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Teste do SSD WD Black de 1.000 GiB
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Obrigado! Quanto à temperatura, nós sempre verificamos, mas apenas citamos quando ela fica alta demais, como foi no caso do Kingston KC1000. adicionado 1 minuto depois Foi utilizada uma GeForce GTX 1080. Achei que estava na descrição do hardware, vou colocar lá. -
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD WD Black de 1.000 GiB "Testamos o WD Black de 1.000 GiB, SSD topo de linha que utiliza formato M.2, protocolo NVMe e interface PCI Express 3.0 x4. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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O WD Black de 1.000 GiB é o SSD mais topo de linha para consumidores domésticos da Western Digital, utilizando formato M.2, interface PCI Express 3.0 x4 e protocolo NVMe. Vamos ver como é o seu desempenho. Assim como em sua linha de discos rígidos, os SSDs topo de linha da Western Digital são chamados de "WD Black". Porém, é importante notar que há modelos distintos: um modelo de 2017 e um modelo de 2018. Utilizar o mesmo nome em um novo produto é normalmente um problema, mas neste caso pelo menos as capacidades mudaram. Logo, se você encontrar um WD Black de 256 GiB ou 512 GiB, trata-se de um modelo "2017", enquanto as versões de 250 GiB, 500 GiB ou 1.000 GiB são sempre do modelo 2018. O SSD que testamos é o modelo de 2018, WDS100T2X0C. Segundo o fabricante, o modelo analisado tem taxa de leitura sequencial de até 3.400 MiB/s e taxa de gravação sequencial de até 2.800 MiB/s. A potência ativa média é de 140 mW, enquanto a potência quando ocioso pode ser de até 2,5 mW. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. O fabricante não divulga informações técnicas mais aprofundadas sobre o produto em seu site. A única informação que o fabricante disponibiliza é que a interface é PCI Express 3.0 x4, com protocolo NVMe. Aparentemente os chips de memória usados são modelos 3D TLC da SanDisk, que armazenam três bits por célula. O modelo testado tem TBW de 600 TiB. Para saber mais sobre este dado, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. A garantia é de cinco anos. Como não temos nenhum outro SSD com características idênticas, comparamos o desempenho do WD Black de 1.000 GiB com outros três SSDs com a mesma interface (PCI Express 3.0 x4 NVMe) e capacidades em torno de 500 GiB (Samsung 960 PRO, Samsung 960 EVO e Kingston KC1000), e ainda incluímos um modelo de 1.000 GiB, mas que utiliza interface SATA-600 (WD Blue). Assim, nenhum destes modelos é concorrente direto, e devemos ter em mente de que um desempenho mais baixo é esperado no modelo SATA-600, pela limitação de largura da banda desta interface. As unidades testadas têm, na verdade, 512 ou 1.024 GiB de memória total, mas nos modelos com capacidade nominal inferior, a diferença é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usado pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Western Digital WD Black WDS100T2X0C 1.000 GiB M.2 2280 PCI Express 3.0 x4 US$ 330 Samsung 960 PRO MZ-V6P512 512 GiB M.2 2280 PCI Express 3.0 x4 US$ 310 Samsung 960 EVO MZ-V6E500 500 GiB M.2 2280 PCI Express 3.0 x4 US$ 220 Kingston KC1000 SCK1000H/480G 480 GiB M.2 2280 PCI Express 3.0 x4 US$ 220 Western Digital WD Blue WDS100T1B0A 1.000 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 290 Na tabela abaixo, nós fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. Modelo Controlador Buffer Memória TBW WD Black SanDisk 20-82-00700-A1 1 GiB 2x 512 GiB SanDisk 05561 512G 600 TiB Samsung 960 PRO Samsung Polaris - 4x 128 GiB Samsung V-NAND MLC 400 TiB Samsung 960 EVO Samsung Polaris 512 MiB 2x 256 GiB Samsung V-NAND TLC 200 TiB Kingston KC1000 Phison PS5007-E7 2x 512 MiB 8x 64 GiB Toshiba TH58TFG9DFLBA8C 550 TiB WD Blue Marvell 88SS1074 2x 512 MiB 8x 128 GiB SanDisk 05478 128G 400 TiB Na Figura 1 vemos a embalagem do WD Black de 1.000 GiB. Figura 1: embalagem Na Figura 2 vemos o WD Black de 1.000 GiB. Ele utiliza o formato M.2 2280. Figura 2: o WD Black de 1.000 GiB Na Figura 3 vemos o lado de baixo do SSD, onde não há nenhum componente. Figura 3: lado de baixo Removendo a etiqueta, vemos os componentes principais: o chip controlador, um chip de memória cache e dois chips de memória flash NAND 3D. Figura 4: componentes O controlador utilizado pelo WD Black de 1.000 GiB é o SanDisk 20-82-00700-A1. Figura 5: chip controlador Um chip de memória DDR4-2400 SKHynix H5AN8G6NAFR de 1 GiB é utilizado como cache de dados. Figura 6: chip de memória cache DDR4 Os chips de memória flash têm marcação 05561 512G e, ao que tudo indica, são chips TLC NAND 3D. Cada chip tem capacidade de 512 GiB de armazenamento. Figura 7: chip de memória NAND Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.0; A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i7-8086K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, dois módulos HyperX Predator de 16 GiB trabalhando a 2.666 MHz Placa de vídeo: GeForce GTX 1080 Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 PRO de 512 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: Corsair CX750 Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente nós utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Black de 1.000 GiB obteve desempenho equivalente ao do Samsung 960 PRO de 512 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Black de 1.000 GiB foi 34% mais rápido do que o Samsung 960 PRO de 512 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o WD Black de 1.000 GiB foi 30% mais rápido do que o Samsung 960 PRO de 512 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o WD Black de 1.000 GiB foi 28% mais rápido do que o Samsung 960 PRO de 512 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o WD Black de 1.000 GiB foi 26% mais rápido do que o Samsung 960 PRO de 512 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o WD Black de 1.000 GiB foi 54% mais rápido do que o Samsung 960 PRO de 512 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Black de 1.000 GiB foi 6% mais lento do que o Samsung 960 PRO de 512 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Black de 1.000 GiB foi 18% mais rápido do que o Samsung 960 PRO de 512 GiB. Em seguida, nós rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Black de 1.000 GiB foi similar ao Samsung 960 PRO de 512 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Black de 1.000 GiB foi 35% mais rápido do que o Samsung 960 PRO de 512 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o WD Black de 1.000 GiB foi 37% mais rápido do que o Samsung 960 PRO de 512 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o WD Black de 1.000 GiB foi 30% mais rápido do que o Samsung 960 PRO de 512 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o WD Black de 1.000 GiB foi 49% mais rápido do que o Samsung 960 PRO de 512 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o WD Black de 1.000 GiB foi 78% mais rápido do que o Samsung 960 PRO de 512 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Black de 1.000 GiB foi 4% mais rápido do que o Samsung 960 PRO de 512 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Black de 1.000 GiB foi 53% mais rápido do que o Samsung 960 PRO de 512 GiB. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos isso, utilizamos o CrystalDiskMark 5, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Black de 1.000 GiB foi 4% mais lento do que o Samsung 960 PRO de 512 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o WD Black de 1.000 GiB foi 14% mais rápido do que o Samsung 960 PRO de 512 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o WD Black de 1.000 GiB foi 12% mais rápido do que o Samsung 960 PRO de 512 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, 8 threads e profundidade de fila igual a 8, o WD Black de 1.000 GiB obteve desempenho similaro ao do Samsung 960 PRO de 512 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o WD Black de 1.000 GiB foi 29% mais rápido do que o Samsung 960 PRO de 512 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o WD Black de 1.000 GiB foi 47% mais rápido do que o Samsung 960 PRO de 512 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Black de 1.000 GiB foi 27% mais lento do que o Samsung 960 PRO de 512 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o WD Black de 1.000 GiB foi 20% mais rápido do que o Samsung 960 PRO de 512 GiB. Em nossos testes, podemos notar que o WD Black de 1.000 GiB não apresenta variações de desempenho entre dados compactáveis e não-compactáveis, o que significa que sua controladora não utiliza compactação de dados para aumentar o desempenho. Comparando o desempenho do WD Black com os outros SSDs testados, podemos notar que ele obteve um desempenho semelhante nos testes de leitura sequencial, mas foi consistentemente mais rápido do que todos dos outros modelos na maioria dos testes, principalmente nos de escrita de dados. Assim, podemos afirmar que ele é um dos SSDs para consumidores domésticos mais rápidos disponíveis no mercado atualmente. Além disso, ao analisarmos seu preço, vemos que ele não é muito superior ao de modelos com metade da capacidade (como o Samsung 960 PRO de 512 GiB), e mesmo que um modelo de mesma capacidade mas de desempenho bastante inferior (WD Blue). Desta forma, por ter um excelente desempenho e uma boa relação custo/benefício, o WD Black de 1.000 GiB é uma ótima opção para quem está procurando um SSD de grande capacidade e alto desempenho no formato M.2.
