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rau

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Tudo que rau postou

  1. Sem problema. Até lá e Feliz Natal pra você tb!
  2. Se nenhum disjuntor desliga, mas a energia cai ao ponto de desligar equipamentos, você tem um sério problema na sua instalação elétrica, está havendo um grande mal contato elétrico aí ou a fiação está muito mal dimensionada. Não, as fases não devem ser dividas baseadas nos aparelhos, mas sim no equilíbrio de carga, SEMPRE! Essa é uma regra de ouro! Quanto melhor misturado e distribuida for as cargas entre as fases, mais saudável para todo sistema elétrico e o condutor neutro agradece! O neutro ao carregar em si o consumo vindo das fases, em situação ideal apresenta uma anulação de corrente em cima de si e o sistema passa a operar em termos bem básicos: "entre as fases" apenas. Situação 100% ideal é impossível, impraticável, sempre haverá uma corrente no neutro, mas quando melhor as cargas tiverem distribuidas entre as fases, melhor! O estabilizador desliga porque provavelmente tem proteção contra subtensão e tá fazendo o que foi programado pra fazer. Televisores são Full Range - a maioria e permanceriam ligados sim com uma tensão bem baixa, mesmo bem abaixo da nominal, mas você estaria impondo uma condição não muito saudável a eles. A medida que você precisa tomar é redimensionar a rede elétrica e/ou se for o caso revisar todas as emendas até chegar no ponto de entrada de energia do medidor. Algo não tá nada certo aí.
  3. Na minha opinião, esses varistores grandes demais estão hyper (o forum troca o i pelo y...) dimensionados para usar num protetor local que não deveria praticamente nunca lidar com surtos de tão grande magnitude, eles não chegariam à tomada de qualquer forma, algo em torno de 3kA por linha é geralmente o esperado numa tomada de parede num cômodo típico dentro de uma residência - fonte IEEE. Não há mal em utiliza-los, só acho meio que um disperdício. Você destruiu um VCL pra tirar o varistor??? porque mão instalou num quadro de distribuição nos condutores principais, que são os de maior "bitola"? Lá eles seriam de maior benefício que num pequeno protetor local depois de metros de fiação mais fina e mais longe da entrada elétrica.
  4. O estabilizador SMS possui 8 estágios de regulação e o APC possui três e isso tem vantagens e desvantagens. A vantagem é que no caso do SMS a saída ficará mais perto dos 115V e no APC haverá menos comutações de relé, ao menos em teoria. A comutação de relés é mecânica, eletromecânica melhor dizendo, então não é uma das coisas mais desejáveis que fiquem ocorrendo à todo instante, apesar de que eu tenho observado alguns estabilizadores SMS da nova norma e eles não comutam tanto assim seus relés como antigamente, mas é uma observação apenas de duas unidades e em pouco tempo, não posso dizer nada com certeza. Enfim, conheço os APC e sei que ele comuta um um tap de compensação de tensão acima quando atinge 103V na entrada, não me lembro se tem mais um de compensação acima, acho que não, somente dois abaixo, um em 121V e outro em 132V se não me engano. O que eu posso te dizer é que 103V ainda é um valor aceitável pra qualquer equipamento informático configurado pra operar em 115V, logo a decisão da APC em adicionar um tap compensatório em 103V apenas não é de todo ruim. Pra te falar a verdade, cada fabricante cria faixas de compensação de tensão que eles acham melhor, um estabilizador de marca X pode mostrar 115V com tensão de entrada em 105V e outro mostrar 110V ou 120V, ou ainda apresentar limites diferentes para ativar e desativar os taps de compensação. Esse nobreak gera uma onda do tipo retangular quando em modo bateria, onde há presença de um certo nível de distorção harmônica. Pra que você consiga medir a tensão corretamente quando operando em modo bateria, você vai precisar de um multimetro do tipo TRUE RMS. Pode ter certeza que a tensão não estava em 99V quando você mediu, mas próxima de 115V.
