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Sérgio Lembo

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Tudo que Sérgio Lembo postou

  1. A diferença desse projeto e uma roda gigante é o formato, redondo ou oblongo. Como pretende transmitir as informações dos sensores, que estão na parte móvel (vagas), para a estação que está na parte fixa da estrutura? Anéis coletores?
  2. Motor de passo é para posicionamento de cargas pequenas, embora haja alguns com boas centenas de watts. No mudo real os elevadores utilizam motores AC e DC. O AC, mais em moda hoje, utiliza inversor de frequência. O DC é de mais fácil e barata implantação na sua maquete. Conceitualmente, enviar um comando de duty para um conversor DC ou de frequência para um inversor dá o mesmo trabalho. Utilize o motor DC na maquete. Uma dúvida: aqueles sensores IR monitoram o quê?
  3. Essa descrição me fez lembrar da telefonia antiga (artigos de revista técnica, nunca fui do segmento), antes da técnica voz sobre IP. Para maximizar o uso dos cabos em longas distâncias, um multiplex maluco com dezenas ou centenas de conversas telefônicas no mesmo fio.
  4. O display 16x2 pode utiizar 10 pinos, 6 pinos ou apenas os 2 da comunicação I2C (desde que ele tenha o módulo I2C agregado). Consegue conviver com o expansor de portas, basta terem endereços diferentes.
  5. Em um ambiente industrial eu prefiro utilizar 2 processadores, um na central e outro dentro da máquina com comunicação uart que dá a possibilidade de agregar modulo RS485 se as condições de comunicação forem muito desafiadoras. Um TCC tem por objetivo a demonstração de conhecimento, não haverá a presença de pulsos de grande energia gerados pelo motor que movimenta o projeto ou pela manobra dos freios do carroussel de carros. Então o uso do expansor de portas sugerido pela @.if é uma forma de demonstrar sua capacidade de otimizar as capacidades do processador, mais interessante para um TCC. O expansor utiliza comunicação I2C, isto significa que terá que estar próximo ao processador, I2C não gosta de grandes distâncias para funcionar bem. O uso do expansor é simples, nas configurações coloque suas portas como entrada e na rotina de funcionamento, cada vez que necessitar saber do status dos sensores, promova a leitura.
  6. O processador principal fica com a tarefa de ler o tag, alimentar o display e outros circuitos auxiliares que vi no desenho. O processador auxiliar fica com a tarefa de ler seus sensores. Cada vez que o principal solicitar o status ele informará a situação dos 12 sensores. Fiz a proposta de se usar o UART para este fim mas também se pode usar o I2C, SPI ou outro qualquer. Estacionamento é processo lento quando comparado ao processamento. No programa pouca coisa muda, quando este necessitar saber do status dos sensores, ao invés de ler as portas solicita a informação ao processador auxiliar.
  7. Caro Morris. Me chamou atenção o grude. Umidade? Uma forma simples de zerar a umidade é o micro-ondas, aquece apenas a água. No caso teria que retirar a tampa antes apara escape dos vapores. Já vi o micro-ondas ser utilizado para secar amostra de areia (cálculo de carga seca, na recepção de caminhão de areia). No toner tem polímero (o componente fundente). Também tem metais na forma de óxidos e sulfatos, não sei se isso poderá comprometer a ojeriza que o micro-ondas tem por metais. Quem sabe um teste com pequena quantidade. Mesmo com a garrafa sempre fechada, com o passar dos anos, quem sabe? Umidade é cruel, difícil conte-la a longo prazo.
  8. @aphawk , o buraco é um pouco mais embaixo. Observe no desenho que, para cada vaga tem 1 sensor IR + 1 botão (não sei para que serve). Então, para 12 vagas vão 24 entradas fora as outras demandas do circuito. Até dá para usar a ideia dos shift register e outras assemelhadas (I2C to paralell) sugerido pela @.if mas o microcontrolador está tão barato que eu usaria 2 arduínos para dividir a tarefa comunicando pela USART. Livra de ter que montar uma PCB, fica modular a coisa. Como vantagem adicional, a possibilidade do MC auxiliar ficar mais próximo das vagas, simplificando a fiação.
  9. 110V machuca e muito. 220V machuca muito mais. Se usa tensões baixas nas residências por questão de segurança.
