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Tudo que Rafael Coelho postou
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Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Cooler Thermaltake ISGC-300 "Testamos mais um cooler da série ISGC da Thermaltake, o ISGC-300, em formato torre, com quatro heatpipes e ventoinha de 120 mm. Confira o seu desempenho!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Já analisamos dois coolers da série ISGC da Thermaltake: o ISGC-100 e o ISGC-200, ambos com ventoinhas de 92 mm. Dessa vez analisamos o modelo ISGC-300, que tem um projeto em forma de torre, com quatro heatpipes em forma de "U" e uma ventoinha de 120 mm. Será que seu desempenho será superior a esses dois modelos em nossos testes? A caixa do ISGC-300 tem o mesmo projeto gráfico das de seus irmãos menores sendo, porém, bem maior. Figura 1: Embalagem. Dentro da embalagem encontramos o cooler com a ventoinha já instalada, os manuais, ferragens de instalação, uma bisnaga de pasta térmica cinza e um adesivo para o gabinete. Figura 2: Conteúdo da embalagem. Na Figura 3 você pode ter uma visão frontal do ISGC-300. Ele lembra muito outros coolers em forma de torre, como o Akasa Nero e o Noctua U12P. Figura 3: Vista frontal. Visto de lado podemos ver seus quatro heatpipes de cobre e a ventoinha que é presa ao corpo do cooler por meio de dois clipes de metal. Figura 4: Vista lateral. Um detalhe interessante é que você pode instalar outra ventoinha (não incluída) no ISGC-300, aumentando o fluxo de ar. Infelizmente, a Thermaltake não incluiu com ele mais dois clipes para fixar essa segunda ventoinha opcional. Figura 5: Vista traseira. Visto de cima, o ISGC-300 mostra as proteções plásticas (já encontradas nos outros coolers da série) nas pontas dos heatpipes. Podemos notar, também, que as aletas são praticamente retangulares, diferindo muito, por exemplo, do TMG-IA1 da própria Thermaltake. Figura 6: Vista de cima. Na Figura 7 você pode ver o conector da ventoinha, de três pinos, e portanto sem controle de rotação PWM. Contudo, essa ventoinha vem com um potenciômetro que permite regular manualmente sua velocidade de rotação. O único problema desse sistema é que você precisa abrir seu gabinete para regular essa rotação, pois o fio desse potenciômetro é curto. É uma pena essa ventoinha não ter controle automático de rotação. Figura 7: Controle de velocidade. Removendo a ventoinha vemos um dissipador com aletas de alumínio bem firme e de aspecto bem clássico. Figura 8: Sem a ventoinha. A ventoinha é o principal diferencial da série ISGC, com pequenas reentrâncias nas pontas das pás, além do visual branco, bastante limpo. Figura 9: Ventoinha. Os heatpipes não tocam diretamente no processador, mas a base de cobre tem um acabamento espelhado, como você pode ver na figura 10. Figura 10: Base. Para instalar o ISGC-300 em processadores AMD soquetes AM3, AM2+ e AM2 você deve usar as ferragens mostradas na Figura 11, instalando a chapa metálica atrás da placa-mãe. Figura 11: Suportes para processadores AMD. Os suportes mostrados na Figura 12 são usados para instalar o ISGC-300 em processadores Intel soquetes 775 e 1366. Nesse caso, não há nenhuma placa de suporte atrás da placa-mãe: você deve fixar os suportes por meio de porcas, protegidas por arruelas de silicone. Assim, a menos que seu gabinete tenha acesso à parte traseira da placa-mãe, é necessário remover a placa-mãe do gabinete para instalar o cooler. Figura 12: Suportes para processadores Intel. Na Figura 13 você pode ver como fica a base do cooler com os suportes para o soquete LGA775 instalados, bem como as quatro arruelas de borracha que protegem a placa-mãe. Figura 13: Com os suportes para soquete LGA775 no lugar. Fixado na placa-mãe podemos ter uma ideia do tamanho do ISGC-300 na Figura 14. Figura 14: Instalado na placa-mãe. Finalmente na Figura 15 podemos ver como o cooler aparenta dentro de nosso gabinete. Como todo cooler em formato de torre com ventoinha de 120 mm, ele não vai caber em gabinetes estreitos. Figura 15: Instalado no gabinete. Nessa nossa safra de testes de coolers para processadores estamos adotando a seguinte metodologia. Escolhemos um processador com o maior dissipação térmica que tínhamos disponível, um Core 2 Extreme QX6850, que possui um TDP (Thermal Design Power) de 130 W. A escolha de um processador com alto TDP é óbvia: como queremos medir quão eficiente é o cooler testado nada melhor do que usar um processador que esquenta bastante. Esse processador trabalha originalmente a 3 GHz, mas nós o colocamos em overclock a 3,33 GHz, para esquentá-lo o máximo possível. Nós fazemos medições de ruído e temperatura tanto com o processador ocioso (idle) quanto em carga total. Para conseguirmos 100% de uso nos quatro núcleos do processador, rodamos ao mesmo tempo o Prime 95 na opção "In-place Large FFTs" e três instâncias do programa StressCPU. Nós comparamos o cooler testado ao cooler padrão da Intel com base de cobre, que vem com o processador usado, e com alguns dos coolers já testados nessa mesma metodologia. As medidas de temperatura foram obtidas com um termômetro digital, com o sensor encostado na base do cooler e nos heatpipes, e também pela leitura de temperatura dos núcleos dada pelo programa SpeedFan (que é dada pelo sensor térmico do processador). Nesse caso, foi utilizada a média entre as temperaturas lidas nos quatro núcleos. A medida do nível de pressão sonora foi obtida com um decibelímetro digital, com o sensor a 10 cm da ventoinha. Paramos o cooler da placa de vídeo para que este não influenciasse no resultado, mas mesmo assim a medida obtida serve apenas para fins de comparação, pois uma medição precisa de nível de pressão sonora precisaria ser feita em uma sala com isolamento acústico e sem nenhuma outra fonte sonora atuando, da qual não dispomos. Configuração de Hardware Processador: Core 2 Extreme QX6850 Placa-mãe: Gigabyte EP45-UD3L Memória: 2 GB Corsair XMS2 DHX TWIN2X2048-6400C4DHX G (DDR2-800/PC2-6400 com temporizações 4-4-4-12), configurada a 800 MHz Disco rígido: Seagate Barracuda 7200.11 de 500 GB (>ST3500320AS, SATA-300, 7.200 rpm, buffer de 32 MB) Placa de vídeo: PNY Verto Geforce 9600 GT Resolução de vídeo: 1680x1050 Monitor de vídeo: Samsung Syncmaster 2232BW Plus Fonte de alimentação:> >Seventeam ST-550P-AM Gabinete: 3RSystem K100 Configuração de Software Windows XP Professional instalado em partição FAT32 Service Pack 3 Versão do driver Intel Inf: 8.3.1.1009 Versão do driver de video NVIDIA: 182.08 Programas Utilizados Prime95 StressCPU SpeedFan Margem de Erro Adotamos uma margem de erro de 2 °C. Com isso, diferenças de temperatura inferiores a 2 °C não podem ser consideradas significativas. Em outras palavras, produtos onde a diferença de temperatura seja inferior a 2 °C deverão ser considerados como tendo desempenhos similares. Nas tabelas abaixo você pode ver os resultados das medições. Fizemos o mesmo teste nos coolers Intel padrão, BigTyp 14Pro, Akasa Nero, Cooler Master V10, Thermaltake TMG IA1, Zalman CNPS10X Extreme, Thermaltake ISGC-100, Noctua NH-U12P, Noctua NH-C12P, Thermaltake ISGC-200, Scythe Kabuto, eXtream Ice Box 2 e Arctic Cooling Alpine 11 Pro. Cada medida foi repetida com o processador ocioso e em plena carga. No BigTyp 14 Pro, no TMG IA1 e no ISGC-300 o teste foi repetido com a ventoinha em máxima rotação e em mínima rotação. No Noctua NH-U12P fizemos os testes com o uso do dispositivo que reduz a rotação (U.L.N.A.) e depois os repetimos com a ventoinha ligada diretamente à placa-mãe. No Noctua NH-C12P usamos a ventoinha ligada diretamente à placa-mãe, isto é, em sua rotação máxima, assim como no eXtream Ice Cube 2. Nos demais modelos a placa-mãe controla a rotação da ventoinha de acordo com o nível de carga e com a temperatura do núcleo. Nos gráficos mostramos apenas a medida em velocidade máxima, nos coolers com controle manual de rotação. Processador Ocioso Cooler Temp. Ambiente Ruído Rotação Temp. Base Temp. Núcleo Intel padrão 14 °C 44 dBA 1000 rpm 31 °C 42 °C BigTyp 14Pro (rotação mínima) 17 °C 47 dBA 880 rpm 29 °C 36 °C BigTyp 14Pro (rotação máxima) 17 °C 59 dBA 1500 rpm 26 °C 34 °C Akasa Nero 18 °C 41 dBA 500 rpm 26 °C 35 oC Cooler Master V10 14 °C 44 dBA 1200 rpm 21 °C 26 °C TMG IA1 (rotação mínima) 16 °C 47 dBA 1500 rpm 22 °C 30 °C TMG IA1 (rotação máxima) 16 °C 57 dBA 2250 rpm 21 °C 30 °C Zalman CNPS10X Extreme 16 °C 44 dBA 1200 rpm 21 °C 29 °C Thermaltalke ISGC-100 18 °C 44 dBA 1450 rpm 35 °C 49 °C Noctua NH-U12P (baixa rotação) 15 °C 42 dBA 1000 rpm 20 °C 30 °C Noctua NH-U12P 15 °C 46 dBA 1400 rpm 20 °C 28 °C Noctua NH-C12P 17 °C 46 dBA 1400 rpm 23 °C 28 °C Thermaltake ISGC-200 21 °C 43 dBA 1100 rpm 31 °C 35 °C Scythe Kabuto 22 °C 42 dBA 800 rpm 29 °C 34 °C eXtream Ice Cube 2 19 °C 49 dBA 2100 rpm 30 °C 32 °C Arctic Cooling Alpine 11 Pro 20 °C 43 dBA 1500 rpm 32 °C 39 °C ISGC-300 (rotação mínima) 18 °C 42 dBA 800 rpm 26 °C 30 °C ISGC-300 (rotação máxima) 18 °C 46 dBA 1400 rpm 24 °C 26 °C Processador em Carga Máxima Cooler Temp. Ambiente Ruído Rotação Temp. Base Temp. Núcleo Intel padrão 14 °C 48 dBA 1740 rpm 42 °C 100 °C BigTyp 14Pro (rotação mínima) 17 °C 47 dBA 880 rpm 43 °C 77 °C BigTyp 14Pro (rotação máxima) 17 °C 59 dBA 1500 rpm 35 °C 70 °C Akasa Nero 18 °C 48 dBA 1500 rpm 34 °C 68 °C Cooler Master V10 14 °C 54 dBA 1900 rpm 24 °C 52 °C TMG IA1 (rotação mínima) 16 °C 47 dBA 1500 rpm 27 °C 63 °C TMG IA1 (rotação máxima) 16 °C 57 dBA 2250 rpm 25 °C 60 °C Zalman CNPS10X Extreme 16 °C 51 dBA 1900 rpm 24 °C 50 °C Thermaltalke ISGC-100 18 °C 50 dBA 1800 rpm 58 °C 93 °C Noctua NH-U12P (baixa rotação) 15 °C 42 dBA 1000 rpm 28 °C 59 °C Noctua NH-U12P 15 °C 46 dBA 1400 rpm 25 °C 54 °C Noctua NH-C12P 17 °C 46 dBA 1400 rpm 37 °C 76 °C Thermaltake ISGC-200 21 °C 48 dBA 1900 rpm 42 °C 68 °C Scythe Kabuto 22 °C 47 dBA 1200 rpm 38 °C 63 °C eXtream Ice Cube 2 19 °C 49 dBA 2100 rpm 42 °C 67 °C Arctic Cooling Alpine 11 Pro 20 °C 51 dBA 2300 rpm 49 °C 85 °C ISGC-300 (rotação mínima) 18 °C 42 dBA 800 rpm 36 °C 64 °C ISGC-300 (rotação máxima) 18 °C 46 dBA 1400 rpm 31 °C 56 °C No gráfico abaixo vemos a diferença de temperatura entre a base do cooler e a temperatura ambiente, com o processador ocioso e com ele em carga total. Os valores estão em graus Celsius. Lembre-se que, quanto menor o valor, melhor o desempenho de refrigeração. No próximo gráfico temos uma ideia de quantos graus Celsius o núcleo do processador está mais quente do que o ar do lado de fora do gabinete. As principais características do cooler Thermaltake ISGC-300 são: Aplicação: Soquetes 775, 1366, AM3, AM2+, AM2. Aletas: Alumínio. Base: Cobre. Heat-pipes: Quatro heat-pipes de cobre em forma de U. Ventoinha: 120 mm. Velocidade nominal de rotação da ventoinha: de 800 a 1.300 rpm. Fluxo de ar da ventoinha: 58,3 cfm. Consumo máximo: 3,96 W. Nível de ruído nominal: 16 dBA. Peso: 697 g. Garantia: um ano no Brasil, dois anos no exterior. Mais informações: http://www.thermaltakeusa.com Preço médio nos EUA*: US$ 50,00 * Pesquisado no Newegg.com no dia da publicação deste teste. O primeiro cooler da série ISGC da Thermaltake que testamos, o ISGC-100, tinha um desempenho sofrível. O ISGC-200, porém, já trazia um bom desempenho. O ISGC-300 que testamos agora mostrou ser um dos melhores coolers dessa série de testes. Com a ventoinha em máxima rotação seu desempenho é excelente, rivalizando de igual para igual com os coolers mais eficientes que já testamos, e mesmo assim mantendo um bom nível de ruído. Já com a ventoinha em baixa rotação, ele é um praticamente inaudível, sendo um dos mais silenciosos que já testamos, e mesmo assim mantendo um bom desempenho de refrigeração. Seu visual pode não ser o mais chamativo ou bonito, mas ele também não decepciona com sua ventoinha branca. Aliás, o único "defeito" que encontramos nesse cooler é o fato de sua ventoinha não ter controle automático de rotação, nem uma forma de controlá-la sem abrir o gabinete. Para resolver isso, porém, basta você ligá-la a um controlador de coolers. Seu preço, apesar de não ser exatamente baixo, é menor do que o de seus concorrentes com desempenho similar. Dessa forma, o Thermaltake ISGC-300 recebe o selo de "Produto Recomendado" do Clube do Hardware.
