperX Predator, dois módulos de 8 GiB configurados a 2.666 MHz Unidade de boot: Samsung 960 PRO de 512 GiB Gabinete: Thermaltalke Core P3 Monitor de vídeo: Samsung U28D590 Fonte de alimentação: Corsair CX750 Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 411.51 Software usado 3DMark Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Hitman Mad Max Tom Clancy's Rainbow Six Siege Rise of the Tomb Raider Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition foi 20% mais rápida com que a GeForce GTX 2080 Founders Edition e 37% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. O teste Fire Strike Ultra mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho. Ele roda na resolução 4K. Neste teste, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition foi 24% mais rápida com que a GeForce GTX 2080 Founders Edition e que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. O teste Fire Strike mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho, rodando na resolução Full HD. Neste teste, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition foi 12% mais rápida com que a GeForce GTX 2080 Founders Edition e 17% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition foi 5% mais rápida com que a GeForce GTX 2080 Founders Edition e 10% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, opções gráficas em “muito alto” e MSAA 2x. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided em Full HD, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition foi 26% mais rápida com que a GeForce GTX 2080 Founders Edition e 29% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. Na resolução 4K, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition foi 31% mais rápida com que a GeForce GTX 2080 Founders Edition e 41% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com opções gráficas em “ultra”. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Dirt Rally, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition foi 19% mais rápida com que a GeForce GTX 2080 Founders Edition e 33% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. Já na resolução 4K, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition foi 32% mais rápida com que a GeForce GTX 2080 Founders Edition e 44% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada como “muito alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, em Full HD, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition ficou em empate técnico com a GeForce GTX 2080 Founders Edition e com a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. Neste caso, claramente houve algum gargalo, provavelmente do processador. Já na resolução 4K, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition foi 25% mais rápida com que a GeForce GTX 2080 Founders Edition e 29% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, com a qualidade de imagem configurada como “ultra” e SMAA ligado. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, em Full HD, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition empatou com a GeForce GTX 2080 Founders Edition e a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. Novamente, temos um caso claro de gargalo de processador. Já na resolução 4K, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition foi 26% mais rápida com que a GeForce GTX 2080 Founders Edition e 38% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS três vezes na sequência. Rodamos o jogo com a qualidade gráfica em “muito alto”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo e são uma média aritmética dos três resultados coletados. No Mad Max, em Full HD, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition foi 25% mais rápida com que a GeForce GTX 2080 Founders Edition e 29% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. Já na resolução 4K, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition foi 28% mais rápida com que a GeForce GTX 2080 Founders Edition e 34% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com qualidade gráfica “ultra”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. Neste jogo, em Full HD, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition foi 17% mais rápida com que a GeForce GTX 2080 Founders Edition e 34% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. Já na resolução 4K, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition foi 25% mais rápida com que a GeForce GTX 2080 Founders Edition e 51% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. Rise of the Tomb Raider O Rise of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em janeiro de 2016, baseado no motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, com qualidade gráfica “muito alta”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, em Full HD, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition foi 14% mais rápida com que a GeForce GTX 2080 Founders Edition e 15% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. Já na resolução 4K, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition foi 30% mais rápida com que a GeForce GTX 2080 Founders Edition e 34% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “máxima” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, em Full HD, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition foi 12% mais rápida com que a GeForce GTX 2080 Founders Edition e 25% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. Já na resolução 4K, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition foi 28% mais rápida com que a GeForce GTX 2080 Founders Edition e 44% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando pelo primeiro cenário do jogo, medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. Neste jogo, em Full HD, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition foi 22% mais rápida com que a GeForce GTX 2080 Founders Edition e 42% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. Na resolução 4K, a GeForce RTX 2080 Ti Founders Edition foi 37% mais rápida com que a GeForce GTX 2080 Founders Edition e 47% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition. Como já explicamos em nosso artigo sobre a arquitetura Turing, a nova geração de chips gráficos da NVIDIA traz algumas tecnologias potencialmente revolucionárias. O hardware dedicado para traçado de raios e aprendizagem profunda pode trazer um novo grau de realismo nas próximas gerações de jogos. Porém, como toda nova tecnologia, é necessário algum tempo até que os resultados cheguem à realidade da maioria dos usuários. A NVIDIA até criou uma nova métrica de desempenho, medida em Giga Rays por segundo, ou seja, em bilhões de raios traçados a cada segundo, mas esta nova métrica só faz sentido quando aplicada às placas de vídeo desta nova geração. Assim, nosso interesse neste momento é verificarmos quanto as novas placas de vídeo são interessantes para os jogos atuais, e nossos testes deixam muito claro que houve sim um grande aumento de desempenho, mesmo em jogos que não utilizam as novas tecnologias presentes na nova arquitetura. A GeForce RTX 2080 Ti foi, em média, 40% mais rápida do que sua antecessora GeForce GTX 1080 Ti nos jogos testados na resolução 4K. Já em comparação com a GeForce RTX 2080, a RTX 2080 Ti foi em média 28% mais rápida, também em 4K. Como prometido, ela conseguiu rodar os jogos mais pesados em resolução 4K, qualidade gráfica alta ou muito alta, com uma taxa de quadros superior a 60 fps. Assim como sua "irmã" GeForce RTX 2080, a RTX 2080 Ti Founders Edition tem um excelente acabamento, todo em metal. Além disso, ela também é muito silenciosa (atingindo 42 dBA a plena carga) e apresenta uma refrigeração eficiente: em nossos testes, a temperatura máxima atingida (medido pelo programa HWMonitor) foi de 74 graus Celsius, sob uma temperatura ambiente de 17 graus Celsius, enquanto a temperatura máxima recomendada para este chip é de 88 graus Celsius. O único ponto negativo desta placa de vídeo é o mesmo existente em praticamente qualquer produto topo de linha: o preço. Por US$ 1.200 (no modelo Founders Edition), ela é substancialmente mais cara do que a GeForce GTX 1080 Ti, que foi lançada por US$ 700 no ano passado. Mas, de certa forma, isso já era de se esperar: se você produz um produto cujo desempenho é bem acima de qualquer outro do mercado, você com certeza não vai vendê-lo por um preço atraente. Assim, se você está procurando por uma placa de vídeo com um preço acessível, escolha outro modelo, mas se quer comprar a placa de vídeo mais rápida do mercado hoje, sem se preocupar com o preço, a GeForce RTX 2080 Ti é a opção.
  14. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo GeForce RTX 2080 Ti "Testamos a GeForce RTX 2080 Ti, a placa de vídeo mais topo de linha da nova geração Turing da NVIDIA. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  15. A informação está na página 2 do artigo...
  16. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo GeForce RTX 2080 "Testamos a GeForce RTX 2080, primeiro modelo da nova geração de placas de vídeo da NVIDIA a chegar no mercado. Vamos ver o quão rápida ela é." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  17. A NVIDIA anunciou no início do mês a sua tão aguardada nova geração de placas de vídeo, com os modelos GeForce RTX 2070, GeForce RTX 2080 e GeForce RTX 2080 Ti, e hoje estamos testando a GeForce RTX 2080 Founders Edition. O indicativo "Founders Edition" assinala tratar-se de um modelo projetado pela própria NVIDIA. As placas sem este nome são fabricados por outras empresas (ASUS, Gigabyte, EVGA, Zotac, Galax, etc) e podem utilizar um design diferente, principalmente em relação ao sistema de refrigeração, mas as especificações são similares (embora alguns modelos possam ter clocks ligeiramente mais altos). Para saber mais sobre a arquitetura destas placas de vídeo, e os detalhes técnicos sobre os chips lançados e os novos recursos, confira nosso artigo "Por dentro da arquitetura Turing da NVIDIA". A GeForce RTX 2080 Founders Edition é baseada no chip TU104, possui 46 SMs totalizando 2.944 núcleos CUDA, 368 núcleos Tensor e 46 núcleos RT. Seu clock base é de 1.515 MHz e o clock Boost é de 1.800 MHz. Ela traz 8 GiB de memória GDDR6 rodando a 14 GHz, acessada com uma interface de 256 bits, o que resulta em uma largura de banda de 448 GB/s. Esse chip é fabricado em processo de 12 nm, o TDP da placa é de 225 W e a fonte de alimentação recomendada é de 650 W. O preço recomendado de lançamento da placa nos EUA é de US$ 799, enquanto as versões não "Founders Edition" têm preço sugerido de US$ 699. A Figura 1 mostra a caixa da GeForce RTX 2080 Founders Edition. Figura 1: a caixa da GeForce RTX 2080 Founders Edition Você confere a GeForce RTX 2080 Founders Edition da Figura 2. Figura 2: a GeForce RTX 2080 Founders Edition Em termos de preço nos EUA, ainda não há uma concorrente direta para a GeForce RTX 2080. Assim, comparamos o modelo testado com as placas topo de linha de própria NVIDIA da geração anterior, a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação do teste, tomando o modelo mais barato de cada placa de vídeo. Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A GeForce RTX 2080 Founders Edition tem 266,7 mm de comprimento e ocupa dois slots. Ela usa duas ventoinhas de 90 mm. Na Figura 3 podemos ver os conectores de vídeo da placa, com três conectores DisplayPort 1.4, um conector HDMI 2.0b e um conector USB tipo C. Figura 3: conectores de vídeo Na Figura 4 vemos a parte de cima da placa, onde ficam os dois conectores de alimentação PCI Express, um de oito pinos e um de seis pinos. Note que o design é de uma chapa de metal que envolve completamente a placa de vídeo. Figura 4: vista de cima Na Figura 5 vemos a extremidade da placa de vídeo que é fechada. Figura 5: extremidade Na traseira da placa de vídeo, vemos apenas uma placa protetora de metal. Figura 6: placa protetora O conector NVLink, que serve para interligar duas placas de vídeo em SLI, é coberto por uma tampa. Na Figura 7, podemos ver a tampa removida. Figura 7: conector NVLink A Figura 8 mostra o lado da solda da placa analisada, depois de removida a tampa protetora. Figura 8: chapa protetora removida Na Figura 9 vemos o cooler da GeForce RTX 2080 Founders Edition removido. Trata-se de um enorme cooler cuja base é uma grande câmara de vapor. Note que vários componentes, como memórias e MOSFETs, ficam em contato com o cooler. Figura 9: cooler removido A Figura 10 mostra a placa de vídeo sem o cooler. Há oito chips de memória. Figura 10: a GeForce RTX 2080 Founders Edition com o seu cooler removido Na Figura 11 podemos ver o chip NVIDIA TU104. Figura 11: chip NVIDIA TU104 Na Figura 12 vemos um dos chips de memória Micron MT61K256M32JE-14 (D9WCW), que tem velocidade máxima nominal de 14 GHz. Assim, esta memória já está trabalhando em sua velocidade máxima. Figura 12: chip de memória O circuito regulador de tensão, de dez fases, é mostrado na Figura 13. Figura 13: regulador de tensão As principais características da GeForce RTX 2080 Founders Edition incluem: Chip gráfico: NVIDIA GeForce RTX 2080 Memória: 8 GiB GDDR6 Conexão: PCI Express 3.0 x16 Conectores de vídeo: três DisplayPort, um HDMI, um USB tipo C Consumo de energia: 225 W Fonte de alimentação recomendada: 650 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: um adaptador de DisplayPort para DVI-D Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Jogos e programas incluídos: nenhum Mais informações: https://www.nvidia.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 750,00 Preço médio no Brasil: R$ 5.000,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste teste. Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080) e 4K (3840 x 2160). Configuração de hardware Processador: Core i7-8086K a 5,0 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Cooler do processador: Thermaltake Water 3.0 Ultimate Memória: 16 GiB DDR4-2933 HyperX Predator, dois módulos de 8 GiB configurados a 2.666 MHz Unidade de boot: Samsung 960 PRO de 512 GiB Gabinete: Thermaltalke Core P3 Monitor de vídeo: Samsung U28D590 Fonte de alimentação: Corsair CX750 Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 411.51 Software usado 3DMark Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Hitman Mad Max Tom Clancy's Rainbow Six Siege Rise of the Tomb Raider Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a GeForce RTX 2080 Founders Edition foi 14% mais rápida com que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e 44% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. O teste Fire Strike Ultra mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho. Ele roda na resolução 4K. Neste teste, a GeForce RTX 2080 Founders Edition ficou em empate técnico com a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e foi 27% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. O teste Fire Strike mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho, rodando na resolução Full HD. Neste teste, a GeForce RTX 2080 Founders Edition foi 5% mais rápida com que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e 22% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a GeForce RTX 2080 Founders Edition foi 5% mais rápida com que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e 16% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, opções gráficas em “muito alto” e MSAA 2x. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided em Full HD, a GeForce RTX 2080 Founders Edition obteve desempenho similar ao da GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e foi 35% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Na resolução 4K, a GeForce RTX 2080 Founders Edition foi 7% mais rápida com que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e 45% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com opções gráficas em “ultra”. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Dirt Rally, a GeForce RTX 2080 Founders Edition foi 12% mais rápida com que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e 43% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a GeForce RTX 2080 Founders Edition foi 9% mais rápida com que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e 45% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition.4 Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada como “muito alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, em Full HD, a GeForce RTX 2080 Founders Edition ficou em empate técnico com a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e foi 8% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a GeForce RTX 2080 Founders Edition também foi similar à GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition, sendo 34% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, com a qualidade de imagem configurada como “ultra” e SMAA ligado. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, em Full HD, a GeForce RTX 2080 Founders Edition obteve desempenho semelhante ao da GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e foi 10% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a GeForce RTX 2080 Founders Edition foi 10% mais rápida com que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e 38% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS três vezes na sequência. Rodamos o jogo com a qualidade gráfica em “muito alto”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo e são uma média aritmética dos três resultados coletados. No Mad Max, em Full HD, a GeForce RTX 2080 Founders Edition obteve desempenho equivalente ao da GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e foi 36% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a GeForce RTX 2080 Founders Edition foi 5% mais rápida com que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e 38% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com qualidade gráfica “ultra”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. Neste jogo, em Full HD, a GeForce RTX 2080 Founders Edition foi 15% mais rápida com que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e 40% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a GeForce RTX 2080 Founders Edition foi 21% mais rápida com que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e 59% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Rise of the Tomb Raider O Rise of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em janeiro de 2016, baseado no motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, com qualidade gráfica “muito alta”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, em Full HD, a GeForce RTX 2080 Founders Edition empatou com a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e foi 25% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a GeForce RTX 2080 Founders Edition ficou em empate técnico com a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e foi 34% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “máxima” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, em Full HD, a GeForce RTX 2080 Founders Edition foi 12% mais rápida com que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e 39% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Já na resolução 4K, a GeForce RTX 2080 Founders Edition foi 12% mais rápida com que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e 48% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando pelo primeiro cenário do jogo, medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. Neste jogo, em Full HD, a GeForce RTX 2080 Founders Edition foi 17% mais rápida com que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e 48% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Na resolução 4K, a GeForce RTX 2080 Founders Edition foi 7% mais rápida com que a GeForce GTX 1080 Ti Founders Edition e 40% mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Founders Edition. Como já explicamos em nosso artigo sobre a arquitetura Turing, a nova geração de chips gráficos da NVIDIA traz algumas tecnologias potencialmente revolucionárias. O hardware dedicado para traçado de raios e aprendizagem profunda pode trazer um novo grau de realismo nas próximas gerações de jogos. Porém, como toda nova tecnologia, é necessário algum tempo até que os resultados cheguem à realidade da maioria dos usuários. A NVIDIA até criou uma nova métrica de desempenho, medida em Giga Rays por segundo, ou seja, em bilhões de raios traçados a cada segundo, mas esta nova métrica só faz sentido quando aplicada às placas de vídeo desta nova geração. Assim, nosso interesse neste momento é verificarmos quanto as novas placas de vídeo são interessantes para os jogos atuais, e nossos testes deixam muito claro que houve sim um grande aumento de desempenho, quando comparamos a GeForce GTX 1080 com a sua sucessora GeForce RTX 2080. Pudemos ver que a RTX 2080 foi, em média, algo em torno de 40% mais rápida do que a GTX 1080 nos jogos utilizando a resolução 4K, quando o desempenho da placa de vídeo é crucial (já que, em alguns casos, rodando em Full HD, o desempenho é limitado pelo processador). A GeForce RTX 2080 foi também mais rápida do que a GeForce GTX 1080 Ti, que é a placa de vídeo topo de linha da geração anterior, na maioria dos testes. O acabamento primoroso da GeForce RTX 2080 Founders Edition também é um ponto positivo: a placa de vídeo passa uma sensação de robustez e qualidade, além de ser muito silenciosa (atingindo 42 dBA a plena carga) e apresentar uma refrigeração eficiente: em nossos testes, a temperatura máxima atingida (medido pelo programa HWMonitor) foi de 73 graus Celsius, sob uma temperatura ambiente de 17 graus Celsius, enquanto a temperatura máxima recomendada para este chip é de 88 graus Celsius. O problema, como sempre acontece com produtos recém lançados, é o preço. A GeForce RTX 2080 é a sucessora natural da GeForce GTX 1080, mas custa bem mais do que esta nos EUA. No Brasil o quadro se agrava, já que uma RTX 2080, impulsionada pelo câmbio e pelo "efeito novidade", é encontrada por praticamente o dobro da GTX 1080. Assim, fica claro que a GeForce RTX 2080 é um produto realmente topo de linha e veio para substituir com vantagens a GeForce GTX 1080 e mesmo a GTX 1080 Ti. A questão é esperar que o efeito novidade passe e seu preço passe a ser competitivo no Brasil.
