Ir ao conteúdo

Sérgio Lembo

Membro Pleno
  • Posts

    3.164
  • Cadastrado em

  • Última visita

Tudo que Sérgio Lembo postou

  1. Lm35 é excelente para temperatura ambiente. A temperatura indicada na saída é muito mais sensível à temperatura dos terminais do que da embalagem plástica. Não é uma boa escolha para medir líquidos. Termopar, PTC, NTC e Pt100 são mais indicados para a função de medir a temperatura de líquidos. Depois de transformar a temperatura em um sinal elétrico, com o uso de microprocessador se gera fácil o sinal de 1kHz com duty proporcional a temperatura. Mesmo que o sinal elétrico não venha a ser linear (e não são), de 10ºC a 50ºC são apenas 41 valores, fica fácil montar uma tabela de correspondência para a conversão e, como a conversão vai ser usada para o cálculo do duty, já faz direto a conversão do sinal elétrico para o duty. Os recursos necessários do microprocessador a ser selecionado são um timer com COMPARE (geração da frequência) e 1 entrada de ADC (leitura da temperatura). O Arduíno é uma excelente plataforma, dá e sobra para este projeto e outros futuros. Será necessário também elaborar um circuito externo para realizar o sensor térmico selecionado em sinal elétrico.
  2. Isto é fácil. Para facilitar mais ainda, vamos fazer com módulos prontos. Vai precisar de um módulo temporizador, um interruptor e uma fonte, talvez dê para utilizar a fonte do seu buzzer. A montagem fica da seguinte forma: Cada vez que o buzzer for acionado o monitor ficará acionado pelo tempo programado no modulo timer. Cada vez que acionar o interruptor o monitor ficará acionado independente do estado do modulo timer.
  3. Tem um erro no seu projeto, uma pequena distração. A tensão nominal entre a base do transistor e seu emissor para condução é de 0,7V. Na verdade começa a conduzir com pouco menos de 0,6V. à medida em que a tensão sobre a base aumenta também aumenta a corrente de base e a corrente que vem do tanque é baixa devido a alta resistência da água. O valor de disparo do seu SCR nominal é de 0,7V. Note o quão próximo está o disparo do SCR do limite de tensão imposto pela base dos transistores. Solução: 3 resistores de 10k e 1 resistor de 1k. Coloque os resistores de 10k entre a base do transistor (1 para cada transistor) e seu respectivo fio de sonda e o resistor de 1k entre o gate e o fio da sonda. Isso permitirá que a tensão chegue mais alta no gate do SCR sem prejudicar o desempenho dos transistores.
  4. Se é comercial, a quantidade viabiliza construção por encomenda. Um pacote magnético correto, bem feito, de chapas de ferro silício fica muito menor e é bem mais barato do que colocar uma pessoa para bobinar a argola sugerida. Nesse caso o pacote magnético é composto de 2 peças: a primeira em formato U e a segunda em formato I ou ambas em formato U como mostrado na sua foto. Com o pacote aberto se insere os carretéis já bobinados em máquina. A bobina secundária pode servir para a medição AC e DC. O oscilador só será ligado quando estiver em modo DC. Para se ler valores AC num controlador, tá cheio de tutoriais sobre o tema e com o circuito associado. Em ambos os modos de medição sua resposta será um AC. No modo AC a tensão é proporcional à corrente e a frequência entre 47 e 63Hz (gerador, frequência Brasil/USA ou Europa/restante da América). No modo DC a frequência será a do seu oscilador. Se bem me recordo, o campo DC degrada o campo AC, isso faz com que a tensão secundária caia com o incremento da corrente DC. De qualquer forma em ambos os casos terá uma equação de reta com discreta diferença. A equação AC tem origem no zero e a DC é deslocadae em outro quadrante. equação AC: y = ax equação DC: y = -(ax - b) Sobre o off set, era para compensar o erro do operacional, o TC não gera off set. Outras considerações: os alicates DC que já vi não trabalham com baixas correntes. Olhei agora para os anúncios e o menor range que encontrei foi de 40A, o que me faz acreditar que começa a ler bem com 4A.