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Teste do Cooler Arctic Cooling Alpine 11 Pro
Rafael Coelho postou um tópico em Comentários de artigos
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Cooler Arctic Cooling Alpine 11 Pro "Testamos o Alpine 11 Pro da Arctic Cooling, que tem o foco no silêncio. Será que ele vai se sair bem frente aos "gigantes"? Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br -
Depois de vários "gigantes" analisamos hoje um cooler de tamanho "normal", o Alpine 11 Pro da Arctic Cooling, que tem um desenho convencional, não usa heatpipes e tem seu dissipador feito totalmente em alumínio. Será que ele se sai bem em nossos testes? A caixa do cooler já mostra a diferença, ela é bem menor do que a dos outros modelos que temos analisado. Mesmo a caixa do Thermaltake ISGC-100 é bem maior do que ela. O aspecto geral é bonito, com os tons de branco e cinza claro tendo a ver com o nome. Figura 1: Embalagem. Dentro da embalagem encontramos o cooler com a ventoinha já instalada, o manual de instalação e um saquinho com as presilhas que fixam o cooler na placa-mãe. Figura 2: Conteúdo da embalagem. Na Figura 3 você pode ter uma visão geral do Alpine 11 Pro, com sua ventoinha branca de 92 mm envolta por uma "gaiola" plástica. Seu visual lembra um pouco o cooler box da Intel, apesar de ser um pouco maior em tamanho. Figura 3: Vista geral.Visto de cima, o Alpine 11 Pro mostra que, apesar de simples, seu desenho é bonito. Um detalhe curioso é que os fios da ventoinha são bastante finos. O conector é tipo miniatura de quatro pinos e, portanto, a placa-mãe controla a velocidade de rotação da ventoinha por meio do pino PWM. Figura 4: Vista de cima. O sistema de fixação da ventoinha é muito interessante, e pode ser visto na Figura 5. Ela fica presa em uma gaiola que praticamente "flutua" sobre o cooler, sendo presa a ele por quatro pinos de borracha muito macia, ficando bastante solta. Esse sistema com certeza absorve quase totalmente qualquer vibração que a ventoinha possa produzir. Figura 5: Fixação da ventoinha. O dissipador de calor desse cooler é totalmente de alumínio, sem nenhuma parte de cobre. Também não há heatpipes nem nenhuma solução para transmissão de calor diferente do tradicional. A base tem um acabamento liso mas longe de um visual espelhado. A pasta térmica já vem aplicada no cooler, de forma que basta instalá-lo. Lembre-se que se você estiver trocando o cooler original pelo Alpine 11 Pro você precisa limpar a pasta térmica existente no processador antes da instalação, já que pasta térmica em excesso dificulta a transmissão do calor do processador para o cooler. Figura 6: Base.O Alpine 11 Pro serve em processadores Intel soquetes 775 (já tradicional nos Pentium 4, Core 2 Duo, Core 2 Quad, etc) e 1156 (recentemente lançado, usado nos processadores Core i3 e Core i5). Para ambos, você deve primeiramente desaparafusar o cooler da moldura plástica mostrada na Figura 7. Figura 7: Moldura de fixação. Depois, a moldura deve ser fixada na placa-mãe por meio de quatro cravos. Você pode ver na Figura 8 como fica essa moldura instalada na placa-mãe. Figura 8: Moldura instalada. Finalmente, coloque o cooler sobre a moldura e prenda os dois parafusos que o fixam. Na Figura 9 você pode ver como ele ficou depois de instalado no nosso gabinete. Note que sobrou muito pouco espaço entre o cooler e o dissipador do chipset da placa-mãe. Figura 9: Instalado no gabinete. Nessa nossa safra de testes de coolers para processadores estamos adotando a seguinte metodologia. Escolhemos um processador com o maior dissipação térmica que tínhamos disponível, um Core 2 Extreme QX6850, que possui um TDP (Thermal Design Power) de 130 W. A escolha de um processador com alto TDP é óbvia: como queremos medir quão eficiente é o cooler testado nada melhor do que usar um processador que esquenta bastante. Esse processador trabalha originalmente a 3 GHz, mas nós o colocamos em overclock a 3,33 GHz, para esquentá-lo o máximo possível. Nós fazemos medições de ruído e temperatura tanto com o processador ocioso (idle) quanto em carga total. Para conseguirmos 100% de uso nos quatro núcleos do processador, rodamos ao mesmo tempo o Prime 95 na opção "In-place Large FFTs" e três instâncias do programa StressCPU. Nós comparamos o cooler testado ao cooler padrão da Intel com base de cobre, que vem com o processador usado, e com alguns dos coolers já testados nessa mesma metodologia. As medidas de temperatura foram obtidas com um termômetro digital, com o sensor encostado na base do cooler e nos heatpipes, e também pela leitura de temperatura dos núcleos dada pelo programa SpeedFan (que é dada pelo sensor térmico do processador). Nesse caso, foi utilizada a média entre as temperaturas lidas nos quatro núcleos. A medida do nível de pressão sonora foi obtida com um decibelímetro digital, com o sensor a 10 cm da ventoinha. Paramos o cooler da placa de vídeo para que este não influenciasse no resultado, mas mesmo assim a medida obtida serve apenas para fins de comparação, pois uma medição precisa de nível de pressão sonora precisaria ser feita em uma sala com isolamento acústico e sem nenhuma outra fonte sonora atuando, da qual não dispomos. Configuração de Hardware Processador: Core 2 Extreme QX6850 Placa-mãe: Gigabyte EP45-UD3L Memória: 2 GB Corsair XMS2 DHX TWIN2X2048-6400C4DHX G (DDR2-800/PC2-6400 com temporizações 4-4-4-12), configurada a 800 MHz Disco rígido: Seagate Barracuda 7200.11 de 500 GB (>ST3500320AS, SATA-300, 7.200 rpm, buffer de 32 MB) Placa de vídeo: PNY Verto Geforce 9600 GT Resolução de vídeo: 1680x1050 Monitor de vídeo: Samsung Syncmaster 2232BW Plus Fonte de alimentação:> >Seventeam ST-550P-AM Gabinete: 3RSystem K100 Configuração de Software Windows XP Professional instalado em partição FAT32 Service Pack 3 Versão do driver Intel Inf: 8.3.1.1009 Versão do driver de video NVIDIA: 182.08 Programas Utilizados Prime95 StressCPU SpeedFan Margem de Erro Adotamos uma margem de erro de 2 °C. Com isso, diferenças de temperatura inferiores a 2 °C não podem ser consideradas significativas. Em outras palavras, produtos onde a diferença de temperatura seja inferior a 2 °C deverão ser considerados como tendo desempenhos similares. Nas tabelas abaixo você pode ver os resultados das medições. Fizemos o mesmo teste nos coolers Intel padrão, BigTyp 14Pro, Akasa Nero, Cooler Master V10, Thermaltake TMG IA1, Zalman CNPS10X Extreme, Thermaltake ISGC-100, Noctua NH-U12P, Noctua NH-C12P, Thermaltake ISGC-200, Scythe Kabuto, eXtream Ice Box 2 e Arctic Cooling Alpine 11 Pro. Cada medida foi repetida com o processador ocioso e em plena carga. No BigTyp 14 Pro e no TMG IA1 o teste foi repetido com a ventoinha em máxima rotação e em mínima rotação. No Noctua NH-U12P fizemos os testes com o uso do dispositivo que reduz a rotação (U.L.N.A.) e depois os repetimos com a ventoinha ligada diretamente à placa-mãe. No Noctua NH-C12P usamos a ventoinha ligada diretamente à placa-mãe, isto é, em sua rotação máxima, assim como no eXtream Ice Cube 2. Nos demais modelos a placa-mãe controla a rotação da ventoinha de acordo com o nível de carga e com a temperatura do núcleo. Nos gráficos mostramos apenas a medida em velocidade máxima, nos coolers com controle manual de rotação. Processador Ocioso Cooler Temp. Ambiente Ruído Rotação Temp. Base Temp. Núcleo Intel padrão 14 °C 44 dBA 1000 rpm 31 °C 42 °C BigTyp 14Pro (rotação mínima) 17 °C 47 dBA 880 rpm 29 °C 36 °C BigTyp 14Pro (rotação máxima) 17 °C 59 dBA 1500 rpm 26 °C 34 °C Akasa Nero 18 °C 41 dBA 500 rpm 26 °C 35 oC Cooler Master V10 14 °C 44 dBA 1200 rpm 21 °C 26 °C TMG IA1 (rotação mínima) 16 °C 47 dBA 1500 rpm 22 °C 30 °C TMG IA1 (rotação máxima) 16 °C 57 dBA 2250 rpm 21 °C 30 °C Zalman CNPS10X Extreme 16 °C 44 dBA 1200 rpm 21 °C 29 °C Thermaltalke ISGC-100 18 °C 44 dBA 1450 rpm 35 °C 49 °C Noctua NH-U12P (baixa rotação) 15 °C 42 dBA 1000 rpm 20 °C 30 °C Noctua NH-U12P 15 °C 46 dBA 1400 rpm 20 °C 28 °C Noctua NH-C12P 17 °C 46 dBA 1400 rpm 23 °C 28 °C Thermaltake ISGC-200 21 °C 43 dBA 1100 rpm 31 °C 35 °C Scythe Kabuto 22 °C 42 dBA 800 rpm 29 °C 34 °C eXtream Ice Cube 2 19 °C 49 dBA 2100 rpm 30 °C 32 °C Arctic Cooling Alpine 11 Pro 20 °C 43 dBA 1500 rpm 32 °C 39 °C Processador em Carga Máxima Cooler Temp. Ambiente Ruído Rotação Temp. Base Temp. Núcleo Intel padrão 14 °C 48 dBA 1740 rpm 42 °C 100 °C BigTyp 14Pro (rotação mínima) 17 °C 47 dBA 880 rpm 43 °C 77 °C BigTyp 14Pro (rotação máxima) 17 °C 59 dBA 1500 rpm 35 °C 70 °C Akasa Nero 18 °C 48 dBA 1500 rpm 34 °C 68 °C Cooler Master V10 14 °C 54 dBA 1900 rpm 24 °C 52 °C TMG IA1 (rotação mínima) 16 °C 47 dBA 1500 rpm 27 °C 63 °C TMG IA1 (rotação máxima) 16 °C 57 dBA 2250 rpm 25 °C 60 °C Zalman CNPS10X Extreme 16 °C 51 dBA 1900 rpm 24 °C 50 °C Thermaltalke ISGC-100 18 °C 50 dBA 1800 rpm 58 °C 93 °C Noctua NH-U12P (baixa rotação) 15 °C 42 dBA 1000 rpm 28 °C 59 °C Noctua NH-U12P 15 °C 46 dBA 1400 rpm 25 °C 54 °C Noctua NH-C12P 17 °C 46 dBA 1400 rpm 37 °C 76 °C Thermaltake ISGC-200 21 °C 48 dBA 1900 rpm 42 °C 68 °C Scythe Kabuto 22 °C 47 dBA 1200 rpm 38 °C 63 °C eXtream Ice Cube 2 19 °C 49 dBA 2100 rpm 42 °C 67 °C Arctic Cooling Alpine 11 Pro 20 °C 51 dBA 2300 rpm 49 °C 85 °C No gráfico abaixo vemos a diferença de temperatura entre a base do cooler e a temperatura ambiente, com o processador ocioso e com ele em carga total. Os valores estão em graus Celsius. Lembre-se que, quanto menor o valor, melhor o desempenho de refrigeração. No próximo gráfico temos uma ideia de quantos graus Celsius o núcleo do processador está mais quente do que o ar do lado de fora do gabinete. As principais características do cooler Arctic Cooling Alpine 11 Pro são: Aplicação: Soquetes 775 e 1156. Aletas: Alumínio. Base: Alumínio. Heat-pipes: Nenhum. Ventoinha: 92 mm. Velocidade nominal de rotação da ventoinha: de 500 a 2.000 rpm. Fluxo de ar da ventoinha: 36,7 cfm. Consumo máximo: não informado. Nível de ruído nominal: não informado. Peso: 428 g. Garantia: Seis anos no exterior. Mais informações: http://www.arctic.ac/ Preço sugerido pelo fabricante nos EUA: US$ 14,00 O Alpine 11 Pro da Arctic Cooling não tem foco no desempenho e sim no silêncio. Isso pode ser comprovado pelo que está escrito na caixa, "Ultra quiet cooling solution for Intel CPUs" (solução de resfriamento ultra silenciosa para processadores Intel), e também pelo seu TDP de apenas 95 W. Porém, além de sair-se mal em termos de desempenho em comparação à maioria dos coolers que testamos recentemente, ele também não foi lá essas coisas no quesito silêncio quando nosso processador estava a plena carga. Note, porém, que o processador que usamos tem um TDP acima do recomendado para esse cooler e além disso estava em overclock. Em processadores de TDP baixo, ele provavelmente vai manter uma rotação mais baixa e portanto gerar menos ruído. Interessante é que ele teve um comportamento um pouco melhor do que o Thermaltake ISGC-100, outro cooler também voltado a computadores onde o silêncio é a prioridade e que, além de fraco em desempenho de refrigeração, também não foi lá muito silencioso. Mas além do melhor desempenho, há um quesito onde o Alpine 11 Pro é muito melhor do que o ISGC-100: preço. Nesse ponto é que esse cooler mostra seu diferencial, sendo pelo menos três vezes mais barato do que os coolers com os quais nós o comparamos. Assim, caso o custo Brasil não atrapalhe e esse cooler seja vendido por aqui por menos de R$ 60,00, ele passa a ser uma solução interessante para quem tem um processador de baixo consumo e quer substituir o cooler original por outro um pouco melhor sem gastar muito.
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Teste do Cooler Thermaltake ISGC-200
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Na verdade, o desempenho em FAT32 é maior. -
Teste do Cooler eXtream Ice Cube 2
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Na verdade o maior problema que achamos nele foi sim o ruído, seguido pelo clipe de instalação grande demais (apesar de prático). Se ele tivesse uma ventoinha com controle pwm provavelmente teria recebido o selo. Claro que o usuário pode colocar outra ventoinha, mas aí o conjunto recomendado seria outro. É legal ter em mente que o selo é apenas um detalhe, cada usuário tem suas prioridades e o que é o melhor produto para um pode não ser para outro. Pode ser que no caso de uma pessoa específica, um produto que levou o selo não sirva, enquanto outro que não levou seja perfeito. -
Desta vez analisamos um cooler "nacional", o Ice Cube 2 da eXtream. Ele usa o formato torre, com dois heatpipes e uma ventoinha de 90 mm. Será que ele vai se sair tão bem quanto os coolers maiores e de marcas mais conhecidas? A caixa do Ice Cube 2 é vermelha em papelão fino. Na verdade é uma caixa simples até demais, ele é colocado diretamente na caixa de papelão sem nenhuma proteção de espuma ou isopor. À primeira vista, parece que o nome desse modelo é simplesmente "Ice Cube". Onde está o "2"? Se você olhar com atenção, verá que o "B" da palavra "cube" é na verdade um algarismo "2". Figura 1: Embalagem. Dentro da embalagem encontramos o cooler com a ventoinha já instalada, um adaptador para soquete LGA775, uma seringa de pasta térmica com prata e o manual de instalação (em português). Figura 2: Conteúdo da embalagem. Na Figura 3 você pode ver o Ice Cube 2 de frente, onde sua ventoinha de 90 mm com as pás vermelhas chama a atenção. Figura 3: Vista frontal. Na vista lateral da Figura 4 podemos ver que o cooler é bastante pequeno, comparado com modelos semelhantes mas com ventoinha de 120 mm, como por exemplo o Akasa Nero. >>Figura 4: Vista lateral. Na Figura 5 mostramos a parte traseira do Ice Cube 2. O interessante é que você pode instalar uma segunda ventoinha nesse cooler (que não vem com o produto), aumentando o fluxo de ar. Figura 5: Vista traseira. Visto de cima, o Ice Cube 2 é bem simples: podemos repararar no desenho conservador das aletas e da presença dos dois heatpipes em forma de "U". Figura 6: Vista de cima. O sistema de fixação da ventoinha também lembra muito o usado no Akasa Nero, com presilhas de borracha que, ao mesmo tempo que facilitam muito a retirada e colocação da ventoinha, ajudam na absorção de vibrações. Figura 7: Fixação da ventoinha. Na Figura 8 você pode ver como é o dissipador sem a ventoinha. Ele vem com mais quatro desses suportes de borracha, para que você possa instalar outra ventoinha (não inclusa). Figura 8: Sem a ventoinha. A ventoinha de 90 mm é de um vermelho bem chamativo. Infelizmente, ela não tem suporte ao controle de rotação PWM, o que pode ser notado pelo conector de alimentação de três pinos. Figura 9: Ventoinha. A base é bem polida, mas não chega a ter um acabamento espelhado. O interessante é que os heatipes ficam em contato direto com o processador, o que melhora a eficiência da transmissão de calor. Figura 10: Base. O Ice Cube 2 vem com um clipe em sua base de forma que ele pode ser instalado facilmente em processadores AMD soquetes AM3, AM2+, AM2, 939 e 754. Figura 11: Clipe na base. Para instalá-lo sobre um processador Intel soquete LGA775 você deve primeiramente instalar uma moldura que acompanha o cooler. O clipe fixa-se diretamente na moldura. Na Figura 12 você vê essa moldura com os cravos que a fixam na placa-mãe, além dos quatro suportes de borracha para a ventoinha extra e a pasta térmica que acompanha o cooler. Figura 12: Suporte para soquete LGA775. Na Figura 13 podemos ver a moldura instalada na placa-mãe. Infelizmente não foi possível colocar essa moldura na mesma posição que usamos em nossos outros testes porque aí o dissipador da placa-mãe impede a instalação do clipe do cooler. Figura 13: Moldura na placa-mãe. Dessa forma tivemos de instalar o cooler de forma diferente do que vínhamos fazendo, com a ventoinha voltada para para a parte inferior do gabinete. Note que o clipe ainda interfere com os soquetes de memória, de forma que o primeiro soquete (amarelo) não pôde ser usado. Figura 14: Instalado no gabinete. Nessa nossa safra de testes de coolers para processadores estamos adotando a seguinte metodologia. Escolhemos um processador com o maior dissipação térmica que tínhamos disponível, um Core 2 Extreme QX6850, que possui um TDP (Thermal Design Power) de 130 W. A escolha de um processador com alto TDP é óbvia: como queremos medir quão eficiente é o cooler testado nada melhor do que usar um processador que esquenta bastante. Esse processador trabalha originalmente a 3 GHz, mas nós o colocamos em overclock a 3,33 GHz, para esquentá-lo o máximo possível. Nós fazemos medições de ruído e temperatura tanto com o processador ocioso (idle) quanto em carga total. Para conseguirmos 100% de uso nos quatro núcleos do processador, rodamos ao mesmo tempo o Prime 95 na opção "In-place Large FFTs" e três instâncias do programa StressCPU. Nós comparamos o cooler testado ao cooler padrão da Intel com base de cobre, que vem com o processador usado, e com alguns dos coolers já testados nessa mesma metodologia. As medidas de temperatura foram obtidas com um termômetro digital, com o sensor encostado na base do cooler e nos heatpipes, e também pela leitura de temperatura dos núcleos dada pelo programa SpeedFan (que é dada pelo sensor térmico do processador). Nesse caso, foi utilizada a média entre as temperaturas lidas nos quatro núcleos. A medida do nível de pressão sonora foi obtida com um decibelímetro digital, com o sensor a 10 cm da ventoinha. Paramos o cooler da placa de vídeo para que este não influenciasse no resultado, mas mesmo assim a medida obtida serve apenas para fins de comparação, pois uma medição precisa de nível de pressão sonora precisaria ser feita em uma sala com isolamento acústico e sem nenhuma outra fonte sonora atuando, da qual não dispomos. Configuração de Hardware Processador: Core 2 Extreme QX6850 Placa-mãe: Gigabyte EP45-UD3L Memória: 2 GB Corsair XMS2 DHX TWIN2X2048-6400C4DHX G (DDR2-800/PC2-6400 com temporizações 4-4-4-12), configurada a 800 MHz Disco rígido: Seagate Barracuda 7200.11 de 500 GB (>ST3500320AS, SATA-300, 7.200 rpm, buffer de 32 MB) Placa de vídeo: PNY Verto Geforce 9600 GT Resolução de vídeo: 1680x1050 Monitor de vídeo: Samsung Syncmaster 2232BW Plus Fonte de alimentação:> >Seventeam ST-550P-AM Gabinete: 3RSystem K100 Configuração de Software Windows