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Teste da Fonte de Alimentação TiVECO TVPS450


Teste da Fonte de Alimentação TiVECO TVPS450
Produto Bomba

Análise do Primário

Vamos agora dar uma olhada em profundidade no primário da TiVECO TVPS450. Para uma melhor compreensão do que iremos falar aqui, sugerimos a leitura do nosso tutorial “Anatomia das Fontes de Alimentação Chaveadas”.

Esta fonte de alimentação usa uma ponte de retificação KBL406G em seu primário, que não está instalada em um dissipador de calor. Esta ponte suporta até 4 A a 50° C, o que significa que em teoria você seria capaz de extrair até 460 W desta fonte em uma rede elétrica de 115 V; assumindo uma eficiência de 80%, a ponte permitiria que a fonte fornecesse até 368 W sem que ela queimasse. Claro que estamos falando apenas deste componente e o limite real dependerá de outros componentes da fonte de alimentação. Aqui nós já vimos claramente que esta fonte não tem como ser de 450 W.

TiVECO TVPS450
Figura 10: Ponte de retificação

Esta fonte não tem circuito PFC ativo. Os capacitores eletrolíticos do circuito dobrador de tensão são de uma empresa chamada Jay’Long e estão rotulados a 105° C.

Na seção de chaveamento, um transistor de potência MOSFET 2SK3797 foi usado na configuração de chaveamento direto com um transistor. Este transistor suporta até 13 A a 25° C ou 52 A a 25° C no modo pulsante. Infelizmente o fabricante não informa o limite de corrente a 100° C. Este transistor possui uma resistência máxima de 320 mΩ quando está ligado, característica chamada RDS(on). Quanto menor esta resistência melhor, pois menos os transistores consumirão, significando maior eficiência.

TiVECO TVPS450
Figura 11: O transistor chaveador principal e o transistor chaveador de +5VSB

O primário é gerenciado por um controlador PWM UC3842.

TiVECO TVPS450
Figura 12: Controlador PWM

Vamos agora dar uma olhada no secundário desta fonte de alimentação.


Comentários de usuários

Respostas recomendadas



Esperar o que de uma fonte que custa a mesma coisa que uma ventoinha?

Fico tentando imaginar onde foi o corte de custos pra que este "amontoado" de componentes custe apenas 20 dólares e ainda gere lucro pro fabricante, pro importador/distribuidor e para o lojista.

O que me deixou "abismado" mesmo foi a cara de pau do fabricante em colocar tanta mentira num só produto.

Pelo que custa até não das piores que já passaram pelos testes. É uma fonte de 250W~300W com eficiência acima de 70%. Até seria considerada uma fonte razoável a alguns anos atrás, mas hoje não rola ;)

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Ela é uma corsair se comparada as genéricas brasileiras (vide Jitek e Coletek).

Eu particularmente não acharia ruim dela vir para o brasil custando R$30 ~ 40, é só tirar as promessas falsas da etiqueta e rotulá-la como sendo uma fonte de 250W.

Ah... e colocar a chave seletora no local correto.

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Ela é uma corsair se comparada as genéricas brasileiras (vide Jitek e Coletek).

Eu particularmente não acharia ruim dela vir para o brasil custando R$30 ~ 40, é só tirar as promessas falsas da etiqueta e rotulá-la como sendo uma fonte de 250W.

Ah... e colocar a chave seletora no local correto.

Pìor que vai chegar aqui custando muito mais do que isso..

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Pois é, perto das outras bombas muito piores que temos por aqui não seria tão ruim visto os níveis de ruídos estarem dentro da faixa de tolerância, pelo menos não teríamos placas mãe com capacitores estufados em tão pouco tempo, era só o fabricante ser honesto em rotular a fonte em 250w e não ficar promentendo eficiência e outras cositas mais que até um cachorro morto olhando pra ela vê que não tem... e lógico, se fosse por preço no máx até uns 50 renaus...

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Os colegas todos tem razão em afirmar que se ela fosse vendida por um bom preço e o consumidor estivesse ciente da sua capacidade real, poderia ser uma boa aquisição.