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Placa-mãe ASRock Fatal1ty B450 Gaming-ITX/ac
Rafael Coelho postou um tópico em Comentários de artigos
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-mãe ASRock Fatal1ty B450 Gaming-ITX/ac "A ASRock Fatal1ty B450 Gaming-ITX/ac é uma placa-mãe formato Mini-ITX para processadores Ryzen de primeira ou segunda geração. Vamos ver o que ela oferece." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br -
A ASRock Fatal1ty B450 Gaming-ITX/ac é uma placa-mãe formato Mini-ITX soquete AM4 para processadores Ryzen da AMD, baseada no recém-lançado chipset B450. Vamos ver o que esta pequena placa-mãe oferece. O AMD B450 é o mais recente chipset para o soquete AM4, sendo o sucessor do B350 no segmento intermediário. A principal diferença entre os dois chipsets é o suporte às tecnologias "XFR2 Enhanced" e "Precision Boost Overdrive", que fazem parte do sistema que ajusta o clock automaticamente nos processadores Ryzen de segunda geração (clique aqui para ler nosso teste dessa tecnologia). Além disso, há otimizações nas latências e consumo de energia. Já em relação ao chipset topo de linha, o X470, a principal diferença entre os dois é o B450 não permitir que as 16 pistas PCI Express 3.0 do processador sejam divididas em dois slots (configuração x8/x8) para utilização com SLI. Assim, ele é mais indicado para sistemas com apenas uma placa de vídeo. Além disso, o B450 traz menos portas USB 3.0 (duas, contra seis do X470), menos portas SATA (seis, contra oito do X470) e menos pistas PCI Express 2.0 controladas pelo chipset (seis no B450 e oito no X470). Porém, assim como o X470, o B450 também é desbloqueado para overclock e suporta RAID (0, 1 e 10) tanto de unidades SATA quanto de SSDs NVMe, além de suportar a tecnologia StoreMI (que permite o uso de um SSD para acelerar um disco rígido ou mesmo outro SSD mais lento). Importante notar que tanto placas-mãe baseadas nos chipsets série 300 quanto aquelas baseadas no X470 e no novo B450 suportam processadores Ryzen de primeira e de segunda geração. Ou seja, até agora, todas as placas-mãe soquete AM4 suportam todos os processadores baseados neste soquete (embora placas-mãe mais simples não suportem processadores com TDP mais alto). Você pode conferir a placa-mãe ASRock Fatal1ty B450 Gaming-ITX/ac na Figura 1. Como já mencionamos, ela usa o padrão Mini-ITX, medindo 170 x 170 mm. Figura 1: placa-mãe ASRock Fatal1ty B450 Gaming-ITX/ac Na plataforma AM4, apenas as linhas PCI Express controladas pelo processador (24 nos processadores Ryzen sem vídeo integrado, sendo 16 para placa(s) de vídeo, quatro para um slot M.2 e quatro para comunicação com o chipset) são padrão PCI Express 3.0; as linhas PCI Express controladas pelo chipset são padrão 2.0. Note que, se o processador instalado for um modelo com vídeo integrado (Ryzen ou série A), o primeiro slot trabalhará sempre a x8 e o segundo slot será desabilitado. Mas isso não faz muita diferença na ASRock Fatal1ty B450 Gaming-ITX/ac, já que, como toda placa-mãe Mini-ITX, ela vem com apenas um slot PCI Express 3.0 x16. Há ainda dois slots M.2, um 2280 suportando SSDs SATA-600 ou PCI Express 3.0 x4 (que fica no lado da solda da placa-mãe) e outro 2230, que vem com uma placa de rede sem fio já instalada. O slot PCI Express 3.0 x16 é coberto por uma armadura metálica que ajuda a reduzir interferências eletromagnéticas, além de aumentar a resistência mecânica do slot. Figura 2: o slot PCI Express 3.0 x16 A Figura 3 mostra o slot M.2 no lado da solda da placa-mãe. Figura 3: slot M.2 no lado da solda Os processadores AMD têm um controlador de memória embutido, o que significa que é o processador, e não o chipset, que define que tecnologia e qual a quantidade máxima de memória que pode ser instalada. A placa-mãe, porém, pode ter uma limitação de quanta memória pode ser instalada. O controlador de memória dos processadores soquete AM4 suporta memórias DDR4 até 2.933 MHz (nos Ryzen de segunda geração) ou 2.667 MHz (nos Ryzen de primeira geração). De acordo com a ASRock, a Fatal1ty B450 Gaming-ITX/ac suporta memórias de até 3.466 MHz em overclock. A Fatal1ty B450 Gaming-ITX/ac tem dois soquetes de memória. De acordo com a ASRock, esta placa-mãe suporta até 32 GiB se você usar dois módulos de 16 GiB. Para habilitar o modo de dois canais, você deve instalar dois módulos de memória. Figura 4: soquetes de memória; instale dois módulos para máximo desempenho O chipset AMD B450 é uma solução de chip único. Ele oferece seis portas SATA-600, suportando RAID (0, 1 e 10). A Fatal1ty B450 Gaming-ITX/ac traz quatro destas portas. As portas SATA são instaladas na borda da placa-mãe, conforme podemos ver na Figura 5. Figura 5: as seis portas SATA-600 controladas pelo chipset O chipset AMD B450 suporta seis portas USB 2.0, duas portas USB 3.0 (também chamadas de USB 3.1 Geração 1) e duas portas USB 3.1 Geração 2. Há ainda quatro portas USB 3.0 controladas diretamente pelo processador. A ASRock Fatal1ty B450 Gaming-ITX/ac oferece quatro portas USB 2.0, duas no painel traseiro e duas disponíveis através de um conector localizado na placa-mãe. Ela também oferece quatro portas USB 3.0, duas no painel traseiro da placa-mãe (ambas tipo A) e duas disponíveis através de um conector na placa-mãe. Ainda há duas portas USB 3.1 geração 2 no painel traseiro (uma tipo C e uma tipo A). Uma das portas USB 2.0 (chamada de Fatal1ty Mouse Port) tem taxa de varredura de até 1 kHz, para uso com mouses que suportam este recurso. Um dos destaques desta placa-mãe é o circuito de áudio, que utiliza o codec Realtek ALC1220 (7.1+2 canais, relação sinal/ruído de 120 dB para as saídas analógicas e de 113 dB para as entradas analógicas, resolução de 32 bits, taxa de amostragem de 192 kHz). Os capacitores desse circuito são do fabricante japonês Nichicon. As saídas de áudio são independentes e a placa-mãe também vem com saída de áudio SPDIF óptica. Além disso, o sistema é compatível com o software Creative Sound Blaster Cinema 5. A placa-mãe analisada tem uma porta Gigabit Ethernet controlada por um chip Intel I211-AT. Além disso, ela vem com uma interface de rede sem fio Intel 3168NGW, padrão IEEE 802.11ac de banda dupla, que também suporta Bluetooth 4.2. A placa de rede sem fio vem em um módulo ligado a um slot M.2 localizado no painel traseiro. A Figura 6 mostra a blindagem deste módulo aberta. Figura 6: placa de rede sem fio Na Figura 6 podemos ver o painel traseiro da placa-mãe. Aqui temos um conector PS/2 para teclado ou mouse, duas portas USB 2.0, saída DisplayPort, saída HDMI, duas portas USB 3.1 (uma tipo A e uma tipo C), duas portas USB 3.0 (azul escuro), uma porta Gigabit Ethernet, saída SPDIF óptica e conectores de áudio analógico. Note que esta placa-mãe possui saídas de vídeo, mas as mesmas só serão habilitadas caso você utilize um processador com vídeo integrado. Figura 7: painel traseiro da placa-mãe Na Figura 8, podemos ver os acessórios que acompanham a Fatal1ty B450 Gaming-ITX/ac. Figura 8: acessórios O circuito regulador de tensão do processador da ASRock Fatal1ty B450 Gaming-ITX/ac utiliza oito fases para o processador, com projeto digital. O regulador de tensão usa um chip controlador Intersil ISL95712 e cada fase utiliza um circuito integrado FDPC5030SG, que traz dois MOSFETs em seu interior. O circuito regulador de tensão é mostrado na Figura 9. Figura 9: circuito regulador de tensão A ASRock Fatal1ty B450 Gaming-ITX/ac usa capacitores eletrolíticos sólidos japoneses (Nichicon 12K Black Caps) e as bobinas desta placa-mãe são de ferrite. Se você quer aprender mais sobre o circuito regulador de tensão, leia o nosso tutorial sobre o assunto. A placa-mãe analisada tem algumas opções de overclock. Abaixo, nós listamos as mais importantes (BIOS 1.10): Tensão do processador: de 0,900 V a 1,550 V em incrementos de 0,00625 V Diferença de tensão VDDSOC: de -0,500 V a +0,500 V em incrementos de 0,00625 V Tensão da memória: de 1,100 V a 1,500 V em incrementos de 0,05 V Tensão 1.05V SB: de 1,000 V a 1,280 V em incrementos de 0,03 V Tensão CPU 1.8V: de 1,700 V a 2,100 V em incrementos de 0,05 V Tensão 2.5V SB: de 2,400 V a 2,800 V em incrementos de 0,05 V Figura 10: opções de overclock Figura 11: opções de temporização da memória Figura 12: ajustes de tensão As principais especificações da ASRock Fatal1ty B450 Gaming-ITX/ac incluem: Soquete: AM4 Chipset: AMD B450 Super I/O: ITE IT66317FN ATA Paralela: nenhuma ATA Serial: quatro portas SATA-600, controladas pelo chipset (RAID 0, 1 e 10) SATA externa: nenhuma USB 2.0: quatro portas USB 2.0, duas no painel traseiro e duas disponíveis em um conector na placa-mãe USB 3.0 (USB 3.1 Gen 1): quatro portas USB 3.0, duas no painel traseiro (tipo A) e duas disponíveis em um conector na placa-mãe USB 3.1 (USB 3.1 Gen 2): duas portas USB 3.1, no painel traseiro (uma tipo A e uma tipo C) Vídeo on-board: produzido pelo processador (quando disponível), uma saída DisplayPort, uma saída HDMI Áudio on-board: produzido por um codec Realtek ALC1220 (7.1 canais, relação sinal/ruído de 120 dB para as saídas e de 113 dB para as entradas, 32 bits, 192 kHz), saída SPDIF óptica on-board Rede on-board: uma porta Gigabit Ethernet controlada por um chip Intel I211AT, uma placa de rede sem fio Intel 3168NGW, compatível com IEEE 802.11ac e Bluetoooth 4.2 Fonte de alimentação: EPS12V Slots: um slot PCI Express 3.0 x16 (trabalhando em x16), um slot M.2 2280 SATA-600/PCI Express 3.0 x4 e um slot M.2 2230 para a placa de rede sem fio Memória: dois soquetes DDR4-DIMM (até DDR4-3466, máximo de 32 GiB) Conectores para ventoinhas: um conector de quatro pinos para o cooler do processador e dois conectores de quatro pinos para ventoinhas auxiliares Recursos extras: nenhum Número de CDs/DVDs fornecidos: um Programas incluídos: utilitários da placa-mãe Mais informações: https://www.asrock.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 120,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. Se compararmos os recursos do chipset topo de linha para processadores Ryzen, o X470, com o novo modelo intermédiário, o B450, vemos que a maioria deles refere-se ao maior número de portas e slots suportados pelo modelo superior. Assim, em uma placa-mãe de formato compacto (Mini-ITX), onde só há espaço para um slot PCI Express x16 e o número de portas é normalmente restrito, o B450 faz mais sentido, pois não há como utilizar os recursos extras oferecidos pelo X470. Assim, a ASRock Fatal1ty B450 Gaming-ITX/ac é uma pequena notável: traz praticamente todos os recursos que poderiam caber em uma placa-mãe deste tamanho, permitindo que você monte um computador intermediário ou mesmo topo de linha em um gabinete compacto. A presença de uma interface de rede sem fio de boa qualidade, bem como o circuito de áudio topo de linha, são outros pontos altos desta placa-mãe. Assim, se você está montando um computador super compacto baseado em um processador Ryzen de primeira ou segunda geração, com ou sem vídeo integrado, e está procurando uma placa-mãe que não deixe nada a desejar aos modelos "grandes", a ASRock Fatal1ty B450 Gaming-ITX/ac é uma ótima escolha.