XP Professional instalado em partição FAT32 Service Pack 3 Versão do driver Intel Inf: 8.3.1.1009 Versão do driver de video NVIDIA: 182.08 Programas Utilizados Prime95 StressCPU SpeedFan Margem de Erro Adotamos uma margem de erro de 2 °C. Com isso, diferenças de temperatura inferiores a 2 °C não podem ser consideradas significativas. Em outras palavras, produtos onde a diferença de temperatura seja inferior a 2 °C deverão ser considerados como tendo desempenhos similares. Nas tabelas abaixo você pode ver os resultados das medições. Fizemos o mesmo teste nos coolers Intel padrão, BigTyp 14Pro, Akasa Nero, Cooler Master V10, Thermaltake TMG IA1, Zalman CNPS10X Extreme, Thermaltake ISGC-100, Noctua NH-U12P, Noctua NH-C12P, Thermaltake ISGC-200, Scythe Kabuto e eXtream Ice Box 2. Cada medida foi repetida com o processador ocioso e em plena carga. No BigTyp 14 Pro e no TMG IA1 o teste foi repetido com a ventoinha em máxima rotação e em mínima rotação. No Noctua NH-U12P fizemos os testes com o uso do dispositivo que reduz a rotação (U.L.N.A.) e depois os repetimos com a ventoinha ligada diretamente à placa-mãe. No Noctua NH-C12P usamos a ventoinha ligada diretamente à placa-mãe, isto é, em sua rotação máxima, assim como no eXtream Ice Cube 2. Nos demais modelos a placa-mãe controla a rotação da ventoinha de acordo com o nível de carga e com a temperatura do núcleo. Nos gráficos mostramos apenas a medida em velocidade máxima, nos coolers com controle manual de rotação. Processador Ocioso Cooler Temp. Ambiente Ruído Rotação Temp. Base Temp. Núcleo Intel padrão 14 °C 44 dBA 1000 rpm 31 °C 42 °C BigTyp 14Pro (rotação mínima) 17 °C 47 dBA 880 rpm 29 °C 36 °C BigTyp 14Pro (rotação máxima) 17 °C 59 dBA 1500 rpm 26 °C 34 °C Akasa Nero 18 °C 41 dBA 500 rpm 26 °C 35 oC Cooler Master V10 14 °C 44 dBA 1200 rpm 21 °C 26 °C TMG IA1 (rotação mínima) 16 °C 47 dBA 1500 rpm 22 °C 30 °C TMG IA1 (rotação máxima) 16 °C 57 dBA 2250 rpm 21 °C 30 °C Zalman CNPS10X Extreme 16 °C 44 dBA 1200 rpm 21 °C 29 °C Thermaltalke ISGC-100 18 °C 44 dBA 1450 rpm 35 °C 49 °C Noctua NH-U12P (baixa rotação) 15 °C 42 dBA 1000 rpm 20 °C 30 °C Noctua NH-U12P 15 °C 46 dBA 1400 rpm 20 °C 28 °C Noctua NH-C12P 17 °C 46 dBA 1400 rpm 23 °C 28 °C Thermaltake ISGC-200 21 °C 43 dBA 1100 rpm 31 °C 35 °C Scythe Kabuto 22 °C 42 dBA 800 rpm 29 °C 34 °C eXtream Ice Cube 2 19 °C 49 dBA 2100 rpm 30 °C 32 °C Processador em Carga Máxima Cooler Temp. Ambiente Ruído Rotação Temp. Base Temp. Núcleo Intel padrão 14 °C 48 dBA 1740 rpm 42 °C 100 °C BigTyp 14Pro (rotação mínima) 17 °C 47 dBA 880 rpm 43 °C 77 °C BigTyp 14Pro (rotação máxima) 17 °C 59 dBA 1500 rpm 35 °C 70 °C Akasa Nero 18 °C 48 dBA 1500 rpm 34 °C 68 °C Cooler Master V10 14 °C 54 dBA 1900 rpm 24 °C 52 °C TMG IA1 (rotação mínima) 16 °C 47 dBA 1500 rpm 27 °C 63 °C TMG IA1 (rotação máxima) 16 °C 57 dBA 2250 rpm 25 °C 60 °C Zalman CNPS10X Extreme 16 °C 51 dBA 1900 rpm 24 °C 50 °C Thermaltalke ISGC-100 18 °C 50 dBA 1800 rpm 58 °C 93 °C Noctua NH-U12P (baixa rotação) 15 °C 42 dBA 1000 rpm 28 °C 59 °C Noctua NH-U12P 15 °C 46 dBA 1400 rpm 25 °C 54 °C Noctua NH-C12P 17 °C 46 dBA 1400 rpm 37 °C 76 °C Thermaltake ISGC-200 21 °C 48 dBA 1900 rpm 42 °C 68 °C Scythe Kabuto 22 °C 47 dBA 1200 rpm 38 °C 63 °C eXtream Ice Cube 2 19 °C 49 dBA 2100 rpm 42 °C 67 °C No gráfico abaixo vemos a diferença de temperatura entre a base do cooler e a temperatura ambiente, com o processador ocioso e com ele em carga total. Os valores estão em graus Celsius. Lembre-se que, quanto menor o valor, melhor o desempenho de refrigeração. No próximo gráfico temos uma ideia de quantos graus Celsius o núcleo do processador está mais quente do que o ar do lado de fora do gabinete. As principais características do cooler eXtream Ice Box 2 são: Aplicação: Soquetes 775, AM3, AM2+, AM2, 939 e 754. Aletas: Alumínio. Base: Alumínio e Cobre. Heat-pipes: Dois heat-pipes de cobre em formato de "U". Ventoinha: 90 mm. Velocidade nominal de rotação da ventoinha: 2.200 rpm. Fluxo de ar da ventoinha: 40,3 cfm. Consumo máximo: 1,56 W. Nível de ruído nominal: 20,8 dBA. Peso: 360 g. Garantia: Não informada. Mais informações: http://www.extream.com.br/ Preço médio no Brasil: R$ 90,00 O Ice Cube 2 da eXtream não decepcionou no que diz respeito ao desempenho. Seu preço também é um atrativo extra, abaixo de praticamente todos os coolers que testamos nessa série de testes. Seu visual também não deixa a desejar, pois sua ventoinha vermelha chama a atenção. Com seu formato de torre, ele com certeza fica bem dentro de um gabinete com janela de acrílico. A instalação é bastante simples, tanto em processadores Intel quanto AMD. Porém como a moldura e o clipe de fixação são grandes, é possível que ele inferfira com os componentes de muitas placas-mães, eliminando opções ou mesmo impedindo a instalação. No nosso caso, só conseguimos instalá-lo com a ventoinha voltado para a parte inferior do gabinete, e mesmo assim seu clipe impediu o uso do primeiro soquete de memória. Mas o maior problema do Ice Cube 2 reside em sua ventoinha: com sua alta rotação ela é bastante barulhenta. E, pior, ela não tem controle de rotação por PWM, o que faz com que ela vá trabalhar sempre no máximo, mesmo quando seu processador está desocupado e não há necessidade de tanta refrigeração. Uma ventoinha com controle automático de rotação seria uma melhoria e tanto neste cooler. No geral o eXtream Ice Cube 2 é um excelente substituto para o cooler original do processador, com preço baixo e desempenho comparável ao dos coolers mais caros. Isso, claro, desde que sua prioridade não seja um computador silencioso.
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Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Cooler eXtream Ice Cube 2 "Testamos o Ice Cube 2 da eXtream, um cooler nacional em formato de torre com dois heatpipes e ventoinha de 90 mm. Será que um cooler pequeno é páreo para os grandões com ventoinha de 120 mm?" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Teste do Cooler Noctua NH-C12P
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
O problema é que essa era a única posição possível de instalar o cooler, em qualquer outra posição o dissipador interferia com outros componentes. -
Teste do Cooler Scythe Kabuto
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Gah, obrigado, realmente houve um erro de digitação, já corrigido. -
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Cooler Scythe Kabuto "Testamos o cooler Kabuto da Scythe, que tem um design horizonal com seis heatpipes, três dissipadores independentes e uma ventoinha de 120 mm. " Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Chegou a hora de analisarmos o cooler Kabuto, da japonesa Scythe. Trata-se de um cooler com seis heatpipes e três dissipadores independentes, com uma ventoinha de 120 mm posicionada na horizontal. Será que ele vai se sair bem em nosso comparativo? Kabuto, em japonês, é a palavra que designa os elmos usados pelos samurais. O cooler, porém, não lembra em nada um elmo, como veremos a seguir. A caixa, em tons de vermelho, traz toneladas de informações sobre o cooler. Figura 1: Embalagem. Dentro da embalagem encontramos o cooler com a ventoinha já instalada, as ferragens necessárias à instalação, um saquinho de pasta térmica metálica e o manual de instalação. Figura 2: Conteúdo da embalagem. O Kabuto tem um formato peculiar. Na Figura 3 você pode ter uma ideia de como ele se parece, com um grande dissipador horizontal e, em cima, uma ventoinha de 120 mm. Figura 3: O Scythe Kabuto. Vendo-o de lado, porém, começamos a ter uma melhor noção de suas particularidades. Primeiramente vemos que ele é formado por duas partes, como se fossem dois coolers independentes. Um abaixo, em contato direto com o processador, e outro mais acima, ligado à base por heatpipes de cobre. >>Figura 4: Vista lateral. Na Figura 5 vemos o detalhe dos seis heatpipes e notamos que o dissipador superior é na verdade formado por três dissipadores independentes (ou quase, já que algumas aletas são unidas, o que dá firmeza ao conjunto). Cada conjunto de dois heatpipes está ligado a um desses três dissipadores. Figura 5: Vista lateral. A Scythe chama o sistema usado no Kabuto de M.A.P.S (Multiple Pass-Through Airflow Structure, estrutura de múltipla passagem do fluxo de ar). Com isso o ar jogado para baixo pela ventoinha além de passar pelos três dissipadores superiores ainda ajuda a resfriar o dissipador inferior e também os componentes próximos ao processador, como o regulador de tensão, chipset da placa-mãe e memórias. Figura 6: Vista de frente. Removendo a ventoinha (o que é bem simples, basta soltar os dois clipes de metal existentes) podemos ver como é o dissipador visto de cima. Figura 7: Vista de cima. Na Figura 8 você pode ver como é o conjunto de dissipadores. Note também que a base é formada por duas partes, onde os heatpipes são colados a uma placa de cobre que fica em contato direto com o processador, e também ao dissipador de alumínio que fica sobre eles e ajuda na dissipação. Figura 8: Dissipador inferior. A base é feita de cobre niquelado e tem um acabamento perfeitamente espelhado, conforme você pode ver na Figura 9. Figura 9: Base. A ventoinha de 120 mm usada no Kabuto é presa com dois clipes de metal, e portanto, de fácil retirada e colocação. Não há nenhum sistema de amortecimento de vibrações entre a ventoinha e o dissipador. O plugue de alimentação é do tipo miniatura de quatro pinos e, portanto, compatível com controle de rotação PWM. Figura 10: Ventoinha. A instalação do Kabuto é muito simples. Primeiro, você deve aparafusar o suporte correspondente ao soquete do seu processador à base do cooler. Ele vem com três conjuntos de suporte. Um (mostrado na Figura 11) serve tanto para processadores soquete LGA775 quando para soquete LGA1366, com um sistema semelhante ao original da Intel. O segundo serve para processadores AMD soquetes AM3, AM2, AM2+, 939 e 754. Um terceiro clipe permite que esse cooler seja instalado sobre processadores Intel soquete 478 (já obsoleto há bastante tempo). Figura 11: Suportes para soquete LGA775. Para instalar em uma placa-mãe soquete LGA775, porém, encontramos um pouco de dificuldade em fixar o clipe que fica mais próximo à fonte de alimentação, pois o cooler fica sobre esse clipe e em um gabinete torre m&eacture;dia não há espaço para colocar a mão entre o cooler e a fonte. Na Figura 12 você pode ver como fica o cooler instalado dentro do gabinete: ele é mais baixo do que os cooler com formato de torre e ventoinha de 120 mm, então vai caber na maioria dos gabinetes "comuns". Figura 12: Instalado no gabinete. Nessa nossa safra de testes de coolers para processadores estamos adotando a seguinte metodologia. Escolhemos um processador com o maior dissipação térmica que tínhamos disponível, um Core 2 Extreme QX6850, que possui um TDP (Thermal Design Power) de 130 W. A escolha de um processador com alto TDP é óbvia: como queremos medir quão eficiente é o cooler testado nada melhor do que usar um processador que esquenta bastante. Esse processador trabalha originalmente a 3 GHz, mas nós o colocamos em overclock a 3,33 GHz, para esquentá-lo o máximo possível. Nós fazemos medições de ruído e temperatura tanto com o processador ocioso (idle) quanto em carga total. Para conseguirmos 100% de uso nos quatro núcleos do processador, rodamos ao mesmo tempo o Prime 95 na opção "In-place Large FFTs" e três instâncias do programa StressCPU. Nós comparamos o cooler testado ao cooler padrão da Intel com base de cobre, que vem com o processador usado, e com alguns dos coolers já testados nessa mesma metodologia. As medidas de temperatura foram obtidas com um termômetro digital, com o sensor encostado na base do cooler e nos heatpipes, e também pela leitura de temperatura dos núcleos dada pelo programa SpeedFan (que é dada pelo sensor térmico do processador). Nesse caso, foi utilizada a média entre as temperaturas lidas nos quatro núcleos. A medida do nível de pressão sonora foi obtida com um decibelímetro digital, com o sensor a 10 cm da ventoinha. Paramos o cooler da placa de vídeo para que este não influenciasse no resultado, mas mesmo assim a medida obtida serve apenas para fins de comparação, pois uma medição precisa de nível de pressão sonora precisaria ser feita em uma sala com isolamento acústico e sem nenhuma outra fonte sonora atuando, da qual não dispomos. Configuração de Hardware Processador: Core 2 Extreme QX6850 Placa-mãe: Gigabyte EP45-UD3L Memória: 2 GB Corsair XMS2 DHX TWIN2X2048-6400C4DHX G (DDR2-800/PC2-6400 com temporizações 4-4-4-12), configurada a 800 MHz Disco rígido: Seagate Barracuda 7200.11 de 500 GB (>ST3500320AS, SATA-300, 7.200 rpm, buffer de 32 MB) Placa de vídeo: PNY Verto Geforce 9600 GT Resolução de vídeo: 1680x1050 Monitor de vídeo: Samsung Syncmaster 2232BW Plus Fonte de alimentação:> >Seventeam ST-550P-AM Gabinete: 3RSystem K100 Configuração de Software Windows XP Professional instalado em partição FAT32 Service Pack 3 Versão do driver Intel Inf: 8.3.1.1009 Versão do driver de video NVIDIA: 182.08 Programas Utilizados Prime95 StressCPU SpeedFan Margem de Erro Adotamos uma margem de erro de 2 °C. Com isso, diferenças de temperatura inferiores a 2 °C não podem ser consideradas significativas. Em outras palavras, produtos onde a diferença de temperatura seja inferior a 2 °C deverão ser considerados como tendo desempenhos similares. Nas tabelas abaixo você pode ver os resultados das medições. Fizemos o mesmo teste nos coolers Intel padrão, BigTyp 14Pro, Akasa Nero, Cooler Master V10, Thermaltake TMG IA1, Zalman CNPS10X Extreme, Thermaltake ISGC-100, Noctua NH-U12P, Noctua NH-C12P, Thermaltake ISGC-200 e Scythe Kabuto. Cada medida foi repetida com o processador ocioso e em plena carga. No BigTyp 14 Pro e no TMG IA1 o teste foi repetido com a ventoinha em máxima rotação e em mínima rotação. No Noctua NH-U12P fizemos os testes com o uso do dispositivo que reduz a rotação (U.L.N.A.) e depois os repetimos com a ventoinha ligada diretamente à placa-mãe. No Noctua NH-C12P usamos a ventoinha ligada diretamente à placa-mãe, isto é, em sua rotação máxima. Nos demais modelos a placa-mãe controla a rotação da ventoinha de acordo com o nível de carga e com a temperatura do núcleo. Nos gráficos mostramos apenas a medida em velocidade máxima, nos coolers com controle manual de rotação. Processador Ocioso Cooler Temp. Ambiente Ruído Rotação Temp. Base Temp. Núcleo Intel padrão 14 °C 44 dBA 1000 rpm 31 °C 42 °C BigTyp 14Pro (rotação mínima) 17 °C 47 dBA 880 rpm 29 °C 36 °C BigTyp 14Pro (rotação máxima) 17 °C 59 dBA 1500 rpm 26 °C 34 °C Akasa Nero 18 °C 41 dBA 500 rpm 26 °C 35 oC Cooler Master V10 14 °C 44 dBA 1200 rpm 21 °C 26 °C TMG IA1 (rotação mínima) 16 °C 47 dBA 1500 rpm 22 °C 30 °C TMG IA1 (rotação máxima) 16 °C 57 dBA 2250 rpm 21 °C 30 °C Zalman CNPS10X Extreme 16 °C 44 dBA 1200 rpm 21 °C 29 °C Thermaltalke ISGC-100 18 °C 44 dBA 1450 rpm 35 °C 49 °C Noctua NH-U12P (baixa rotação) 15 °C 42 dBA 1000 rpm 20 °C 30 °C Noctua NH-U12P 15 °C 46 dBA 1400 rpm 20 °C 28 °C Noctua NH-C12P 17 °C 46 dBA 1400 rpm 23 °C 28 °C Thermaltake ISGC-200 21 °C 43 dBA 1100 rpm 31 °C 35 °C Scythe Kabuto 22 °C 42 dBA 800 rpm 29 °C 34 °C Processador em Carga Máxima Cooler Temp. Ambiente Ruído Rotação Temp. Base Temp. Núcleo Intel padrão 14 °C 48 dBA 1740 rpm 42 °C 100 °C BigTyp 14Pro (rotação mínima) 17 °C 47 dBA 880 rpm 43 °C 77 °C BigTyp 14Pro (rotação máxima) 17 °C 59 dBA 1500 rpm 35 °C 70 °C Akasa Nero 18 °C 48 dBA 1500 rpm 34 °C 68 °C Cooler Master V10 14 °C 54 dBA 1900 rpm 24 °C 52 °C TMG IA1 (rotação mínima) 16 °C 47 dBA 1500 rpm 27 °C 63 °C TMG IA1 (rotação máxima) 16 °C 57 dBA 2250 rpm 25 °C 60 °C Zalman CNPS10X Extreme 16 °C 51 dBA 1900 rpm 24 °C 50 °C Thermaltalke ISGC-100 18 °C 50 dBA 1800 rpm 58 °C 93 °C Noctua NH-U12P (baixa rotação) 15 °C 42 dBA 1000 rpm 28 °C 59 °C Noctua NH-U12P 15 °C 46 dBA 1400 rpm 25 °C 54 °C Noctua NH-C12P 17 °C 46 dBA 1400 rpm 37 °C 76 °C Thermaltake ISGC-200 21 °C 48 dBA 1900 rpm 42 °C 68 °C Scythe Kabuto 22 °C 47 dBA 1200 rpm 38 °C 63 °C No gráfico abaixo vemos a diferença de temperatura entre a base do cooler e a temperatura ambiente, com o processador ocioso e com ele em carga total. Os valores estão em graus Celsius. Lembre-se que, quanto menor o valor, melhor o desempenho de refrigeração. No próximo gráfico temos uma ideia de quantos graus Celsius o núcleo do processador está mais quente do que o ar do lado de fora do gabinete. As principais características do cooler Scythe Kabuto são: Aplicação: Soquetes 1366, 775, 478, AM3, AM2+, AM2, 939 e 754. Aletas: Alumínio. Base: Cobre. Heat-pipes: Seis heat-pipes de cobre. Ventoinha: 120 mm. Velocidade nominal de rotação da ventoinha: de 300 a 2.500 rpm. Fluxo de ar da ventoinha: 74,25 cfm. Consumo máximo: Não informado. Nível de ruído nominal: 26 dBA. Peso: 730 g. Garantia: Não informada. Mais informações: http://www.scythe-usa.com Preço médio nos EUA*: US$ 45,00 *Pesquisado no Newegg.com no dia da publicação deste teste. O Kabuto da Scythe mostrou-se um excelente cooler. Seu desempenho foi equivalente ao dos melhores coolers que testamos com essa mesma metodologia, o que, combinado com preço mais baixo do que o de seus rivais, torna-o uma excelente opção de compra. Seu desenho de três dissipadores independentes (quatro, se considerarmos o dissipador que fica diretamente ligado à base) a princípio nos pareceu mera perfumaria, mas mostrou-se muito eficiente. Sua ventoinha tem um nível de ruído muito baixo, tornando o Kabuto também um dos cooler mais silenciosos que já testamos. Seu visual é o único ponto fraco, em nossa opinião. Não é nem de perto o cooler mais bonito ou vistoso do mercado; então, se você é fanático por modificação de gabinetes ("casemod"), tem uma bela janela de acrílico e gosta de curtir um visual agressivo e "high-tech" dentro do seu micro, o Kabuto não vai ajudar. Isso é até mesmo um contrasenso, já que os kabutos dos antigos samurais eram muito adornados, e quanto mais importante fosse o samurai, mais enfeitado era seu elmo. Esse nome, assim, não combina em nada com seu visual espartano. De qualquer forma, se você acha mais importante o desempenho, silêncio e preço do cooler são mais importantes do que sua aparência, pode comprar o Kabuto da Scythe sem medo de ser feliz.