  5. @.if Medir DC por indução, alicate amperímetro, também dá. Até existe para venda. O problema do DC é que não induz, para induzir tem que variar ou uma bobina presa num ímã seria um gerador infinito. Embora não induza o campo DC provoca alteração num campo AC e esta alteração é que nos permite calcular o DC. O truque não é complicado. - providencie um núcleo magnético. Pode ser um pedaço de cano de ferro. - monte 2 bobinas no núcleo - alimente uma das bobinas com um oscilador AC. Pode ser onda quadrada. Se proveniente de um NE555 coloque a outra ponta da bobina em um divisor de tensão capacitivo ligado à fonte. Durante o funcionamento o divisor ficará com 1/2 Vcc e o zero - um do NE555 será visto como AC simétrico. - coloque uma pequena carga na bobina secundária - leia a tensão na bobina secundária. Essa é a tensão com zero DC. - passe no centro do núcleo o fio com corrente DC (a monitorada) - leia a tensão na bobina secundária. Essa é a tensão com o DC introduzido. A variação é proporcional à corrente. É assim que funcionam os alicates amperímetros DC. É bem mais fácil utilizar um shunt de 20A ou 50A por 50mV.
  6. @.if , monitorar correntes muito baixas requer um TC de baixa relação. O TC barato que pretendo utilizar é de 5A x 5mA (1000:1). O produtor não cita quantos VA ele possui de potência, mas não espero grande coisa. Custa $10. Existem TCs de baixa relação tal como 50A x 1A, 1VA. Possuem excelente linearidade e capturam bem o início da curva. Custa + de $200. Uma lâmpada de 18W em 120V vai gerar uma corrente de 150mA, 3% do TC de 5A x 5mA. Acredito que pegue. A potência de saída em VA também será de 3% da nominal. Quando se trabalha com valores pequenos, problemas que normalmente não são considerados ganham relevância. Existe a resistência interna do TC, me refiro ao cobre da bobina secundária. São 1000 voltas e como o TC é pequeno, o fio com certeza é bem fino e sua resistência não é tão baixa assim. A corrente gerada no secundário x a resistência interna já é uma carga, consome VA e temos muito poucos disponíveis, estamos a 3% do nominal, lembre-se disso. Não tenho o TC em mãos para saber qual é a resistência interna. Os dados que encontrei no manual do produto são muito pobres. Por conta disso, com receio que um diodo coma os poucos VAs disponíveis, te ofereço um amplificador bem simples que não consome potência do TC. Caso venha a implementar a ideia, antes de montar o circuito coloque um potenciometro de 1k como carga, passe pelo TC a corrente mínima que pretende monitorar e vá aumentando o potenciômetro até a saída parar de aumentar, terá encontrado a saturação do TC para aquela condição. Lembre-se que em TC, quanto maior a resistência do circuito maior é a carga. Segue um circuito simples para amplificar o sinal do TC.
  7. Algumas considerações sobre Transformador de Corrente. - É o inverso do transformador de tensão. No TC se tem uma corrente proporcional à corrente do primário (fio medido) e se P = R x I², quanto maior o R maior o consumo. Para ele o curto é a menor carga existente. - Durante a instalação do TC na linha pode ser que passe corrente no fio medido antes que seja providenciada a ligação do TC ao circuito. Para evitar que o TC estrague, deixe sua saída em curto ou irá gerar alta tensão e danos ao isolamento da bobina. - Como todo transformador a potência do TC é dada em VA. A potência máxima é alcançada quando se tem a corrente nominal do TC. Quando a corrente é abaixo a potência reduz proporcionalmente. Uma ponte retificadora para baixa corrente retira cerca de 1,2V da tensão de entrada. Se P = U x I só na ponte retificadora terás perdido 1,2 x I (VA). A tensão que irá utilizar será a que sobrar da ponte retificadora ou seja lá o que colocar entre o TC e a carga. O projeto deve exigir o mínimo de tensão, a resistência deve ser a menor possível e os componentes que subtraiam tensão, se forem inevitáveis (ex: diodo) devem ser o mínimo possível. Caso se pense em retificação, ao invés de onda completa, meia onda. - Em uma retificação meia onda são utilizados 2 diodos: o primeiro para a colheita do ciclo positivo e o segundo, colocado em antiparalelo ao TC, para servir do carga para o semiciclo negativo. Caso não haja carga para ambos os semiciclos, onde não houver carga haverá alta tensão e perda do TC. Após o diodo de retificação, é de bom tom colocar um zener como carga. Pela sua natureza, limitará a tensão e será uma carga permanente inteligente. Supondo que o zener seja de 4V7 com um diodo em série entre este e o TC (retificador meia onda) a tensão máxima sobre o TC será a do zener + o Vf do diodo. Com a tensão máxima limitada o VA máximo exigido do TC será a corrente de saída deste x a tensão calculada. Por conta do dinamismo do zener, quando o consumo do circuito subir a corrente sobre o zener cai, isto é, passa a ter uma carga constante.
