Marcos FRM

Processadores x86 em princípio são retrocompatíveis com qualquer software, desde que este não use instruções não suportadas. O Windows XP é um sistema carcomido e obsoleto, mas, tendo drivers para o hardware, é para rodar. Não aproveitará todos os "módulos" da arquitetura Bulldozer da AMD (nem o W7 o faz, apenas do 8 para cima que o kernel NT sabe o que fazer com Clustered Multi-Thread). Maior causa de incompatibilidade reside no BIOS/firmware. A primeira recomendação para esses problemas misteriosos é atualizá-los. E se possível usar um Windows mais moderno. XP está morto e enterrado. Linuxes modernos não possuem as limitações do XP. É para funcionar. Repito, BIOS/firmwares bugados podem causar esse tipo de coisa.

Para rodar de forma aceitável uns 2 GiB de RAM. Até dá para arriscar com 1 GiB, mas não ficará grande coisa. Segundo o log do X.Org, a ponte norte é i945G, ou seja: tem uma placa soquete 775 aí. Se o processador for qualquer um baseado na arquitetura Core (e não um derivado dos NetBurst), dá conta. Basta colocar mais memória.

Migre para o LTS atual, 14.04 (ou possivelmente o prestes a sair 16.04). É a melhor saída. Não dá para garantir que vá resolver o problema da resolução, mas terá um sistema suportado, com correções de segurança pelo menos. Não conheço o tal iTALC, porém está nos repositórios das versões mais novas aparentemente: http://packages.ubuntu.com/search?suite=trusty&searchon=names&keywords=italc

Parece https://bugs.launchpad.net/ubuntu/+source/linux/+bug/392544 . Mesmo estando descontinuado, pelo menos atualizou o sistema? Segundo leitura dinâmica do bug acima, atualização do kernel pode resolver.

É um arquivo de log. Abra-o e veja o que tem de bom dentro. Talvez ajude a identificar o problema.

/var/log/Xorg.0.log deve dar alguma luz.

Não deveriam. A menos que a lei fosse alterada ou no mínimo alguma portaria ou algo que o valha definisse os novos critérios. Deixar ao bel-prazer da burocracia é inaceitável.

OK, então sugiro que a página três do artigo seja atualizada, @Gabriel Torres , deixando claro que, mesmo com produtos usados abaixo de US$ 50, compras entre pessoas físicas podem ser taxadas, tendo seus valores redefinidos de acordo com o que for considerado "justo" pelo burocrata. Critério objetivo, de acordo com o @Pincipi , inexiste: depende das fases da Lua (e do tamanho do rombo fiscal da União talvez).

OK. O @Gabriel Torres apagou algumas mensagens para desfazer a confusão que havia estabelecido-se aqui. Não fui claro o suficiente ao fazer minha pergunta. De início tinha pensado que produto novo (abaixo de US$ 50) pagaria imposto, mesmo quando a compra fosse de pessoa física para pessoa física. Por isso meu questionamento sobre produtos "new old stock". Depois da resposta do Gabriel, li novamente e vi que sendo abaixo US$ 50 e remetente e destinatário sendo pessoa física é o que importa para a isenção. E que é recomendado, no caso de produtos usados, especificá-los como tal a fim de deixar claro para a Receita o porquê daquele valor baixo quando um produto novo equivalente custaria mais.

Sim, o que pretendo comprar está na faixa dos US$ 10 ou um pouco menos. Se levar o cano, não será grade o prejuízo. Ué? Mesmo seguindo a regra? (pessoa física para pessoa física, baixo valor, um treco usado de 1996) Eu já fiz duas compras no exterior. Numa, passou batido e não paguei um centavo. Na outra, tive que arcar com os custos relativos ao IPIIN (Imposto para Proteção da Ineficiente Indústria Nacional) e à TMMB (Taxa para Manutenção da Máquina Burocrática). Mas já havia considerado a possibilidade -- valia a pena mesmo assim. No segundo caso, comprei de uma empresa e o valor excedia os US$ 50, então já estava preparado para o "presente".

Linux sem interface gráfica é levíssimo. Chuto que aguenta tranquilo.

Ahh, claro. Me embananei no texto. Achei umas quinquilharias baratinhas no eBay, que provavelmente são vendidas por pessoa física. Acho que é só ter cuidado de combinar certinho com o vendedor os detalhes da entrega, como comentado no artigo, e não serei "premiado" pela Receita.

Deve servir, mas o mais importante para um servidor é sua confiabilidade. Se essa máquina aí, além de antiga, usar peças de baixa qualidade (fonte genérica e tal), é temerário. E precisa levar em conta a importância dos dados que serão armazenados no banco, se ficará tudo apenas no disco rígido velho da máquina. Idealmente eu lhe recomendaria comprar um servidor novo (servidor mesmo, da Dell, Lenovo, HP) com RAID por hardware e memória com ECC. Porém sei que numa empresa pequena nem sempre é viável.

Será que produtos new old stock são enquadrados como novos pela Receita?