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Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Cooler Thermaltake ISGC-200 "Testamos o cooler Thermaltake ISGC-200, que tem a ventoinha de 92 mm como recheio de um "sanduíche" de dois dissipadores de calor. Confira o seu desempenho!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Desta vez analisamos o cooler ISGC-200 da Thermaltake, que usa a mesma ventoinha do ISGC-100 mas tem um projeto do dissipador completamente diferente, em forma de torre com dois dissipadores, formando um "sanduíche" com a ventoinha. Será que seu desempenho é melhor do que o de seu irmão menor? A caixa do ISGC-200 é semelhante em desenho à do ISGC-100, mas um pouco maior. Ela também traz o desenho de uma moça ruiva virtual (que lembra muito a garota-propaganda da ATI) segurando uma gigantesca espada "a là" Final Fantasy. A Thermaltake inclusive informa que o nome dessa garota é Zoe, "goddess of victory" (deusa da vitória), e que é uma programadora de computadores que mora na amazônia peruana e vive para proteger uma pedra mágica. Curioso é que a deusa da vitória na mitologia grega chamava-se na verdade Nike (sim, foi daí que a famosa fábrica de artigos esportivos tirou seu nome). Clube do Hardware também é cultura. Figura 1: Embalagem. Dentro da embalagem encontramos o cooler com a ventoinha já instalada, as ferragens necessárias à instalação, um saquinho de pasta térmica branca e o manual, além de um adesivo para o seu gabinete. Figura 2: Conteúdo da embalagem. O ISGC-200 é um cooler em formato de torre, com três heatpipes em forma de "U", ligando a base aos dois dissipadores com aletas de alumínio. A ventoinha fica entre os dois dissipadores, presa a um deles com dois clipes de metal. Figura 3: O ISGC-200. Os três heatpipes têm suas pontas protegidas por tampas plásticas. Eles ficam bem espaçados no dissipador para maior distribuição do calor. >>Figura 4: Vista frontal. Na Figura 5 você pode ver como fica a ventoinha. Como ela tem 92 mm, o cooler em si é menor do que os modelos que usam ventoinha de 120 mm. A ventoinha toca apenas em um dos dois dissipadores. Na parte de baixo do cooler há aletas sobre a base que ajudam na dissipação do calor. Figura 5: Vista lateral. Na Figura 6 você pode ver como é o cooler visto de cima. Figura 6: Vista de cima. A base é de cobre e tem acabamento espelhado, como você pode conferir na Figura 7. Figura 7: Base. /> Na Figura 8 você pode ver como é o dissipador (ou melhor, os dissipadores) sem a ventoinha. Figura 8: Dissipador sem a ventoinha. A ventoinha é idêntica à utilizada no ISGC-100, com recortes nas pontas das pás, com o objetivo de reduzir o nível de ruído. Seu conector é tipo miniatura de quatro pinos, portanto com controle PWM, isto é, a placa-mãe é quem controla a velocidade de rotação da ventoinha, de forma automática de acordo com o nivel de carga e temperatura do processador. Figura 9: Ventoinha. /> />Para instalar o ISGC-200 em processadores AMD soquetes AM3, AM2+, AM2, 939 ou 754 basta colocar o cooler sobre o processador e então fixar o clipe mostrado na figura 10. Figura 10: Clipe para processadores AMD. Para instalar em um processador Intel soquete LGA775 você primeiramente precisa parafusar à base os dois suportes mostrados na Figura 11. Figura 11: Suportes para soquete LGA775. Com esses suportes instalados o cooler fica com um sistema semelhante ao do cooler original da Intel. Basta, então, pressionar as quatro presilhas na placa-mãe para fixá-lo. Esse sistema é bastante prático, mas criticado porque força a placa-mãe. Mas como o ISGC-200 não é muito pesado, esse sistema é adequado. Figura 12: Com os suportes instalados. Na Figura 13 você pode ver como ele fica dentro de nosso gabinete. Figura 13: Instalado no gabinete. Nessa nossa safra de testes de coolers para processadores estamos adotando a seguinte metodologia. Escolhemos um processador com o maior dissipação térmica que tínhamos disponível, um Core 2 Extreme QX6850, que possui um TDP (Thermal Design Power) de 130 W. A escolha de um processador com alto TDP é óbvia: como queremos medir quão eficiente é o cooler testado nada melhor do que usar um processador que esquenta bastante. Esse processador trabalha originalmente a 3 GHz, mas nós o colocamos em overclock a 3,33 GHz, para esquentá-lo o máximo possível. Nós fazemos medições de ruído e temperatura tanto com o processador ocioso (idle) quanto em carga total. Para conseguirmos 100% de uso nos quatro núcleos do processador, rodamos ao mesmo tempo o Prime 95 na opção "In-place Large FFTs" e três instâncias do programa StressCPU. Nós comparamos o cooler testado ao cooler padrão da Intel com base de cobre, que vem com o processador usado, e com alguns dos coolers já testados nessa mesma metodologia. As medidas de temperatura foram obtidas com um termômetro digital, com o sensor encostado na base do cooler e nos heatpipes, e também pela leitura de temperatura dos núcleos dada pelo programa SpeedFan (que é dada pelo sensor térmico do processador). Nesse caso, foi utilizada a média entre as temperaturas lidas nos quatro núcleos. A medida do nível de pressão sonora foi obtida com um decibelímetro digital, com o sensor a 10 cm da ventoinha. Paramos o cooler da placa de vídeo para que este não influenciasse no resultado, mas mesmo assim a medida obtida serve apenas para fins de comparação, pois uma medição precisa de nível de pressão sonora precisaria ser feita em uma sala com isolamento acústico e sem nenhuma outra fonte sonora atuando, da qual não dispomos. Configuração de Hardware Processador: Core 2 Extreme QX6850 Placa-mãe: Gigabyte EP45-UD3L Memória: 2 GB Corsair XMS2 DHX TWIN2X2048-6400C4DHX G (DDR2-800/PC2-6400 com temporizações 4-4-4-12), configurada a 800 MHz Disco rígido: Seagate Barracuda 7200.11 de 500 GB (>ST3500320AS, SATA-300, 7.200 rpm, buffer de 32 MB) Placa de vídeo: PNY Verto Geforce 9600 GT Resolução de vídeo: 1680x1050 Monitor de vídeo: Samsung Syncmaster 2232BW Plus Fonte de alimentação:> >Seventeam ST-550P-AM Gabinete: 3RSystem K100 Configuração de Software Windows XP Professional instalado em partição FAT32 Service Pack 3 Versão do driver Intel Inf: 8.3.1.1009 Versão do driver de video NVIDIA: 182.08 Programas Utilizados Prime95 StressCPU SpeedFan Margem de Erro Adotamos uma margem de erro de 2 °C. Com isso, diferenças de temperatura inferiores a 2 °C não podem ser consideradas significativas. Em outras palavras, produtos onde a diferença de temperatura seja inferior a 2 °C deverão ser considerados como tendo desempenhos similares. Nas tabelas abaixo você pode ver os resultados das medições. Fizemos o mesmo teste nos coolers Intel padrão, BigTyp 14Pro, Akasa Nero, Cooler Master V10, Thermaltake TMG IA1, Zalman CNPS10X Extreme, Thermaltake ISGC-100, Noctua NH-U12P, Noctua NH-C12P e Thermaltake ISGC-200. Cada medida foi repetida com o processador ocioso e em plena carga. No BigTyp 14 Pro e no TMG IA1 o teste foi repetido com a ventoinha em máxima rotação e em mínima rotação. No Noctua NH-U12P fizemos os testes com o uso do dispositivo que reduz a rotação (U.L.N.A.) e depois os repetimos com a ventoinha ligada diretamente à placa-mãe. No Noctua NH-C12P usamos a ventoinha ligada diretamente à placa-mãe, isto é, em sua rotação máxima. Nos demais modelos a placa-mãe controla a rotação da ventoinha de acordo com o nível de carga e com a temperatura do núcleo. Nos gráficos mostramos apenas a medida em velocidade máxima, nos coolers com controle manual de rotação. Processador Ocioso Cooler Temp. Ambiente Ruído Rotação Temp. Base Temp. Núcleo Intel padrão 14 °C 44 dBA 1000 rpm 31 °C 42 °C BigTyp 14Pro (rotação mínima) 17 °C 47 dBA 880 rpm 29 °C 36 °C BigTyp 14Pro (rotação máxima) 17 °C 59 dBA 1500 rpm 26 °C 34 °C Akasa Nero 18 °C 41 dBA 500 rpm 26 °C 35 oC Cooler Master V10 14 °C 44 dBA 1200 rpm 21 °C 26 °C TMG IA1 (rotação mínima) 16 °C 47 dBA 1500 rpm 22 °C 30 °C TMG IA1 (rotação máxima) 16 °C 57 dBA 2250 rpm 21 °C 30 °C Zalman CNPS10X Extreme 16 °C 44 dBA 1200 rpm 21 °C 29 °C Thermaltalke ISGC-100 18 °C 44 dBA 1450 rpm 35 °C 49 °C Noctua NH-U12P (baixa rotação) 15 °C 42 dBA 1000 rpm 20 °C 30 °C Noctua NH-U12P 15 °C 46 dBA 1400 rpm 20 °C 28 °C Noctua NH-C12P 17 °C 46 dBA 1400 rpm 23 °C 28 °C Thermaltake ISGC-200 21 °C 43 dBA 1100 rpm 31 °C 35 °C Processador em Carga Máxima Cooler Temp. Ambiente Ruído Rotação Temp. Base Temp. Núcleo Intel padrão 14 °C 48 dBA 1740 rpm 42 °C 100 °C BigTyp 14Pro (rotação mínima) 17 °C 47 dBA 880 rpm 43 °C 77 °C BigTyp 14Pro (rotação máxima) 17 °C 59 dBA 1500 rpm 35 °C 70 °C Akasa Nero 18 °C 48 dBA 1500 rpm 34 °C 68 °C Cooler Master V10 14 °C 54 dBA 1900 rpm 24 °C 52 °C TMG IA1 (rotação mínima) 16 °C 47 dBA 1500 rpm 27 °C 63 °C TMG IA1 (rotação máxima) 16 °C 57 dBA 2250 rpm 25 °C 60 °C Zalman CNPS10X Extreme 16 °C 51 dBA 1900 rpm 24 °C 50 °C Thermaltalke ISGC-100 18 °C 50 dBA 1800 rpm 58 °C 93 °C Noctua NH-U12P (baixa rotação) 15 °C 42 dBA 1000 rpm 28 °C 59 °C Noctua NH-U12P 15 °C 46 dBA 1400 rpm 25 °C 54 °C Noctua NH-C12P 17 °C 46 dBA 1400 rpm 37 °C 76 °C Thermaltake ISGC-200 21 °C 48 dBA 1900 rpm 42 °C 68 °C No gráfico abaixo vemos a diferença de temperatura entre a base do cooler e a temperatura ambiente, com o processador ocioso e com ele em carga total. Os valores estão em graus Celsius. Lembre-se que, quanto menor o valor, melhor o desempenho de refrigeração. No próximo gráfico temos uma ideia de quantos graus Celsius o núcleo do processador está mais quente do que o ar do lado de fora do gabinete. As principais características do cooler Thermaltake ISGC-200 são: Aplicação: Soquetes 775, AM3, AM2+, AM2, 939 e 754. Aletas: Alumínio. Base: Cobre. Heat-pipes: Três heat-pipes de cobre em forma de "U". Ventoinha: 92 mm. Velocidade nominal de rotação da ventoinha: de 600 a 1.600 rpm. Fluxo de ar da ventoinha: 37 cfm. Consumo máximo: 0,96 W. Nível de ruído nominal: 17 dBA. Peso: 475 g. Garantia: Um ano no Brasil, três anos no exterior. Mais informações: http://www.thermaltakeusa.com Preço médio nos EUA*: US$ 42,00 *Pesquisado no Newegg.com no dia da publicação deste teste. Nós testamos o ISGC-200 da Thermaltake com um pé atrás por causa do mau desempenho do cooler mais simples dessa série, o ISGC-100. Nossos resultados, porém, mostraram que ele é bem superior no quesito desempenho ao seu "irmão caçula". Além disso ele é mais silencioso, mesmo usando a mesma ventoinha, provavelmente por causa de seu projeto onde a ventoinha fica entre dois dissipadores. O desempenho de refrigeração, apesar de ficar um pouco abaixo dos melhores coolers que testamos nessa série de testes, não é ruim, ele tem poder de resfriamento suficiente para não torrar seu processador, mesmo em overclock. Em termos de visual o ISGC-200 não chama muito a atenção, com seu visual "quadrado" (literalmente). Seu sistema de fixação é bastante prático. Em suma, é um bom cooler, silencioso e competente na refrigeração. E somando-se ao fato de ter um preço razoável, pode não ser o melhor cooler do mercado, mas com certeza não provocará arrependimento em quem comprá-lo.