  10. @.if , pesquisei um pouco e encontrei manômetros de baixa pressão, adequados para a sua ideota. Vai chorar quando ver o preço, cerca de 20X o preço desses manometros de 10kg/150PSI. Alguns até vem com a escala em mmH2O. Tentar usar os manometros de 10kg para aproveitar apenas o início da escala não funciona, são 10m de coluna d'água para um único quilo, não espere precisão no início da escala. O da foto custa 430 pilas.
  11. @.if , falando sobre hidráulica: O encanamento é um condutor e apresenta uma resistência de linha inversamente proporcional à secção, tal qual o fio de cobre. Façamos um exercício: Uma caixa d'água, desta sai um encanamento de 10m na horizontal e ao final deste uma torneira. Enxergue os 10m de cano como sendo 10 resistências em série. Pressão e tensão são a mesma coisa, idem para vazão e corrente. Quando a vazão (corrente) for zero a pressão (tensão) em todos os pontos (resistências) do encanamento será a da caixa d'água. Abrindo totalmente a torneira a pressão irá decair linearmente ao longo do encanamento (série resistiva). Isso indica que, quanto mais próximo da caixa d'água for colocado o manômetro, mas ele refletirá o nível da água da caixa mesmo havendo vazão. Em tempo: a pressão é de 98g/cm² por metro de coluna d'água. Manômetros mecânicos (tubo de bourbon) nessa faixa de pressão são difíceis de encontrar.
  12. O projeto ficou parado.
  13. A ideia do controlador é para a geração de pulsos com 3 amplitudes em sequência para leitura do slew rate e latência com imagens sobrepostas. O controlador apenas gera os pulsos, a leitura é pelo osciloscópio, mais simples. Cometi um erro na postagem do desenho, no desenho onde escrevi canal 2 é a saída para o operacional em teste, o canal 2 do scope será ligado na saída do AO. Sobre uso de uma segunda fonte: pelo baixo consumo, pensei naquelas fontes que tenho de sobra que alimentavam velhos modens e outras tranqueiras que foram ao lixo (mas preservei as fontes). Pelo modelo do AO pesquisado também dá para utilizar 2 fontes de 5V de celular ou até mesmo fontes de valores distintos. Pode ser maluco o uso de fonte assimétrica muito desbalanceada mas já fiz uso disso de forma proposital. Razão para uso de fonte assimétrica (desbalanceada): eu tinha um desafio: ler um sinal delicado no osciloscópio que passava por um resistor de 10M e terminava em um capacitor de tântalo. A impedância padrão do osciloscópio é de 1M, matava o sinal. Solução: usar um operacional jfet (altíssima impedância e alto slew rate). Problema: a faixa de operação da série TL (TL6x, TL7x, TL8x e assemelhados) possui margem de trabalho grande para o Vss e o Vcc. Usei uma fonte próxima ao limite de operação. Com apenas 2 resistores como divisor de tensão montei o terra virtual a 4V acima da margem. Essa solução me deu leitura de spikes negativos e a cobertura completa de um circuito que operava com 20V. O operacional foi montado como seguidor de sinal com um resistor de entrada de 1M para proteção. Dessa forma consegui ter um seguidor de sinal com impedância estúpida de entrada. Surgiu um problema: quando a entrada estava sem leitura, a saída ia a 1/2 Vcc. Como eu tinha uma alimentação assimétrica em relação ao terra virtual isso significava um valor muito diferente de zero. Consegui um resistor de instrumentação, não recordo agora de quantas centenas de megas ele tinha. Conectei-o entre a entrada do AO e o terra virtual. Com isso a impedância de entrada deixou de ser os megateras que o Jfet oferece e passou a ser a do resistor de instrumentação, mas estava ótimo para o meu objetivo. Para que o circuito aranha não ficasse solto, usei um cartão de visita como base de fixação dos componentes, uma circuito não impresso PTH sem folha de cobre, ficou feio mas ficou bom.
  14. Em tempo: os valores calculados no circuito são para 5V de alimentação. Um erro no desenho: onde está canal 2 vai para a entrada do AO, o canal 2 vai na saída do AO.