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O processador Ryzen 5 2600 é um modelo intermediário da segunda geração dos processadores Ryzen, com seis núcleos, 12 threads e clock máximo de 3,9 GHz. Vamos ver como é seu desempenho em programas e jogos. Confira! A segunda geração dos processadores Ryzen tem, até o momento, dois modelos com vídeo integrado, o Ryzen 3 2200G (leia o teste aqui), e o Ryzen 5 2400G, e quatro modelos sem vídeo integrado: o Ryzen 5 2600, o Ryzen 5 2600X, o Ryzen 7 2700 e o Ryzen 7 2700X. Estes modelos sem vídeo integrado são baseados na arquitetura Zen+, que é uma melhoria (ou "refresh", no jargão da indústria) da arquitetura Zen utilizada pelos modelos Ryzen de primeira geração. Esta arquitetura utiliza um novo processo de fabricação, de 12 nm (a primeira arquitetura Zen utilizava processo de 14 nm), o que permite clocks mais altos, além de otimizações principalmente em relação a latências de memória e de cache e de avanços na tecnologia SenseMI, que controla o clock de acordo com a carga do processador. Note, portanto, que ainda não se trata da arquitetura "Zen 2", que está prevista para ser lançada em 2019 e utilizará processo de fabricação de 7 nm. Esses novos modelos são compatíveis com as placas-mãe soquete AM4 lançadas no ano passado, juntamente com os primeiros modelos de processadores Ryzen. A AMD lançou dois novos chipsets, o X470 e o B450, porém tanto as placas-mãe "antigas" (que utilizam os chipset X370, B350 e A320) quanto as novas (baseadas no X470 e no B450) são compatíveis tanto com os processadores da geração anterior quanto os novos modelos. Pode ser necessário, porém, atualizar a BIOS de placas-mãe lançadas anteriormente para garantir a compatibilidade com processadores mais recentes. O processador Ryzen 5 2600 que estamos analisando hoje é bastante semelhante aos modelos Ryzen 5 da geração anterior (Ryzen 5 1600 e Ryzen 5 1600X), sendo a principal diferença o uso da arquitetura Zen+. O Ryzen 5 2600, assim como o Ryzen 5 2600X, mantém os seis núcleos, com 12 threads por conta da tecnologia SMT. Ele tem clock base de 3,4 GHz e clock máximo de 3,9 GHz. Como todos os processadores Ryzen, ele tem multiplicador de clock desbloqueado. Os processadores Ryzen são baseados em módulos chamados de CCX (core complex), sendo que cada CCX tem até quatro núcleos de processamento, 512 kiB de cache L2 para cada núcleo e 8 MiB de cache compartilhado. No Ryzen 5 2600 há dois CCX, cada um deles com três núcleos habilitados; de forma que este processador tem uma estrutura "3+3". Os dois CCX, o controlador de memória e demais circuitos internos são interligados dentro do processador pelo barramento Infinity Fabric da AMD. O processador traz 16 pistas PCI Express 3.0 para conexão de placa de vídeo, mais quatro pistas PCI Express 3.0 para slots de uso geral (utilizados preferencialmente para SSDs PCI Express), duas portas SATA-600 e quatro portas USB 3.0 (também chamada de USB 3.1 geração 1). Obviamente, a plataforma oferece mais portas, controladas pelo chipset. O processador Ryzen 5 2600 vem com o cooler Wraith Stealth. Na Figura 1 vemos a embalagem do processador Ryzen 5 2600. Figura 1: embalagem do processador A Figura 2 mostra o conteúdo da embalagem. Figura 2: conteúdo da embalagem O processador Ryzen 5 2600 é mostrado na Figura 3. Figura 3: o processador Ryzen 5 2600 Em termos de preço nos EUA, o concorrente mais próximo do Ryzen 5 2600 é o Core i5-8400. Assim, vamos comparar estes dois processadores. Também incluímos nos comparativos o Ryzen 7 2700, bem como o Ryzen 5 2400G, o Ryzen 5 1600X e o Core i5-8600K. Utilizamos uma GeForce GTX 1080 Ti, que é a placa de vídeo mais topo de linha disponível no momento, em todos os testes. Com isto, esperamos que o desempenho dos jogos seja limitado pelo processador, o que nos permite ver a diferença de desempenho entre os processadores. Vamos comparar as principais especificações dos processadores testados na próxima página. Nas tabelas abaixo, comparamos as principais características dos processadores incluídos neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. TDP significa Thermal Design Power e é a máxima quantidade de calor que o processador pode dissipar. Processador Núcleos HT/SMT IGP Clock Interno Clock Turbo Núcleo Tecn. TDP Soquete Preço nos EUA Ryzen 7 2700 8 Sim Não 3,2 GHz 4,1 GHz Pinnacle Ridge 12 nm 65 W AM4 US$ 290 Ryzen 5 2600 6 Sim Não 3,4 GHz 3,9 GHz Pinnacle Ridge 12 nm 65 W AM4 US$ 170 Ryzen 5 2400G 4 Sim Sim 3,6 GHz 3,9 GHz Raven Ridge 14 nm 65 W AM4 US$ 160 Ryzen 5 1600X 6 Sim Não 3,6 GHz 4,0 GHz Summit Ridge 14 nm 95 W AM4 US$ 200 Core i5-8600K 6 Não Sim 3,6 GHz 4,3 GHz Coffee Lake 14 nm 95 W LGA1151 US$ 260 Core i5-8400 6 Não Sim 2,8 GHz 4,0 GHz Coffee Lake 14 nm 65 W LGA1151 US$ 200 Abaixo, podemos ver a configuração de memória de cada processador. Processador Cache L2 Cache L3 Suporte à Memória Canais de memória Ryzen 7 2700 8 x 512 kiB 16 MiB Até DDR4-2933 Dois Ryzen 5 2600 6 x 512 kiB 16 MiB Até DDR4-2933 Dois Ryzen 5 2400G 4 x 512 kiB 4 MiB Até DDR4-2933 Dois Ryzen 5 1600X 6 x 512 kiB 16 MiB Até DDR4-2666 Dois Core i5-8600K 6 x 256 kiB 9 MiB Até DDR4-2666 Dois Core i5-8400 6 x 256 kiB 9 MiB Até DDR4-2666 Dois Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, o único componentes variável foi o processador sendo testado, além da placa-mãe e cooler para acompanhar os diferentes processadores. Configuração de hardware Placa-mãe (LGA1151): Gigabyte Z370 AORUS Ultra Gaming Placa-mãe (AM4): Gigabyte X470 AORUS GAMING 7 WIFI Cooler do processador (LGA1151): GamerStorm MAELSTROM 120T Cooler do processador (AM4): AMD Wraith PRISM Memória: 16 GiB, dois módulos DDR4-3400 Geil de 8 GiB configurados a 2933 MHz Unidade de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Placa de vídeo: GeForce GTX 1080 Ti Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: Corsair CX600 Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Versões dos drivers Versão do driver NVIDIA: 398.36 Software utilizado 3DMark Blender Cinebench R15 CPU-Z 1.85 Handbrake PCMark 10 WinRAR 5.6 V-Ray Benchmark CS:GO Deus Ex: Mankind Divided Dirt Rally GTA V Hitman Mad Max Rise of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenhos equivalentes. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste do PCMark 10, o Ryzen 5 2600 foi 7% mais lento do que o Core i5-8400. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Time Spy mede o desempenho em DirecX 12, o teste Fire Strike mede o desempenho DirectX 11 e é voltado a computadores topo de linha para jogos, enquanto o teste Sky Diver também mede desempenho DirectX 11, mas é voltado a computadores intermediários. Finalmente, o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Time Spy, o Ryzen 5 2600 obteve um desempenho equivalente ao do Core i5-8400. No teste Fire Strike, o Ryzen 5 2600 ficou em empate técnico com o Core i5-8400. No teste Sky Diver, o Ryzen 5 2600 também obteve desempenho similar ao do Core i5-8400. No teste Cloud Gate, o Ryzen 5 2600 foi 23% mais rápido do que o Core i5-8400. Cinebench R15 O Cinebench R15 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R15, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que estamos interessados em medir o desempenho de renderização, rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R15, o Ryzen 5 2600 foi 34% mais rápido do que o Core i5-8400. Blender O Blender é um programa de renderização de imagens e filmes que utiliza todos os núcleos do processador. Utilizamos o programa para renderizar uma imagem pesada em um projeto chamado Gooseberry Benchmark. O gráfico abaixo apresenta o tempo em segundos gasto na renderização, de forma que, quanto menor o valor, melhor. No Blender, o Ryzen 5 2600 foi 26% mais rápido do que o Core i5-8400. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.83), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o Ryzen 5 2600 mostrou desempenho equivalente ao do Core i5-8400. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o Ryzen 5 2600 foi 28% mais rápido do que o Core i5-8400. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, o Ryzen 5 2600 foi 18% mais rápido do que o Core i5-8400. WinRAR Uma tarefa na qual o processador é bastante requisitado é na compactação de arquivos. Rodamos um teste, onde uma pasta com 6.813 arquivos, totalizando 8 GiB, foi compactada em um arquivo utilizando o WinRAR 5.5. O gráfico abaixo mostra o tempo gasto em cada teste. No WinRAR, o Ryzen 5 2600 foi 10% mais lento do que o Core i5-8400. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o Ryzen 5 2600 foi 24% mais rápido do que o Core i5-8400. Nos testes com jogos, medimos e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e mínima. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa mínima fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Ryzen 5 2600 obteve empate técnico com o Core i5-8400. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Ryzen 5 2600 foi 26% mais lento do que o Core i5-8400. Dirt Rally O Dirt Rally é um jogo de corrida off-road lançado em abril de 2015, baseado no motor Ego. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média” e MSAA desligado. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Ryzen 5 2600 foi 20% mais lento do que o Core i5-8400. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo três vezes, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo em Full HD, com todas as opções de qualidade de imagem em “normal” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No GTA V, o Ryzen 5 2600 foi 10% mais lento do que o Core i5-8400. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, em Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “média”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, comparando a taxa de quadros média, o Ryzen 5 2600 foi 23% mais lento do que o Core i5-8400. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS três vezes na sequência. Rodamos o jogo em Full HD, com a qualidade gráfica em “normal”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Mad Max, comparando a taxa de quadros média, o Ryzen 5 2600 foi 8% mais rápido do que o Core i5-8400. Rise of the Tomb Raider O Rise of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em janeiro de 2016, baseado no motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, na resolução Full HD, antialiasing desligado e qualidade gráfica “média”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, comparando a taxa de quadros média, o Ryzen 5 2600 foi 17% mais lento do que o Core i5-8400. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando em uma das primeiras cenas jogo (quando o personagem principal anda a cavalo), medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No The Witcher 3: Wild Hunt, comparando a taxa de quadros média, o Ryzen 5 2600 foi 7% mais lento do que o Core i5-8400. Como já mencionamos no início deste teste, todos os processadores Ryzen têm multiplicador de clock destravado, significando que é possível fazer overclock neles modificando apenas o seu multiplicador de clock. Colocando a tensão do núcleo em 1,35 V, conseguimos atingir 3,925 GHz (100 MHz x 39,25), com a estabilidade testada no Prime95. Nesta tensão, ao aumentar o clock além disso, o computador travava após alguns minutos. Convém lembrar que a capacidade de overclock de um processador também depende da sorte, pois dois processadores de mesmo modelo podem alcançar diferentes taxas de clock máximas. O Ryzen 5 2600 mostrou-se um processador bastante competitivo na faixa de preço intermediária. Comparado ao seu concorrente mais próximo da geração atual da Intel, o Core i5-8400, ele obteve um desempenho melhor em programas que utilizam várias threads, e foi um pouco mais lento na maioria dos jogos. Porém, temos de considerar que o Ryzen 5 2600 custa menos do que o Core i5-8400, de forma que, assim como o processador da Intel, ele oferece uma excelente relação custo/benefício para quem está montando um computador para jogos, com a vantagem de ser mais potente em aplicações que exigem um maior número de threads. Vimos também que o Ryzen 5 2600 obteve desempenho em jogos similar ao do Ryzen 7 2700 e do ao Ryzen 5 1600X, e foi consistentemente mais rápido do que o Ryzen 5 2400G. Desta forma, nossos testes deixaram claro que o Ryzen 5 2600 é um processador com excelente relação custo/benefício nas mais variadas tarefas, como jogos, trabalho, e uso geral. E de quebra, suas 12 threads dão um fôlego extra para usuários que costumam fazer várias coisas ao mesmo tempo.