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Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Cooler Noctua NH-C12P "Testarmos o NH-C12P da Noctua, um cooler horizontal com seis heatpipes e ventoinha de 120 mm. Será que ele tem o mesmo desempenho de seu "irmão" NH-U12P?" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Depois de testarmos o Noctua NH-U12P chegou a vez de testarmos um modelo semelhante, o NH-C12P. Trata-se de um cooler com seis heatpipes onde a ventoinha de 120 mm fica na horizontal cabendo, portanto, em gabinetes um pouco mais estreitos. Mas vamos ver se seu desempenho é semelhante ao do seu irmão. Assim como o NH-U12P, o modelo testado também é compatível apenas com processadores soquete LGA775 (Intel) ou AM3, AM2+ e AM2 (AMD). Na verdade seu sistema de instalação é idêntico ao do NH-U12P. Sua caixa também é praticamente igual, apenas mudando o modelo do cooler e o texto. Figura 1: Embalagem. Dentro da embalagem encontramos o dissipador, a ventoinha (que não vem instalada), três pacotes com as ferragens necessárias à instalação, uma bisnaga de pasta térmica NT-H1 e o manual. Esse manual na verdade é formado por dois folhetos, um explicando a instalação em processadores AMD e outro para a instalação no soquete LGA775. Também encontramos dois redutores de velocidade para a ventoinha, que são apenas resistores em série com a alimentação desta. Figura 2: Conteúdo da embalagem. Na Figura 3 você pode ver como é o dissipador do NH-C12P. Assim como no NH-U12P as aletas são grossas, o que dá uma constituição muito firme ao cooler. Figura 3: O dissipador do Noctua NH-C12P. Vendo o dissipador de lado, podemos notar que as aletas que ficam sobre o processador são inteiriças, subindo até a parte de cima do cooler. Os heatpipes saem da base e distribuem o calor até as aletas próximas à ventoinha. Infelizmente essas aletas ficam praticamente no centro do dissipador, onde não há fluxo de ar direto da ventoinha. >>Figura 4: Vista lateral. Os heatpipes são bem distribuídos, ficando praticamente juntos na base e passando por toda a área do dissipador. A ventoinha é instalada sobre o dissipador com clipes semelhantes ao do modelo NH-U12P, mas ao contrário do que ocorre neste outro modelo não há como instalar duas ventoinhas. Figura 5: Vista de frente. Na Figura 6 você pode ver como é o cooler visto de cima. Figura 6: Vista de cima. A base é lisa mas não é espelhada, conforme podemos ver na Figura 7. Figura 7: Base. A ventoinha é idêntica à utilizada no NH-U12P, não tendo, portanto, controle PWM. Junto com este cooler a Noctua incluiu dois redutores de velocidade chamados "Low Noise Adaptor" (L.N.A., "adaptador de baixo ruído") e "Ultra Low Noise Adaptor" (U.L.N.A., "adaptador de ruído ultra baixo"). Esses adaptadores são apenas resistores que ficam em série com a alimentação da ventoinha, fazendo com que ela receba uma tensão mais baixa e, portanto, gire a uma velocidade menor. Figura 8: Ventoinha. Na Figura 9 mostramos o conteúdo completo dos três pacotes que acompanham o cooler: um com as ferragens para instalação em processadores AMD, outro com o material para usar com processadores Intel soquete LGA775, e outro com as peças comuns às duas instalações. Como você pode ver, nos dois tipos de soquete compatível o que muda é o formato da placa que vai por baixo da placa-mãe e dos clipes que ficam por cima. Figura 9: Material de fixação. Para instalar o cooler você deve prender à placa-mãe o respectivo suporte e fixar à base do cooler as abas mostradas na Figura 10, da mesma forma que ocorre no modelo NH-U12P. Figura 10: Abas presas na base. Antes de instalar a ventoinha é recomendável colocar as duas tiras adesivas de silicone que acompanham o cooler e que ajudam a absorver a vibração da ventoinha, reduzindo o seu ruído. Figura 11: Tiras de silicone. Na Figura 12 você pode ver como fica o NH-C12P com a ventoinha instalada. Para instalá-lo no gabinete, porém, é necessário remover a ventoinha para que seja possível apertar os dois parafusos que fixam o cooler ao suporte previamente instalado na placa-mãe. Figura 12: Ventoinha instalada. Na Figura 13 você pode ver como ele fica dentro de nosso gabinete. Apesar de ser mais baixo que o U12P, ele é um cooler grande, cabendo em gabinetes "normais" mas não em gabinetes muito estreitos. Figura 13: Instalado no gabinete. Nessa nossa safra de testes de coolers para processadores estamos adotando a seguinte metodologia. Escolhemos um processador com o maior dissipação térmica que tínhamos disponível, um Core 2 Extreme QX6850, que possui um TDP (Thermal Design Power) de 130 W. A escolha de um processador com alto TDP é óbvia: como queremos medir quão eficiente é o cooler testado nada melhor do que usar um processador que esquenta bastante. Esse processador trabalha originalmente a 3 GHz, mas nós o colocamos em overclock a 3,33 GHz, para esquentá-lo o máximo possível. Nós fazemos medições de ruído e temperatura tanto com o processador ocioso (idle) quanto em carga total. Para conseguirmos 100% de uso nos quatro núcleos do processador, rodamos ao mesmo tempo o Prime 95 na opção "In-place Large FFTs" e três instâncias do programa StressCPU. Nós comparamos o cooler testado ao cooler padrão da Intel com base de cobre, que vem com o processador usado, e com alguns dos coolers já testados nessa mesma metodologia. As medidas de temperatura foram obtidas com um termômetro digital, com o sensor encostado na base do cooler e nos heatpipes, e também pela leitura de temperatura dos núcleos dada pelo programa SpeedFan (que é dada pelo sensor térmico do processador). Nesse caso, foi utilizada a média entre as temperaturas lidas nos quatro núcleos. A medida do nível de pressão sonora foi obtida com um decibelímetro digital, com o sensor a 10 cm da ventoinha. Paramos o cooler da placa de vídeo para que este não influenciasse no resultado, mas mesmo assim a medida obtida serve apenas para fins de comparação, pois uma medição precisa de nível de pressão sonora precisaria ser feita em uma sala com isolamento acústico e sem nenhuma outra fonte sonora atuando, da qual não dispomos. Configuração de Hardware Processador: Core 2 Extreme QX6850 Placa-mãe: Gigabyte EP45-UD3L Memória: 2 GB Corsair XMS2 DHX TWIN2X2048-6400C4DHX G (DDR2-800/PC2-6400 com temporizações 4-4-4-12), configurada a 800 MHz Disco rígido: Seagate Barracuda 7200.11 de 500 GB (>ST3500320AS, SATA-300, 7.200 rpm, buffer de 32 MB) Placa de vídeo: PNY Verto Geforce 9600 GT Resolução de vídeo: 1680x1050 Monitor de vídeo: Samsung Syncmaster 2232BW Plus Fonte de alimentação:> >Seventeam ST-550P-AM Gabinete: 3RSystem K100 Configuração de Software Windows XP Professional instalado em partição FAT32 Service Pack 3 Versão do driver Intel Inf: 8.3.1.1009 Versão do driver de video NVIDIA: 182.08 Programas Utilizados Prime95 StressCPU SpeedFan Margem de Erro Adotamos uma margem de erro de 2 °C. Com isso, diferenças de temperatura inferiores a 2 °C não podem ser consideradas significativas. Em outras palavras, produtos onde a diferença de temperatura seja inferior a 2 °C deverão ser considerados como tendo desempenhos similares. Nas tabelas abaixo você pode ver os resultados das medições. Fizemos o mesmo teste no cooler padrão Intel, no BigTyp 14Pro, no Akasa Nero, no Cooler Master V10, no Thermaltake TMG IA1, no Zalman CNPS10X Extreme, no Thermaltake ISGC-100 e no Noctua NH-U12P. Cada medida foi repetida com o processador ocioso e em plena carga. No BigTyp 14 Pro e no TMG IA1 o teste foi repetido com a ventoinha em máxima rotação e em mínima rotação. No Noctua NH-U12P fizemos os testes com o uso do dispositivo que reduz a rotação (U.L.N.A.) e depois os repetimos com a ventoinha ligada diretamente à placa-mãe. No Noctua NH-C12P usamos a ventoinha ligada diretamente à placa-mãe, isto é, em sua rotação máxima. Nos demais modelos a placa-mãe controla a rotação da ventoinha de acordo com o nível de carga e com a temperatura do núcleo. Processador Ocioso Cooler Temp. Ambiente Ruído Rotação Temp. Base Temp. Núcleo Intel padrão 14 °C 44 dBA 1000 rpm 31 °C 42 °C BigTyp 14Pro (rotação mínima) 17 °C 47 dBA 880 rpm 29 °C 36 °C BigTyp 14Pro (rotação máxima) 17 °C 59 dBA 1500 rpm 26 °C 34 °C Akasa Nero 18 °C 41 dBA 500 rpm 26 °C 35 oC Cooler Master V10 14 °C 44 dBA 1200 rpm 21 °C 26 °C TMG IA1 (rotação mínima) 16 °C 47 dBA 1500 rpm 22 °C 30 °C TMG IA1 (rotação máxima) 16 °C 57 dBA 2250 rpm 21 °C 30 °C Zalman CNPS10X Extreme 16 °C 44 dBA 1200 rpm 21 °C 29 °C Thermaltalke ISGC-100 18 °C 44 dBA 1450 rpm 35 °C 49 °C Noctua NH-U12P (baixa rotação) 15 °C 42 dBA 1000 rpm 20 °C 30 °C Noctua NH-U12P 15 °C 46 dBA 1400 rpm 20 °C 28 °C Noctua NH-C12P 17 °C 46 dBA 1400 rpm 23 °C 28 °C Processador em Carga Máxima Cooler Temp. Ambiente Ruído Rotação Temp. Base Temp. Núcleo Intel padrão 14 °C 48 dBA 1740 rpm 42 °C 100 °C BigTyp 14Pro (rotação mínima) 17 °C 47 dBA 880 rpm 43 °C 77 °C BigTyp 14Pro (rotação máxima) 17 °C 59 dBA 1500 rpm 35 °C 70 °C Akasa Nero 18 °C 48 dBA 1500 rpm 34 °C 68 °C Cooler Master V10 14 °C 54 dBA 1900 rpm 24 °C 52 °C TMG IA1 (rotação mínima) 16 °C 47 dBA 1500 rpm 27 °C 63 °C TMG IA1 (rotação máxima) 16 °C 57 dBA 2250 rpm 25 °C 60 °C Zalman CNPS10X Extreme 16 °C 51 dBA 1900 rpm 24 °C 50 °C Thermaltalke ISGC-100 18 °C 50 dBA 1800 rpm 58 °C 93 °C Noctua NH-U12P (baixa rotação) 15 °C 42 dBA 1000 rpm 28 °C 59 °C Noctua NH-U12P 15 °C 46 dBA 1400 rpm 25 °C 54 °C Noctua NH-C12P 17 °C 46 dBA 1400 rpm 37 °C 76 °C No gráfico abaixo vemos a diferença de temperatura entre a base do cooler e a temperatura ambiente, com o processador ocioso e com ele em carga total. Os valores estão em graus Celsius. Lembre-se que, quanto menor o valor, melhor o desempenho de refrigeração. No próximo gráfico temos uma ideia de quantos graus Celsius o núcleo do processador está mais quente do que o ar do lado de fora do gabinete. As principais características do cooler Noctua NH-C12P são: Aplicação: Soquetes 775, AM3, AM2+ e AM2. Aletas: Alumínio. Base: Cobre. Heat-pipes: Seis heat-pipes de cobre. Ventoinha: 120 mm. Velocidade nominal de rotação da ventoinha: 1.300 rpm. Fluxo de ar da ventoinha: 92,3 m3/h. Consumo máximo: 1,08 W. Nível de ruído nominal: 19,8 dBA. Peso: 730 g. Garantia: Três anos no Brasil, seis anos no exterior. Mais informações: http://www.noctua.at Preço médio nos EUA*: US$ 63,00 *Pesquisado no Newegg.com no dia da publicação deste teste. O Noctua NH-C12 é um cooler de excelente qualidade de construção, com aletas grossas e firmes como o seu "irmão" NH-U12P. A ventoinha, bastante silencionsa, também é a mesma, bem como o sistema de fixação. A única diferença entre esses dois modelos é o formato do cooler, com o NH-U12P usando o já popular formato de torre, com quatro heatpipes em forma de "U" (sendo assim, como se fossem oito heatpipes levando calor da base para o dissipador), enquanto que o C12P usa seis heatpipes para levar o calor até o dissipador que fica na horizontal. Uma das vantagens desse formato é que ele não é tão alto, e portanto pode caber em gabinetes mais estreitos. Outro ponto positivo é que, como parte da ventoinha fica sobre o dissipador do chipset, ele ajuda a refrigerar essa que é uma das áreas mais quentes da placa-mãe. Como processador ocioso, o cooler foi muito eficiente. Infelizmente, a plena carga, o desempenho do NH-C12P deixou a desejar, mostrando-se muito inferior ao do U12P. Ele não foi tão ruim quanto o Thermaltake ISGC-100, mas ficou bem atrás de praticamente todos os cooler que testamos recentemente. Considerando que é um cooler caro, inclusive custando mais do que o modelo NH-U12P (que possui maior desempenho), não recomendamos a compra do Noctua NH-C12P, a menos que seu gabinete seja estreito e não tenha espaço para um cooler em formato de torre, e seu processador não seja dos mais "esquentadinhos". Atualizado em 23/10/2009: Após a publicação do teste, o fabricante nos contatou, achando que o baixo desempenho desse cooler poderia ter sido devido a uma amostra defeituosa. Recebemos outro exemplar desse cooler, que foi testado e obteve resultados equivalentes ao do primeiro teste.