  8. Há uma providência muito simples que talvez resolva seu problema. Vai necessitar de uma ferramenta bem básica: chave de fenda. Abra o quadro de distribuição da sua residência e faça um reaperto dos fios nos disjuntores. Inclua no reaperto a fiação da barra do neutro e a fiação do disjuntor próximo ao relógio. Caso toda a fiação se mostre bem apertada o mistério continua. Caso encontre fios frouxos com o aperto talvez obtenha a solução. Após o reaperto refaça o teste que descreveste.
  9. A intenção é fazer com que o TC ative um alarme remoto de forma barata, o TC + o par Tx Rx sai por uns 20 paus. Fontes velhas tenho de sobra. O conjunto completo deverá ser menos de $40. Vou fazer que o TC ative o RESET do NE555 configurado como astável de 500Hz e lançar a saída deste no TX. Será um trem de 500Hz com 8,3ms de duração por igual tempo de silêncio. Nas saída do RX um transistor para acionar um BEEP, simples assim. Uso de computador somente se o formato mínimo não funcionar. Grato pelo retorno.
  10. Estou desenterrando o tópico porque tenho o mesmo desafio. Pretendo detectar quando um equipamento cujo consumo varia de 1kW a 7kW estiver ligado. A detecção é simples: um transformador de corrente na caixa de distribuição. Um zener de 4V7 na saída do TC transforma a resposta em um pulso de +4.7V x -0.7V @ 50%, simples assim. Serão 60 pulsos por segundo. O receptor aceita essa baixa frequência ou tenho que turbinar a frequência? Se necessário posso retificar o pulso para acionar um astável de 4kHz, mas só se necessário.
  11. 5:30h é horário privilegiado, não há interferência solar e lembrar dela foi a razão do meu post anterior. Se bem que no post anterior havia o rebatimento do rádio na ionosfera e o seu é de visada direta. Talvez haja imunidade razoável na visada direta, não tenho experiência em RF.
  12. Isso me fez lembrar quando trabalhava com ferrovia. Sou de São Paulo e quando fazia a região de Mato Grosso do Sul conseguia escutar rádio AM de São Paulo, + de 1000km, de manhã, bem cedinho. Quando o sol aparecia com mais força a rádio sumia. Não há um comércio beira mar no local dos testes para deixar o transmissor? Com a impunidade do juiz de garantias ficou difícil para os humanos direitos.
  13. @.if , não creio que o armário seco seja conveniente. Se bem entendi a descrição as máquinas são os PCs de escritório. Colocar as CPUs no armário e deles conectar teclado, mouse, monitor tal qual os esquemas antigos de mainframe (CPU + CRTs) vai retirar a flexibilidade do escritório, sem chance.
  14. A maresia contém sal e este absorve água. Já trabalhei em uma empresa austríaca que envernizava suas placas por conta da alta umidade tropical. A umidade nem chega a ser um grande problema mas o sal que vem com a maresia forma uma associação cabulosa com a umidade. Podem testar envernizar uma ou duas máquinas para ver se melhora. Uma boa solução que nem é cara é a instalação de desumidificador de ambiente. O da foto tem reservatório para 2,6 litros e promete reduzir a umidade para 40%. link do anúncio
  15. @MOR_AL Parabéns, parte 1 (transmissão) resolvida. Parte 2, a recepção da informação. Conseguiu vencer os obstáculos? Estou acompanhando este tópico com muito interesse, sua discussão com a Isadora está me rendendo conhecimentos. Obrigado por compartilhar as pedras do caminho. Na teoria tudo é fácil, saber desviar ou conviver com as pedras é que separam os homens dos meninos.