Mas a realidade é que essa fonte TraVECO (parece mas não é) toda pretinha, com ventoinha branca, cabinho com nylon e rótulo de 450W será vendida por aqui tirando onda de fonte gamer e por no mínimo uns 150 reais, esperem pra ver...

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Mas a realidade é que essa fonte TraVECO (parece mas não é) toda pretinha, com ventoinha branca, cabinho com nylon e rótulo de 450W será vendida por aqui tirando onda de fonte gamer e por no mínimo uns 150 reais, esperem pra ver...

Trágico !!!!:eek:

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Sério, esperava um resultado pior. Há fontes genéricas piores, mas muito piores que essa daí, que pelo menos tem PFC ativo e pode entregar energia com o mínimo de decência a uma configuração de baixa demanda. Ainda assim, não seria o ideal, obviamente.

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É interessante notar a insanidade que é a etiqueta desta fonte: os limites de corrente para as linhas de +3,3 V e +12 V estão acima das especificações dos seus respectivos retificadores. Interessante também notar que o vallor de 450 W aí foi obtido de uma maneira muito simples: eles simplesmente saíram somando tudo:

+3,3 V * 18 A = 59,4 W

+5 V * 20 A = 100 W

+12 V * 23 A = 276 W

- 12 V * 0,5 A = 6 W

+5VSB * 2 A = 10 W

59,4 + 100 + 276 + 6 + 10 = 451,4 W

Isso parece uma insanidade (e realmente é), mas tem algo interessante.

Interessante notar também que foi somente no teste 11 que a fonte foi reprovada na regulação da tensão da linha de +12 V. Foi exatamente neste teste em que se começou a ultrapassar a corrente máxima permitida pela etiqueta na linha de +12 V. A etiqueta dá um limite de 23 A, e o teste puxou 23,75 A. Isto demonstra que o fabricante fez testes tentando exigir da linha de +12 V o máximo possível sem que a tensão saísse das especificações. Pelo visto, o mesmo foi feito nas outras linhas, e talvez seja por isso que a corrente da linha de +3,3 V pôde ser colocada tão acima do que permite o retificador. Como esta linha não foi muito demandada, ela ainda conseguiu ficar dentro da casa dos 3%. Entretanto, levar isto até o limite não me parece ser uma boa ideia, é necessário haver uma preocupação em manter a regulação de tensão dentro dos 3%, ao invés de 5%.

Mas também vejo que está na hora do CdH rever esta questão dos padrões de carga utilizados nos testes, de modo a compatibilizar com as especificações colocadas na etiqueta (o teste 11 está mais para um teste de sobrecarga, a fonte mostra calaramente que não foi projetada para isso e isso é deixado claro na etiqueta). Esta não é a única fonte onde este problema ocorre. Poderiam aproveitar e incluir além dos testes de crossload, como já sugerido pelo colega Kayke, testes de cargas de transiente. Este teste consiste basicamente em aplicar cargas de pico na fonte durante alguns milésimos de segundo (por exemplo, aplicar uma carga de 20 A na linha de +12 V, 10 A na linha de + 5 V e 10 A na linha de +3,3 V), para verificar como a fonte se ccomporta, principalmente quanto à regulação de tensão.

Do jeito que está testee, estes testes acabam gerando certas distorções, e para falar a verdade, por mais ruim que esta fonte seja, com retificadores e transístores subdimensinados, ausência de PFC, baixa eficiência, cabeamento mais fino do quee manda a especificação, regulação de tensão medíocre, capacitores de marcas obscuras e estágio de filtragem de transientes incompleto, ela ainda é melhor do que algumas fontes que não receberam selo de bomba. Mas de modo algum indicaria uma fontes destas, mesmo para PCs de baixo consumo. PCs de baixo consumo necessitam tanto de fontes de boa qualidade quanto PCs de alto ou médio consumo.

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ignacho, pelo que eu entendi da análise, o selo bomba foi colocado principalmente porque o "fabricante" mentiu em diversos tópicos do produto, pegando um iniciante desprevenido.