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Continuando com nossa série de testes de coolers para processadores, testamos o Noctua NH-U12P, um cooler em formato de torre com quatro heatpipes em forma de "U" e uma ventoinha de 120 mm. Será que seu desempenho condiz com seu preço? Um detalhe que deve ser levado em consideração nesse cooler é que ele é apenas compatível com processadores Intel soquete LGA775 e processadores AMD soquetes AM3, AM2+ e AM2. Se você possui um processador Intel soquete LGA1366, existe outro modelo semelhante, o U12P-SE1366, que além de ser compatível apenas com o soquete LGA1366, vem equipado com duas ventoinhas. Já para uso com processadores AMD mais antigos (soquetes 939 e 754), a Noctua disponiliza um kit de ferragens para permitir a instalação do U12P nesses processadores. A caixa do U12P é bonita e resistente e através de uma janela na frente podemos ver parte de sua ventoinha marrom. Figura 1: Embalagem. Dentro da embalagem encontramos o dissipador, a ventoinha (que não vem instalada), três pacotes com as ferragens necessárias à instalação, uma bisnaga de pasta térmica NT-H1, uma chave Phillips e um manual. Esse manual na verdade é formado por dois folhetos, um explicando a instalação em processadores AMD e outro para a instalação no soquete LGA775. Também encontramos dois adaptadores para a ligação da ventoinha, sobre os quais falaremos mais adiante. Figura 2: Conteúdo da embalagem. O aspecto do dissipador do U12P é excelente. Suas aletas são grossas, o que dá uma constituição muito firme ao cooler. Tanto a base e os heatpipes de cobre quanto as aletas de alumínio são niquelados dando um tom marrom-dourado ao dissipador. Figura 3: O Noctua NH-U12P. Nas Figuras 4 e 5 você pode ter uma melhor ideia de como é o dissipador do U12P. >>Figura 4: Vista lateral. >>Figura 5: Vista frontal. Vendo o cooler de cima podemos ter uma ideia do formato das aletas, além de vermos as pontas dos quatro heatpipes em forma de U. Um detalhe interessante desse cooler é que ele aceita a instalação de duas ventoinhas, uma de cada lado. Apesar de o conjunto vir com apenas uma ventoinha, ele traz dois clipes extras, facilitando a instalação de uma ventoinha de 120 mm adicional. Figura 6: Vista de cima. A base do cooler, apesar de bem lisa, não tem um acabamento espelhado. Figura 7: Base. A ventoinha da Noctua é diferente do que estamos acostumados a ver, primeiramente pela cor em dois tons de marrom, e também pelo formato das pás com dois "dentes" na área de saída do ar, como você pode ver na Figura 8. Segundo o fabricante, esses dentes espalham a turbulência causada pelas pás, reduzindo o ruído. Figura 8: Ventoinha. Essa ventoinha usa um conector miniatura de três pinos não tendo, portanto, controle PWM. Porém junto com o cooler a Noctua incluiu dois adaptadores que você pode ver na Figura 9, chamados de "Low Noise Adaptor" (L.N.A., "adaptador de baixo ruído") e "Ultra Low Noise Adaptor" (U.L.N.A., "adaptador de ruído ultra baixo"). Esses adaptadores são apenas resistores que ficam em série com a alimentação da ventoinha, fazendo com que ela receba uma tensão mais baixa e, portanto, gire a uma velocidade menor. Não podemos dizer que se trata de uma tecnologia avançada de redução de ruído. Figura 9: Redutores de velocidade da ventoinha. A instalação do U12P é um pouco trabalhosa. Vamos mostrar passo a passo como instalamos ele sobre nosso processador soquete LGA775, mas a instalação em processadores AMD é muito semelhante, apenas usando peças diferentes para caber em outro padrão de furação da placa-mãe. Inicialmente você deve parafusar duas "abas" na base do cooler, como pode ser visto na Figura 10. Figura 10: Abas parafusadas na base. Antes de colocar a ventoinha no lugar, você deve colar duas finas fitas de silicone (vistas na Figura 11) sobre o dissipador, que ajudam a reduzir o ruído amortecendo vibrações. Figura 11: Fitas de silicone coladas. Instalar a ventoinha no dissipador é muito fácil, basta colocá-la no lugar e prendê-la os dois clipes que seguram a ventoinha por pressão. Figura 12: Ventoinha instalada. O passo seguinte é instalar o suporte do cooler na placa-mãe. Na Figura 13 você pode ver esse suporte para o soquete LGA775, uma chapa metálica que fica por baixo da placa-mãe e dois suportes que ficam na parte de cima. Os suportes para processadores AMD são semelhantes. Em ambos os casos é necessário remover a placa-mãe do gabinete, a menos que o seu modelo tenha acesso à parte de baixo da placa-mãe. Figura 13: Suporte da placa-mãe. Na Figura 14 você pode ver como esses suportes ficam depois de parafusados na placa-mãe. Quatro arruelas de silicone ficam nos pontos em que o suporte superior toca a placa-mãe, evitando danos quando os parafusos são apertados. É possível instalar esses suportes longitudinalmente ou transversalmente, ou seja, o cooler pode ser virado em 90o. Figura 14: Suporte preso na placa-mãe. Depois do suporte instalado, basta aplicar a pasta térmica ao processador, colocar o cooler no lugar e apertar os dois parafusos com rosca interna que prendem as abas ao suporte, com o uso de molas que garantem que tudo vai ficar firme no lugar. Figura 15: Cooler fixo no suporte. Instalado na placa-mãe podemos ter uma ideia de seu tamanho. Ele não interferiu com nenhum componente da placa-mãe, mas em placas com o dissipador do chipset muito alto pode haver problemas. Figura 16: Instalado na placa-mãe. Na Figura 17 você pode ver como ele fica dentro de nosso gabinete. Como qualquer cooler em forma de torre, ele não cabe em gabinetes estreitos. Figura 17: Instalado no gabinete. Nessa nossa safra de testes de coolers para processadores estamos adotando a seguinte metodologia. Escolhemos um processador com o maior dissipação térmica que tínhamos disponível, um Core 2 Extreme QX6850, que possui um TDP (Thermal Design Power) de 130 W. A escolha de um processador com alto TDP é óbvia: como queremos medir quão eficiente é o cooler testado nada melhor do que usar um processador que esquenta bastante. Esse processador trabalha originalmente a 3 GHz, mas nós o colocamos em overclock a 3,33 GHz, para esquentá-lo o máximo possível. Nós fazemos medições de ruído e temperatura tanto com o processador ocioso (idle) quanto em carga total. Para conseguirmos 100% de uso nos quatro núcleos do processador, rodamos ao mesmo tempo o Prime 95 na opção "In-place Large FFTs" e três instâncias do programa StressCPU. Nós comparamos o cooler testado ao cooler padrão da Intel com base de cobre, que vem com o processador usado, e com alguns dos coolers já testados nessa mesma metodologia. As medidas de temperatura foram obtidas com um termômetro digital, com o sensor encostado na base do cooler e nos heatpipes, e também pela leitura de temperatura dos núcleos dada pelo programa SpeedFan (que é dada pelo sensor térmico do processador). Nesse caso, foi utilizada a média entre as temperaturas lidas nos quatro núcleos. A medida do nível de pressão sonora foi obtida com um decibelímetro digital, com o sensor a 10 cm da ventoinha. Paramos o cooler da placa de vídeo para que este não influenciasse no resultado, mas mesmo assim a medida obtida serve apenas para fins de comparação, pois uma medição precisa de nível de pressão sonora precisaria ser feita em uma sala com isolamento acústico e sem nenhuma outra fonte sonora atuando, da qual não dispomos. Configuração de Hardware Processador: Core 2 Extreme QX6850 Placa-mãe: Gigabyte EP45-UD3L Memória: 2 GB Corsair XMS2 DHX TWIN2X2048-6400C4DHX G (DDR2-800/PC2-6400 com temporizações 4-4-4-12), configurada a 800 MHz Disco rígido: Seagate Barracuda 7200.11 de 500 GB (>ST3500320AS, SATA-300, 7.200 rpm, buffer de 32 MB) Placa de vídeo: PNY Verto Geforce 9600 GT Resolução de vídeo: 1680x1050 Monitor de vídeo: Samsung Syncmaster 2232BW Plus Fonte de alimentação:> >Seventeam ST-550P-AM Gabinete: 3RSystem K100 Configuração de Software Windows XP Professional instalado em partição FAT32 Service Pack 3 Versão do driver Intel Inf: 8.3.1.1009 Versão do driver de video NVIDIA: 182.08 Programas Utilizados Prime95 StressCPU SpeedFan Margem de Erro Adotamos uma margem de erro de 2 °C. Com isso, diferenças de temperatura inferiores a 2 °C não podem ser consideradas significativas. Em outras palavras, produtos onde a diferença de temperatura seja inferior a 2 °C deverão ser considerados como tendo desempenhos similares. Nas tabelas abaixo você pode ver os resultados das medições. Fizemos o mesmo teste no cooler padrão Intel, no BigTyp 14Pro, no Akasa Nero, no Cooler Master V10, no Thermaltake TMG IA1, no Zalman CNPS10X Extreme, no Thermaltake ISGC-100 e no Noctua NH-U12P. Cada medida foi repetida com o processador ocioso e em plena carga. No BigTyp 14 Pro e no TMG IA1 o teste foi repetido com a ventoinha em máxima rotação e em mínima rotação. No Noctua NH-U12P fizemos os testes com o uso do dispositivo que reduz a rotação (U.L.N.A.) e depois os repetimos com a ventoinha ligada diretamente à placa-mãe. Nos demais modelos a placa-mãe controla a rotação da ventoinha de acordo com o nível de carga e com a temperatura do núcleo. Processador Ocioso Cooler Temp. Ambiente Ruído Rotação Temp. Base Temp. Núcleo Intel padrão 14 °C 44 dBA 1000 rpm 31 °C 42 °C BigTyp 14Pro (rotação mínima) 17 °C 47 dBA 880 rpm 29 °C 36 °C BigTyp 14Pro (rotação máxima) 17 °C 59 dBA 1500 rpm 26 °C 34 °C Akasa Nero 18 °C 41 dBA 500 rpm 26 °C 35 oC Cooler Master V10 14 °C 44 dBA 1200 rpm 21 °C 26 °C TMG IA1 (rotação mínima) 16 °C 47 dBA 1500 rpm 22 °C 30 °C TMG IA1 (rotação máxima) 16 °C 57 dBA 2250 rpm 21 °C 30 °C Zalman CNPS10X Extreme 16 °C 44 dBA 1200 rpm 21 °C 29 °C Thermaltalke ISGC-100 18 °C 44 dBA 1450 rpm 35 °C 49 °C Noctua NH-U12P (baixa rotação) 15 °C 42 dBA 1000 rpm 20 °C 30 °C Noctua NH-U12P 15 °C 46 dBA 1400 rpm 20 °C 28 °C Processador em Carga Máxima Cooler Temp. Ambiente Ruído Rotação Temp. Base Temp. Núcleo Intel padrão 14 °C 48 dBA 1740 rpm 42 °C 100 °C BigTyp 14Pro (rotação mínima) 17 °C 47 dBA 880 rpm 43 °C 77 °C BigTyp 14Pro (rotação máxima) 17 °C 59 dBA 1500 rpm 35 °C 70 °C Akasa Nero 18 °C 48 dBA 1500 rpm 34 °C 68 °C Cooler Master V10 14 °C 54 dBA 1900 rpm 24 °C 52 °C TMG IA1 (rotação mínima) 16 °C 47 dBA 1500 rpm 27 °C 63 °C TMG IA1 (rotação máxima) 16 °C 57 dBA 2250 rpm 25 °C 60 °C Zalman CNPS10X Extreme 16 °C 51 dBA 1900 rpm 24 °C 50 °C Thermaltalke ISGC-100 18 °C 50 dBA 1800 rpm 58 °C 93 °C Noctua NH-U12P (baixa rotação) 15 °C 42 dBA 1000 rpm 28 °C 59 °C Noctua NH-U12P 15 °C 46 dBA 1400 rpm 25 °C 54 °C No gráfico abaixo vemos a diferença de temperatura entre a base do cooler e a temperatura ambiente, com o processador ocioso e com ele em carga total. Os valores estão em graus Celsius. Lembre-se que, quanto menor o valor, melhor o desempenho de refrigeração. No próximo gráfico temos uma ideia de quantos graus Celsius o núcleo do processador está mais quente do que o ar do lado de fora do gabinete. As principais características do cooler Noctua NH-U12P são: Aplicação: Soquetes 775, AM3, AM2+ e AM2. Aletas: Alumínio. Base: Cobre. Heat-pipes: Quatro heat-pipes de cobre em formato de "U". Ventoinha: 120 mm. Velocidade nominal de rotação da ventoinha: 1.300 rpm. Fluxo de ar da ventoinha: 92,3 m3/h. Consumo máximo: 1,08 W. Nível de ruído nominal: 19,8 dBA. Peso: 770 g. Garantia: Três anos no Brasil, seis anos no exterior. Mais informações: http://www.noctua.at Preço médio nos EUA*: US$ 58,00 *Pesquisado no Newegg.com no dia da publicação deste teste. O Noctua NH-U12P é um cooler de excelente desempenho e muito silencioso. Seu desempenho foi compatível com alguns dos melhores já testados por nós até agora, como o Thermaltake TMG-IA1, e não ficando atrás sequer do Cooler Master V10. Em termos de nível de ruído, ele também foi um dos mais silenciosos dessa nossa série de testes. Seu aspecto geral também é muito bom, com uma firmeza e robustez dignas de nota. Suas aletas, mais grossas do que na maioria dos coolers, não são afiadas. Em suma, a qualidade geral do produto é muito boa. A dificuldade de instalação desse cooler pode ser encarada com um problema, porém o sistema usado pela Noctua deixa o cooler muito firme no lugar, sem forçar ou empenar a placa-mãe. E, uma vez instalado, permite que você retire e recoloque o cooler com relativa facilidade (basta remover dois parafusos) para limpeza. O único problema que realmente achamos refere-se ao sistema de controle de rotação da ventoinha. Aliás, esse sistema não existe: os adaptadores que acompanham o cooler para reduzir a rotação da ventoinha são praticamente "gambiarras". A ventoinha é muito boa, silenciosa e potente, mas seria excelente se contasse com um sistema de controle de rotação PWM, permitindo que a placa-mãe ajustasse a rotação, reduzindo-a quando o processador está ocioso e aumentando quando é necessário maior poder de refrigeração. Outra solução que poderia resolver o problema seria um potenciômetro de ajuste de rotação. O U12P não é barato, mas encontra-se dentro da faixa média de preços dos seus concorrentes. Assim, se você está procurando um cooler bem construído, silencioso e de excelente desempenho, mas não faz questão de um sistema avançado de controle da ventoinha (ou vai usá-lo junto a um controlador de ventoinhas), o Noctua NH-U12P é um a boa compra e por isso ganha o selo de Produto Recomendado do Clube do Hardware.
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Testamos o controlador de ventoinhas Sentry 2 da NZXT, que ocupa apenas uma baia de 5 ¼" do gabinete e possui um display LCD sensível ao toque. Confira os recursos que esse produto oferece. A caixa do Sentry 2 é bem pequena e mostra apenas uma foto da tela do controlador, além de trazer as informações sobre o número de sensores de temperatura (cinco) e de ventoinhas que podem ser controladas (também cinco). Assim como o Touch-2000 da Aerocool que testamos recentemente, ele não possui nenhum botão, sendo que todos os ajustes são feitos na própria tela sensível ao toque. Figura 1: Caixa. Ele também dispõe de um alarme audível caso qualquer um dos pontos monitorados ultrapasse a temperatura programada ou se uma das ventoinhas foi desconectada ou parou de funcionar. Mas apresenta o mesmo problema que já detectamos em seu concorrente: o alarme soa em baixo volume, e apenas por alguns segundos. Você só será avisado, portanto, caso esteja em frente ao computador no momento em que o problema ocorrer. Dentro da pequena caixa do Sentry 2 encontramos, além do painel e dos cabos que vem ligados a ele, dois sensores de temperatura reserva, parafusos para instalação, pedaços de fita adesiva para fixar os sensores e um pedacinho de papel que na verdade é um arremedo de manual. Esse "manual" consegue a proeza de não dizer nada útil em quatro línguas diferentes. Não há informações de como instalar os sensores, nem de como operar o painel. E olhe que o funcionamento dele não é tão simples assim. Realmente, é decepcionante um produto vir com um manual desse tipo. Na página da NZXT há um guia de operação do painel para download, mas também bastante sucinto. Figura 2: Conteúdo da caixa. A parte frontal do Sentry 2 é feita de plástico preto e fica bem harmonioso em gabinetes onde o painel frontal é feito de plástico, mas vai destoar em gabinetes mais sofisticados que tenham a frente em alumínio.Na Figura 3 você pode ver a parte traseira do Sentry 2. Os cabos dos sensores de temperatura, de alimentação principal e as saídas para as ventoinhas já vêm conectados e os conectores colados com cola quente ao dispositivo. Figura 3: Vista traseira. Para instalar o Sentry 2 no gabinete, basta remover a tampa de uma baia de 5 ¼", colocá-lo no lugar e prendê-lo com dois parafusos (ou sistema de retenção sem uso de parafusos, caso seu gabinete possua este tipo de mecanismo). Depois disso, você deve conectá-lo à fonte de alimentação usando um conector de alimentação para periféricos padrão, colar os sensores de temperatura nos pontos que você deseja monitorar e conectar até cinco ventoinhas às saídas adequadas. Os sensores de temperatura são protegidos por um tubo plástico e sua instalação é bem simples, basta colá-los ao ponto que você deseja monitorar, como por exemplo o dissipador de calor do chipset da placa-mãe. Quanto ao sensor do processador, lembre que você não pode colocá-lo entre o processador e o cooler, pois dessa forma o dissipador não ficaria encostando corretamente no processador e portanto não o resfriaria adequadamente. O ideal nesse caso é colar o sensor o mais próximo possível da base do cooler. Figura 4: Sensores de temperatura. Na Figura 5 você pode ver os conectores para as ventoinhas. Cada uma das cinco saídas possui dois tipos de conectores: um miniatura de três pinos e um conector padrão de periféricos de quatro pinos ("Molex"). Mas não gostamos muito desses conectores por vários motivos. Primeiro, o conector miniatura, além de não possuir sensor de rotação, não é compatível com conectores de quatro pinos, com controle PWM. Assim, se você possui uma ventoinha com esse conector (a maior parte das ventoinhas dos coolers de processador atuais são assim) você não poderá conectá-la ao Sentry 2, a menos que faça uma "gambiarra" cortando uma parte do conector. O segundo problema é que se você ligar o cooler do seu processador ao Sentry 2 não há como monitorar a rotação pela placa-mãe. Não custava seguir o exemplo do Touch-2000 e incluir uma pequena extensão ligando o pino de rotação da ventoinha do processador ao conector da placa-mãe. A terceira coisa que achamos esquisita foi o fato dos conectores padrão de periféricos, de quatro pinos, ser do tipo macho. Em tese, ventoinhas que usam esse conector são ligadas diretamente em uma saída da fonte, que é do tipo fêmea. Assim, o tipo de conector está errado e inclusive pode levar o usuário a conectar uma dessas saídas diretamente à fonte, o que pode queimar o painel. A sorte é que, na prática, a maior parte dessas ventoinhas vem com os dois conectores (macho e fêmea), para que você não "perca" uma saída da fonte ao ligá-la. Figura 5: Conectores das ventoinhas. Ligando o computador o Sentry 2 se acende como você pode ver na Figura 6. O visual do painel é bastante limpo e agradável, sendo razoavelmente discreto apesar de bem colorido. Na tela se vê quatro áreas principais, cada uma com uma função, que veremos abaixo. Figura 6: Em funcionamento. Na parte direita, onde há o desenho de uma ventoinha, você deve tocar para selecionar, sequencialmente, cada uma das ventoinhas e respectivo sensor de temperatura. Porém quando o número destacado é o "5" e você toca na ventoinha, todos os números ficam acesos e a temperatura fica marcando "--"; não conseguimos descobrir qual a função deste modo. Tocando novamente, o canal 1 volta a ficar selecionado. O ícone da ventoinha fica "girando" quando a ventoinha relativa à saída destacada está em funcionamento e para quando a ventoinha está parada. No canto superior esquerdo fica a leitura de temperatura, relativa ao sensor indicado pelo número destacado. Tocando nessa área aparece o valor da temperatura programada para o alarme. Ao ficar tocando nesse ponto por alguns segundos, o painel muda sua leitura de graus Celsius para Fahrenheit ou vice-versa. Na área central pode-se ler as palavras "auto" e "manual" e tocando ali podemos mudar o modo de funcionamento da ventoinha atual. Em "auto" a rotação da ventoinha é ajustada de acordo com a temperatura medida no respectivo sensor e em "manual" a rotação é ajustada manualmente. No canto inferior esquerdo ficam dois "botões virtuais" de "+" e "-", que servem para ajustar a temperatura do alarme quando esta está sendo mostrada e para ajustar a rotação das ventoinhas no modo "manual". Essa rotação é indicada tanto em percentual quanto na forma de uma barra formada por caixas azuis. Finalmente, do lado direito, há dois botões virtuais. Acima, um "R" que se pressionado por três segundos reinicia o painel, carregando as configurações originais. Abaixo, um ícone de liga/desliga que, também se pressionado por três segundos, desliga a iluminação do painel. As principais características do NZXT Sentry 2 são: Painel frontal: Plástico. Sensores de temperatura: Cinco. Controles de ventoinhas: Cinco. Portas USB: Nenhuma. Portas e-SATA: Nenhuma. Baias ocupadas: Uma de 5 ¼". Potência máxima controlada: 10 W por canal. Mais informações: http://www.nzxt.com Preço médio nos EUA*: US$ 30.00 *Pesquisado no Newegg.com no dia da publicação deste teste. O NZXT Sentry 2 é um bom controlador de ventoinhas. Seus pontos mais fortes são a presença de cinco sensores de temperatura e a capacidade de controlador cinco ventoinhas, tanto de forma manual quanto automática. O alarme de alta temperatura ou de ventoinha desconectada/inoperante também é muito útil. Ele não tem portas USB, e-SATA ou de áudio, mas esses extras são praticamente uma exclusividade de controladores que ocupam duas baias, o que se torna mais uma vantagem do Sentry 2: ele ocupa apenas uma baia de 5 ¼". Ao contrário do Aerocool Touch-2000, ele não mostra todas as temperaturas ao mesmo tempo em sua tela, e essa ao nosso ver é a maior vantagem do concorrente. Sua instalação é simples, apesar do problema da incompatibilidade com ventoinhas com pino de controle PWM. Mas o seu maior problema é mesmo a documentação ridícula que vem junto com ele. Por que será que o fabricante não incluiu um manual do usuário ao menos razoável? Teria sido pura preguiça? Mesmo assim, o Sentry 2 é um controlador bastante funcional e que cumpre bem a tarefa para a qual foi projetado. E melhor de tudo, não é um produto caro, pelo menos nos EUA. Se, considerando o "Custo Brasil", ele chegar aqui por um valor razoável (R$ 120), com certeza é uma boa aquisição para quem tem várias ventoinhas espalhadas pelo computador.