  16. Se for para ter um gnd compartilhado usar opto para quê? Total inutilidade, quanto mais componentes mais pontos de falha. Sobre a seleção do transistor 2N2222. Excelente transistor para áudio, foi projetado para áudio, tem um preço diferenciado (o dobro) por conta disso. Como transistor de uso geral, onde se deseja bom ganho e comutação saturada, não tem bom desempenho. Como dificilmente utilizo mais que 12V gosto de adquirir o BC239 na categoria até 100mA. Bom e barato. Os transistores de 40V a 80V custam a mesma coisa mas tem o trade off do desempenho, somente quando o projeto exige tensões mais elevadas. Sobre a proteção do processador contra excesso de tensão: zener de 5V1? com quanto de precisão? 2%? Isso, se encontrar, corresponde a 100mV. Se for o mais comum (10%) corresponde a 500mV. Como se isso não bastasse tem a precisão do regulador de tensão do processador. A tensão máxima nas portas dos processadores é dada por Vcc+0,3V. Assim sendo a proteção de sobretensão nas portas se faz com diodo shottky de baixo Vf (<<300mV) indo da porta para Vcc.
  17. Vai ter que colocar o termostato dentro da bobina, poucos tem habilidade para isso. Se for aguardar que a carcaça fique quente até o inverno irá sabotar a sua ideia. Sensores de vazão, colocados saída de água da boia são de fácil e intuitiva construção. Uma haste com um pá no extremo, como um remo. A água que cai empurra a pá e esta aciona um interruptor. Isso também é utilizado para saber se há ventilação suficiente em locais críticos, vento no lugar da água. Outra montagem: um copo com furo pequeno no fundo, a água da boia caindo dentro. O peso da água aciona a haste, igual ao remo. Quando a água parar de fluir o pequeno furo esgota a água e a haste sobe. Recursos básicos de instrumentação em ambientes explosivos, onde a energia elétrica é proibida. O interruptor não necessita ser elétrico, pode ser pneumático.
  18. A automação pedida é simples. Segue o desenho: O desenho começa pelo botão de rearme. A explicação dele estará no final. Faltando água na caixa, a boia fecha o contato. A energia liga o relé temporizado na energização e desce pelo contato normal fechado do relé temporizado T1 na energização para ligar a contatora da bomba da rua. Temos então várias situações possíveis: 1 - Há água na rua e dentro do prazo de 5 segundos do temporizado a bomba liga e fluxostato, sentindo a passagem da águas fecha o contato. Quando passarem os 5 segundos o relé T1 aciona seu contato na direção da contatora da bomba do poço mas o fluxostato mantém a contatora da bomba da rua ligada. Na direção da contatora do poço temos um contato auxiliar NF da contatora da rua que, por estar acionada, abre e impede que a bomba do poço seja ligada. Quando a caixa encher o contato da boia desliga e todo o sistema cai, é o que se espera. 2 - Não há água na rua e dentro do prazo de 5 segundos do temporizado a bomba liga e o fluxostato, não sentindo a passagem da água, não fecha o contato. Quando passarem os 5 segundos o relé T1 aciona seu contato na direção da contatora da bomba do poço. Na direção da contatora do poço temos um contato auxiliar NF da contatora da rua que, por estar desligada, permite que a bomba do poço seja ligada exceto se a boia do poço acusar baixo nível e abrir o contato. Quando a caixa encher o contato da boia desliga e todo o sistema cai, é o que se espera. 3 - Não há água na rua e nem no poço. O sistema fica tentando ligar a contatora do poço sem sucesso devido ao poço seco. Mesmo que a água da rua retorne o sistema não percebe e fica preso na armadilha. Nas boias de nível temos, normalmente, 3 fios: o comum, o que fecha no nível alto com o comum e o que fecha no nível baixo com o comum. Se, faltando água na rua, no poço e a caixa d'água pedindo reabastecimento, uma lâmpada de sinalização ou alarme sonoro ou qualquer outra coisa pode te avisar da situação. É a função da lâmpada no circuito (opcional). Finalmente o botão de rearme. Pressionando momentaneamente o botão de desarma a armadilha e o sistema volta a tentar bombear a água começando pela rua.
  19. Peltier para resfriar um tanque de 600 litros? você está de brincadeira! O foco da pastilha é a refrigeração rápida de pequenas quantidades, um copo d'água. Mesmo tendo um péssimo rendimento de joules de calor retirado por watt consumido o projeto com pastilha te dispensa de reservatório com isolação térmica e outras coisinhas (os antigos bebedouros). Acima de pequenos volumes o que se usa é compressor de geladeira, não é caro e possui rendimento >> 1.