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Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do processador Ryzen 5 2600 "O Ryzen 5 2600 é um processador intermediário da segunda geração dos Ryzen da AMD, com seis núcleos, 12 threads e clock máximo de 3,9 GHz. Confira como ele se saiu em nossos testes." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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A Gigabyte B360M AORUS GAMING 3 é uma placa-mãe intermediária soquete LGA1151 baseada no chipset Intel B360, suportando os processadores Core i de oitava geração (Coffee Lake). Ela traz dois slots PCI Express 3.0 x16, quatro soquetes para memória DDR4, seis portas SATA-600 e três slots M.2. Vamos dar uma boa olhada nela! O chipset B360 é o modelo intermediário da série da Intel para os processadores Coffee Lake (Core i de oitava geração). As principais diferenças do B360 em relação aos modelos Z370 e H370 são o suporte a apenas doze pistas PCI Express 3.0 controladas pelo chipset (o Z370 tem 24 pistas PCI Express 3.0, enquanto o H370 tem 20), seis portas USB 3.0 (o Z370 suporta dez portas USB 3.0, e o H370 oito), a ausência de suporte a RAID (o Z370 e o H370 oferecem este suporte) e a impossibilidade de dividir as linhas do slot PCI Express 3.0 x16 em dois ou mais slots trabalhando a x8/x8 ou x8/x4/x4, recurso presente no Z370. Além disso, o B360 não tem suporte a overclock em processadores desbloqueados (o Z370 é o único que oferece este recurso para esta geração). Por outro lado, o B360 oferece quatro portas USB 3.1 geração 2 e o suporte à conectividade CNVi (o que significa que ele integra parte do hardware necessário para uma interface Wi-Fi IEEE 802.11ac, bastando apenas um módulo de RF para implementar a rede sem fio). O Z370 não oferece estes recursos. Assim como os modelos superiores, o B360 oferece suporte à tecnologia Optane da Intel (clique aqui para ler nossa análise da memória Optane), às tecnologias Smart Response (que permite utilizar um SSD como cache para o disco rígido principal), Smart Connect (que permite que o computador receba e-mails e atualize páginas mesmo em modo de suspensão) e Rapid Start (inicialização mais rápida). Você confere a placa-mãe Gigabyte B360M AORUS GAMING 3 na Figura 1. Ela usa o padrão microATX, medindo 230 x 244 mm. Figura 1: placa-mãe Gigabyte B360M AORUS GAMING 3 A Gigabyte B360M AORUS GAMING 3 vem com dois slots PCI Express 3.0 x16 e um slot PCI Express 3.0 x1. O primeiro slot PCI Express funciona na velocidade x16, enquanto o segundo slot PCI Express 3.0 x16 trabalha sempre a x4. A placa-mãe suporta CrossFire com até duas placas de vídeo. Não há suporte para SLI. Há ainda três slots M.2. Um deles suporta SSDs até 22110 e é compatível com PCI Express 3.0 x4. Outro suporta SSD até 2280 e é compatível com SATA-600 e PCI Express 3.0 x2. O terceiro é 2230 e suporta apenas módulos Wi-Fi CNVi. Figura 2: slots Os processadores da Intel soquete LGA1151 têm um controlador de memória integrado, o que significa que é o processador – e não o chipset – que define quais as tecnologias e a quantidade máxima de memória que você pode instalar no micro. A placa-mãe, no entanto, pode ter uma limitação da quantidade e tipo de memória que poderá ser instalada. Os processadores Intel Core i de oitava geração são compatíveis com memória DDR4 até 2.400 MHz ou 2.666 MHz, dependendo do modelo. De acordo com a Gigabyte, a B360M AORUS GAMING 3 suporta memórias DDR4 até 2.666 MHz. A Gigabyte B360M AORUS GAMING 3 tem quatro soquetes de memória DDR4, suportando até 64 GiB caso você use quatro módulos de 16 GiB. Para habilitar o modo de dois canais, você deverá instalar dois ou quatro módulos de memória idênticos. Para instalar apenas dois módulos de memória, use o primeiro e o terceiro (ou o segundo e o quarto) soquetes. Figura 3: soquetes de memória; instale dois ou quatro módulos para obter o maior desempenho possível O chipset Intel B360 é uma solução de apenas um chip, também conhecido como PCH (Platform Controller Hub ou hub controlador de plataforma). Esse chip oferece seis portas SATA-600, sem suporte a RAID. As portas SATA são instaladas na extremidade da placa-mãe, como mostrado na Figura 4. Figura 4: as seis portas SATA-600 O chipset Intel B360 suporta doze portas USB 2.0 e seis portas USB 3.1 (sendo que dessas seis, até quatro podem ser USB 3.1 geração 2). A Gigabyte B360M AORUS GAMING 3 oferece seis portas USB 2.0, duas no painel traseiro e quatro disponíveis em dois conectores localizados na placa-mãe. Há cinco portas USB 3.0 (também chamada USB 3.1 geração 1), todas controladas pelo chipset, sendo três delas no painel traseiro (todas tipo A) e duas disponível em um conector. Ainda há uma porta USB 3.1 geração 2 tipo A no painel traseiro. Interessante notar a presença de uma porta serial em um conector da placa-mãe. Para usar esta porta, porém, é necessário o uso de um adaptador (não incluído). Esta placa-mãe suporta áudio no formato 7.1+2, usando um codec Realtek ALC892. As especificações técnicas do Realtek ALC892 incluem relação sinal/ruído de 97 dB para as saídas analógicas, relação sinal/ruído de 90 dB para as entradas analógicas, taxa de amostragem de até 192 KHz para as entradas e saídas e resolução de 24 bits. As especificações são boas para o usuário comum, mas se você trabalha profissionalmente com edição de áudio deve procurar por uma placa-mãe que ofereça relação sinal/ruído de pelo menos 97 dB para a entrada analógica. Não há saída SPDIF óptica. A placa-mãe analisada vem com uma porta Gigabit Ethernet controlada por um chip Intel I219V. Na Figura 5, podemos ver o painel traseiro da placa-mãe, com um conector PS/2 compartilhado para teclado ou mouse, duas portas USB 2.0, uma saída DVI-D, uma saída HDMI, uma porta USB 3.1 geração 2 tipo A (vermelha), três portas USB 3.0 tipo A (azuis), uma porta Gigabit Ethernet e os conectores de áudio analógico. Figura 5: painel traseiro A B360M AORUS GAMING 3 possui dois chips de BIOS, como proteção para o caso da BIOS ser corrompida durante uma atualização ou vírus. Há LEDs RGB próximo ao circuito de áudio e conexão para fitas de LED RGB. Na Figura 6, podemos ver os acessórios que acompanham a Gigabyte B360M AORUS GAMING 3. Figura 6: acessórios O circuito regulador de tensão da Gigabyte B360M AORUS GAMING 3 tem seis fases para o processador. O regulador de tensão usa um chip controlador Intersil ISL95866 (projeto digital). Cada fase utiliza dois ou três MOSFETs, modelos NTMFS4C06N e NTMFS4C10N. Figura 7: circuito regulador de tensão A Gigabyte B360M AORUS GAMING 3 utiliza capacitores sólidos e bobinas de ferrite. Se você quiser aprender mais sobre o circuito regulador de tensão, leia o nosso tutorial sobre o assunto. As principais especificações da Gigabyte B360M AORUS GAMING 3 incluem: Soquete: LGA1151 Chipset: Intel B360 Super I/O: ITE IT8686E ATA paralela: nenhuma ATA serial: seis portas SATA-600 controladas pelo chipset (sem suporte a RAID) SATA externa: nenhuma USB 2.0: seis portas USB 2.0, duas no painel traseiro e quatro disponíveis através de dois conectores na placa-mãe USB 3.0: cinco portas USB 3.0, três no painel traseiro da placa-mãe (todas tipo A) e duas disponíveis em um conector, controladas pelo chipset USB 3.1: uma porta USB 3.1 geração 2 tipo A no painel traseiro, controlada pelo chipset Vídeo on-board: controlado pelo processador; uma saída DVI-D e uma saída HDMI Áudio on-board: produzido pelo chipset em conjunto com um codec Realtek ALC892 (8+2 canais, resolução de 24 bits, taxa de amostragem de até 192 KHz para as entradas e saídas, relação sinal/ruído de 90 dB para as entradas e 97 dB para as saídas) Rede on-board: uma porta Gigabit Ethernet, controlada controlada por um chip Intel I219V Buzzer: não Interface infravermelha: não Fonte de alimentação: EPS12V Slots: um slot PCI Express 3.0 x16 (trabalhando a x16), um slot PCI Express 3.0 x16 (trabalhando a x4), um slot PCI Express 3.0 x1, um slot M.2 22110 compatível com PCI Express 3.0 x4, um slot M.2 2280 compatível com SATA-600 e PCI Express 3.0 x2, um slot M.2 2230 compatível com módulo CNVi Memória: quatro soquetes DDR4-DIMM (até DDR4-2666, máximo de 64 GiB) Conectores para ventoinhas: um conector de quatro pinos para o cooler do processador, três conectores de quatro pinos para ventoinhas auxiliares Recursos extras: dois chips de BIOS, conector para porta serial Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Programas incluídos: utilitários e drivers da placa-mãe Mais informações: http://www.gigabyte.com Preço médio nos EUA: não encontramos esta placa-mãe à venda nos EUA Preço médio no Brasil: R$ 600,00 Embora tenham demorado a chegar, as placas-mãe baseadas nos chipsets H370, B360 e H310 estão inundando o mercado. Neste contexto, a Gigabyte B360M AORUS GAMING 3 tem tudo para ser bastante procurada, por ser um bom par para os processadores Intel "Coffee Lake" intermediários, como o Core i5-8400. Claro, para um processador topo de linha (e desbloqueado) como o Core i7-8700K, uma placa-mãe baseada no chipset Z370 ainda é mais recomendada, principalmente pelo fato de ser até agora o único chipset voltado a overclock. Em relação à placa-mãe analisada, ela tem os principais recursos necessários para um computador intermediário: seis portas SATA-600, dois slots PCI Express 3.0 x16, cinco portas USB 3.0 e uma porta USB 3.1, circuito de áudio de boa qualidade (embora não topo de linha) e quatro soquetes para memória. O fato de trazer três slots M.2 (dois voltados a SSDs e um voltado a módulos Wi-Fi CNVi) é um excelente diferencial. Dessa forma, para quem quer uma placa-mãe com boa relação custo/benefício para montar um computador intermediário para jogos ou trabalho baseado em um processador Core i de oitava geração, utilizando apenas uma placa de vídeo, e não pretende fazer overclock, a Gigabyte B360M AORUS GAMING 3 é uma ótima escolha.
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Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-mãe Gigabyte B360M AORUS GAMING 3 "A Gigabyte B360M AORUS GAMING 3 é uma placa-mãe intermediária para processadores Intel Core i de oitava geração. Vamos ver o que ela tem a oferecer." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Teste do processador Ryzen 7 2700
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Segundo a própria AMD confirmou conosco, eles consideram o Ryzen 3 2200G e o Ryzen 5 2400G como Ryzen de segunda geração. Valeu pelo aviso! -