  5. Se os chuveiros são 220V é certeza que aí chegam duas fases 110V (127V técnicamente falando). Ah, eu pensei que o estúdio ficava numa construção independente... Esse mesmo esquema que desenhei pode ser usado no quadro de disjuntores da casa, mas provavelmente o que tá instalado aí não tem espaço. O DR poderia (e deveria) ser usado para a casa inteira, tão bem como os DPS's, mas no caso do DR, eu precisaria saber qual a corrente (Amperes) do disjuntor geral da chácara ou da casa, se existir. Aplicar o DR pra casa inteira tb exige que se elimine fugas de corrente, principalmente nos chuveiros elétricos, ou vai ter problema com DR caindo todo instante. Aqui só encontra haste boa em lojas bem grandes e olhe lá! 95% das lojas só vende haste de 15,00... No olho você percebe a diferença, são mais grossas e mais pesadas. O problema é que você chega nas lojas e o vendedor diz: "Só existe esse tipo..." Parece que hastes melhores só são disponibilizadas para trabalhos específicos e de alta profissionalidade como subestações por exemplo e só encontram em lojas muito específicas. Eu nem corro atrás pra fazer aterramentos residenciais... Com uso do Dispositivo DR (30mA de sensibilidade) e DPS não se preocupe em conseguir resistência muito baixa porque o DR irá dar proteção mesmo que esse aterramento por exemplo apresente uma resistência de 1000Ohms, pelos meus calculos o seu tá bem abaixo disso. O DPS's entre Fase-Terra e Neutro-Terra atuarão simultaneamente nos surtos deviados à terra. De qualquer forma enterre pelo menos mais duas hastes espaçadas, para garantir.
  6. Achei que 60 metros era até o seu estúdio, da casa ao estúdio... A solução mais correta seria redimensionar todo trecho de 60 metros, dependendo do fio que foi usado... Bem, a solução mais fácil é essa, diminuir o consumo, mas e como vocês fazem com o chuveiro, eles são elétricos? É difícil estimar, em muitos casos as vezes levam até 6 hastes ou mais pra ficar num valor aceitável. O problema é que no mercado o que se tem encontrado facilmente são hastes com menos cobre ou com cobre de qualidade inferior, com valor por volta de R$ 15,00. Boas hastes custam em torno de 45,00. Com boas hastes as vezes uma ou duas dão conta do recado, com hastes de qualidade infeior vai o dobro ou mais. Mas depende do solo tb, da sua capacidade de condução elétrica... Então o jeito é ir enfincando hastes até conseguir um valor razoável. Não, não tem como instalar essas proteções sem um quadro de disjuntores. Você deveria ter um quadro com ao menos um disjuntor pra limitar a corrente às tomadas e no trecho da casa ao estudio, um disjuntor de 16A por exemplo que levará os fios que vão às tomadas ,mas antes do disjuntor vem o DR e o DPS. Um quadro com capacidade de 8 disjuntores daria conta do recado e não custa mais do que 35,00 reais. Existem modelos de sobrepor e embutir na parede... A fiação principal passa pelo DPS, onde terá o fio fase ligado de um lado e neutro e terra ligado no lado oposto, dai em diante passa fase e neutro pelo DR e somente dai pro disjuntor. Posso desenhar um esquema depois pra você. Atualização: Como eu tava de bobeira, desenhei agora aí pra você ver como seria um quadro simples pro seu estúdio. Se quiser pode adicionar um disjuntor espeifico só para as luzes e outro pras tomadas:
  7. É uma alternativa, mas você sabe me dizer qual a distância entre a casa e o medidor de energia? Essa queda de tensão de 12V está um pouco alta pra apenas 3000W. Um outro motivo causado de queda de tensão são conexões (emendas) ruins. É muito comum em área rural ter rede de aluminio interna até a residência, aqui tem várias chácaras assim e muitas vezes os próprios donos fazem a instalação elétrica e quando vão emendar os fios na rede de aluminio não usam conectores (como os do tipo "gaivota") com graxa anti-oxido, o que em relativamente pouco tempo vai criar um mal contato na conexão que aumenta a resistência e logo aumenta a queda de tensão quando maior for a corrente exigida. Não to dizendo que é o seu caso, estou apenas levantando suspeitas. Realizando essas modificações propostas por você, já melhoraria a situação bastante, o problema é que lâmpadas de LED custam bem caro e nem sempre iluminam tão bem. O custo x benefício das compactas eletrônicas de 15 ou 20W por exemplo creio ser melhor, lembrando que essas lâmpadas possuem baixo fator de potência, em torno de 0,5 ou seja, pra rede elétrica em si, 15W é a mesma coisa que 30VA que pra rede elétrica em si seria a mesma coisa que uma carga de 30W, residências não são tarifadas por isso, mas a rede elétrica "sente". As lâmpadas de LED acontece a mesma coisa, a eletrônica que alimentam elas possuem fator de potência de 0,5. A instalação do DR e DPS exige um quadro de distribuição com espaço sobrando.
