

Análise do Secundário
Esta fonte usa cinco retificadores Schottky em seu secundário.
Como esta fonte de alimentação é baseada na topologia meia-ponte, calcular a corrente máxima teórica é muito fácil: basta somar as correntes máximas de cada diode presente em cada saída.
A saída de +12 V é produzida por dois retificadores Schottky S30D60C instalados em paralelo, cada um suportando até 30 A (15 A por diodo interno a 80° C). Dessa forma a saída de +12 V tem uma corrente máxima teórica de 60 A ou 720 W. Claro que a corrente máxima que esta linha pode fornecer dependerá de outros componentes usados.
A saída de + 5V é produzida por dois retificadores Schottky S40D40C instalados em paralelo, cada um suportando até 40 A (20 A por diodo interno a 100° C). Portanto a potência máxima teórica que a saída de +5 V pode fornecer é de 400 W. Claro que a corrente máxima que esta linha pode realmente fornecer dependerá de outros componentes.
A saída de +3,3 V é produzida por um retificador Schottky S30D40C que pode suportar até 30 A (15 A por diodo interno a 80° C). Portanto a potência máxima teórica que a saída de +3,3 V pode fornecer é de 99 W. Como dissemos, a potência real que esta linha pode fornecer dependerá de outros fatores.
Apesar de esta fonte usar um retificador separado para a saída de +3,3 V, ele é gerado a partir da mesma saída do transformador que alimenta o barramento de +5 V. Portanto a corrente máxima que saídas de +5 V e +3,3 V podem fornecer é limitada pelo transformador.
É também interessante ver que a saída de +5 V usa retificadores “mais parrudos” se comparado com a saída de +12 V. Esta configuração é tipicamente vista em fontes de alimentação com projetos antigos, já que no passado um micro típico extraia mais corrente das saídas de +5 V do que das saídas de +12 V. A tendência atualmente é que o micro extraia muito mais das saídas de +12 V, já que o processador e as placas de vídeo são alimentadas com +12 V, e fontes de alimentação com projetos atualizados utilizarão retificadores “mais parrudos” na linha de +12 V do que os usados na linha de +5 V.
Figura 14: Retificadores de +12 V e +5 V.
Figura 15: Retificadores de +3,3 V, +5 V e +12 V.
Esta fonte de alimentação usa um circuito integrado de monitoramento WT7510 que é responsável pelas proteções da fonte. Este circuito tem apenas proteções contra sobretensão (OVP) e subtensão (UVP).
Figura 16: Circuito integrado de monitoramento WT7510.
O sensor térmico está instalado no dissipador de calor do secundário e você pode vê-lo na Figura 14. Este sensor é usado para controlar a velocidade de rotação da ventoinha de acordo com a temperatura interna da fonte e para desligá-la em caso de superaquecimento, desde que a fonte implemente proteção contra superaquecimento (OTP), o que não é o caso da fonte testada.
Esta fonte de alimentação usa capacitores da CEC no secundário, uma empresa de Hong Kong.
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