  15. Caro @MOR_AL, ao invés do terra virtual coloque mais uma fonte de 12V para ter uma simétrica real. Sei que entre o nominal de 12V e o real vai ter alguma diferença. E daí? se resultar em +12.2V e -11.7V vai funcionar da mesma forma. Apenas para lembrar, os gráficos de performance costumam ser para Vcc de +15V e -15V. Outro assunto. No meu entendimento, independente do uso do AO ser para onda quadrada, senoidal ou qualquer outra, seu performance dependerá do SR (slew rate) e da latência da resposta para diferentes overdrives. Não podemos nos esquecer que é um amplificador de erro controlado pela realimentação. Acredito que, ao olhar para essas características, todas as demais serão consequências decorrentes, mas posso estar errado (não inclui ruído térmico e outros preciosismos do áudio). O teste abaixo foi inspirado nas curvas de performance de comparadores e os valores escolhidos idem (2mV, 5mV e 20mV) para valores maiores basta aumentar o resistor de 10R. Faz uso de microcontrolador, que pode ser arduíno, pic, etc. Usa 3 portas, designadas como PA0, PA1 e PA2. Também será necessário um scope de 2 canais. O teste: trigger no canal 1. Borda de subida para ver o desempenho na subida de sinal e borda negativa para descida. Provavelmente terão a mesma resposta, mas isso é um teste qualitativo, não se confia em nada. Nos comparadores dá diferente. O scope deverá estar em leitura constante, a ideia é fazer sobreposição de imagem, semelhante aos testes de curva de transistor. O pseudo código fica assim: PA0, PA1 e PA2 como saída início do loop() portA = 0 delay(1) portA = 1 delay(1) portA = 0 delay(1) portA = 3 delay(1) portA = 0 delay(1) portA = 7 delay(1) loop
  16. Defeito no controlador de cor da fita. Troque-o.
  17. O ganho visto pelo valor dos resistores realmente assusta. Aqui quem manda são os capacitores e os resistores fazem apenas um pequeno ajuste na curva. Apenas para lembrar, a curva RIAA tem o zero dB para 1kHz, então o ganho do amplificador RIAA é declarado nessa frequência. Para 20Hz deverá ter um ganho sobreposto de 10x (20dB) e para 20kHz uma atenuação sobreposta de 10x (-20dB). Segue abaixo seu desenho com as impedâncias dos capacitores declaradas para 20Hz, 1kHz e 20Khz. Perceberá que não é tão grande assim o ganho mas tem que ser alto o bastante para elevar a tímida saída do fonocaptor.
  18. Creio que frequentamos lojas muito diferentes. Chato é encontrar quem venda resistores de precisão. Nos que vendem o valor 499 é facilmente encontrado nas diversas décadas.
  19. Uma observação sobre o terra virtual. Aquilo é uma fonte linear. Que ele copia a divisão de R1 com R2 e a estabilização de tensão em relação ao zero da fonte com o capacitor de 100uF foi fácil de entender. Sei que a impedância de saída do operacional é muito baixa, mas essa impedância baixa reflete sua capacidade de copiar a entrada sem alterar a saída em função da variação de corrente após a estabilização, pois quando há um aumento de corrente, naquele instante se tem uma queda de tensão e o operacional que trabalha com alto ganho (120dB) recupera, após seu tempo de propagação, o valor de saída. Pelo que entendi vai trabalhar com frequências elevadas, testando os limites anunciados no datasheet. O terra virtual do jeito que está não vai aguentar o tranco, sua variação para compensar a alternância de corrente que vai a ele pelo resistor R7 vai alterar o resultado que pretende medir nos 3 operacionais postados na saída. Proposta: coloque um capacitor de razoável valor e baixo ESR na saída do terra virtual, tântalo se o tiver na sua sucata. Vai dividir a tarefa com o operacional, o operacional garante o valor estável e o capacitor garante o baixo riple correspondente. Me lembrei de uma coisa: a série TL (TL62,82, etc) tem um slew rate que vai de 15 a mais de 20V/us, muito maior que o 358 (0.6V/us) Se o tiver, vai melhorar o terra virtual.
  20. dv/dt ou slew rate, dá na mesma. Algumas razões que me animaram a pensar no Arduíno. Facilidade de configurar um oscilador fazendo uso do timer ou mesmo a função delay(). A onda não precisa ser 50%, precisa ter uma borda bem vertical. Se o processador do arduíno é para 20MHz espero ter uma veloz transição do zero ao um e vice versa. Admito que não consultei o datasheet sobre o performance (AC Caracteristics). Um velho Labo de 20mHz 2 canais te dá o slew rate da subida (1 canal) e da descida assim como os retardos (subida e descida) da reação para grandes degraus. Sobre o off-set, a saída estabilizada do operacional fora da saturação significa que as entradas estão equilibradas, idênticas se o off-set for zero ou não tão idênticas assim se o off-set estiver presente. O problema é o off-set do voltímetro na escala 200mV.