  8. Dois tipos podem ser usados, cabos unipolares ou do tipo multiplex, no caso duplex e geralmente são de aluminio, mas aluminio tem condução pior que cabo de cobre, então prefira cabo de cobre. Cabo PP você não vai encontrar de 16mm2. E sim, são 120 metros, ida e volta. Cabo de alta flexibilidade não é ideal para uso aéreo, use cabo ou fio, mas creio que fio 16mm2 tb não encontre, apenas cabo. Faça novas medições em horários diferentes dentro do estúdio e tente estimar o consumo elétrico no momento da medição. Se a tensão cair demais, tipo 105V ou menos, mesmo sem nada ligado dentro do estúdio, em nada adiantará a troca dos cabos, problema está mais adiante. Agora se a tensão cai justamente ao ligar coisas dentro do estúdio, aí sim essa troca será valida.
  9. Quanto menor a distância, melhor, opte pelos 60 mts ao invés dos 100-120metros. Aconselho que você puxe a rede para o seu estúdio utilizando fios de 10mm2 ou no mínimo 6mm2 se for utilizar em 110V. Se for possível colocar esses fios opte por 110V mesmo, você terá uma garantia de queda de tensão de no máximo 5% considerando uma corrente de 10A ou 1100W +/-. Se puder pagar por fios 16mm2, melhor ainda. Pode colocar as hastes em linha reta, não tem problema. Cabo que eu falo se chama cordoalha, fio é sólido, e cordoalha são varios fios grossos enrrolado um no outro, é um cabo "semi-flexivel" eu diria. Flexível tem vários "cabelinhos" finos e cabo tem fios mais grossos trançados entre si. Só chegar numa elétrica e pedir cabo tipo cordoalha que eles vão saber o que é. O cabo vai direto na terra sim, não tem problema.
  10. Eu já encontrei seu problema de queda de tensão, 500 metros, é isso mesmo??? Essa distância é elevadissima, ainda mais pra 110V - menor tensão, menor alcance, maiores quedas de tensão. Isso daí me explica o porquê da tensão Fase-Neutro ser sempre pior que Fase-Terra - quando sem carga no fio terra. Qualquer engenheiro elétrico torceria o nariz aí pra essa distância em 110V. Pra se conseguir uma energia com pouca queda de tensão, você dever prever a corrente máxima usada, que você cita 800W, e a "Bitola" da fiação. Pra 800W, que dá em torno de 8 Amperes @ 110V, a bitola do trecho entre a casa e o estudio deveria ser de no minimo 25mm2 pra uma queda de tensão de 5%. Você tem ideia do que é um cabo de 25mm2? É um cabão bem grosso! Em 500 metros você não conseguiria por exemplo ligar um chuveiro elétrico de 20A com fiação menor do que 50mm2, ligaria, mas não aqueceria direito e 20A @ 110V = 2200W apenas, a água ficaria fria. A solução mais barata aí, que ainda sairia cara era de fato puxar uma rede independente à da casa, com fios bem grossos, pelo menos 16mm2 caso uma queda de 10% seja aceitável ou seja, se chega 110V na casa, chegará 100V no seu estúdio caso drene algo em torno de 8A. Sairia um tanto mais econômico se você puxasse a rede em duas fases 220V, mas aí complica porque muitos de seus equipamentos são apenas 110V/127, correto? Em 220V o alcance é o dobro com a mesma fiação, perdendo o mesmo nível de tensão. A casa fica à quantos metros do medidor de energia? Do "padrão" de energia... Atualização: Se na sua chácara chegar duas fases, você pode mandar duas fases + neutro pro seu estúdio e lá dentro do estúdio fazer um quadro de disjuntor onde você dividiria as fases em tomadas diferentes, dividindo assim o consumo, sobrecarregando menos uma fase, diminuindo um pouco a queda de tensão, e se tiver três fases melhor ainda, manda as três fases e faz uma divisão bem feita dos equipamentos entre as fases. Bem, voltando ao aterramento. Sim, você tem um problemão! Esse aterramento aí está com uma resistência elevada. Só pra eu fazer um calculo aqui básico, você usou uma lâmpada de 100W de 127V ou 220V? Eu fiz um calculo aqui que deu em torno de 17 Ohms, que é uma resistência relativamente baixa, mas tenho certeza que tem algo de errado no calculo. Um aterramento deveria ter resistência inferior a 5 Ohms pra se dizer que ele tem uma qualidade relativamente boa, ainda assim não elimina a necessidade de uso das proteções indicadas antes por mim. Esse calculo tb não é muito exato, deixa de lado muitos outros fatores, mas serve pra ter uma ideia da coisa. Enficar mais hastes reduziria a resistência e é a primeira medida a se fazer. O espaçamento entre as hastes deve ser de no minimo o tamanho do comprimento da haste e a interligação entre elas deve usar cabo desencapado e nunca cabinho flexivel. O tratamento químico só aconselho profissional a fazer já que você pode criar um solo muito corrosivo para as hastes. Se você conseguir chegar em torno de 1 ou 2V de queda de tensão, eu diria que o aterramento está aceitável, mas por ser do tipo TT, proteções adicionais (DR e DPS) são aconselhadas.