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do processador Ryzen 7 2700 "O Ryzen 7 2700 é um processador com oito núcleos, 16 threads e TDP de apenas 65 W. Vamos ver como é o seu desempenho." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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O processador Ryzen 7 2700 é um dos modelos da segunda geração dos processadores Ryzen, com oito núcleos, 16 threads e clock máximo de 4,1 GHz. Vamos ver como é seu desempenho em programas e jogos. Confira! A segunda geração dos processadores Ryzen tem, até o momento, dois modelos com vídeo integrado, o Ryzen 3 2200G (leia o teste aqui), e o Ryzen 5 2400G, e quatro modelos sem vídeo integrado: o Ryzen 5 2600, o Ryzen 5 2600X, o Ryzen 7 2700 e o Ryzen 7 2700X (que também já testamos). Estes modelos sem vídeo integrado são baseados na arquitetura Zen+, que é uma melhoria (ou "refresh", no jargão da indústria) da arquitetura Zen utilizada pelos modelos Ryzen de primeira geração. Esta arquitetura utiliza um novo processo de fabricação, de 12 nm (a primeira arquitetura Zen utilizava processo de 14 nm), o que permite clocks mais altos, além de otimizações principalmente em relação a latências de memória e de cache e de avanços na tecnologia SenseMI, que controla o clock de acordo com a carga do processador. Note, portanto, que ainda não se trata da arquitetura "Zen 2", que está prevista para ser lançada em 2019 e utilizará processo de fabricação de 7 nm. Esses novos modelos são compatíveis com as placas-mãe soquete AM4 lançadas no ano passado, juntamente com os primeiros modelos de processadores Ryzen. A AMD lançou dois novos chipsets, o X470 e o B450, porém tanto as placas-mãe "antigas" (que utilizam os chipset X370, B350 e A320) quanto as novas (baseadas no X470 e no B450) são compatíveis tanto com os processadores da geração anterior quanto os novos modelos. Pode ser necessário, porém, atualizar a BIOS de placas-mãe lançadas anteriormente para garantir a compatibilidade com processadores mais recentes. O processador Ryzen 7 2700 que estamos analisando hoje é bastante semelhante ao seu antecessor, o Ryzen 7 1700, sendo as principais diferenças o uso da arquitetura Zen+ e clocks mais elevados. O Ryzen 7 2700, assim como o Ryzen 7 2700X, mantém os oito núcleos, com 16 threads por conta da tecnologia SMT. Ele tem clock base de 3,2 GHz e clock máximo de 4,1 GHz. Como todos os processadores Ryzen, ele tem multiplicador de clock desbloqueado. Os processadores Ryzen são baseados em módulos chamados de CCX (core complex), sendo que cada CCX tem quatro núcleos de processamento, 512 kiB de cache L2 para cada núcleo e 8 MiB de cache compartilhado. No Ryzen 7 2700 há dois CCX, cada um deles com todos os núcleos habilitados; de forma que este processador tem uma estrutura "4+4". Os dois CCX, o controlador de memória e demais circuitos internos são interligados dentro do processador pelo barramento Infinity Fabric da AMD. O processador traz 16 pistas PCI Express 3.0 para conexão de placa de vídeo, mais quatro pistas PCI Express 3.0 para slots de uso geral (utilizados preferencialmente para SSDs PCI Express), duas portas SATA-600 e quatro portas USB 3.0 (também chamada de USB 3.1 geração 1). Obviamente, a plataforma oferece mais portas, controladas pelo chipset. Assim como o Ryzen 7 1700, o Ryzen 7 2700 vem com o cooler Wraith Spire com LEDs RGB. Na Figura 1 vemos a embalagem do processador Ryzen 7 2700. Figura 1: embalagem do processador A Figura 2 mostra o conteúdo da embalagem. Figura 2: conteúdo da embalagem O processador Ryzen 7 2700 é mostrado na Figura 3. Figura 3: o processador Ryzen 7 2700 Em termos de preço nos EUA, o concorrente mais próximo do Ryzen 7 2700 é o Core i5-8600K. Assim, vamos comparar estes dois processadores. Também incluímos nos comparativos o seu antecessor Ryzen 7 1700, bem como o Ryzen 7 2700X e o Core i7-8700K (modelos topo de linha). Utilizamos uma GeForce GTX 1080 Ti, que é a placa de vídeo mais topo de linha disponível no momento, em todos os testes. Com isto, esperamos que o desempenho dos jogos seja limitado pelo processador, o que nos permite ver a diferença de desempenho entre os processadores. Vamos comparar as principais especificações dos processadores testados na próxima página. Nas tabelas abaixo, comparamos as principais características dos processadores incluídos neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. TDP significa Thermal Design Power e é a máxima quantidade de calor que o processador pode dissipar. Processador Núcleos HT/SMT IGP Clock Interno Clock Turbo Núcleo Tecn. TDP Soquete Preço nos EUA Ryzen 7 2700 8 Sim Não 3,2 GHz 4,1 GHz Pinnacle Ridge 12 nm 65 W AM4 US$ 280 Ryzen 7 2700X 8 Sim Não 3,7 GHz 4,3 GHz Pinnacle Ridge 12 nm 105 W AM4 US$ 330 Ryzen 7 1700 8 Sim Não 3,0 GHz 3,7 GHz Summit Ridge 14 nm 65 W AM4 US$ 220 Core i7-8700K 6 Sim Sim 3,7 GHz 4,7 GHz Coffee Lake 14 nm 95 W LGA1151 US$ 360 Core i5-8600K 6 Não Sim 3,6 GHz 4,3 GHz Coffee Lake 14 nm 95 W LGA1151 US$ 260 Abaixo, podemos ver a configuração de memória de cada processador. Processador Cache L2 Cache L3 Suporte à Memória Canais de memória Ryzen 7 2700 8 x 512 kiB 16 MiB Até DDR4-2933 Dois Ryzen 7 2700X 8 x 512 kiB 16 MiB Até DDR4-2933 Dois Ryzen 7 1700 8 x 512 kiB 16 MiB Até DDR4-2666 Dois Core i7-8700K 6 x 256 kiB 12 MiB Até DDR4-2666 Dois Core i5-8600K 6 x 256 kiB 9 MiB Até DDR4-2666 Dois Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, o único componentes variável foi o processador sendo testado, além da placa-mãe e cooler para acompanhar os diferentes processadores. Configuração de hardware Placa-mãe (LGA1151): Gigabyte Z370 AORUS Ultra Gaming Placa-mãe (AM4): Gigabyte X470 AORUS GAMING 7 WIFI Cooler do processador (LGA1151): GamerStorm MAELSTROM 120T Cooler do processador (AM4): AMD Wraith PRISM Memória: 16 GiB, dois módulos DDR4-3400 Geil de 8 GiB configurados a 2933 MHz Unidade de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Placa de vídeo: GeForce GTX 1080 Ti Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: Corsair CX600 Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Versões dos drivers Versão do driver NVIDIA: 398.36 Software utilizado 3DMark Blender Cinebench R15 CPU-Z 1.85 Handbrake PCMark 10 WinRAR 5.6 V-Ray Benchmark CS:GO Deus Ex: Mankind Divided Dirt Rally GTA V Hitman Mad Max Rise of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenhos equivalentes. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste do PCMark 10, o Ryzen 7 2700 foi 10% mais lento do que o Core i5-8600K. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Time Spy mede o desempenho em DirecX 12, o teste Fire Strike mede o desempenho DirectX 11 e é voltado a computadores topo de linha para jogos, enquanto o teste Sky Diver também mede desempenho DirectX 11, mas é voltado a computadores intermediários. Finalmente, o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Time Spy, o Ryzen 7 2700 foi 7% mais rápido do que o Core i5-8600K. No teste Fire Strike, o Ryzen 7 2700 foi 12% mais lento do que o Core i5-8600K. No teste Sky Diver, o Ryzen 7 2700 ficou empatado com o Core i5-8600K. No teste Cloud Gate, o Ryzen 7 2700 foi 39% mais rápido do que o Core i5-8600K. Cinebench R15 O Cinebench R15 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R15, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que estamos interessados em medir o desempenho de renderização, rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R15, o Ryzen 7 2700 foi 54% mais rápido do que o Core i5-8600K. Blender O Blender é um programa de renderização de imagens e filmes que utiliza todos os núcleos do processador. Utilizamos o programa para renderizar uma imagem pesada em um projeto chamado Gooseberry Benchmark. O gráfico abaixo apresenta o tempo em segundos gasto na renderização, de forma que, quanto menor o valor, melhor. No Blender, o Ryzen 7 2700 foi 42% mais rápído do que o Core i5-8600K. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.83), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o Ryzen 7 2700 foi 5% mais lento do que o Core i5-8600K. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o Ryzen 7 2700 foi 50% mais rápido do que o Core i5-8600K. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, o Ryzen 7 2700 foi 38% mais rápido do que o Core i5-8600K. WinRAR Uma tarefa na qual o processador é bastante requisitado é na compactação de arquivos. Rodamos um teste, onde uma pasta com 6.813 arquivos, totalizando 8 GiB, foi compactada em um arquivo utilizando o WinRAR 5.5. O gráfico abaixo mostra o tempo gasto em cada teste. No WinRAR, o Ryzen 7 2700 foi 9% mais lento do que o Core i5-8600K. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o Ryzen 7 2700 foi 26% mais rápido do que o Core i5-8600K. Nos testes com jogos, medimos e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e mínima. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa mínima fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Ryzen 7 2700 foi 13% mais lento do que o Core i5-8600K. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Ryzen 7 2700 foi 31% mais lento do que o Core i5-8600K. Dirt Rally O Dirt Rally é um jogo de corrida off-road lançado em abril de 2015, baseado no motor Ego. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média” e MSAA desligado. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Ryzen 7 2700 foi 30% mais lento do que o Core i5-8600K. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo três vezes, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo em Full HD, com todas as opções de qualidade de imagem em “normal” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No GTA V, o Ryzen 7 2700 foi 12% mais lento do que o Core i5-8600K. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, em Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “média”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, comparando a taxa de quadros média, o Ryzen 7 2700 foi 20% mais lento do que o Core i5-8600K. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS três vezes na sequência. Rodamos o jogo em Full HD, com a qualidade gráfica em “normal”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Mad Max, comparando a taxa de quadros média, todos os processadores obtiveram resultados semelhantes. Rise of the Tomb Raider O Rise of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em janeiro de 2016, baseado no motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, na resolução Full HD, antialiasing desligado e qualidade gráfica “média”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, comparando a taxa de quadros média, o Ryzen 7 2700 foi 18% mais lento do que o Core i5-8600K. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando em uma das primeiras cenas jogo (quando o personagem principal anda a cavalo), medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No The Witcher 3: Wild Hunt, comparando a taxa de quadros média, o Ryzen 7 2700 foi 11% mais lento do que o Core i5-8600K. Como já mencionamos no início deste teste, todos os processadores Ryzen têm multiplicador de clock destravado, significando que é possível fazer overclock neles modificando apenas o seu multiplicador de clock. Colocando a tensão do núcleo em 1,35 V, conseguimos atingir 4,1 GHz (100 MHz x 41,0), com a estabilidade testada no Prime95. Nesta tensão, ao aumentar o clock, o computador travava após alguns minutos. Convém lembrar que a capacidade de overclock de um processador também depende da sorte, pois dois processadores de mesmo modelo podem alcançar diferentes taxas de clock máximas. Assim como seu irmão mais caro, o Ryzen 7 2700X, o Ryzen 7 2700 é uma versão aprimorada da geração anterior, com o clock um pouco mais alto. O grande destaque deste modelo é trazer os mesmos oito núcleos (e 16 threads) do modelo topo de linha, mas com TDP de apenas 65 W (enquanto o Ryzen 7 2700X tem TDP de 105 W). Mas a grande pergunta para o usuário é: compensa comprar o Ryzen 2700? Vamos fazer uma análise em três grupos principais de aplicações. Primeiro, em aplicativos de uso geral, navegação na Internet, digitação de textos e planilhas e demais aplicações de escritório: como todo processador topo de linha, ele não é a melhor escolha, porque "sobra" desempenho e um processador mais barato faria praticamente o mesmo trabalho. Para aplicações de escritório ou navegação simples na Internet, um processador de entrada (Ryzen 3, Core i3 ou Pentium) é uma escolha mais econômica. Para jogos, o Ryzen 7 2700 não é a melhor escolha. Não que ele vá fazer feio (e não vai, o desempenho vai ser bom), mas a maioria dos jogos atuais não são feitos para tirar proveito das 16 threads oferecidas pelo processador. Assim, um processador intermediário faz mais sentido, além do fato de que os processadores atuais da Intel têm, em geral, um desempenho em jogos um pouco melhor do que o dos seus concorrentes diretos da AMD. O Core i5-8600K mostrou-se similar em alguns jogos e superior em outros, o que o coloca como uma alternativa melhor. E, como já verificamos, um processador um pouco mais básico como o Core i5-8400 oferece uma relação custo/benefício ainda melhor ainda para esse tipo de aplicação. Chegamos ao terceiro tipo de aplicação: programas profissionais que fazem codificação e renderização de imagens e vídeos. Neste tipo de aplicação, todas as threads disponíveis são utilizadas e o Ryzen 7 2700 se destaca. Nestas aplicações, ele fica, obviamente, atrás do Ryzen 7 2700X, e chega a bater de frente com o Core i7-8700K em alguns casos. Logo, se você procura um processador para tarefas "pesadas" como, por exemplo, jogar e fazer streaming ao vivo da sua partida, ou fazer edição de vídeo ou de imagens, e procura um processador com boa relação custo/benefício e, de quebra, com um TDP baixo que permite que ele seja montado em um gabinete compacto, o Ryzen 7 2700 é uma excelente opção.
