Análise do Secundário
A saída de +12 V usa um retificador BYW51-200, que possui uma corrente máxima de 16 A (8 A por diodo interno a 156° C, queda de tensão máxima de 0,97 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 16 A ou 192 W para a saída +12 V. Note como este retificador é do tipo “rápido” e não do tipo “Schottky”.
A saída de +5 V usa um retificador Schottky ESAD83-004 (“D83-004”), que possui uma corrente máxima de 30 A (15 A por diodo interno a 90° C, que de tensão máxima de 0,55 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 30 A ou 150 W para a saída +5 V.
A saída de +3,3 V usa outro retificador Schottky ESAD83-004, o que nos dá uma corrente máxima teórica de 30 A ou 99 W para a saída de +3,3 V.
Esses valores são valores máximos teóricos e a potência máxima que a fonte poderá fornecer dependerá de outros componentes, especialmente das bobinas usadas em cada saída.
Aqui podemos ver claramente três coisas. Primeiro, a saída de +5 V é “mais forte” do que a saída de +12 V, que é o cenário típico de fontes de alimentação projetadas há mais de 10 anos. Atualmente a maior parte da corrente/potência é extraída da saída de +12 V (onde o processador e as placas de vídeo são conectadas) e, por isso, esta saída deve ser a “mais forte”. Segundo, o retificador de +12 V é um modelo “rápido” e não “Schottky”, o que mostra como esta fonte é obsoleta. E terceiro, se você somar todas as potências máximas teóricas chegará ao resultado de 441 W. Portanto, é impossível que esta fonte seja um modelo de 600 W.
Figura 13: Retificadores de +3,3 V, +12 V e +5 V
Um circuito integrado comparador de tensão LM339 é usado para criar proteções, mas não conseguimos descobrir quais proteções estão realmente ativas.
Figura 14: Comparador de tensão
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