  21. @HROGDev Não tenha medo de passar por burro. Quem tem esse medo continua burro por nunca tirar as dúvidas. Aprendi (e continuo aprendendo) muito por fazer perguntas. Vamos falar um pouco de história. Quando a humanidade aprendeu a produzir eletricidade o conhecimento sobre o átomo era muito menor. Definiu-se, de forma arbitrária, o que seria o positivo e que a corrente sempre circularia do mais para o menos. Toda uma indústria se desenvolveu em cima dessa definição. Com o melhor conhecimento do átomo se descobriu que a carga do elétron tinha característica negativa à luz do que foi arbitrado como positivo e negativo. Daí se formou essa zorra de ser considerado o sentido convencional ou o sentido real da corrente. Use sempre o sentido convencional, o real te leva a erros. Todos os catálogos de componentes e máquinas fazem uso do sentido convencional, nas raras vezes em que é necessário considerar o sentido real há uma advertência que está sendo utilizado o sentido real, na ausência da advertência o sentido sempre é o convencional. Só se usa real quando o projeto leva em consideração a movimentação de cargas elétricas na matéria e sua consequente modificação do comportamento da referida matéria. Exemplos de uso do sentido real: projeto e fabricação de semicondutores e uso de eletricidade estática (impressora laser). Fora casos muito específicos só se usa o sentido convencional. Um bom exemplo do erro que o uso real provoca na análise de circuito foi seu vídeo. A corrente sai do polo negativo da bateria e vai para o potenciômetro. Do potenciômetro vai para o positivo, nada é desviado para a base do transistor. Do polo negativo também flui corrente para o emissor e lá se divide, grande parte vai ao coletor e uma menor parte para a base. Essa menor parte que sai da base se soma, através do cursor, à corrente que entrou no potenciômetro e vai para o positivo. Na seu vídeo começaste com o sentido real e no meio deste misturaste com o convencional resultando em erro. Eu, com toda a minha experiência, tive que pensar vagarosamente para fazer a descrição do sentido real sem erros. Não vale a pena usar o sentido real por purismo acadêmico, considere sempre o convencional, desenhe sempre pelo convencional (mais fácil), seus erros serão menores e o aprendizado bem mais fácil. Bons estudos.
  22. Esse 1% adicional é da CDH, moradia popular paulista.
  23. Um circuito de teste bem simples, dá para fazer na aranha. Objetivos: observar o dv/dt no osciloscópio usando um arduíno como gerador quadrado e evitando as saturações. Foi considerado um arduíno de 5V. Caso seja de 3V3 basta trocar o resistor de realimentação negativa para 18k para resultado semelhante. No caso do Arduíno de 3V3 usar a tensão de 3V3 no resistor de 47k. Considerei no circuito que está sendo utilizado operacional 358 ou assemelhado.
  24. O circuito faz 2 tarefas. Regulação de tensão: através dos resistores R3, R4 e RP1. Para uma bateria chumbo ácida de 6V substitua R4 por 1K2 em paralelo com 22K. Substitua RP1 por 500R. Regulação de corrente: através do resistor R1 combinado com o transistor. Com 1R a corrente limite vai ficar em 600mA. Se trocar R1 por 0,33R sobe para 1,8A, se quiser fazer limitação de corrente ajustável acrescenta +1 resistor e +1 potenciômetro ao circuito. Aquecimento: o circuito é linear, o LM317 aquece e muito. Toda a corrente que vai para a bateria passa por ele, toda a diferença de tensão entre a fonte e a bateria fica nele. Se puder usar uma fonte de 9V (preferencial), no máximo 12V vai diminuir e muito esse problema.
  25. Só querem saber de barulho! kkk Se soubessem que haviam caixas acústicas desenhadas para tipos específicos de músicas (Gradiente) iriam pirar. Caro Paulo, aproveitando sua experiência com áudio peço alguns esclarecimentos. Este tópico fala de um amplificador classe B. Minhas dúvidas são sobre som digitalizado, amplificadores classe D e qualidade sonora. - A digitalização consegue capturar a faixa de 12Hz a 20Hz? - O amplificador classe D consegue reproduzir a faixa 12Hz a 20Hz? Antes da onda digital os projetos diferenciados exibiam com orgulho a inscrição Hi-Fi (alta fidelidade) e cobravam bem por esta entrega. Hoje não se fala mais em Hi-Fi, parece que virou coisa de velho, só se fala em potência na ordem de centenas de Watts.

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