  11. Vou tentar ser mais breve pra não complicar te sobrecarregar de informação como fiz antes, mas não sei se vou conseguir. Primeiramente esse aterramento que você fez é um TT - aterramento com hastes independentes do condutor neutro da rede. Dizer se esse aterramento é apropriado nem sempre a resposta será a mais correta, depende de muitos questionamentos, mas para que esse aterramento tê de proteção contra choques elétricos, você precisará de um Dispositivo DR no quadro de disjuntores. Resumindo e explicando um pouco sobre o DR, o DR parece um disjuntor, mas que monitora o balanceamento da rede elétrica, por assim dizer, ou seja, se 20 Amperes passa pelo fio fase, 20 Amperes voltam ao fio neutro ou outra fase, isso falando em termos bem básicos. Se 20A vierem pelo fio fase e 19,5A voltar pelo neutro ou outra fase, o DR desarmará. Isso quer dizer que 0,5A "fugiu" pra algum lugar e se "fugiu" essa situação automaticamente se configura em risco de choque elétrico. Se essa fuga por exemplo foi pro fio terra, ela deve ser eliminada o mais rapidamente possível, sendo que num aterramento TT somente é possivel ter essa rapidez de proteção com um Dispositivo DR. Se essa corrente fluir pra terra e nada elimina-la, a carcaça mesmo que ligada numa haste aterrada poderá vir a dar choque. O segundo problema desse aterramento tem haver com raios, quando estes caem muito próximos ou no neutro da rede elétrica, o que acontece já expliquei na ultima msg, mas explicando mais uma vez, as hastes em que o neutro da rede está ligado eleverão a tensão por breves instantes da descarga no solo e suas hastes independentes terão também seu potencial alterado ou ficará muito defasado em relação ao potencial do neutro e virse-versa se o raio atingir as proximidades das suas hastes o inverso ocorrerá. Em principio isso não deveria criar problema, mas entre o neutro e o terra dos equipamentos costumam existir componentes que não suportariam essa flutuação de energia entre as duas malhas de hastes aterradas. Se essas hastes fizessem parte de uma malha única, não ocorreria esse tipo de problema, em teoria pelo menos. Pra se atenuar esse problema, nos quadros elétricos instala-se protetores entre o condutor neutro e terra (e também Fase-Neutro) pra que eles tomem todo o "baque" ao invés do seu equipamento. Um terceiro problema se chama tensão de passo que também envolve os raios. Essa flutuação de tensão entre as duas malhas aterradas criam grandientes de tensão no solo, com um distanciamento X entre um gradiente e outro, se porventura um aninal ou pessoal tiver de pé e descalço entre esses gradientes e tive com um pé dentro de um gradiente e o outro no outro gradiente, ela poderá ser eletrocutada. A tensão entre Neutro-Terra em teoria e idealmente deveria ser 0V, mas isso é impossível. Toda vez que você coloca um consumo no neutro, esse passa por uma queda de tensão, que na prática se caracteriza pelo aparecimento de uma tensão no mesmo, que será vista ao medir contra o terra. Quanto mais sobrecarregado e mais pobre for o contato do seu neutro com o solo ou com a rede elétrica externa, maior será essa tensão e quanto maior, pior. Entretanto 7V não é perigoso pra nenhum equipamento atual, hoje a maioria dos equipamentos são imunes a dezenas de volts entre neutro/terra, mas se essa tensão referenciada entre esses condutores começar a subir demais, passando de 10V em diante, algo está de errado, provavelmente com o neutro que pode estar subdimensionado, fino demais, apresentando mal contato, sobrecarregado, então essa condição deve ser sanada. Não se preocupe muito com esses 7V por enquanto. Para colocar uma carga no fio terra, compre um bocal de lampada, coloque a lampada nele, e pegue as duas pontas do fios do bocal, com as pontas devidamente desencapadas, e coloque uma delas fio fase da tomada e a outra no Terra e meça a tensão entre Fase-Terra enquanto a lampada está ligada nessa