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Placa-mãe ASRock H310M-DGS
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
O vídeo gerado pelo processador é digital. Para incluir uma saída de vídeo analógica, seja um conector VGA ou um DVI-I (ou DVI-A), é necessário incluir um chip que faça essa conversão de sinal. Dá pra ver o local destinado a este chip próximo ao conector DVI da placa-mãe. Então é questão de corte de custos mesmo. -
A ASRock H310M-DGS é uma placa-mãe soquete LGA1151 de entrada, baseada no chipset Intel H310, suportando os processadores Core i de oitava geração (Coffee Lake). Ela traz um slot PCI Express 3.0 x16, dois soquetes para memória DDR4, quatro portas SATA-600, e tem um formato pouco usual. Vamos dar uma boa olhada nela! O chipset H310 é o modelo mais básico da série da Intel para os processadores Coffee Lake (Core i de oitava geração). As principais diferenças do H310 em relação aos modelos intermediários B360 e H370 são o suporte a apenas seis pistas PCI Express 2.0 controladas pelo chipset (o B360 tem 12 pistas PCI Express 3.0, enquanto o H370 tem 20, também 3.0), quatro portas USB 3.0 (o B360 suporta seis portas USB 3.0, e o H370, oito), apenas quatro portas SATA-600 (os demais chipsets oferecem seis), a ausência de suporte a portas USB 3.1 geração 2, à tecnologia RST (que permite usar um SSD como cache para o disco rígido) e à tecnologia Optane. Outra diferença é o suporte a apenas dois módulos de memória no H310. Assim como o B360, o H310 não permite dividir as linhas do slot PCI Express 3.0 x16 em dois ou mais slots trabalhando a x8/x8 ou x8/x4/x4, não oferece suporte a overclock em processadores desbloqueados (o Z370 é o único que oferece este recurso para esta geração) e também não suporta RAID. Porém, tanto o H310 quanto o B360 oferecem suporte à conectividade CNVi, ou seja, ele integra parte do hardware necessário para uma interface Wi-Fi IEEE 802.11ac, bastando apenas um módulo de RF para implementar a rede sem fio. A placa-mãe, no entanto, precisa oferecer o slot para este módulo. Você confere a placa-mãe ASRock H310M-DGS na Figura 1. Apesar de ela ser classificada como uma placa-mãe microATX, ela mede 191mm x 188 mm sendo, portanto, bem menor do que o padrão microATX. Na verdade, ela é pouca coisa maior do que o padrão Mini-ITX (170 mm x 170 mm) e até mesmo cabe em alguns gabinetes feitos para este padrão. Figura 1: placa-mãe ASRock H310M-DGS A ASRock H310M-DGS vem com um slot PCI Express 3.0 x16 (trabalhando a x16) e um slot PCI Express 2.0 x1. Obviamente, não há suporte a SLI nem CrossFire. Também não há nenhum slot M.2, o que é um dos maiores pontos fracos desta placa-mãe. Figura 2: slots Os processadores da Intel soquete LGA1151 têm um controlador de memória integrado, o que significa que é o processador – e não o chipset – que define quais as tecnologias e a quantidade máxima de memória que você pode instalar no micro. A placa-mãe, no entanto, pode ter uma limitação da quantidade e tipo de memória que poderá ser instalada. Os processadores Intel Core i de oitava geração são compatíveis com memória DDR4 até 2.400 MHz ou 2.666 MHz, dependendo do modelo. De acordo com a ASRock, a H310M-DGS suporta memórias DDR4 até 2.666 MHz. A ASRock H310M-DGS tem dois soquetes de memória DDR4, suportando até 32 GiB caso você use dois módulos de 16 GiB. Para habilitar o modo de dois canais, você deverá instalar dois módulos de memória idênticos. Figura 3: soquetes de memória; instale dois módulos para obter o maior desempenho possível O chipset Intel H310 é uma solução de apenas um chip, também conhecido como PCH (Platform Controller Hub ou hub controlador de plataforma). Esse chip oferece quatro portas SATA-600, sem suporte a RAID. As portas SATA são instaladas na extremidade da placa-mãe, rotacionadas em 90 graus para que não sejam bloqueadas por uma placa de vídeo longa, como mostrado na Figura 4. Figura 4: as quatro portas SATA-600 O chipset Intel H310 suporta dez portas USB 2.0 e quatro portas USB 3.0. A ASRock H310M-DGS oferece seis portas USB 2.0, quatro no painel traseiro e duas disponíveis em um conector localizados na placa-mãe. Há quatro portas USB 3.0 (também chamada USB 3.1 geração 1), todas controladas pelo chipset, sendo duas delas no painel traseiro (ambas tipo A) e duas disponível em um conector. Não há portas USB 3.1 geração 2. Esta placa-mãe suporta áudio no formato 7.1, usando um codec Realtek ALC887. As especificações técnicas do Realtek ALC887 incluem relação sinal/ruído de 97 dB para as saídas analógicas, relação sinal/ruído de 90 dB para as entradas analógicas, taxa de amostragem de até 192 KHz para as entradas e saídas e resolução de 24 bits. As especificações são boas para o usuário comum, mas se você trabalha profissionalmente com edição de áudio deve procurar por uma placa-mãe que ofereça relação sinal/ruído de pelo menos 97 dB para a entrada analógica. Não há saída SPDIF óptica. A placa-mãe analisada vem com uma porta Gigabit Ethernet controlada por um chip Realtek Dragon RTL8111H. Na Figura 5, podemos ver o painel traseiro da placa-mãe, com duas portas USB 2.0 (pretas), um conector PS/2 para teclado ou mouse, uma saída DVI-D, duas portas USB 3.0 (azuis), uma porta Gigabit Ethernet, mais duas portas USB 2.0 (pretas) e os conectores de áudio analógico (compartilhados). Figura 5: painel traseiro Na Figura 6, podemos ver os acessórios que acompanham a ASRock H310M-DGS. Figura 6: acessórios O circuito regulador de tensão da ASRock H310M-DGS tem cinco fases para o processador. O regulador de tensão usa um chip controlador Richtek RT3607BC. Cada fase utiliza dois transistores Sinopower SM4336NSKP (SM4336) e um transistor Sinopower SM4337NSKP (SM4337). Figura 7: circuito regulador de tensão A ASRock H310M-DGS utiliza capacitores sólidos e bobinas de ferrite. Se você quiser aprender mais sobre o circuito regulador de tensão, leia o nosso tutorial sobre o assunto. As principais especificações da ASRock H310M-DGS incluem: Soquete: LGA1151 Chipset: Intel H310 Super I/O: Nuvoton NCT5567D ATA paralela: nenhuma ATA serial: quatro portas SATA-600 controladas pelo chipset (sem suporte a RAID) SATA externa: nenhuma USB 2.0: seis portas USB 2.0, quatro no painel traseiro e duas disponíveis através de um conector na placa-mãe USB 3.0: quatro portas USB 3.0, duas no painel traseiro da placa-mãe (tipo A) e duas disponíveis em um conector, controladas pelo chipset USB 3.1: nenhuma Vídeo on-board: controlado pelo processador; uma saída DVI-D Áudio on-board: produzido pelo chipset em conjunto com um codec Realtek ALC887 (8 canais, resolução de 24 bits, taxa de amostragem de até 192 KHz para as entradas e saídas, relação sinal/ruído de 90 dB para as entradas e 97 dB para as saídas) Rede on-board: uma porta Gigabit Ethernet, controlada controlada por um chip Realtek RTL8111H Buzzer: não Fonte de alimentação: EPS12V Slots: um slot PCI Express 3.0 x16 (trabalhando a x16) e um slot PCI Express 2.0 x1 Memória: dois soquetes DDR4-DIMM (até DDR4-2666, máximo de 32 GiB) Conectores para ventoinhas: um conector de quatro pinos para o cooler do processador, um conector de quatro pinos para ventoinha auxiliar Recursos extras: nenhum Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Programas incluídos: utilitários e drivers da placa-mãe Mais informações: http://www.asrock.com Preço médio nos EUA*: US$ 58,00 Preço médio no Brasil: R$ 390,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. Há um enorme nicho de mercado para placas-mãe de baixo custo, seja para computadores domésticos para consumidores que querem o computador mais barato possível, ou (principalmente) para computadores para aplicações comerciais ou "PCs de escritório". Em geral, nesse tipo de computador você vai colocar o processador mais barato possível, apenas um módulo de memória e apenas um disco rígido (ou SSD, já que os SSDs de 120 GiB estão custando menos do que os discos rígidos mais baratos), e vai com certeza utilizar o vídeo integrado. Para esse tipo de aplicação é que existem placas-mãe como a ASRock H310M-DGS. Ela tem duas coisas extremamente desejadas para esse tipo de aplicação: o pequeno tamanho, para caber em um gabinete compacto, e é um dos modelos mais baratos disponíveis no mercado. Porém, ela tem dois grandes pontos fracos, mesmo (ou principalmente) considerando a sua finalidade: a primeira é a falta de um slot M.2. Como já comentamos anteriormente, hoje em dia faz sentido utilizar um SSD de baixo custo em um computador de entrada, e um modelo M.2 (como este) simplifica bastante a montagem, por eliminar o uso de cabos. O segundo ponto fraco refere-se à saída de vídeo: ela tem apenas uma saída DVI-D. Em geral, um computador de baixo custo vai ser utilizado com um monitor de vídeo da baixo custo, e estes monitores normalmente só possuem entrada VGA. Lembre-se de que, ao contrário dos padrões DVI-I e DVI-A, que podem ser facilmente convertidos em um conector VGA por meio de um conector barato (já que estes conectores já carregam o sinal analógico necessário a um monitor VGA), o conector DVI-D não entrega sinal analógico, então para utilizar um monitor com entrada VGA é necessário utilizar um conversor ativo, mais caro e mais difícil de encontrar. Esta placa-mãe também não oferece uma saída HDMI, utilizada por monitores mais recentes. Obviamente, se você for utilizar uma placa de vídeo independente, esta questão torna-se irrelevante. Desta forma, se você está montando um computador baseado em um processador Intel "Coffee Lake" como o Pentium G5500 ou mesmo o Core i3-8100, com foco em baixo custo, não pretende utilizar um SSD formato M.2, e nem vai utilizar o vídeo integrado com um monitor que não ofereça entrada DVI-D, a ASRock H310M-DGB pode ser uma boa opção, por conta de seu baixo custo. Mas, se você pretende utilizar o vídeo integrado e precisa de mais flexibilidade da saída para o monitor de vídeo, é melhor optar por uma placa-mãe com outras opções para saída de vídeo, como VGA e HDMI.