Eu concordo que tem que colocar o selo bomba sim, pois especificação do produto é uma das coisas mais importantes que o fabricante deve colocar.

Vamos exemplificar isso em outro setor: o de alimentação. Seria a mesma coisa que um produtor colocasse numa geléia comum que ela é diet. Mesmo que a geléia seja feita com ingredientes da melhor qualidade, isso seria extremamente perigoso, pois poderia literalmente tirar a vida de uma pessoa diabética. Assim como uma fonte com especificação falsa pode "tirar a vida" de vários componentes de um PC, caso o comprador resolva explorar todo o falso potencial da fonte.

Concordo com o que o pessoal disse: mandem a fonte pro Brasil, mas sem as falsas promessas, que já será um avanço em relação às fontes baratas que temos por aqui.

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ignacho, pelo que eu entendi da análise, o selo bomba foi colocado principalmente porque o "fabricante" mentiu em diversos tópicos do produto, pegando um iniciante desprevenido.

Eu concordo que tem que colocar o selo bomba sim, pois especificação do produto é uma das coisas mais importantes que o fabricante deve colocar.

Vamos exemplificar isso em outro setor: o de alimentação. Seria a mesma coisa que um produtor colocasse numa geléia comum que ela é diet. Mesmo que a geléia seja feita com ingredientes da melhor qualidade, isso seria extremamente perigoso, pois poderia literalmente tirar a vida de uma pessoa diabética. Assim como uma fonte com especificação falsa pode "tirar a vida" de vários componentes de um PC, caso o comprador resolva explorar todo o falso potencial da fonte.

Concordo com o que o pessoal disse: mandem a fonte pro Brasil, mas sem as falsas promessas, que já será um avanço em relação às fontes baratas que temos por aqui.

É inegável que existam várias mentiras sobre esta fonte, e que aé pela sua construção capenga, ela talvez até mesmo mereça um selo de bomba.

Entretanto, os limites de corrente que estão na etiqueta devem ser rigorosamente seguidos, eles não estão lá à toa. Se esses limittes ultrapssados, o fabricante pode alegar de que a fonte não foi projetada para receber aquela carga toda naquela linha, e ele estará com a razão, pois a potência total na verdade é apenas o limite que as linhas de tensão, em modo combinado e respeitando os limites individuais, podem fornecer, e ele terá como prova a etiqueta da fonte.. Este tipo de falha no teste pode inclusive tirar a credibilidade do selo.

Por isso que tão importante, ou talvez até mais do que a observar apenas a potência total, é observar as especificações contidas na etiqueta.

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Sério, esperava um resultado pior. Há fontes genéricas piores, mas muito piores que essa daí, que pelo menos tem PFC ativo e pode entregar energia com o mínimo de decência a uma configuração de baixa demanda. Ainda assim, não seria o ideal, obviamente.

Não tem, progamer. Tem que melhorar sua análise de fontes... -_-

Também não me agradou o cabeamento. Cabos de 32 à 34 cm são curtos demais.

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Não tem, progamer. Tem que melhorar sua análise de fontes... -_-

Também não me agradou o cabeamento. Cabos de 32 à 34 cm são curtos demais.

Como diria o miudinho:

- Se ta locona OWWW.

kkkk

Aliás, esta fonte não é um pouco melhor que aquela de 200W que passou nos testes sem tem nenhum estagio de filtragem?

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Como diria o miudinho:

- Se ta locona OWWW.

kkkk

Aliás, esta fonte não é um pouco melhor que aquela de 200W que passou nos testes sem tem nenhum estagio de filtragem?

Não sei se você fala daquela Pacific Network. Pois se for aquela fonte mesmo, pode se dizer que a fonte da Tiveco pode ser sim bem melhor que a outra. Tá, os testes não são tão bem detalhados como hoje, mas aquela fonte passou raspando no limite das especificações quando ela entregou seus 200W, já esta Tiveco passou até bem na mesma faixa de potência.