  18. Não disse que "é incompatibilidade" disse que o que você relatava parecia ser incompatibilidade. Até você explicar melhor. Mas agora estou confuso, não funciona em soquete nenhum? Ah, e não adianta "alguns técnicos dizerem" ou "um técnico te dizer". Olha no site da placa-mãe os modelos de memória compatível. Se está listada no site, é compatível.
  19. Não falei que é incompatível, apenas que tem que usar no slot indicado pelo fabricante.
  20. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Vale a pena fazer RAID com SSDs de modelos diferentes? "É possível fazer RAID 0 com dois ou mais SSDs de modelos diferentes? O desempenho fica prejudicado? Fizemos vários testes e vamos responder a estas perguntas. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  21. Configurar duas unidades de armazenamento (discos rígidos ou SSDs) em RAID 0 permite que você utilize-as como se fossem uma unidade única, com as capacidades somadas e, teoricamente, o dobro do desempenho. Mas isso pode ser feito com dois SSDs de modelos diferentes? Fizemos este teste e vamos ver se é possível, e se o desempenho é prejudicado. RAID (Redundant Array of Independent Disks) é uma configuração que permite utilizar duas ou mas unidades de armazenamento em conjunto. Enquanto o modo conhecido como RAID 1 (espelhamento) utiliza as duas unidades gravando os mesmos dados em ambas, com a finalidade de aumentar a confiabilidade (se uma delas falhar, os dados estarão seguros na outra), o modo RAID 0 (divisão de dados) faz com que os dados sejam divididos entre as unidades, de forma que a capacidade de armazenamento é somada e a velocidade é, em teoria, dobrada. Isso porque, em tese, a cada arquivo gravado, metade dos dados fica armazenado em uma das unidades, e metade em outra. Assim, quando o arquivo precisa ser lido, o computador busca simultaneamente as duas metades, o que toma bem menos tempo do que ler o arquivo inteiro em uma unidade apenas. A desvantagem é que, se uma das unidades pifar, todos os dados armazenados no arranjo são perdidos. Um detalhe que é explicado em praticamente todo tutorial de como fazer RAID 0 é a recomendação de fazê-lo com duas (ou mais) unidades idênticas, ou seja, de mesma marca e modelo. Assim, quando um arquivo for buscado no arranjo RAID, cada metade do arquivo será lida no mesmo tempo e a velocidade será otimizada. Mas será que isso é sempre verdade? O que acontece se você criar um arranjo RAID com dois SSDs de modelos diferentes? Para responder a esta pergunta, fizemos vários testes com diferentes configurações, utilizando SSDs de 120 GiB. Fizemos arranjos RAID 0 com dois SSDs Kingston A400 (SA400S37/120G), com um Kingston A400 juntamente com um Crucial BX300 (CT120BX300SSD1), um A400 junto com um Corsair Force LE200 (CSSD-F120GBLE200B), com o Kingston A400 junto com um Western Digital WD Green (WDS120G2B0B), com o Crucial BX300 juntamente com o Corsair Force LE200, o Crucial BX300 juntamente com o WD Green, e o Force LE junto com o WD Green. Para fins de comparação, também incluímos no comparativo os testes com o Kingston A400 sozinho, bem como o WD Green também sozinho. Além disso, por curiosidade, testamos um arranjo RAID 0 com três SSDs: o Kingston A400, o Crucial BX300 e o Corsair Force LE200. Como pudemos ver neste comparativo, o Kingston A400, o Crucial BX300 e o Corsair Force LE200 são considerados SSDs de baixo custo e bom desempenho, já o WD Green apresenta um desempenho bem mais baixo em algumas situações específicas. Para mais informações sobre os modelos utilizados nos testes, você pode clicar nos links mostrados acima. Também sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”. A Figura 1 mostra alguns dos modelos utilizados neste teste. Figura 1: alguns dos SSDs utilizados no teste Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. Os únicos componentes variáveis entre cada sessão de testes eram os SSDs sendo testados. Todos os arranjos RAID foram configurados no setup da placa-mãe, utilizando um "strip size" de 64 kiB. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0; A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i7-8086K Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 PRO de 512 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: Corsair CX750 Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente nós utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, todos os arranjos com dois SSDs obtiveram resultados semelhantes. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, os arranjos com dois SSDs sem o WD green obtiveram resultados semelhantes. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, os arranjos com o WD Green foram mais lentos. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, também obtivemos resultados semelhantes em todos os testes sem o WD Green. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, os arranjos sem o WD Green foram mais rápidos. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, todos os arranjos obtiveram resultados semelhantes, exceto aqueles utilizando o WD Green. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o melhor resultado foi com apenas um Kingston A400. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, apenas os arranjos com o WD Green foram mais lentos do que os demais. Em seguida, nós rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o único arranjo com duas unidades que foi mais lenta foi justamente aquele com dois Kingston A400. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, os arranjos com dois Kingston A400 e com o A400 junto com o BX300 foram mais rápidos, perdendo apenas para o arranjo com três SSDs. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, novamente obtivemos resultados mais lentos apenas nos testes com o WD Green incluso. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, também o problema de desempenho do WD Green afetou os testes no qual ele estava sendo utilizado. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o maior desempenho foi com os arranjos sem o WD Green. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, também obtivemos bons resultados em todos os arranjos com as unidades mais rápidas. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, não houve variação radical entre as configurações. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, novamente os piores resultados foram nos arranjos com o WD Green. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC utilizados nos SSDs de baixo custo é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos essa questão, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o desempenho foi semelhante em todos os arranjos com dois SSDs, exceto com dois Kingston A400. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, os melhores desempenhos foram nos arranjos com o WD Green. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o melhor desempenho foi obtido com dois Kingston A400 e com um A400 e um crucial BX300, além do arranjo com três SSDs. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o melhor desempenho foi obtido com o arranjo de um Kingston A400 e um Crucial BX300. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o desempenho de todos os arranjos que não utilizavam o WD Green foi semelhante. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o melhor desempenho ficou com o arranjo com o Crucial BX300 e o Corsair Force LE200. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o arranjo com três SSDs foi bem mais rápido. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, novamente o destaque foi o baixo desempenho dos arranjos que utilizavam o WD Green. É necessário lembrar que nossos testes foram feitos utilizando a configuração de RAID efetuada pelo chipset Z370, ou seja, uma configuração de RAID por software. Assim, resultados obtidos em outro tipo de configuração podem ser diferentes. Outras variáveis como o tamanho dos blocos (strip size) também pode afetar os resultados, como pudemos ver neste teste. Dito isso, podemos afirmar que, nas condições testadas, você pode tranquilamente configurar um arranjo RAID 0 com dois (ou mais) SSDs de modelos diferentes, desde que eles, individualmente, tenham desempenhos similares. O problema é quando você utiliza um SSD rápido juntamente com um SSD que apresenta desempenho mais baixo em algumas situações: neste caso, o SSD "rápido" precisa ficar esperando o SSD "lento" fazer seu trabalho, o que significa que o arranjo vai "nivelar por baixo" o desempenho. Vimos também que, em algumas situações, utilizar um arranjo RAID 0 com dois ou mesmo três SSDs não vai aumentar o desempenho. Fica claro que o desempenho em leitura sequencial é sempre beneficiado em um arranjo RAID 0, mas em certos testes de leitura aleatória simplesmente não há ganho significativo de desempenho. Assim, se você tem dois SSDs de desempenho similar e deseja configurá-los em RAID 0 para melhorar o desempenho em algumas situações, pode fazer isso sem medo.