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Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-mãe ASRock H310M-DGS "Demos uma olhada na ASRock H310M-DGS, placa-mãe de baixo custo para processadores Intel Core i de oitava geração, baseada no chipset H310. Será que vale a pena comprá-la? Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Teste do processador Core i7-8086K
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Apesar de ser um watercooler de entrada, ele segurou perfeitamente a temperatura (até porque a temperatura ambiente estava bem baixa). E ele, em teoria, deveria atingir 5 GHz quando apenas um núcleo está em uso, portanto sem problemas de temperatura (que poderiam ocorrer apenas com vários núcleos em uso intenso, e mesmo assim depois de alguns minutos). Obrigado por apontar o errinho, já corrigido! -
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do processador Core i7-8086K "O Core i7-8086K é um processador de uma série limitada comemorativa aos 40 anos do primeiro processador de 16 bits da Intel, o 8086. Vamos ver como ele se sai em nossos testes." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Testamos o Core i7-8086K, processador de edição comemorativa limitada da oitava geração dos processadores Intel Core i, que tem seis núcleos, 12 threads, clock base de 4,0 GHz e clock turbo de 5,0 GHz. Vamos ver como é este processador e seu desempenho. Em 1978, a Intel lançou seu processador 8086, o primeiro processador de 16 bits da fabricante. Este processador utilizava uma arquitetura nova, que foi aprimorada ao longo dos anos, ficando conhecida como x86, sendo usada até hoje nos processadores para computadores pessoais do tipo PC. Pode-se dizer que foi o sucesso do 8086 que fez da Intel a gigante que é hoje. Por isso, em comemoração aos 40 anos deste lançamento, a Intel lançou uma série limitada (apenas 50.000 exemplares serão fabricados) comemorativa do processador Core i7-8086K, que nada mais é do que uma versão do processador Core i7-8700K (o modelo até então topo de linha da principal família de processadores para computadores de mesa) com um clock um pouco mais alto. Enquanto o Core i7-8700K tem clock mínimo de 3,7 GHz e clock máximo de 4,7 GHz, o Core i7-8086K tem clock mínimo de 4,0 GHz e clock máximo de 5,0 GHz. Fora isso, os dois processadores são iguais: têm seis núcleos, 12 threads, 12 MiB de cache L3, são desbloqueados para overclock, têm TDP de 95 W e são vendidos sem cooler. O Core i7-8086K faz parte da oitava geração dos Core i, codinome Coffee Lake, é fabricado com processo de 14 nm e utiliza soquete LGA1151, sendo compatível com placas-mãe que utilizem chipset série 300. Por tratar-se de um processador desbloqueado para overclock, deve ser utilizado preferencialmente em uma placa-mãe que utilize o chipset Z370, que é o único (até agora) que suporta este recurso. Se for utilizado em uma placa-mãe com outro chipset, como o H370, B360 ou H310, ele vai funcionar perfeitamente, mas você não poderá fazer overclock nele modificando o seu multiplicador de clock. O processador vem com vídeo integrado Intel UHD 630 com clock máximo de 1,2 GHz (o mesmo utilizado no Core i7-8700K e modelos inferiores). Na Figura 1 vemos o Core i7-8086K. Recebemos uma amostra de engenharia, mas o modelo comercial também vem sem cooler: sendo um processador voltado a overclock, a ideia é que você utilizem um cooler a ar topo de linha ou um sistema de refrigeração líquida. Figura 1: processador Core i7-8086K A Figura 2 mostra o lado de baixo do processador. Figura 2: lado de baixo do Core i7-8086K Para verificar na prática se o Core i7-8086K é mais rápido do que o Core i7-8700K, vamos comparar os dois processadores. Também vamos comparará-lo ao Ryzen 7 2700X, processador mais topo de linha soquete AM4 da AMD. Na verdade, o processador da AMD que custa praticamente o mesmo que o Core i7-8086K é o Ryzen Threadripper 1900X (que utiliza o soquete TR4), mas infelizmente a AMD não nos enviou este modelo e, portanto, não o tínhamos disponível para o comparativo. Utilizamos uma GeForce GTX 1080 Ti, que é a placa de vídeo mais topo de linha disponível no momento, em todos os testes. Com isto, esperamos que o desempenho dos jogos seja limitado pelo processador, o que nos permite ver a diferença de desempenho entre os processadores. Vamos comparar as principais especificações dos processadores testados na próxima página. Nas tabelas abaixo, comparamos as principais características dos processadores incluídos neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. TDP significa Thermal Design Power e é a máxima quantidade de calor que o processador pode dissipar. Processador Núcleos HT/SMT IGP Clock Interno Clock Turbo Núcleo Tecn. TDP Soquete Preço nos EUA Core i7-8086K 6 Sim Sim 4,0 GHz 5,0 GHz Coffee Lake 14 nm 95 W LGA1151 US$ 425 Core i7-8700K 6 Sim Sim 3,7 GHz 4,7 GHz Coffee Lake 14 nm 95 W LGA1151 US$ 360 Ryzen 7 2700X 8 Sim Não 3,7 GHz 4,3 GHz Pinnacle Ridge 12 nm 105 W AM4 US$ 330 Abaixo, podemos ver a configuração de memória de cada processador. Processador Cache L2 Cache L3 Suporte à Memória Canais de memória Core i7-8086K 6 x 256 kiB 12 MiB Até DDR4-2666 Dois Core i7-8700K 6 x 256 kiB 12 MiB Até DDR4-2666 Dois Ryzen 7 2700X 8 x 512 kiB 16 MiB Até DDR4-2933 Dois Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, o único componentes variável foi o processador sendo testado, além da placa-mãe e cooler para acompanhar os diferentes processadores. Configuração de hardware Placa-mãe (LGA1151): Gigabyte Z370 AORUS Ultra Gaming Placa-mãe (AM4): Gigabyte X470 AORUS GAMING 7 WIFI Cooler do processador (LGA1151): GamerStorm MAELSTROM 120T Cooler do processador (AM4): AMD Wraith PRISM Memória: 16 GiB, dois módulos DDR4-3400 Geil de 8 GiB configurados a 2933 MHz Unidade de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Placa de vídeo: GeForce GTX 1080 Ti Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: Corsair CX600 Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Versões dos drivers Versão do driver NVIDIA: 398.36 Software utilizado 3DMark Blender Cinebench R15 CPU-Z 1.85 Handbrake PCMark 10 WinRAR 5.6 V-Ray Benchmark CS:GO Deus Ex: Mankind Divided Dirt Rally GTA V Hitman Mad Max Rise of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenhos equivalentes. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste Home do PCMark 10, o Core i7-8086K ficou empatado com o Core i7-8700K, e foi 10% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Time Spy mede o desempenho em DirecX 12, o teste Fire Strike mede o desempenho DirectX 11 e é voltado a computadores topo de linha para jogos, enquanto o teste Sky Diver também mede desempenho DirectX 11, mas é voltado a computadores intermediários. Finalmente, o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Time Spy, o Core i7-8086K ficou empatado com o Core i7-8700K, e foi 3% mais lento do que o Ryzen 7 2700X. No teste Fire Strike, o Core i7-8086K ficou empatado com o Core i7-8700K e foi 9% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. No teste Sky Diver, o Core i7-8086K ficou empatado com o Core i7-8700K e foi 5% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. No teste Cloud Gate, o Core i7-8086K ficou empatado com o Core i7-8700K e foi 8% mais lento do que o Ryzen 7 2700X. Cinebench R15 O Cinebench R15 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R15, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que estamos interessados em medir o desempenho de renderização, rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R15, o Core i7-8086K ficou empatado com o Core i7-8700K e foi 22% mais lento do que o Ryzen 7 2700X. Blender O Blender é um programa de renderização de imagens e filmes que utiliza todos os núcleos do processador. Utilizamos o programa para renderizar uma imagem pesada em um projeto chamado Gooseberry Benchmark. O gráfico abaixo apresenta o tempo em segundos gasto na renderização, de forma que, quanto menor o valor, melhor. No Blender, o Core i7-8086K ficou empatado com o Core i7-8700K e foi 3% mais lento do que o Ryzen 7 2700X. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.83), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o Core i7-8086K ficou empatado com o Core i7-8700K e foi 6% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o Core i7-8086K ficou empatado com o Core i7-8700K e foi 24% mais lento do que o Ryzen 7 2700X. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, o Core i7-8086K ficou empatado com o Core i7-8700K e foi 14% mais lento do que o Ryzen 7 2700X. WinRAR Uma tarefa na qual o processador é bastante requisitado é na compactação de arquivos. Rodamos um teste, onde uma pasta com 6.813 arquivos, totalizando 8 GiB, foi compactada em um arquivo utilizando o WinRAR 5.5. O gráfico abaixo mostra o tempo gasto em cada teste. No WinRAR, o Core i7-8086K ficou empatado com o Core i7-8700K e foi 33% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o Core i7-8086K ficou empatado com o Core i7-8700K e foi 17% mais lento do que o Ryzen 7 2700X. Nos testes com jogos, medimos e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e mínima. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa mínima fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i7-8086K ficou empatado com o Core i7-8700K e foi 15% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i7-8086K foi 5% mais rápido do que o Core i7-8700K e 29% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. Dirt Rally O Dirt Rally é um jogo de corrida off-road lançado em abril de 2015, baseado no motor Ego. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média” e MSAA desligado. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i7-8086K ficou empatado com o Core i7-8700K e foi 28% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo três vezes, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo em Full HD, com todas as opções de qualidade de imagem em “normal” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No GTA V, o Core i7-8086K ficou empatado com o Core i7-8700K e foi 6% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, em Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “média”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, comparando a taxa de quadros média, o Core i7-8086K ficou empatado com o Core i7-8700K e foi 23% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS três vezes na sequência. Rodamos o jogo em Full HD, com a qualidade gráfica em “normal”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Mad Max, comparando a taxa de quadros média, os três processadores obtiveram resultados semelhantes. Rise of the Tomb Raider O Rise of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em janeiro de 2016, baseado no motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com DirectX 12 habilitado, na resolução Full HD, antialiasing desligado e qualidade gráfica “média”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, comparando a taxa de quadros média, o Core i7-8086K ficou foi 6% mais rápido do que o Core i7-8700K e 20% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando em uma das primeiras cenas jogo (quando o personagem principal anda a cavalo), medindo três vezes o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “média”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No The Witcher 3: Wild Hunt, comparando a taxa de quadros média, o Core i7-8086K foi 3% mais rápido do que o Core i7-8700K e 13% mais rápido do que o Ryzen 7 2700X. Como já mencionamos no início deste teste, o processador Core i7-8086K tem multiplicador de clock destravado, significando que é possível fazer overclock nele modificando apenas o seu multiplicador de clock. Deixando as tensões de alimentação originais, conseguimos atingir 5,1 GHz (100 MHz x 51), com a estabilidade testada no Prime95. Com mais paciência para ajustes de tensão, provavelmente é possível atingir um clock maior. Convém lembrar que a capacidade de overclock de um processador também depende da sorte, pois dois processadores de mesmo modelo podem alcançar diferentes taxas de clock máximas. Para quem é aficionado pela história da computação, é muito bacana ver a Intel lançar uma versão de um dos seus processadores topo de linha em uma edição comemorativa aos 40 anos do lançamento de um chip que foi um divisor de águas na computação pessoal. Porém, ao analisarmos o Core i7-8086K em comparação ao Core i7-8700K, ambos na configuração original (sem overclock), este modelo mostrou-se um pouco decepcionante: ele simplesmente não mostrou vantagem de desempenho, mesmo com um clock 300 MHz superior. Embora seu clock mínimo (e também seu clock máximo) seja 300 MHz maior do que o do Core i7-8700K, o Core i7-8086K tem um clock "típico" idêntico ao do modelo original: 4,3 GHz (provavelmente para manter o TDP em 95 W). Rodamos o Prime95 nos dois processadores, e quando as 12 threads estão em uso, ambos os modelos ficam trabalhando a 4,3 GHz. Até aí tudo bem, a verdadeira diferença deveria aparecer nas aplicações que usam apenas uma thread, quando o Core i7-8086K deveria funciona a 5 GHz, certo? Teoricamente sim, mas ao rodar o Prime95 usando apenas uma thread, o clock fica variando entre 4,3 e 4,5 GHz. Em uma situação real, mesmo que a aplicação principal use apenas uma thread, há sempre aplicações em segundo plano, do próprio sistema operacional, já que os sistemas operacionais atuais são pensados para processadores de, no mínimo, dois núcleos. Assim, pelo que pudemos observar, o processador dificilmente vai atingir os 5 GHz em modo padrão. Obviamente, tudo isso torna-se irrelevante caso você faça overclock. Pelos nossos testes, você pode tranquilamente (desde que você tenha um cooler razoável) colocar o Core i7-8086K rodando em 5 GHz em todos os núcleos. Aí sim, ele mostra a que veio. Quanto comparamos o Core i7-8086K ao Ryzen 7 2700X, as conclusões são as mesmas às quais chegamos com o Core i7-8700K: ele é melhor para jogos e para alguns programas, mas fica um pouco atrás em tarefas que utilizam bem uma grande quantidade de threads, principalmente renderização de imagens e vídeos. Por tudo isso, o Core i7-8086K, apesar de ser um modelo topo de linha, não é um modelo adequado para a maioria das pessoas: o Core i7-8700K custa menos e é praticamente idêntico, e se você não vai fazer overclock, o Core i7-8700 faz mais sentido pois provavelmente entrega quase o mesmo desempenho custando bem menos. Por isso o Core i7-8086K é uma edição limitada: ele não é um processador para o grande público. Ele não tem uma boa relação custo/benefício para quem quer resultados práticos, mas com certeza é um item de colecionador desejado pelos aficionados por overclock e pela história dos computadores pessoais.