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Chegou a vez de testarmos o ISGC-100 da Thermaltake, um "pequeno" cooler horizontal com três heatpipes e uma ventoinha de 92 mm com um formato especial das pás para reduzir o ruído. Mas será que o desempenho dele é comparável aos outros coolers já testados? ISGC é uma série de coolers da Thermaltake, sendo uma sigla que significa "Inspiration of Silent Gaming Cooling", que pode ser traduzido por algo como "Inspiração da Refrigeração de Jogo Silencioso". Sim, nós também achamos que essa expressão não faz sentido. O ISGC-100 é um cooler relativamente pequeno, podendo ser usado em gabinetes compactos. Sua caixa (também pequena) pode ser vista na Figura 1. Figura 1: Embalagem. Dentro da embalagem, além do cooler, vem o manual do usuário, um adesivo para o gabinete, um saquinho de pasta térmica branca e as ferragens para instalação do cooler em processadores AMD ou Intel soquete LGA775. Figura 2: Conteúdo da embalagem. O aspecto geral do ISGC-100 é bom. Apesar de bem menor do que os coolers que testamos recentemente, ele usa três heatpipes de cobre de 6 mm, sendo dois deles dobrados de forma que passam duas vezes pelo dissipador, agindo como se fossem cinco heatpipes. Figura 3: O Thermaltake ISGC-100. Três pontas dos heatpipes são protegidas por tampas plásticas, cujo objetivo não conseguimos descobrir. Como você pode ver nas Figuras 4 e 5, a ventoinha é presa ao dissipador de calor por meio de clipes metálicos, sendo bastante fácil de remover. Ela encosta diretamente no dissipador, não havendo nenhum tipo de mecanismo que previna a transmissão da vibração da ventoinha para o cooler. > >Figura 4: Vista lateral. Na base do cooler, acima dos heatpipes, há uma peça em alumínio com aletas para ajudar na dissipação de calor. > >Figura 5: Vista lateral. Removendo a ventoinha podemos ver como é o dissipador, que obviamente é menor do que os usados em coolers que usam ventoinhas de 120 mm. A ventoinha cobre todo o dissipador. As curvas dos heatpipes projetam-se bem para fora, o que pode causar problemas na hora de instalar o cooler na placa-mãe dependendo da posição que você instalá-lo. Figura 6: Sem a ventoinha. A ventoinha de 92 mm tem uma moldura clássica, mas as pás são brancas e com um desenho exclusivo. Conforme você pode ver na Figura 7, o conector de alimentação da ventoinha é do tipo miniatura de quatro pinos, com controle PWM, ou seja, a placa-mãe controla a rotação da ventoinha. Figura 7: Ventoinha. Na Figura 8 você pode ver o detalhe do perfil das pás da ventoinha, com uma pequena reentrância que, segundo a Thermaltake, fornece 15% a mais de fluxo de ar e 3% a menos de ruído. Figura 8: Detalhe das pás da ventoinha. />A base é feita de cobre muito bem polido. Na Figura 9 você pode ver o reflexo de um parafuso nessa base. Também pode ver como três heatpipes podem parecer cinco. Figura 9: Base com acabamento espelhado. Para instalar o ISGC-100 em processadores AMD soquetes AM3, AM2+, AM2, 939, 940 ou 754 basta colocar o clipe visto na Figura 10 sobre a base e prendê-lo. Figura 10: Clipe para processadores AMD. Para usar com processadores Intel soquete LGA775 o trabalho é maior. Primeiro você deve parafusar dois suportes na base do cooler. Depois, deve retirar a placa-mãe do gabinete (a menos que seu gabinete tenha acesso à parte traseira da placa-mãe), colocar o cooler no lugar e colocar as porcas pelo lado de trás da placa-mãe, usando as arruelas de borracha e silicone para evitar danos às trilhas. Figura 11: Suporte para soquete LGA775. Instalado na placa-mãe ele mostra ser pouco maior do que o cooler padrão da Intel, apesar de bem menor do que alguns dos coolers que testamos recentemente. Figura 12: Instalado na placa-mãe. Como o ISGC-100 não é muito alto, você pode instalá-lo em gabinetes estreitos e/ou compactos. Na Figura 13 você pode ver como ele fica dentro de nosso gabinete. Figura 13: Instalado no gabinete. Nessa nossa safra de testes de coolers para processadores estamos adotando a seguinte metodologia. Escolhemos um processador com o maior dissipação térmica que tínhamos disponível, um Core 2 Extreme QX6850, que possui um TDP (Thermal Design Power) de 130 W. A escolha de um processador com alto TDP é óbvia: como queremos medir quão eficiente é o cooler testado nada melhor do que usar um processador que esquenta bastante. Esse processador trabalha originalmente a 3 GHz, mas nós o colocamos em overclock a 3,33 GHz, para esquentá-lo o máximo possível. Nós fazemos medições de ruído e temperatura tanto com o processador ocioso (idle) quanto em carga total. Para conseguirmos 100% de uso nos quatro núcleos do processador, rodamos ao mesmo tempo o Prime 95 na opção "In-place Large FFTs" e três instâncias do programa StressCPU. Nós comparamos o cooler testado ao cooler padrão da Intel com base de cobre, que vem com o processador usado, e com alguns dos coolers já testados nessa mesma metodologia. As medidas de temperatura foram obtidas com um termômetro digital, com o sensor encostado na base do cooler e nos heatpipes, e também pela leitura de temperatura dos núcleos dada pelo programa SpeedFan (que é dada pelo sensor térmico do processador). Nesse caso, foi utilizada a média entre as temperaturas lidas nos quatro núcleos. A medida do nível de pressão sonora foi obtida com um decibelímetro digital, com o sensor a 10 cm da ventoinha. Paramos o cooler da placa de vídeo para que este não influenciasse no resultado, mas mesmo assim a medida obtida serve apenas para fins de comparação, pois uma medição precisa de nível de pressão sonora precisaria ser feita em uma sala com isolamento acústico e sem nenhuma outra fonte sonora atuando, da qual não dispomos. Configuração de Hardware Processador: Core 2 Extreme QX6850 Placa-mãe: Gigabyte EP45-UD3L Memória: 2 GB Corsair XMS2 DHX TWIN2X2048-6400C4DHX G (DDR2-800/PC2-6400 com temporizações 4-4-4-12), configurada a 800 MHz Disco rígido: Seagate Barracuda 7200.11 de 500 GB (>ST3500320AS, SATA-300, 7.200 rpm, buffer de 32 MB) Placa de vídeo: PNY Verto Geforce 9600 GT Resolução de vídeo: 1680x1050 Monitor de vídeo: Samsung Syncmaster 2232BW Plus Fonte de alimentação:> >Seventeam ST-550P-AM Configuração de Software Windows XP Professional instalado em partição FAT32 Service Pack 3 Versão do driver Intel Inf: 8.3.1.1009 Versão do driver de video NVIDIA: 182.08 Programas Utilizados Prime95 StressCPU SpeedFan Margem de Erro Adotamos uma margem de erro de 2 °C. Com isso, diferenças de temperatura inferiores a 2 °C não podem ser consideradas significativas. Em outras palavras, produtos onde a diferença de temperatura seja inferior a 2 °C deverão ser considerados como tendo desempenhos similares. Nas tabelas abaixo você pode ver os resultados das medições. Fizemos o mesmo teste no cooler padrão Intel, no BigTyp 14Pro, no Akasa Nero, no Cooler Master V10, no Thermaltake TMG IA1, no Zalman CNPS10X Extreme e no Thermaltake ISGC-100. Cada medida foi repetida com o processador ocioso e em plena carga. No BigTyp 14 Pro e no TMG IA1 o teste foi repetido com a ventoinha em máxima rotação e em mínima rotação. Nos demais modelos a placa-mãe controla a rotação da ventoinha de acordo com o nível de carga e com a temperatura do núcleo. Processador Ocioso Cooler Temp. Ambiente Ruído Rotação Temp. Base Temp. Núcleo Intel padrão 14 °C 44 dBA 1000 rpm 31 °C 42 °C BigTyp 14Pro (rotação mínima) 17 °C 47 dBA 880 rpm 29 °C 36 °C BigTyp 14Pro (rotação máxima) 17 °C 59 dBA 1500 rpm 26 °C 34 °C Akasa Nero 18 °C 41 dBA 500 rpm 26 °C 35 oC Cooler Master V10 14 °C 44 dBA 1200 rpm 21 °C 26 °C TMG IA1 (rotação mínima) 16 °C 47 dBA 1500 rpm 22 °C 30 °C TMG IA1 (rotação máxima) 16 °C 57 dBA 2250 rpm 21 °C 30 °C Zalman CNPS10X Extreme 16 °C 44 dBA 1200 rpm 21 °C 29 °C Thermaltalke ISGC-100 18 °C 44 dBA 1450 rpm 35 °C 49 °C Processador em Carga Máxima Cooler Temp. Ambiente Ruído Rotação Temp. Base Temp. Núcleo Intel padrão 14 °C 48 dBA 1740 rpm 42 °C 100 °C BigTyp 14Pro (rotação mínima) 17 °C 47 dBA 880 rpm 43 °C 77 °C BigTyp 14Pro (rotação máxima) 17 °C 59 dBA 1500 rpm 35 °C 70 °C Akasa Nero 18 °C 48 dBA 1500 rpm 34 °C 68 °C Cooler Master V10 14 °C 54 dBA 1900 rpm 24 °C 52 °C TMG IA1 (rotação mínima) 16 °C 47 dBA 1500 rpm 27 °C 63 °C TMG IA1 (rotação máxima) 16 °C 57 dBA 2250 rpm 25 °C 60 °C Zalman CNPS10X Extreme 16 °C 51 dBA 1900 rpm 24 °C 50 °C Thermaltalke ISGC-100 18 °C 50 dBA 1800 rpm 58 °C 93 °C No gráfico abaixo vemos a diferença de temperatura entre a base do cooler e a temperatura ambiente, com o processador ocioso e com ele em carga total. Os valores estão em graus Celsius. Lembre-se que, quanto menor o valor, melhor o desempenho de refrigeração. No próximo gráfico temos uma ideia de quantos graus Celsius o núcleo do processador está mais quente do que o ar do lado de fora do gabinete. As principais características do cooler Thermaltake ISGC-100 são: Aplicação: Soquetes 775, AM3, AM2+, AM2 e 939. Aletas: Alumínio. Base: Cobre. Heat-pipes: Três heat-pipes de cobre. Ventoinha: 92 mm. Velocidade de rotação da ventoinha: de 600 a 1.600 rpm. Fluxo de ar da ventoinha: 37 cfm. Consumo máximo: 0,96 W. Nível de ruído nominal: mínimo de 17 dBA. Peso: 335 g. Mais informações: http://www.thermaltakeusa.com Preço médio nos EUA*: US$ 40,00 *Pesquisado no Newegg.com no dia da publicação deste teste. O Thermaltake ISGC-100 é realmente um cooler muito silencioso, e pode ser instalado em gabinetes estreitos. Fora isso, não conseguimos achar nada de bom para falar sobre ele. Ele resfriou nosso processador pouca coisa melhor do que o cooler original do processador quando em plena carga, e com o processador ocioso foi pior ainda. Esperávamos mais dele, principalmente por usar um projeto com heatpipes, por ter uma base de cobre com excelente acabamento e uma ventoinha de 92 mm. Ainda mais com uma ventoinha que, segundo o fabricante, oferece 15% a mais de fluxo de ar do que as "comuns". Mas com tudo isso, seu desempenho foi sofrível. Seu visual também não tem nada demais, e ele não é nada prático de instalar em processadores Intel. Mas o pior mesmo é o fato de ser caro demais para o desempenho que oferece. Existem outras opções no mercado mais baratas e com desempenho muito superior, e ainda assim silenciosos. Dessa forma, não há como recomendarmos a compra desse cooler, a menos que você tenha um gabinete compacto, possua um processador de baixo consumo e esteja procurando um cooler mais silencioso do que o que veio com o processador.