condição, faça o mesmo com a lampada ligada entre Fase-Neutro, se puder faça isso com tudo desligado dentro de casa. Se a tensão cair mesmo que seja uns 2 ou 3V na medição entre Fase-Terra em relação à medição entre Fase-Neutro, esse aterramento tá com resistência provavelmente alta. Algumas pessoas citam 10 ou 20V como sendo algo normal, o que pra mim é um absurdo já que se der esses valores aí o aterramento está com resistência elevadada, bem mais de 100 Ohms. O que notei nas suas medições é que a medição entre Fase-Terra está melhor, o que novamente me indica que o neutro está com algum probleminha qualquer ou algo estava consumindo energia considerável dentro da sua casa. Sobre a queda de tensão, 104V por exemplo, ela está numa faixa considerada precária pelas CIA's Elétricas, abaixo de 100V é considerada crítica. Essas quedas são "normais", mas não desejáveis. Precisa-se procurar em qual trecho da rede que tá acontecendo essa queda de tensão ou seja, no circuito final que atende uma tomada, ou no circuito principal que alimenta o quadro de disjuntores, no ramal que liga o medidor na rede publica ou na rede publica, cabeamentos dos postes e/ou transformador. A primeira coisa que eu faço é medir a tensão numa tomada com tudo desligado dentro de casa, depois com algo pesado ligado, tipo um chuveiro elétrico que esteja na mesma fase. Se a tensão cair ao ligar o chuveiro, parto pra fazer a mesma medição com tudo desligado, mas dessa vez diretamente no quadro do medidor de energia, se a tensão cair ali tb ao ligar o chuveiro, muito provavelmente o problema é externo, podendo ser um transformador sobrecarregado por exemplo. Se a tensão for baixa em qualquer condição de uso e tanto dentro como fora de casa, e em diferentes horários ou em horários de pico, o problema é externo, no transformador ou cabeamento da rua. Se cair a tensão só internamente, provavelmente o problema está no circuito principal ou no final. Se o problema for externo deve se exigir da CIA Elétrica a medição de tensão e uma possivel troca do transformador por um de capacidade maior. Felizmente a maioria dos eletronicos hoje em dia operam com fontes chaveadas e essas suportam bem essas oscilações, fontes simples que operam nominalmente em 115V por exemplo suportam operar desde 90 até 135V, mas claro que idealmente deveriamos ficar em algo mais perto do nominal, não necessariamente cravado em 115V, mas evitar operar nos extremos por longos periodos. O Nobreak APC é capaz de corrigir condições extremas de tensão, até chegando a entrar em modo bateria se for o caso. Fontes com PFC Ativo ou Full Range operam melhor com essa oscilações do que fontes baratas. T+
  12. Esse abacaxi é tão chato de descascar que muitos optam por nem aterramento ter... É difícil dar indicações há distâncias pra depois criar riscos maiores, algo que não quero, eu no mínimo precisaria saber como o neutro está aterrado, se tem ao menos uma boa haste enficada no solo perto do medidor de energia, se as conexões do aterramento do neutro tão boas, se é possivel aterrar esse neutro em mais pontos ao longo do seu percurso até a residência, se é possível interligar pontos condutores de energia (metal) que estejam em contato com o solo ao mesmo aterramento do neutro. Por ser área rural, é mais fácil de manter um esquema TT, independente do neutro, apesar de um gasto maior. Pra se ter uma ideia melhor, seria preciso que você refizesse essas medições colocando uma carga entre Fase-Terra. Uma lâmpada de 100W por exemplo. Não deve haver queda de tensão significativa nessa medição. Sem colocar uma carga no fio terra, não tem como saber direito a situação dele. A queda de tensão na sua medição é normal, porque há uma queda de tensão no condutor neutro ao aumentar o consumo. Da mesma forma irá aumentar a DDP entre neutro-terra tb. Essa medida foi tirada entre quais condutores, Fase-Terra? Provavelmente ele perdeu contato com as hastes, não?