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O mito do "gerador de energia infinita"
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Bom, com certeza ela vai parar um dia... Isso que você está falando no segundo parágrafo é o que chamamos de "otimização". Cada vez mais se consegue motores mais eficientes e redução na energia desperdiçada. Um avião hoje faz o mesmo trajeto de um avião de 50 anos atrás, levando mais peso e consumindo menos. Um carro híbrido converte parte da energia na frenagem em energia elétrica e devolve parte desta energia às rodas quando você acelera. Mas existe um limite, você pode se aproximar indefinidamente de um rendimento perfeito, mas nunca vai alcançá-lo. -
Placa-mãe ASUS ROG STRIX B450-F GAMING
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Não há menção ao StoreMI na placa-mãe. Na página da AMD (https://www.amd.com/en/products/chipsets-am4) não fala em StoreMI na descrição do chipset, mas na tabela abaixo, diz que aceita sim. Então há suporte sim. -
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-mãe ASUS ROG STRIX B450-F GAMING "A ASUS ROG STRIX B450-F GAMING é uma placa-mãe intermediária para processadores Ryzen, trazendo o novo chipset AMD B450. Vamos ver o que ela oferece." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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A ASUS ROG STRIX B450-F GAMING é uma placa-mãe intermediária superior soquete AM4 para processadores Ryzen da AMD, baseada no recém-lançado chipset B450. Confira! O AMD B450 é o mais recente chipset para o soquete AM4, sendo o sucessor do B350 no segmento intermediário. A principal diferença entre os dois chipsets é o suporte às tecnologias "XFR2 Enhanced" e "Precision Boost Overdrive", que fazem parte do sistema que ajusta o clock automaticamente nos processadores Ryzen de segunda geração (clique aqui para ler nosso teste dessa tecnologia). Além disso, há otimizações nas latências e consumo de energia. Já em relação ao chipset topo de linha, o X470, a principal diferença entre os dois é o B450 não permitir que as 16 pistas PCI Express 3.0 do processador sejam divididas em dois slots (configuração x8/x8) para utilização com SLI. Assim, ele é mais indicado para sistemas com apenas uma placa de vídeo. Além disso, o B450 traz menos portas USB 3.0 (duas, contra seis do X470), menos portas SATA (seis, contra oito do X470) e pistas PCI Express 2.0 controladas pelo chipset (seis no B450 e oito no X470). Porém, assim como o X470, o B450 também é desbloqueado para overclock e suporta RAID (0, 1 e 10) tanto de unidades SATA quanto de SSDs NVMe, além de suportar a tecnologia StoreMI (que permite o uso de um SSD para acelerar um disco rígido ou mesmo outro SSD mais lento). Importante notar que tanto placas-mãe baseadas nos chipsets série 300 quanto aquelas baseadas no X470 e no novo B450 suportam processadores Ryzen de primeira e de segunda geração. Ou seja, até agora, todas as placas-mãe soquete AM4 suportam todos os processadores baseados neste soquete (embora placas-mãe mais simples não suportem processadores com TDP mais alto). Você pode conferir a placa-mãe ASUS ROG STRIX B450-F GAMING na Figura 1. Ela usa o padrão ATX, medindo 305 x 244 mm. Figura 1: placa-mãe ASUS ROG STRIX B450-F GAMING É importante lembrar que, na plataforma AM4, apenas as linhas PCI Express controladas pelo processador (24 nos processadores Ryzen sem vídeo integrado, sendo 16 para placa(s) de vídeo, quatro para um slot M.2 e quatro para comunicação com o chipset) são padrão PCI Express 3.0; as linhas PCI Express controladas pelo chipset são padrão 2.0. Note que, se o processador instalado for um modelo com vídeo integrado (Ryzen ou série A), o primeiro slot trabalhará sempre a x8 e o segundo slot será desabilitado. A ASUS ROG STRIX B450-F GAMING vem com dois slots PCI Express 3.0 x16 (trabalhando a x16/x0 ou a x8/x4), um slot PCI Express 2.0 x16 (trabalhando a, no máximo, x4) e três slots PCI Express 2.0 x1. Há ainda dois slots M.2, um 2280 suportando SSDs SATA-600 ou PCI Express 3.0 x2, e outro até 22110, que suporta conexões PCI Express 3.0 x4 (com processadores Ryzen). O slot M.2 2280 compartilha pistas PCI Express com o primeiro e o terceiro slots PCI Express x1; se um destes slots estiver em uso, o slot M.2 suportará apenas SSDs SATA. O slot M.2 22110 compartilha pistas com o primeiro slot PCI Express 3.0 x16; se estiver em uso, o slot funcionará apenas na velocidade x8. A placa-mãe suporta a tecnologia CrossFire com até três placas de vídeo, mas não suporta SLI. Os dois primeiros slots PCI Express 3.0 x16 são cobertos por uma armadura metálica que ajuda a reduzir interferências eletromagnéticas, além de aumentar a resistência mecânica dos slots. Figura 2: slots Os processadores AMD têm um controlador de memória embutido, o que significa que é o processador, e não o chipset, que define que tecnologia e qual a quantidade máxima de memória que pode ser instalada. A placa-mãe, porém, pode ter uma limitação de quanta memória pode ser instalada. O controlador de memória dos processadores soquete AM4 suporta memórias DDR4 até 2.933 MHz (nos Ryzen de segunda geração) ou 2.667 MHz (nos Ryzen de primeira geração). De acordo com a ASUS, a ROG STRIX B450-F GAMING suporta memórias de até 3.200 MHz em overclock. A ROG STRIX B450-F GAMING tem quatro soquetes de memória. De acordo com a ASUS, esta placa-mãe suporta até 64 GiB se você usar quatro módulos de 16 GiB. Para habilitar o modo de dois canais, você deve instalar dois ou quatro módulos de memória. Quando instalar dois módulos de memória, você deve instalá-los no primeiro soquete e no terceiro (ou no segundo e no quarto) soquetes. Figura 3: soquetes de memória; instale dois ou quatro módulos para máximo desempenho O chipset AMD B450 é uma solução de chip único. Ele oferece seis portas SATA-600, suportando RAID (0, 1 e 10). A ROG STRIX B450-F GAMING estas seis portas. As portas SATA são instaladas na borda da placa-mãe, conforme podemos ver na Figura 6, rotacionadas em 90 graus, de forma que não sejam bloqueadas por placas de vídeo. Figura 4: as seis portas SATA-600 controladas pelo chipset O chipset AMD B450 suporta seis portas USB 2.0, duas portas USB 3.0 (também chamadas de USB 3.1 Geração 1) e duas portas USB 3.1 Geração 2. Há ainda quatro portas USB 3.0 controladas diretamente pelo processador. A ASUS ROG STRIX B450-F GAMING oferece seis portas USB 2.0, duas no painel traseiro e quatro disponíveis através de dois conectores localizados na placa-mãe. Ela também oferece seis portas USB 3.0, quatro no painel traseiro da placa-mãe (uma tipo C e três tipo A, controladas pelo processador) e duas disponíveis através de um conector na placa-mãe (controladas pelo chipset). Ainda há duas portas USB 3.1 geração 2 no painel traseiro, controladas pelo chipset (ambas tipo A). Um dos destaques desta placa-mãe é o circuito de áudio SupremeFX (versão customizada do Realtek ALC1220, 7.1+2 canais, relação sinal/ruído de 120 dB para as saídas analógicas e de 113 dB para as entradas analógicas, resolução de 32 bits, taxa de amostragem de 192 kHz). O codec é coberto por uma blindagem, e toda a seção de áudio é fisicamente separada dos outros circuitos da placa. Todos os capacitores desse circuito são do fabricante japonês Nichicon. As saídas de áudio são independentes e a placa-mãe também vem com saída de áudio SPDIF óptica. A Figura 5 mostra a seção de áudio da placa-mãe. Figura 5: circuito de áudio da placa-mãe A placa-mãe analisada tem uma porta Gigabit Ethernet controlada por um chip Intel I211-AT. Na Figura 6 podemos ver o painel traseiro da placa-mãe, que vem com o espelho integrado. Aqui temos um conector PS/2 para teclado ou mouse, duas portas USB 2.0, duas portas USB 3.0 (uma tipo A e uma tipo C), saída DisplayPort, saída HDMI, duas portas USB 3.1 (vermelhas), uma porta Gigabit Ethernet, mais duas portas USB 3.0 (azuis), saída SPDIF e conectores de áudio analógico. Note que esta placa-mãe possui saídas de vídeo, mas as mesmas só serão habilitadas caso você utilize um processador com vídeo integrado. Figura 6: painel traseiro da placa-mãe Na Figura 7, podemos ver os acessórios que acompanham a ROG STRIX B450-F GAMING. Figura 7: acessórios O circuito regulador de tensão do processador da ASUS ROG STRIX B450-F GAMING utiliza oito fases para o processador, com projeto digital. O regulador de tensão usa um chip controlador Digi+ ASP1106 e cada fase utiliza dois ou três MOSFETs, modelos NTMFS4C06N e NTMFS4C10N. O circuito regulador de tensão é mostrado na Figura 8. Figura 8: circuito regulador de tensão A ASUS ROG STRIX B450-F GAMING usa capacitores eletrolíticos sólidos e as bobinas desta placa-mãe são de ferrite. Se você quer aprender mais sobre o circuito regulador de tensão, leia o nosso tutorial sobre o assunto. A placa-mãe analisada tem várias opções de overclock. Abaixo, nós listamos as mais importantes (BIOS 0207): Diferença de tensão do processador: de -0,500 V a +0,500 V em incrementos de 0,00625 V Diferença de tensão VDDSOC: de -0,500 V a +0,500 V em incrementos de 0,00625 V Tensão GFX: de 0,00625 V a 1,550 V em incrementos de 0,00625 V Tensão da memória: de 1,200 V a 1,800 V em incrementos de 0,005 V Tensão 1.05V SB: de 1,050 V a 1,100 V em incrementos de 0,05 V Tensão VTTDDR: de 0,600 V a 0,800 V em incrementos de 0,005 V Tensão VPP da memória: de 2,500 V a 2,800 V em incrementos de 0,005 V Tensão VDDP: de 0,900 V a 1,050 V em incrementos de 0,05 V Tensão CPU 1.8V: de 1,800 V a 2,200 V em incrementos de 0,005 V Tensão 2.5V SB: de 2,500 V a 2,550 V em incrementos de 0,05 V Tensão VDDP Standby: de 0,900 V a 1,050 V em incrementos de 0,05 V Figura 9: opções de overclock Figura 10: opções de temporização da memória Figura 11: ajustes de tensão Figura 12: ajustes de tensão As principais especificações da ASUS ROG STRIX B450-F GAMING incluem: Soquete: AM4 Chipset: AMD B450 Super I/O: ITE IT8665E ATA Paralela: nenhuma ATA Serial: seis portas SATA-600, controladas pelo chipset (RAID 0, 1 e 10) SATA externa: nenhuma USB 2.0: seis portas USB 2.0, duas no painel traseiro e quatro disponíveis em dois conectores na placa-mãe USB 3.0 (USB 3.1 Gen 1): seis portas USB 3.0, quatro no painel traseiro (três tipo A e uma tipo C) e duas disponíveis em um conector na placa-mãe USB 3.1 (USB 3.1 Gen 2): duas portas USB 3.1, no painel traseiro (tipo A), controladas pelo chipset Vídeo on-board: produzido pelo processador (quando disponível), uma saída DisplayPort, uma saída HDMI Áudio on-board: produzido por um chip SupremeFX (7.1 canais, relação sinal/ruído de 120 dB para as saídas e de 113 dB para as entradas, 32 bits, 192 kHz), saída SPDIF óptica on-board Rede on-board: uma porta Gigabit Ethernet controlada por um chip Intel I211AT Buzzer: não Interface infravermelha: não Fonte de alimentação: EPS12V Slots: dois slots PCI Express 3.0 x16 (trabalhando em x16/x0 ou x8/x4), um slot PCI Express 2.0 x16 (trabalhando a x4), três slots PCI Express 2.0 x1, um slot M.2 SATA-600/PCI Express 3.0 x4 e um slot M.2 PCI Express 3.0 x4 Memória: quatro soquetes DDR4-DIMM (até DDR4-3200, máximo de 64 GiB) Conectores para ventoinhas: dois conectores de quatro pinos para o cooler do processador e quatro conectores de quatro pinos para ventoinhas auxiliares Recursos extras: iluminação RGB na tampa protetora, espelho traseiro integrado Número de CDs/DVDs fornecidos: um Programas incluídos: utilitários da placa-mãe Mais informações: https://www.asus.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 130,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. A ASUS ROG STRIX B450-F GAMING é uma placa-mãe para processadores Ryzen com excelente relação custo/benefício. Ela traz quase todos os recursos disponíveis em sua irmã ROG STRIX X470-F GAMING, que custa bem mais. A principal diferença entre as duas placas-mãe é a ausência de suporte a SLI no modelo que analisamos hoje. As principais limitações que existem na placa, como o fato de os slots PCI Express controlados pelo chipset serem padrão 2.0 e não 3.0 são características da plataforma: infelizmente, a AMD manteve a mesma limitação do chipset anterior. A seção de áudio da placa-mãe é topo de linha, usando um codec de alta qualidade. Outros pontos de destaque são o painel traseiro integrado e a iluminação RGB programável na tampa plástica próxima ao painel traseiro. O regulador de tensão um pouco mais simples do que o do modelo mais caro e a ausência de um mostrador de código de erro e de botões liga/desliga, reset e clear CMOS na placa-mãe deixam claro que ela não é uma placa-mãe focada em quem deseja fazer um overclock extremo. Mesmo assim, ela tem opções suficientes para um overclock básico, já que o chipset B450 não é bloqueado para overclock. Assim, se você está montando um computador baseado em um processador Ryzen de primeira ou segunda geração, com ou sem vídeo integrado, e está procurando uma placa-mãe cheia de recursos e com boa relação custo/benefício, a ASUS ROG STRIX B450-F GAMING é uma ótima escolha.
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