  22. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Por dentro da arquitetura Turing da NVIDIA "Conheça as novidades oferecidas pela arquitetura Turing, presente nas novas placas de vídeo da família GeForce RTX da NVIDIA." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  23. No dia 20 de agosto de 2018, em um evento em Colônia, na Alemanha, a NVIDIA anunciou sua nova geração de placas de vídeo, que utiliza uma nova arquitetura batizada de Turing. Foram anunciadas três placas de vídeo baseadas nesta nova arquitetura: a GeForce RTX 2070, a GeForce RTX 2080 e a GeForce RTX 2080 Ti. Vamos ver quais as principais novidades desta nova geração. O bloco base dos novos chips gráficos é o "Streaming Multiprocessor", ou simplesmente SM. Cada SM tem 64 núcleos CUDA FP32 (ponto flutuante com precisão de 32 bits) e 64 núcleos INT32 (inteiros de 32 bits), oito núcleos Tensor (falaremos sobre eles mais adiante) e um núcleo RT (dedicado a traçado de raios). Cada SM é dividido em quatro blocos, cada um deles com um cache de instruções L0 e 64 KiB de registradores, e traz um cache L1 de 96 kiB compartilhado entre os quatro blocos. Figura 1: diagrama de um bloco SM Turing Os novos chips gráficos baseados na arquitetura Turing são o TU102 (utilizado na GeForce RTX 2080 Ti, na Quadro RTX 6000 e na Quadro RTX 8000), que tem 72 SMs e acesso à memória em 384 bits, o TU 104 (utilizado na GeForce RTX 2080 e na Quadro RTX 5000), que tem 48 SMs e acesso à memória em 256 bits, e o TU106, utilizado na GeForce RTX 2070, que 36 SMs e acesso à memória em 256 bits. O TDP máximo destes chips é de 260 W (TU102), 230 W (TU104) e 185 W (TU106). Na GeForce RTX 2080 Ti, há apenas 68 SMs habilitados, o que resulta em 4.352 núcleos CUDA ativos. O chip TU102 "completo" só é utilizado na Quadro RTX 6000 e na Quadro RTX 8000, com 4.608 núcleos CUDA (72 SMs, com 64 núcleos CUDA por SM). A interface de memória na GeForce RTX 2080 Ti também é reduzida em relação ao suportado pelo chip gráfico: 352 bits. Já a GeForce RTX 2080 utiliza o chip TU104 com 46 SMs habilitados (2.944 núcleos CUDA), enquanto os 48 SMs estão disponíveis na Quadro RTX 5000 (totalizando 3.072 núcleos CUDA). Já a GeForce RTX 2070 é baseada em um chip TU106 completo (com 2.304 núcleos CUDA). O processo de fabricação foi aprimorado: a geração anterior era fabricada em 16 nm, enquanto os chips Turing são fabricados em 12 nm FFN (FinFET). Figura 2: diagrama do TU102 Em relação ao cache de memória L2, o TU102 traz 6 MiB (o GP102, utilizado na GeForce GTX 1080 Ti, trazia 3 MiB) enquanto o TU104 e o TU106 têm 4 MiB. Uma das novidades da arquitetura Turing é a capacidade de executar instruções de inteiros e de ponto flutuante simultaneamente, o que segundo a NVIDIA traz um aumento de até 50% de desempenho sobre as gerações anteriores. Além disso, a nova arquitetura de cache L1 compartilhado, com mais capacidade, o dobro da largura de banda e latência mais baixa, aliado ao cache L2 com o dobro de capacidade, também proporcionam um aumento de desempenho em relação à geração anterior. Também foi implementado um sistema de compressão de dados na memória, o que ajuda na otimização da largura de banda, aumentando o desempenho. Outra novidade é o uso das novas memórias GDDR6 de 14 GHz. A geração anterior (Pascal) utilizava memórias GDDR5 e GDDR5X, que atingiam respectivamente 8 GHz e 11 GHz. Assim, a largura de banda de memória aumentou de 256 GB/s (GeForce GTX 1070), 320 GB/s (GeForce GTX 1080) e 484 GB/s (GeForce GTX 1080 Ti) para 448 GB/s na GeForce RTX 2070 e 2080, e 616 GB/s na GeForce RTX 2080 Ti. A arquitetura Turing também suporta conexões USB tipo C e VirtualLink, ambas voltadas a dispositivos de realidade virtual, fornecendo em um mesmo conector o sinal de vídeo para as duas telas no headset, USB para controle de posição e direção, e alimentação para o sistema. Outro ponto que evoluiu foi o conector utilizado para sistemas SLI (uso de mais de uma placa de vídeo em paralelo para gerar uma taxa de quadros mais alta). As gerações anteriores utilizavam uma ponte SLI ou uma ponte SLI HB para interligar as placas de vídeo; já a nova geração traz um conector diferente, chamado de NVLink. Este conector oferece uma largura de banda bem mais alta, o que permite a utilização de resoluções mais altas. O chip TU102 oferece dois canais NVLink de 25 GB/s, enquanto o TU104 tem um canal NVLink de 25 GB/s. O chip TU106 não oferece suporte a SLI. Na geração Turing há suporte a SLI com apenas duas placas de vídeo: SLI com três ou quatro placas de vídeo não é mais suportado. Nas próximas páginas falaremos sobre duas tecnologias inovadoras desta geração: núcleos Tensor e núcleos RT. Núcleos Tensor Os núcleos Tensor são unidades de execução especializadas em operações com matrizes e tensores. Estas operações são a base dos algoritmos de aprendizegem profunda ("deep learning"). Assim, esses núcleos servem para acelerar algoritmos de inteligência artificial. Uma das aplicações práticas destes núcleos é no novo filtro chamado DLSS (Deep Learning Super Sampling, superamostragem de aprendizagem profunda), que utiliza inteligência artificial para melhorar a qualidade da imagem. A ideia é fazer o trabalho efetuado por filtros como o TAA (Temporal Anti Aliasing, antisserrilhado temporal), porém com maior desempenho. A Figura 3 mostra um comparativo de número de operações com matrizes por ciclo na geração Pascal e na geração Turing. Figura 