  13. É interessante como na crença comum o uso do estabilizador faz milagres! Questionei um eletricista certa vez do porquê ele não ter deixado as tomadas todas polarizadas de acordo com a norma NBR e ele me disse que não fazia diferença pros computadores porque o estabilizador corrigia isso! O aterramento é outra coisa muito mal compreendida! Aterramento é utilizado em muitas aplicações diferentes, mas a principal não é proteger contra raios e sim contra choques elétricos, esse é outro conceito que na cabeça das pessoas está mal entendido. Sim, o aterramento também faz parte da proteção contra raios, mas ele sozinho não faz nada para proteger contra eles e estabilizador também não faz nada pra ajudar nessa proteção ou faz pouco, muito pouco, quase nada eu diria. Filtros com especificação ou classificação do tipo "DPS" são mais eficientes com relação a raios, mas também sozinho não dão conta de tudo. Existe um conjunto de medidas e práticas que devem ser utilizadas para se proteger contra raios, desde pessoas e equipamentos eletro/eletrônicos, medidas essas que envolve desde para-raios prediais (que são aterrados), aterramentos equipotencializados (ligados à um ponto único), uso de protetores elétricos DPS em quadros de força (Classe 1 e 2) e de sinal, coodernação entre protetores e por ultimo o uso de protetores locais do tipo filtros de linha classificados como DPS (Classe 3). Essas são medidas básicas para proteger eletrônicos contra os efeitos dos raios. Mas sim, há descargas e DESCARGAS elétricas, as mais corriqueiras são do tipo indireta e "distantes", sendo que muitas vezes mesmo sem aterramento é possível se conseguir um nível de proteção, mas não com estabilizadores. O uso de DPS no quadro de força, um filtro do tipo DPS e protetores de sinal do tipo E-clamper (www.clamper.com.br) é o suficiente pra se proteger contra os picos de tensão mais corriqueiros gerados por raios.
  14. Sem aterramento o filtro de ruidos em si reduz um pouco a eficiência quando este contém elementos que fazem o uso do fio terra, o que não é o caso dos UPSAI. O nobreak APC sim, faz uso de capacitores referenciados ao aterramento e terá sua eficiência reduzida, mas nada que prejudicará o funcionamento tanto do nobreak quanto das suas fontes. Já a proteção contra picos de tensão ambos produtos possuem proteções que estão referenciadas no fio terra e tb terão a eficiência um pouco reduzida no que tange descargas atmosféricas, a proteção é reduzida, mas não anulada e ambos continuam dando proteção contra picos de tensão mais corriqueiros que são os gerados por falha na rede elétrica e desligamentos de maquinas pesadas na rede elétrica e algumas picos gerados por descargas atmosféricas indiretas. A proteção de sinal (telefone e cabo), essa sim é a mais prejudicada sem o fio terra. Vale lembrar que qualquer fonte que possua fio terra em sua entrada possuem elementos de filtragem referenciados nesse condutor e não é por essa razão que elas não funcionam adequadamento. Esse filtro ajuda a melhorar a compatibilidade eletromagnética entre equipamentos, já que fontes eletrônicas geram ruidos tb que em alguns casos vai interferir em aparelhos de TV's por exemplo...
  15. Os Upsai 110V utilizam varistores se não me engano de 150 ou 175V, portando sobretensão sustentada nesses valores só nobreak ou outro dispositivo que desconecte automaticamente a entrada via relé é capaz de proteger. Mas se a fonte for automatica 100-240V, sem problema.
  16. Sim, ele só vai produzir uma onda senoidal aproximada quando entrar em modo bateria, que ocorre nas condições que você citou. Seu sistema de filtragem e proteção contra picos de tensão é suficiente para a proteção enquanto operando em modo rede. De nada!
  17. O tempo que sua fonte operará com onda senoidal aproximada será tão infimo diante do tempo que ela operará com a energia normal, q isso dificilmente refletirá em algum malefício. É uma preocupação não justificável, mas se sempre fosse possível optar por algo mais próximo de uma onda senoidal pura, logicamente é melhor.
  18. Pra se ter 100% de certeza de como está o aterramento local em si ou seja, a eficiência do contato das suas hastes particulares, somente com um terrômetro, mas há um método que eu já condenei um dia, que se usa uma lâmpada de 100W, mas que se utilizando junto com uma calculo usando a lei de Ohm, que é um formula básica usada para diversos calculos elétricos simples, dá pra se ter uma ideia básica da qualidade do aterramento sem uso de terrômetro. Agora to sem tempo pra te explicar, mas depois posto novamente. Só sei que com esse calculo cheguei em valores muito proximos aos medidos com um terrômetro, claro que pra uma medição simples, carga resistiva, 60hz, 110-220V, então não é considerada a eficiência do aterramento em descargas em outras frequências e outros níveis de tensão e com correntes elevadas. Basicamente falando, sem fazer calculo, a medida de tensão tirada entre Fase-Neutro e Fase-Terra ligando uma lâmpada de 100W, não deveria ser superior a uns 2V, ao contrário do que dizem por aí 10 ou 20V, chutando bem mal chutado, essa diferença aí de 2V indica uma resistência do aterramento em torno de 5 - 10 Ohms. Mas o mais importante do que isso aí, é a equipotencialização de malhas de aterramento distintas, no caso de uma residência tipica, seria a malha do neutro com qualquer outra malha separada, formando um esquema TN-S a partir do ponto de entrada. Sobre ligar o fio terra do chuveiro no neutro da caixa de passagem, isso se caracteriza um esquema TN-C. Dependendo do chuveiro isso pode ser perigoso porque você aproxima a corrente passante no neutro ao usuário, essa aproximação é de poucos centimetros, mas já é uma aproximação. Em chuveiros com corpo de metal isso é condenável de se fazer, em chuveiros em termo-plástico é apenas algo "aceitável", mas não ideal. Se o neutro se romper, toda carcaça do equipamento se tornaria energizada. Chuveiros com resistência blindada tb não é ideal usar o esquema TN-C, já que são inerentemente seguros mesmo sem fio terra, apesar de este ainda ser necessário para qualquer eventualidade, só que nesse caso se você ligar o neutro no fio terra, automaticamente você está jogando corrente na água, onde antes a blindagem da resistência impedia isso. O fio terra de qualquer chuveiro fica imerso na água geralmente em dois pontos, na entrada da água e na saída.