  20. Suas placas estão muito bem planejadas, boa distribuição dos componentes, boa seleção da qualidade deles. Tem componentes sobrando no circuito acima e isso é um problema, não uma qualidade. Na situação industrial (a sua), se tiver que gastar o dobro ou mais para se ter mais confiabilidade, gasta-se sem dó. A hora parada e os prejuízos causados por um funcionamento errôneo são grandes. Cada componente no circuito é um a mais para dar pane, quanto mais componentes, maior a chance de provocar defeitos, simples assim. Vou começar pelos diodos, assumindo que o UF7004 seja o UF4007 com erro de digitação. - D11 está redundante a D7, retire-o e jampeie a posição. - D12 apenas aumenta a saida do 7824 para 24,5V. Se for esta a intenção, tudo bem, caso contrário retire-o e jampeie a posição. - D10 é desnecessário e um tiro no pé. R28 está muito alto. Na configuração usada, onde se coloca um buster em paralelo ao regulador 78XX a técnica utilizada é simples: até determinada corrente o 7824 trabalha sozinho, o que for exigido acima vai pelo buster. Numa conta bem simples, assumimos que o buster começará a conduzir quando a tensão entre a base e o emissor chegar a 0,7V. Quem gera essa tensão é a corrente que circula por R28. Supondo que deseje o 7824 conduzindo até 0,2A R28 = U/I = 0,7A / 0,2V = 3R3. Com R28 = 100R vai ficar apenas 7mA para o regulador trabalhar. E vamos falar do D10: à tensão de 0,7V já citada (base-emissor) soma-se a tensão sobre o D10 e esta não é uma tensão fixa, a queda sobre o diodo é muito sensível à corrente que passa sobre ele. A soma é simples: com a existência de D10 o buster só passará a conduzir quando a queda sobre R28 alcançar a soma dos 2 componentes. Isso talvez explique a razão de ter colocado 100R para R28. Elimine D10 e jampeie a posição. Selecione a corrente máxima que deseja passar pelo 7824 (o excedente irá para o transistor paralelo) e recalcule R28, onde R28 = 0,7V / Imax sobre 7824. - D1 e D2. Aqui a crítica vai aos resistores série acrescentados para distribuição de carga. Esse recurso é muito utilizado quando se tem transistores em paralelo trabalhando na região linear. Está presente em todos os amplificadores de áudio com transistores em paralelo. Te parabenizo por essa preocupação e te convido a olhar o manual (datasheet) do 20A10 e de outros modelos de diodos também. No final do manual tem os gráficos e ali vai encontrar um que mostra a variação da tensão de queda sobre o componente (dropout) em função da corrente. Como a variação é positiva, já te tem nessa característica um balanceamento natural das cargas. Como nada é perfeito eu gosto de utilizar um fator de segurança de 0,75. Assim sendo, 2 x 20A x 0,75 = 30A sem necessidade de resistores série para equalização de carga. Retire R1 e R2 e jampeie as posições. - C8. Retire-o. Só provoca instabilidade. Quando se planeja uma fonte temos que pensar no movimento da entrada (ripple e possíveis variações de tensão, exemplo: a tensão de saída de um painel solar em função da luz) e também as variações de demanda, tais como o ligar e desligar de um solenoide. A tensão entre a base e o emissor do transistor não é fixa, varia em função da corrente. C8 torna lento o processo do transistor se adaptar a variações de demanda de corrente, a saída tenderá a subir por breve momento sempre que algo for deligado e vice versa. - R25 e 330R na base do transistor. Só fazem sentido se nquiser deixar escalabilidade do projeto (mais transistores). Caso contrário podem ser eliminados e as posições jampeadas. - L1. Vi sua preocupação sobre baixo ripple na saida. Quem faz o baixo ripple é o regulador 7824 (maior responsável) com auxílio dos capacitores de saída. L1 em nada ajuda, é só um componente a mais para ocupar espaço e ser mais um ponto de possível falha. Tá sobrando. - L2. O circuito formado pelo 7824 + transistor paralelo ajusta a tensão na saída do 7824. L1 está depois, sempre que houver aumento da demanda (corrente) Vout cairá momentaneamente devido a lentidão imposta pelo indutor à variação de corrente e vice versa. Além de nada ajudar ainda atrapalha. - Fusível aos pares (linha positiva e neutra). Não se coloca fusível no neutro. Exceto quando se tem fuga de corrente à terra, a corrente que sai pelo positivo sempre retorna pela linha neutra. Vale o mesmo quando se tem fonte negativa em relação ao neutro. Em caso de curto ou sobrecarga, um fusível sempre vai antes do outro e, ao ir, o outro sai da linha da morte e permanece. Se houver queda de energia que seja a linha viva a cair, não a neutra, questão de segurança. Se a corrente que sai pela linha viva é sempre a soma da corrente que retorna pelo neutro mais a corrente de fuga que retorna pelo aterramento, limitando a corrente da linha viva se tem um limite natural da linha neutra. - Fusível de 1A e 10A na saída de 12V. São bons para sobrecarga, é difícil encontrar fusível de prata 10000 (pureza 10 mil por 1) e mesmo quando se encontra só são efetivos para componentes de alta resiliência a surtos de corrente. Até hoje só os vi em pontes de SCR. A crítica é: em situação normal o 7824 envia baixa corrente e o excedente vai pelo transistor. Se houver problema que queime o fusível de 10A o de 1A estará comprometido e talvez não rompa a tempo de proteger o 7824. Solução: coloque o fusível de 10A na saída da fonte de 24V e mantenha o de 1A onde está, se possível abaixe-o para 0,5A.