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Teste do Cooler Zalman CNPS10X Extreme
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Usamos sempre a mesma pasta térmica, uma da Akasa à base de prata. Mas sinceramente, acho que a pasta não faz muita diferença, porque a espessura da camada é muito pequena portanto sua resistência térmica é desprezível. -
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Cooler Zalman CNPS10X Extreme "Desta vez testamos o cooler para processadores Zalman CNPS 10X Extreme, em forma de torre, com cinco heatpipes e um interessante sistema de controle de rotação. Vamos ver se ele bate os anteriores." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Desta vez testamos o cooler para processadores CPNS 10X Extreme da Zalman, que é baseado no formato "torre", com cinco heatpipes em "U" ligando a base ao dissipador de calor. Aparentemente o principal diferencial desse cooler é o seu controlador de rotação, muito bem bolado. Mas será que o desempenho supera seus concorrentes? Confira! CNPS é na verdade uma sigla que significa "Computer Noise Prevention System", algo como "sistema de prevenção de ruído de computador". Isso já deixa claro que o foco desse cooler é o silêncio. Porém, a Zalman informa que esse cooler pode dissipar a incrível potência (TDP) de até 340 W. A caixa do CNPS10X Extreme não dá uma ideia de como ele é, pois a janela frontal permite apenas que vejamos sua ventoinha semitransparente de 120 mm. Figura 1: Embalagem. Dentro da caixa, além do cooler, temos o manual, ferragens para a instalação do cooler, um tubo de pasta térmica ZM-STG2 e uma extensão que permite que você instale o controlador "PWM Mate" do lado de fora do gabinete. Figura 2: Acessórios. Ao retirarmos o CNPS10X Extreme da caixa ficamos realmente impressionados com o aspecto de solidez desse cooler, bem como o fato de ele ser totalmente preto, tanto nas partes plásticas quanto nos heatpipes e na base, niqueladas para obter um aspecto metálico escuro. Até o fio que leva alimentação para a ventoinha é preto. A única parte que não é preta é a ventoinha de 120 mm, feita em plástico semitransparente. No seu centro há LEDs azuis que brilham quando o cooler está ligado. Figura 3: O Zalman CNPS10X Extreme. /> >A solidez do CNPS10X Extreme se deve, em parte, às aletas do dissipador de calor, que são bem espessas. Isso também faz com que o cooler seja bem pesado, tendo ao todo 920 g. De qualquer forma, é um conjunto impressionante, assemelhando-se a uma caixa, de tão firme. > Figura 4: Vista lateral. A parte superior do CNPS10X Extreme é coberta por uma tampa plástica (preta) com um simples logotipo do modelo do cooler. Ao centro vemos o PWM Mate, que é o controlador de velocidade do cooler. Esse controlador tem dois LEDs, um botão e um potenciômetro. Figura 5: Vista superior. O mais interessante desse controlador é que ele pode ser removido do cooler, como você vê na Figura 6. Junto com o cooler vem uma extensão e uma fita dupla-face que permite que você coloque o PWN Mate onde quiser, na parte interna ou externa do seu gabinete. Figura 6: Vista traseira com PWM Mate removido do cooler. Na Figura 7 você pode ver o PWM Mate. Seu funcionamento é bem simples. Apertando o botão existente, o cooler muda de modo de funcionamento entre o modo manual e três modos automáticos. Os dois LEDs existentes mostram qual o modo atual: no modo manual o LED verde acende e a rotação da ventoinha é controlada manualmente pelo potenciômetro existente na borda do controlador, e no modo automático o LED acende em azul, roxo ou vermelho, dependendo do modo (baixo, médio ou alto, respectivamente). Nos três modos automáticos existentes a velocidade de rotação é controlada pela placa-mãe, mas você pode limitar a velocidade máxima para encontrar o melhor balanço entre ruído e desempenho. Nos modos automáticos a ventoinha gira no mínimo a 1.000 rpm e no máximo 1.500 rpm no modo "baixo", 1.950 rpm no modo "médio" ou 2.150 rpm no modo "alto". O melhor de tudo é que isso é feito de modo extremamente prático. Nota dez para o PWM Mate. Figura 7: PWM Mate. A base do cooler é feita de cobre niquelado, deixando-a (bem como aos cinco heatpipes em forma de "U") com um lindo brilho escuro. Na Figura 8 você pode ver o reflexo de um parafuso na base do cooler. Figura 8: Base niquelada.O CNPS10X Extreme pode ser instalado em processadores AMD soquetes AM3, AM2+, AM2, 939, 940 e 754. Para isso basta posicionar o cooler sobre o processador e fixar o clipe que acompanha o conjunto. Ele também é compatível com processadores Intel soquetes 775, 1366 e 1156. Para instalar nesses processadores, primeiramente você deve fixar na placa-mãe uma moldura compatível com seu soquete. Essa moldura, que pode ser vista na Figura 9, é fixada por meio de pinos que encaixam nos furos da placa-mãe. Porém no caso do soquete LGA775 você pode optar por usar um suporte por baixo da placa-mãe para maior resistência. A instalação desse suporte não consta no manual, mas sua instalação é explicada em uma folha avulsa; parece que a Zalman a incluiu nos modelos mais novos desse cooler. Figura 9: Suporte para soquete LGA775. Depois de instalada a moldura, basta encaixar a base do cooler na peça metálica que acompanha o conjunto e parafusá-la na moldura. A instalação, assim, é fácil de ser executada, depois que você entende como fazer, já que o manual não é muito claro nesse ponto. Figura 10: Instalado no gabinete. Os LEDs azuis brilham no centro da ventoinha dando um efeito interessante, como pode ser visto na Figura 11. Figura 11: Detalhe do brilho da ventoinha.Nessa nossa safra de testes de coolers para processadores estamos adotando a seguinte metodologia. Escolhemos um processador com o maior dissipação térmica que tínhamos disponível, um Core 2 Extreme QX6850, que possui um TDP (Thermal Design Power) de 130 W. A escolha de um processador com alto TDP é óbvia: como queremos medir quão eficiente é o cooler testado nada melhor do que usar um processador que esquenta bastante. Esse processador trabalha originalmente a 3 GHz, mas nós o colocamos em overclock a 3,33 GHz, para esquentá-lo o máximo possível. Nós fazemos medições de ruído e temperatura tanto com o processador ocioso (idle) quanto em carga total. Para conseguirmos 100% de uso nos quatro núcleos do processador, rodamos ao mesmo tempo o Prime 95 na opção "In-place Large FFTs" e três instâncias do programa StressCPU. Nós comparamos o cooler testado ao cooler padrão da Intel com base de cobre, que vem com o processador usado, e com alguns dos coolers já testados nessa mesma metodologia. As medidas de temperatura foram obtidas com um termômetro digital, com o sensor encostado na base do cooler e nos heatpipes, e também pela leitura de temperatura dos núcleos dada pelo programa SpeedFan (que é dada pelo sensor térmico do processador). Nesse caso, foi utilizada a média entre as temperaturas lidas nos quatro núcleos. A medida do nível de pressão sonora foi obtida com um decibelímetro digital, com o sensor a 10 cm da ventoinha. Paramos o cooler da placa de vídeo para que este não influenciasse no resultado, mas mesmo assim a medida obtida serve apenas para fins de comparação, pois uma medição precisa de nível de pressão sonora precisaria ser feita em uma sala com isolamento acústico e sem nenhuma outra fonte sonora atuando, da qual não dispomos. Configuração de Hardware Processador: Core 2 Extreme QX6850 Placa-mãe: Gigabyte EP45-UD3L Memória: 2 GB Corsair XMS2 DHX TWIN2X2048-6400C4DHX G (DDR2-800/PC2-6400 com temporizações 4-4-4-12), configurada a 800 MHz Disco rígido: Seagate Barracuda 7200.11 de 500 GB (>ST3500320AS, SATA-300, 7.200 rpm, buffer de 32 MB) Placa de vídeo: PNY Verto Geforce 9600 GT Resolução de vídeo: 1680x1050 Monitor de vídeo: Samsung Syncmaster 2232BW Plus Fonte de alimentação:> >Seventeam ST-550P-AM Configuração de Software Windows XP Professional instalado em partição FAT32 Service Pack 3 Versão do driver Intel Inf: 8.3.1.1009 Versão do driver de video NVIDIA: 182.08 Programas Utilizados Prime95 StressCPU SpeedFan Margem de Erro Adotamos uma margem de erro de 2 °C. Com isso, diferenças de temperatura inferiores a 2 °C não podem ser consideradas significativas. Em outras palavras, produtos onde a diferença de temperatura seja inferior a 2 °C deverão ser considerados como tendo desempenhos similares. Nas tabelas abaixo você pode ver os resultados das medições. Fizemos o mesmo teste no cooler padrão Intel, no BigTyp 14Pro, no Akasa Nero, no Cooler Master V10, no Thermaltake TMG IA1 e no Zalman CNPS10X Extreme. Cada medida foi repetida com o processador ocioso e em plena carga. No BigTyp 14 Pro e no TMG IA1 o teste foi repetido com a ventoinha em máxima rotação e em mínima rotação. Nos demais modelos a placa-mãe controla a rotação da ventoinha de acordo com o nível de carga e com a temperatura do núcleo. No Zalman CNPS10X Extreme, fizemos o teste usando o modo automático "high", que permite que a ventoinha se ajuste desde sua rotação mínima até a máxima. Processador Ocioso Cooler Temp. Ambiente Ruído Rotação Temp. Base Temp. Núcleo Intel padrão 14 °C 44 dBA 1000 rpm 31 °C 42 °C BigTyp 14Pro (rotação mínima) 17 °C 47 dBA 880 rpm 29 °C 36 °C BigTyp 14Pro (rotação máxima) 17 °C 59 dBA 1500 rpm 26 °C 34 °C Akasa Nero 18 °C 41 dBA 500 rpm 26 °C 35 oC Cooler Master V10 14 °C 44 dBA 1200 rpm 21 °C 26 °C TMG IA1 (rotação mínima) 16 °C 47 dBA 1500 rpm 22 °C 30 °C TMG IA1 (rotação máxima) 16 °C 57 dBA 2250 rpm 21 °C 30 °C Zalman CNPS10X Extreme 16 °C 44 dBA 1200 rpm 21 °C 29 °C Processador em Carga Máxima Cooler Temp. Ambiente Ruído Rotação Temp. Base Temp. Núcleo Intel padrão 14 °C 48 dBA 1740 rpm 42 °C 100 °C BigTyp 14Pro (rotação mínima) 17 °C 47 dBA 880 rpm 43 °C 77 °C BigTyp 14Pro (rotação máxima) 17 °C 59 dBA 1500 rpm 35 °C 70 °C Akasa Nero 18 °C 48 dBA 1500 rpm 34 °C 68 °C Cooler Master V10 14 °C 54 dBA 1900 rpm 24 °C 52 °C TMG IA1 (rotação mínima) 16 °C 47 dBA 1500 rpm 27 °C 63 °C TMG IA1 (rotação máxima) 16 °C 57 dBA 2250 rpm 25 °C 60 °C Zalman CNPS10X Extreme 16 °C 51 dBA 1900 rpm 24 °C 50 °C No gráfico abaixo vemos a diferença de temperatura entre a base do cooler e a temperatura ambiente, com o processador ocioso e com ele em carga total. Os valores estão em graus Celsius. Lembre-se que, quanto menor o valor, melhor o desempenho de refrigeração. No próximo gráfico temos uma ideia de quantos graus Celsius o núcleo do processador está mais quente do que o ar do lado de fora do gabinete. As principais características do cooler Zalman CNPS10X Extreme são: Aplicação: Soquetes 1366, 1156, 775, AM3, AM2+, AM2 e 939. Aletas: Alumínio. Base: Cobre niquelado. Heat-pipes: Cinco heat-pipes de cobre em formato de "U". Ventoinha: 120 mm. Velocidade de rotação da ventoinha: de 1.000 a 2.150 rpm. Fluxo de ar da ventoinha: não especificado. Consumo máximo: não especificado. Nível de ruído nominal: mínimo de 20 dBA. Peso: 920 g. Mais informações: www.zalman.co.kr/ Preço médio nos EUA*: US$ 75.00 *Pesquisado no Newegg.com no dia da publicação deste teste. A Zalman é uma marca muito conhecida no Brasil pelos seus coolers de alto desempenho. Mas todos os coolers famosos da Zalman usam o mesmo padrão do CNPS 7000CU que testamos há quase seis anos atrás, em forma circular. Mas esse CNPS10X Extreme usa um padrão diferente: além de ser em forma de torre, sua aparência toda em preto dá uma excelente impressão. Em suma, esse cooler é lindo! O controlador PWM Mate que vem com o cooler é sensacional, nunca vimos nada tão prático. Ele permite que o CNPS10X Extreme seja muito silencioso quando não é necessário grande poder de refrigeração, e permite que, quando seu processador estiver a plena carga, você opte entre sacrificar o silêncio em prol de uma melhor refrigeração ou o contrário. Porém, o que nos deixou de queixo caído foi o desempenho do CNPS10X Extreme. Ele não apenas rivalizou de igual para igual com o Cooler Master V10, que até agora tinha tido o melhor desempenho: ele deixou nosso processador quatro graus Celsius mais frio! E isso sem utilizar uma placa TEC como no V10. Só temos uma expressão para descrever esse produto: Uau, que cooler! Seu único problema é o preço. Graças ao "famigerado custo Brasil", quando ele aparecer por aqui, provavelmente custará em torno de R$ 300,00. Se você está procurando um cooler que lhe dê o máximo de refrigeração possível e está disposto a pagar por isso, o Zalman CNPS10X Extreme é uma escolha certeira. E de quebra leva um cooler com um visual maneiríssimo.
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Teste do Controlador de Ventoinhas Aerocool Touch-2000
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Jorno, a ventoinha da VGA dá para ligar se o conector for de 3 pinos. Os cabos dele são compridos e alcançam praticamente qualquer ponto do gabinete. -
Teste do Controlador de Ventoinhas Aerocool Touch-2000
Rafael Coelho postou uma análise em Refrigeração
Testamos o controlador de ventoinhas Touch-2000 da Aerocool, que ocupa duas baias de 5 ¼" do seu gabinete e possui um display LCD sensível ao toque. Confira os benefícios que esse produto oferece. A caixa do Touch-2000 já dá uma boa ideia de seus principais recursos, que são o controle de até quatro ventoinhas e a medição de temperatura de quatro pontos de seu computador. Além disso o produto não tem botões aparentes, isso porque o painel LCD do produto é sensível ao toque e, portanto, o ajuste da rotação das ventoinhas é feito tocando nos controles do próprio painel. Figura 1: Caixa. O painel mostra ainda a rotação de cada uma das ventoinhas e dispõe de alarme sonoro tanto para excesso de temperatura quanto para o caso de alguma ventoinha parar de girar. O volume desse alarme, porém, é bastante baixo e, após soar por alguns segundos, pára de bipar. Desta forma, se você não estiver na frente do computador quanto o alarme soar você não será avisado de que aconteceu uma parada de ventoinha ou um excesso de temperatura. Dentro da caixa do Touch-2000 encontramos, além do painel propriamente dito, um cabo de áudio para colocar a funcionar as saídas de áudio frontais, um cabo USB para conectar as duas portas USB à placa-mãe, um cabo SATA necessário para o uso da porta e-SATA frontal, fita adesiva para colar os sensores de temperatura, além de dois sensores de temperatura reserva. O manual que acompanha o produto é bastante simples mas muito intuitivo, em oito línguas (infelizmente o português não é uma delas). Apesar de ilustrar bem o funcionamento básico do painel, faltam informações simples sobre, por exemplo, como substituir sensores de temperatura ou o fato do alarme tocar por apenas alguns segundos. Figura 2: Conteúdo da caixa. O painel em si é muito bem construído, com sua frente em alumínio escovado e pintado de preto. Figura 3: O Touch-2000.Na Figura 4 você pode ver a parte traseira do Touch-2000. Os cabos dos sensores de temperatura, de alimentação principal e as saídas para as ventoinhas já vêm conectados, mas você precisa conectar na traseira do painel os cabos de áudio, USB e SATA. Você pode também optar por não usar qualquer um desses opcionais, utilizando o painel apenas como termômetro e controlador de ventoinhas. Figura 4: Vista traseira. Instalar o Touch-2000 no gabinete é simples: basta remover duas tampas de baias de 5 ¼", colocá-lo no lugar e prendê-lo com quatro parafusos (ou sistema de retenção sem uso de parafusos, caso seu gabinete possua este tipo de mecanismo). Depois disso, você deve conectá-lo à fonte de alimentação usando um conector de alimentação para periféricos padrão, colar os sensores de temperatura nos quatro pontos que você deseja monitorar e conectar quatro ventoinhas às saídas adequadas. Um detalhe interessante é que a ventoinha do processador deve ser ligada à saída um, que possui um conector auxiliar que deve ser ligado na placa-mãe, permitindo que esta continue monitorando a rotação dessa ventoinha. Um problema que achamos é o fato de que o Touch-2000 dá suporte apenas para ventoinhas com conector miniatura de três pinos (quatro pinos com controle PWM na ventoinha do processador, embora esse pino não seja usado). Não é possível ligar a ele ventoinhas que usam conector grande de quatro pinos, nem ventoinhas normalmente usadas nas placas de vídeo com conectores pequenos de 2 pinos. A Aerocool poderia ao menos acrescentar adaptadores para esses tipos de ventoinhas. Ligando o computador o Touch-2000 se acende como você pode ver na Figura 5. O visual do painel é bastante limpo e agradável, dando um excelente aspecto ao computador. As informações mais importantes (quatro temperaturas e a rotação de cada ventoinha) são bem claras. Figura 5: Instalado no gabinete. Para fazer a maioria dos ajustes você deve inicialmente destravar o painel, tocando no ícone do cadeado no centro. Isso evita que um toque acidental desconfigure o painel. Para travar novamente, basta tocar de novo no cadeado ou aguardar 30 segundos que ele é travado automaticamente. O toque no painel é suave (não é preciso apertar com força) e ele faz um rápido bipe cada vez que é pressionado, não deixando dúvidas sobre se o comando foi aceito ou não. Não é necessário destravá-lo, porém, para alterar a unidade de temperatura entre graus Celsius e graus fahrenheit, o que é feito pressionando o botão verde ao centro, nem para visualizar qual a temperatura para qual o alarme está programado (pressionando o valor da temperatura). Com o painel destravado você pode ajustar a rotação das ventoinhas, tocando sobre o valor da rotação e em seguida utilizando os botões "+" e "-". É possível ajustar entre o valor máximo da ventoinha e até 50% desse máximo. O ajuste não é instantâneo, a rotação real da ventoinha leva alguns segundos para atingir o valor programado. O alarme de temperatura também pode ser programado individualmente para cada sensor, de 25 °C até 90 °C. Para isso basta destravar o painel, pressionar sobre o valor da temperatura para mostrar o alarme e então ficar pressionando o valor por dois segundos. Após isso, basta ajustar o alarme usando os botões de "+" e "-". Esse alarme não apenas avisa o usuário sobre alta temperatura: quando dispara, ele também coloca a ventoinha correspondente na velocidade máxima. Assim, o ideal é, por exemplo, ligar o sensor 2 de temperatura na placa de vídeo e o a ventoinha desta na saída 2. Outro recurso interessante (principalmente para quem tem o computador no quarto de dormir) é que, pressionando o logotipo da Aerocool por 2 segundos, a iluminação do painel é desligada, embora as funções de controle e alarme continuem ativas. Para religar, basta tocar no painel em qualquer ponto. Um detalhe que não gostamos no funcionamento do Touch-2000 é o fato de que a rotação das ventoinhas nos canais não conectados fica piscando com o valor "0000", e não conseguimos apagá-lo. Assim, se você não possui quatro ventoinhas com conectores de 3 pinos, os canais não usados vão ficar piscando sempre, podendo desviar sua atenção. Seria mais interessante que os canais não utilizados pudessem ser simplesmente apagados. Outro detalhe é que, em ambiente iluminado, a visibilidade do painel só é boa quando visto de frente. Visto lateralmente, o reflexo nas áreas sensíveis ao toque atrapalha a visibilidade dos valores mostrados. No escuro, porém, a visibilidade é perfeita. As principais características do Aerocool Touch-2000 são: Painel frontal: Alumínio. Sensores de temperatura: Quatro. Controles de ventoinhas: Quatro. Portas USB: Duas. Portas e-SATA: Uma. Baias ocupadas: Duas de 5 ¼". Potência máxima controlada: 6 W por canal. Mais informações: http://www.aerocool.us Preço médio nos EUA*: US$ 60.00 *Pesquisado no Newegg.com no dia da publicação deste teste. O Aerocool Touch-2000 é um excelente produto que com certeza vai satisfazer os aficcionados. Seu visual é bonito sem ser chamativo demais. Sua funcionalidade é excelente ao que se propõe: monitorar temperaturas (com alarmes programáveis de temperatura alta) e controlar ventoinhas (com alarme caso uma delas pare). Como bônus, há ainda duas portas USB, conectores de áudio para microfone e fone de ouvido (esses desnecessários, pois atualmente todos os gabinetes vêm com esses conectores) e uma porta e-SATA (excelente, pois não são todos os gabinetes que têm esse recurso). Sua instalação é simples (apesar da bagunça de fios que seu gabinete pode passar a ter internamente) e sua operação idem. As únicas críticas que fazermos são a falta de um recurso que apague do painel as ventoinhas não instaladas e a ausência de adaptadores que permitam ligar ao produto ventoinhas que não usem conectores de três pinos. Uma pena que, apesar do valor razoável no mercado norte-americano, ele provavelmente vai chegar por aqui custando mais de R$ 200,00, graças ao famigerado "custo Brasil". -
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Controlador de Ventoinhas Aerocool Touch-2000 "Testamos o controlador de ventoinhas Aerocool Touch-2000, que além de controlar quatro ventoinhas, monitora a temperatura de quatro pontos do seu computador, dentre outros recursos. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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