  19. Bem, na primeira imagem aquela caixa que você não sabe o que é é uma caixa de barramentos, onde estão os barramentos de distribuição e equipotencialização. Sua malha de aterramento que será feita com as três hastes deveria ser ligada na barra de equipotencialização que está com os fios azuis ligados para criar um esquema TN-S de aterramento, se não for, o esquema será um TT. O eletricista pediu um quadro muito pequeno, não? 6 disjuntores apenas? Só um DR ocupa espaço de 2 disjuntores, os DPS's o espaço de mais dois disjuntores, isso levando em conta que aí é tudo monofásico. Compra no minimo o quadro para 8 disjuntores, eu pessoalmente partiria para o de 12 ou 16 - http://www.tigre.com.br/pt/produtos_unico.php?rcr_id=4&cpr_id=12&cpr_id_pai=4&lnh_id=234&prd_id=1773 Se ele pediu esse fio amarelo pra ligar o aterramento, deveria ter pedido verde/amarelo (zebrado), pra respeitar as normas ou verde puro, mas como já tem verde na instalação, seria melhor verde/amarelo. Como dito três hastes deveriam ser ligadas nas hastes existentes do neutro ou no barramento de equipotencialização, e se não for, é obrigatória a instação de um Dispositivo DR no quadro e a instalação dos DPS's para a proteção completa, só o aterramento puro e isolado da malha neutro, não vai dar proteção efetiva. Na verdade em qualquer um dos esquemas esses protetores são recomendáveis, mas no esquema TT de aterramento são primordiais. Esses fios de 6mm2 que ele pediu provavelmente é para a ligação principal do aterramento para ser feita a distribuição, mas não dá pra dizer com certeza e o cabo singelo provavelmente é pra interligar as hastes.
  20. Esses modelos aí só tão no estoque dos lojistas porque não são fabricados mais devido as tomadas fora do novo padrão brasileiro. Existem outros modelos similares já com novo padrão, mas sem as proteções externas pra sinal, mas que podem ser adquiridas separadamente.
  21. Existe regras na NBR5410 que auxilia no dimensionamento dos eletrodutos ou conduites elétricos, existe tb uma tabela para facilitar esse dimensionamento. De acordo com as regras, não mais do que 40% do conduite deve ser ocupado com fios, isso facilita a ventilação do mesmo e a retirada dos fios se um dia for necessário substituidos. Para condutores de 10mm2 num conduite de 3/4, que seria o de 20mm, só deve passar 3 condutores de 10mm2 e não mais que isso. Isso pra respeitar as normas, mas nem sempre é possível e creio que se os fios passarem com relativa facilidade e não for previsto uso máximo de corrente suportada pelos condutores, pode ser ultrapassada a taxa de 40% um pouco. Os condutores da Pirelli (PRYMIAN) são de fato mais lisos na capa e mais flexives por usar em encordoamento mais fino e um cobre mais maleavel. A qualidade do cobre dos PRYSMIAN é muito melhor, é um cobre mais puro. Se você já tiver tido contado com os PRYSMIAN da série AFUMEX vai ficar besta como eles são deslizantes, parece que tem teflon na capa, vai perbecer melhor na hora de passar esses fios nos conduites.
  22. Sim, o "normal" é assim, ou seja, o método típico. Aí no caso uma medição monofásica, mas nessa outra imagem o esquema é um TN-C-S "puro", o terra é separado do neutro no quadro interno. Dentro do quadro de medição monofásica, chega um fio Fase e outro neutro, o neutro é atado na caixa de metal num parafuso onde será tb ligado um fio que desce ao aterramento abaixo do poste ou quadro de medição chumbado na parede. De dentro do quadro de medição deriva-se o terra do neutro, como na primeira imagem, através de um conector de emendas ou do proprio parafuso da caixa metalica.