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  • Administrador
Mas também vejo que está na hora do CdH rever esta questão dos padrões de carga utilizados nos testes, de modo a compatibilizar com as especificações colocadas na etiqueta (o teste 11 está mais para um teste de sobrecarga, a fonte mostra calaramente que não foi projetada para isso e isso é deixado claro na etiqueta). Esta não é a única fonte onde este problema ocorre. Poderiam aproveitar e incluir além dos testes de crossload, como já sugerido pelo colega Kayke, testes de cargas de transiente. Este teste consiste basicamente em aplicar cargas de pico na fonte durante alguns milésimos de segundo (por exemplo, aplicar uma carga de 20 A na linha de +12 V, 10 A na linha de + 5 V e 10 A na linha de +3,3 V), para verificar como a fonte se ccomporta, principalmente quanto à regulação de tensão.

Do jeito que está testee, estes testes acabam gerando certas distorções, e para falar a verdade, por mais ruim que esta fonte seja, com retificadores e transístores subdimensinados, ausência de PFC, baixa eficiência, cabeamento mais fino do quee manda a especificação, regulação de tensão medíocre, capacitores de marcas obscuras e estágio de filtragem de transientes incompleto, ela ainda é melhor do que algumas fontes que não receberam selo de bomba. Mas de modo algum indicaria uma fontes destas, mesmo para PCs de baixo consumo. PCs de baixo consumo necessitam tanto de fontes de boa qualidade quanto PCs de alto ou médio consumo.

Caro amigo,

Pensamos justamente o contrário. Pois do que adianta a fonte entregar potência exatamente como discriminado na etiqueta se nenhum usuário vai puxar corrente/potência daquela forma? Atualmente a maior parte da corrente/potência é puxada das saídas de +12 V e nossos testes refletem isso. Fazer como você pede é voltar no tempo. Inclusive a maioria dos usuários reclamam justamente o oposto do que você está reclamando: eles acham que estamos puxando demais das saídas +5 V e +3,3 V.

Só fazendo uma analogia, é como se um fabricante de carros prometesse uma velocidade máxima de 150 km/h, mas só empinando o carro, sem empinar descobrimos que a velocidade máxima é de 80 km/h. Aí você vem e fala, ah, mas tem que empinar o carro para dar a velocidade máxima! Claro, mas quem é que anda com o carro empinado?

Abraços,

Gabriel Torres

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Caro amigo,

Pensamos justamente o contrário. Pois do que adianta a fonte entregar potência exatamente como discriminado na etiqueta se nenhum usuário vai puxar corrente/potência daquela forma? Atualmente a maior parte da corrente/potência é puxada das saídas de +12 V e nossos testes refletem isso. Fazer como você pede é voltar no tempo. Inclusive a maioria dos usuários reclamam justamente o oposto do que você está reclamando: eles acham que estamos puxando demais das saídas +5 V e +3,3 V.

Só fazendo uma analogia, é como se um fabricante de carros prometesse uma velocidade máxima de 150 km/h, mas só empinando o carro, sem empinar descobrimos que a velocidade máxima é de 80 km/h. Aí você vem e fala, ah, mas tem que empinar o carro para dar a velocidade máxima! Claro, mas quem é que anda com o carro empinado?

Abraços,

Gabriel Torres

Mas você vai fazer o carro tentar ultrapasssar os 80 km/h sem empinar? Acha que seria prudente?

Eu não tenho como negar que a linha de +12 V é a principal saída da fonte, inclusive porque eu mesmo afirmo isso e a observo rigorosamente na hora de fazer o dimensionamento. Mas repare que eu não indico uma fonte de 500 W esperando que ela vá ter 450 W na linha de +12 V, neste caso eu procuro por uma fonte que tenha pelo menos 450 W na linha de +12 V, mesmo que ela tenha 600 W no total. Eu costumo colocar que a demanda de um PC na linha de +12 V é apenas 40 W menor que a sua demanda total.

Assim como outros colegas, eu também defendo a priorização da linha de +12 V nos testes. Mas essa priorização da linha de +12 V não pode atropelar o que está posto na etiqueta da fonte.