Desde o 15.04 o ffmpeg e suas bibliotecas estão de volta no repositório Universe do Ubuntu. Não é só questão de procurá-lo na "Central de programas" (ou seja lá como chamar-se no Ubuntu)? Compilar na mão não é recomendado em geral por vários motivos, dentre eles você passa a ser o mantenedor do pacote, você terá que lidar com falhas de segurança, etc. Melhor deixar isso para os empacotadores da distribuição.

Ahhh, estava considerando hardware com uma implementação ACPI funcional. Essas PC-Chips velhas possuem BIOS bugados demais.

http://www.winhelponline.com/blog/unassociate-file-types-windows-7-vista/

halt é diferente de poweroff. halt faz o init chamar, quando completar suas tarefas, a chamada de sistema reboot() com o argumento RB_HALT_SYSTEM. Já poweroff o faz usar RB_POWER_OFF. Você pode ver a diferença aqui: http://man7.org/linux/man-pages/man2/reboot.2.html Ou seja: rode poweroff (ou halt -p) que vai desligar.

Palmas! Qualquer time de engenharia que vá montar um produto de consumo levará falta de energia em conta. Sistema de arquivos com journal foram inventados justamente para serem resistentes a desligamentos incorretos! Existe um overhead danado por causa do journal, o kernel, seja NT, Linux, BSD, tem que dar um flush no cache de escrita do HDD a toda operação no journal para manter a ordenação do que é crítico para o eventual caso de desligamento incorreto a qualquer momento. O kernel do seu sistema operacional, seja qual for, neste exato momento, está fazendo um monte de trabalho adicional, comprometendo parte da largura de banda do disco, para, no caso de faltar luz daqui um segundo, da próxima vez que ele iniciar, conseguir reparar o sistema de arquivos. No máximo, se algum aplicativo mal programado não tiver usado a API adequada para garantir durabilidade de escrita dos dados nos quais trabalhava (não aplica-se a consoles, pois são plataformas super controladas), apenas esses dados correrão o risco de serem perdidos. Um videogame deve ter camadas de proteção adicionais, como snapshots do sistema de arquivos (à lá ZFS, Btrfs), um sistema de emergência para restaurar uma imagem de fábrica quando as coisas realmente complicarem. Os dados dos jogos devem estar num volume separado e tal. Esses caras pensam, quando planejam um PS4, Xbox One, Wii U, os piores cenários possíveis. Eles sabem que não podem colocar no mercado um treco que parará de funcionar quando simplesmente acabar a energia! Meu Xbox One está ligado num Clamper Multi Energia e não estou nem um pouco preocupado com falta de energia...

@Manjaro Opa, desculpe a demora. Em geral tenho restrições à quantidade enorme de distribuições existentes. Ao longo do tempo, minha posição sobre esse assunto mudou um pouco. No caso do Arch, que não possui um instalador, remasterização justifica-se, desde que use os repositórios oficiais e trabalhe junto com o projeto pai (reportando bugs, etc). Para que seja compatível e, em /etc/os-release, possa ter ID_LIKE= indicando da onde vem.

Já me aconteceu algo similar mais de uma vez. Nunca cheguei a medir a tensão (vamos ver se lembro numa próxima). Na última, pelo brilho das lâmpadas dicróicas que tenho, chuto que a tensão estava na faixa dos 50V. A Seasonic S12II-430 Bronze do meu NAS caseiro continuou firme e forte. Não usa monitor e não consome muito; talvez, como comentado pelo @faller , a fonte aguentase tensão bem menor sem desligar. Depois de mais ou menos uma hora assim daí apagou. Quando voltou a energia, tudo no lugar. Viva os sistemas de arquivos com journal. Eles foram inventados para isso afinal...

@Manjaro Voltei ao Arch. Então, agora, estando no Arch, tenho o Firefox compilado com GTK+ 3. Diferença? Nenhuma! A renderização das fontes está diferente (bem melhor do que no openSUSE), mas isso é por causa do FreeType/fontconfig do Arch provavelmente -- apenas ativei subpixel rendering e filtro lcd.

Chegou a ver se tem atualização de BIOS?

Não exatamente se danem: usem a versão 32-bit. A versão x64 é um recomeço legacy-free, mais estável, rápido e seguro. Plugins são fontes de insegurança e instabilidade. A Mozilla segue outros navegadores modernos, como Chrome e Edge, dentre cujos objetivos também está o fim dos plugins. O que for possível poderá ser implementado via extensões. Aliás, a API usada para desenvolver extensões será ao que tudo indica unificada entre os principais navegadores: https://blog.mozilla.org/addons/2015/08/21/the-future-of-developing-firefox-add-ons/

Os únicos dois plugins NPAPI carregados na versão x64 para Windows são: Flash Player e Silverlight. O resto é ignorado pelo código. Em algum lugar no Bugzilla deve existir uma (provavelmente longa) discussão a respeito, dê uma procurada: https://bugzilla.mozilla.org/ A Mozilla quer matar a NPAPI e na versão x64 decidiram começar a apagar a luz: https://blog.mozilla.org/futurereleases/2015/10/08/npapi-plugins-in-firefox/ Há uma excelente característica: o Java, esta interminável fonte de graves falhas de segurança, também é bloqueado na versão x64. Parece que o plano é terminar com a lista branca para Flash/Silverlight no final deste ano.