  21. Um mosfet de potência e um relé possuem o mesmo custo. Sem dúvida que o mosfet tem o apelo do baixo consumo, o relé quadradinho consome entre 360mW e 420mW. A velocidade do relé, embora muito menor que do mosfet, não é ruim, cerca de 60ms. Uma questão a ser considerada pelo projetista é a segurança. Quando se fala em segurança, pense: qual será a consequência se o mosfet entrar em curto e, por consequência, manter a carga ligada mesmo que a lógica de controle tenha comandado o desligamento? Nesse momento estamos falando de falha segura. O relé só permanece fechado com a bobina desligada se os contatos colarem Qualquer bobeira e o mosfet danifica. Se for acidente de corrente, rompe. Caso o acidente seja de alta tensão, entra em curto. O relé é bem mais robusto. Quando se fala em acidente, no caso de um solenoide distante da placa, o ataque do cabo por roedores ou esmagamento deve ser considerado. Sei que os ratos não fazem parte do projeto, mas não espere essa disciplina por parte dos roedores.
  22. ERRADO. ERRADO ERRADO. Para entender um indutor, se conhece primeiro o capacitor, fica mais fácil. Digamos que a fonte chaveada esteja fornecendo 12V e que a corrente esteja estabilizada em 1A. A fonte chaveada fornece energia aos socos, contrário da linear que é constante. No instante em que ela despeja energia 1A vai à carga e o restante da corrente é absorvido pelo capacitor de saída. No intervalo entre os despejos o capacitor mantém a tensão. Note que o capacitor é resistente à variação de tensão, quando esta tende a subir ele absorve corrente, aumentando o esforço da fonte para subir a tensão. Quando a fonte chaveada entra no intervalo dos despejos de energia, o capacitor segura a tensão entregando à carga a corrente solicitada. Então a dinâmica do capacitor é: variação quase zero de tensão em curto intervalo de tempo e variação rápida de corrente, respondendo de forma instantânea a qualquer tentativa de aumento ou queda de tensão. Este é o elemento que traz estabilidade de tensão as fontes e crucial nos processadores, pois mesmo os modelos de baixo consumo apresentam picos de corrente significativos de curtíssima duração. Pelo fato da duração ser baixa, a energia em joules também o é mas o valor instantâneo é o suficiente para derrubar o Vcc do pino que alimenta o processador, provocando frequentemente pane no processamento. O herói acaba sendo o capacitor colocado ao lado, com a mínima distância de trilha possível, entre o Vcc e o GND do processador. Finalmente vamos falar do indutor. Funciona de forma análoga ao capacitor, até as fórmulas são as mesmas de forma espelhada. O indutor, como bem disse, armazena energia em forma de campo magnético mas a sua entrega se dá quando se tem uma queda da corrente. Se a corrente tenta cair, ele aumenta a tensão tentando manter a corrente e vice versa. Um exemplo: fonte de 5V, um indutor em série na saída, um resistor fixo de 100R como carga e, em paralelo a este, um resistor de 10R em série com um interruptor. Situação inicial: interruptor fechado, 10R paralelo a 100R = 9R, corrente já estabilizada. 5V / 9R = 555mA. No instante em que abrir o interruptor, sai o resistor de 10R e fica somente o de 100R. Como a corrente estabilizada no indutor está com 555mA, 555mA x 100R = 55V. Este é o pico de tensão que o indutor provocará na carga, pois o indutor é resistente à variações de corrente e varia de forma instantânea a tensão na tentativa de manter a corrente estável. Agora que sabe disso, pense na situação em que solenóides de 5A ou 8A entram ou saem, o comportamento do indutor e respectivo reflexo na tensão de saída. As variações de tensão só não serão muito grandes porque colocaste robustos capacitores (3 x 10.000uF) na entrada de cada regulador linear mas o resultado é contra-producente. Na situação onde se tem um pico de aumento de consumo, por exemplo vários solenóides entraram com um aumento de demanda de 15A. A fonte chaveada, que se regula ciclo a ciclo, a maioria delas entre 40kHz e 65kHz vai levar pouquíssimos ciclos para se adaptar à nova demanda. Nesse meio tempo quem se vira são os capacitores e, por existir o indutor, por mais tempo que o necessário pela razão de que o indutor não permitirá à fonte chaveada entender variação de 15A na demanda de forma rápida, sua fonte chaveada vai ficar lenta.