  23. Sim, está certo, a ligação do aterramento nesse quadro segue o esquema TN-S, desde que o neutro esteja aterrado no "pé" do padrão, onde fica o medidor. É importante num esquema TN, qualquer que seja, a equipotencialização de superfícies estranhas á rede elétrica que estejam em contato com a terra ou seja, a ligação intencional dessas superfícies à barra de aterramento principal da rede, podendo essa estar localizada dentro do quadro de distribuição. Só tenho uma ressalva a fazer, é que essa imagem o "Disjuntor" DR está localizado no quadro de medição, o que não é comum no Brasil. Em países europeu entretanto é comum ter um DR de baixa sensibilidade na entrada, especialmente quando se usa o esquema TT de aterramento, e um ou mais DR's de alta sensibilidade no quadro de distribuição. Lembrando que os DR's comumente vendidos no Brasil não fazem o papel de proteção contra sobrecarga e curto-circuito, logo como está mostrado aí nessa imagem não estaria correto, a não ser de fato que seja um DR com Disjuntor termo=magnético integrado, o que é bem incomum de se achar por aí. Apesar de que, na imagem há um disjuntor geral no quadro de distribuição. Mas a CIA Elétrica aqui do DF por exemplo não permite colocar DR no quadro de medição de qualquer forma...
  24. O telefone de lá é: 3345-7276 eles têm tb uma filial em águas claras: 3399-0189
  25. Provavelmente ele fará um aterramento TT ou seja, enterrará hastes no chão e puxará um fio pras tomadas. Não é que esse método seja incorreto, o problema que ele é ineficaz e abre portas para outros problemas caso não seja tomada certas precauções. O problema maior de tudo é que uma grande parte dos profissionais não entende sobre esquemas de aterramento e suas implicações, muitas batem o pé no chão, discutem mesmo contigo que eles tão fazendo a coisa correta, da forma que aprenderam... Para se usar um aterramento TT com segurança deve ser tomada duas medidas básicas, instalar um DPS de elevada capacidade de corrente entre as linhas neutro e terra principais e instalar dispositivo DR para todos os circuitos. Isso é o mínimo a ser feito. A primeira recomendação se deve ao fato que quando há uma descarga elétricas nas proximidades, duas linhas que estão em contato com a terra e distintas (o neutro é aterrado), oscilam os seus potenciais (tensão) de forma extrema e o equipamento que estiver compartilhando essas duas linhas, neutro e terra, será o intermediário no acoplamento elétrico dessas duas malhas ou seja, haverá um fluxo intenso de corrente passando pelo equipamento que fará em si uma "ponte" entre essas duas malhas de aterramento e o estrago vai estar feito! Por isso a recomendação de um DPS de elevada capacidade de corrente entre neutro/terra antes de qualquer equipamento, o DPS tomará todo o impacto para si (esperançosamente). Já o Dispositivo DR fará o papel da proteção contra choques. Um aterramento do tipo TT é difícil, eu diria impossivel, se conseguir uma resistência baixa o suficiente para fazer com que no caso de uma fuga de corrente de uma Fase da rede, com a carcaça de um equipamento (que está atada ao fio terra), provoque uma corrente de curto-circuito tal que faça um disjuntor simples atuar, protegendo o usuário que esteja em contato com estes equipamentos. Num aterramento do tipo TT se ocorrer uma falha desse tipo, o máximo que vai acontecer é a corrente se elevar alguns amperes, com sorte acima da corrente máxima do disjuntor, o que o fará se desligar, mas não rápido o suficiente para a proteção contra choques por contato no equipamento. O tempo em que o equipamento permanecer com essa fuga de energia pra sua carcaça deve ser o mínimo possível, normas define aí coisas ao redor de milisegundos ou seja, num aterramento TT isso é impossível de se conseguir sem que um dispositivo DR esteja sendo utilizado. As normas permitem um tempo de até 5 segundos para que o disjuntor atue nesses casos, mas se o equipamento não for portátil, entretanto a proteção precisa ser garantida por um dispositivo DR de qualquer forma. Para a instalação dos DPS's, na elétrica que eu te indiquei eles podem te indicar alguém experiente para fazer a instalação correta. As "réguas" APC não existem mais, sairam de linha e mesmo que existisse não seria uma boa escolha pra você porque aqui no DF nossa rede é 220V e a APC só fazia essas réguas pra 110-127V. Recomendo as proteções da Clamper, como o Computer Protector PRO por exemplo, entre outros modelos.

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