3: capacidade de operações com matrizes O conjunto de tecnologias que utilizam a aprendizagem profunda é chamado pelo fabricante de NGX, que utiliza redes neurais profundas para implementar o DLSS (filtro para melhoria de imagem), InPainting (edição de imagem), AI Slow-Mo (super câmera lenta em vídeos) e AI Super REZ (aumento de resolução em imagens). Núcleos RT Os núcleos RT servem especificamente para implementar técnicas de traçado de raios (ray tracing), que é uma técnica de produção de imagens em duas dimensões a partir de uma modelagem em três dimensões, por meio da simulação do comportamento de raios de luz. Trata-se de uma técnica relativamente antiga: todas as animações por computador são produzidas por meio desta técnica. O comportamento da luz pode ser explicado por meio de raios. Estes raios partem das fontes luminosas (Sol, lâmpadas, etc) e, ao tocarem em objetos, podem ser refletidos, refratados ou absorvidos inúmeras vezes. A técnica de traçado de raios, em vez de calcular a trajetória dos raios ao saírem das fontes luminosas, traça o caminho inverso, calculando os raios de luz que chegam na "câmera", um pixel por vez. Para cada pixel, é calculada uma quantidade enorme de raios de luz, suas interações com os objetos presentes na cena e com as fontes de luz. A vantagem desta técnica é que ela produz imagens realistas, não só dos objetos definidos, mas também dos reflexos, sombras, níveis de iluminação, etc. A desvantagem, obviamente, é que trata-se de um processo que exige enorme poder computacional. Para um filme, às vezes são necessárias horas de processamento para cada minuto de filme, mesmo utilizando um grande número de supercomputadores. Isso faz com que a técnica seja excelente para a produção de filmes, mas inviável para a geração de imagens de um jogo, que precisam ser calculadas em tempo real, baseadas no controle do jogador. Figura 4: processo de traçado de raios A arquitetura Turing oferece o cálculo de raios de luz por hardware que, embora muito mais rápido do que o cálculo tradicional de raios, utilizando processadores, ainda é insuficiente para que cada quadro de um jogo fosse totalmente gerado, em tempo real, utilizando essa técnica. Assim, o que é proposto é uma combinação das técnicas tradicionais de geração de imagens (rasterização) para a geração da imagem principal, utilizando o traçado de raios para a geração de elementos extras como sombras e reflexos, por meio dos núcleos RT. Ainda são utilizados algoritmos de inteligência artificial para reduzir o número de raios a serem calculados e, por interpolação, eliminar o ruído resultante, de forma a obter uma imagem realista em tempo real. Na Figura 5, vemos um exemplo de utilização de traçado de raios para inserir reflexos realistas em uma cena do jogo Battlefield V. Figura 5: exemplo de utilização de traçado de raios no Battlefield V A arquitetura Turing promete uma enorme evolução no desempenho e na qualidade dos gráficos de jogos. A arquitetura já existente na geração anterior (Pascal) foi melhorada por meio de mais núcleos CUDA, otimização dos caches de memória, latências mais baixas e maior largura de banda de memória, e isso por si só já deve trazer um ganho de desempenho nesta nova geração. Por outro lado, há recursos totalmente novos nos chips gráficos da geração Turing, como os núcleos RT (voltados a traçado de raios) e núcleos Tensor (voltados a operações com matrizes e inteligência artificial). Estes recursos permitem a criação de jogos com maior nível de realismo gráfico sem perda de desempenho. A grande pergunta é: quando estes recursos serão realmente utilizados pelos jogadores? Já foi divulgada uma lista enorme de jogos atuais e futuros que vão utilizar os recursos de traçado de raios bem como DLSS. Porém, esses jogos obviamente serão também compatíveis com placas de vídeo que não dão suporte a estas características, o que significa que, mesmo utilizando uma placa de vídeo da linha RTX, você poderá desabilitar estes efeitos. Assim, para jogadores que fazem questão apenas de uma jogabilidade mais fluida, que não dão importância a níveis extras de realismo nas imagens, podem simplesmente não utilizar os novos recursos. Além disso, há uma grande dependência em como a indústria dos jogos vai fazer esta implementação: essas tecnologias têm um potencial muito grande, nas não há garantias de que elas serão bem aproveitadas, pelo menos imediatamente. Desta forma, pudemos ver um grande salto tecnológico na arquitetura Turing, mas só mesmo o tempo dirá quando e o quanto estes novos recursos impactarão o dia-a-dia do usuário.
  24. Já temos a RTX 2080 em mãos e o teste sai na semana que vem!
  25. Nós fizemos o teste com a Optane sem usar blindagem e funcionou corretamente.

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