  23. Um erro muito comum nos projetos de potência é o gerenciamento do zero, vulgo GND.O mesmo zero que se usa para circular as grandes correntes da carga também é usado como referência de tensão, pois o regulador de 5V, por exemplo, regula sua saída como sendo 5V a mais que o zero. Ao estudarmos o detalhe com lupa descobrimos pelo no ovo. Os 5V desejados no exemplo são a diferença de potencial entre o Vout 5V e respectivo GND, sendo que por estes passa a forte corrente da carga. A solução costuma ser mista: 1) ter 1 GND de potência para onde há demanda de corrente e outro de controle para o circuito que controla a potência. 2) No caso do seu circuito, onde o controle é exercido por um regulador de tensão 7805, usar a ligação kelvin no GND de saída para alimentar o zero do regulador. Para quem não sabe, ligação kelvin é a usada na foto do shunt, não passa corrente significativa nos 2 fios finos centrais. Falando de forma mais específica, buscar no terminal GND de saída que alimentará seu circuito lógico a alimentação negativa do 7805.
  24. @Renato.88 , boa noite. Me ajude a entender o circuito do autor. No primeiro post já diz ter uma fonte chaveada de 35V x 50A e a partir desta pretende ter derivações lineares de 24V, 12V e 5V. até aí eu entendi. Na parte inferior do desenho o autor colocou os 3 reguladores lineares seguindo um desenho bem clássico. Só faltou indicar a ventilação forçada. Vai dissipar, no olhômetro, sem fazer contas, mais de 200W de calor nos TIPs. Tem doido pra tudo. O que me leva a escrever este post é a parte superior do desenho: entre a fonte de 35V x 50A e os 3 reguladores lineares o autor fez um salseiro usando diodos, zener costa a costa, resistores, termistores, indutor e capacitores. No meu entendimento, tudo desnecessário, exceto os blocos negros que me pareceram ser fusíveis.
  25. @Marcio Leandro B. Pizano De onde foi que tirou o numero 13 para dividir pelo resistor? Da sua fonte de alimentação? Entenda uma coisa: o regulador utilizado trabalha tentando manter 1,25V entre a adj e o out. Isso está bem claro no manual. Na dinâmica de uma carga que varie, funciona da seguinte forma: se a tensão sobre o resistor ficar abaixo de 1,25V o circuito deixa fluir mais corrente entre o in e o out visando a meta de 1,25V. Vale a recíproca. Quando usou o resistor de 39R o resultado foi o desejado pois: 1,25V / 39R = 32mA. Com o resistor de 24R obtiveste corrente muito elevada. 1,25V / 24R = 52mA. Certamente o resistor é abaixo de 2R. Para o cálculo da potência mínima do resistor, é simples: 1,25V² / resistor = 1,56 / resistor (W).

Sobre o Clube do Hardware

No ar desde 1996, o Clube do Hardware é uma das maiores, mais antigas e mais respeitadas comunidades sobre tecnologia do Brasil. Leia mais

Direitos autorais

Não permitimos a cópia ou reprodução do conteúdo do nosso site, fórum, newsletters e redes sociais, mesmo citando-se a fonte. Leia mais

×
×
  • Criar novo...