Conclusões
Mais uma vez ficamos abismados em confirmar como há empresas vendendo (e sobrevivendo) no mercado nacional produtos obsoletos como se fossem de última geração. Infelizmente este tipo de coisa ainda existe no Brasil e sinceramente este tipo de empresa só sobrevive porque no geral os consumidores brasileiros são mal-informados e aí que entra a importância dos nossos testes.
A Powerstrike chama seus modelos de 500 W e 650 W de “Real”, mas aparentemente este é o nome da fonte, não tendo nada a ver com o fato de ela ser ou não uma fonte de potência real, ao nosso entender facilmente levando consumidores à confusão. A frase “eficiência real de 650 W” na etiqueta da fonte é, a nosso ver, outra tentativa de iludir o consumidor, já que toda eficiência é real, pois existe. Mas na página do produto no site do fabricante está “Potência total (real): 650 W”. Não tem desculpa.
Pela etiqueta da fonte torna-se impossível descobrir qual é a potência máxima da fonte. Aparentemente o fabricante rotulou a fonte com sendo de 500 W contínuos, mas os números apresentados na etiqueta não batem. Testamos a fonte como se fosse um modelo de 500 W, mas ela morreu quando a deixamos ligada por alguns pouquíssimos minutos entregando 460 W.
A Powerstrike de 650 W, assim como a sua irmã de 500 W, é uma verdadeira “bomba”. Ter queimado quando estava entregando 460 W é o de menos, o principal problema é que as tensões estavam fora da faixa de operação na maioria dos testes, problema que leva o PC a um comportamento errático e até mesmo à queima de componentes.
A eficiência dessa fonte é sofrível, bem abaixo de 80%, chegando ao fundo do poço com 64,8%.
Em resumo, instalar uma fonte dessas no seu computador é pedir para ter problemas, sem contar na conta de luz mais alta. As fontes Powerstrike de 500 W e de 650 W conseguem ter desempenho inferior ao da Leadership Wireless 2.0 de 560 W.
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