Em fontes deste tipo, onde a linha de +12 V está muito abaixo da potência total da fonte, acredito que existem duas opções:

1. Extrair até o limite imposto pela etiqueta na linha de +12 V e só mais 50 W das outras linhas, e finalizar o teste por aí.

2. Extrair o limite imposto pela etiqueta na linha de +12 V, e ao atingir este limite, puxar das outras linhas até encerrar na carga máxima total da fonte.

Eu prefiro a opção 2, mas incluiria algum tipo de alerta em relação ao limite imposto pela etiqueta. Ainda tem a opção de continuar como está, mas pelo menos avisar que o barramento de +12 V está sendo sobrecarregado. O que não dá para fazer é reprovar a fonte baseado apenas em teste de sobrecarga.

Afinal, não é de bom tom alguém comprar uma máquina com uma fonte de 600 W, com 450 W na linha de +12 V e máquina em questão demandar 540 W da fonte e 500 W da linha de +12 V. Por melhor que sejam os resultados, rodar a fonte cotidianamente em sobrecarga na linha de +12 V não é uma boa ideia. Seria o mesmo que tentar andar com carro acima de 80 km/h sem empinar... Talvez até consiga, mas vai que.... você sabe! ;)

Atenciosamente,

ignacho

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Caraca, esse detalhe da chave 110/220v ficar no lado da fonte que fica internamente no pc é mais uma safadeza dessa empresa, quem olha a fonte montada no pc pelo lado de fora tem uma falsa primeira impressão que a fonte tem PFC ativo, coisa que ela não tem!

Muitos leigos podem cair nessa pequena mais perigosa armadilha, geralmente usuários comuns e leigos nem abrem o pc, agora imagina o cidadão mudando para uma cidade com tensão de 220v, vai olhar o pc não vai achar a chave seletora vai no mínimo achar que o pc é "bivolt", vai ligar e.... puff!!!, cheirinho de queimado no ar... Ou a pessoa vai ter que chamar um técnico para abrir o pc e mudar a chave? Fala a verdade senhores... é muita sacanagem né?

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Caraca, esse detalhe da chave 110/220v ficar no lado da fonte que fica internamente no pc é mais uma safadeza dessa empresa, quem olha a fonte montada no pc pelo lado de fora tem uma falsa primeira impressão que a fonte tem PFC ativo, coisa que ela não tem!

Muitos leigos podem cair nessa pequena mais perigosa armadilha, geralmente usuários comuns e leigos nem abrem o pc, agora imagina o cidadão mudando para uma cidade com tensão de 220v, vai olhar o pc não vai achar a chave seletora vai no mínimo achar que o pc é "bivolt", vai ligar e.... puff!!!, cheirinho de queimado no ar... Ou a pessoa vai ter que chamar um técnico para abrir o pc e mudar a chave? Fala a verdade senhores... é muita sacanagem né?

Me chamou de leigo... :(

Cara, até nisso isso até me enganou. Eu só percebi que a fonte não tinha PFC ativo pela bobina que tinha lá...

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  • Membro VIP

Cara, é impressionante como AINDA existem empresas capazes de MENTIR e enganar assim os consumidores... E não é só aqui no Brasil...

Essa fonte poderia passar em todos os testes de carga, que mesmo assim, pelas informações falsas, deveria receber o selo BOMBA...

PARABÉNS GABRIEL E EQUIPE DO CDH por mais essa preciosa informação....

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Caro amigo,

Pensamos justamente o contrário. Pois do que adianta a fonte entregar potência exatamente como discriminado na etiqueta se nenhum usuário vai puxar corrente/potência daquela forma? Atualmente a maior parte da corrente/potência é puxada das saídas de +12 V e nossos testes refletem isso. Fazer como você pede é voltar no tempo. Inclusive a maioria dos usuários reclamam justamente o oposto do que você está reclamando: eles acham que estamos puxando demais das saídas +5 V e +3,3 V.

Nunca será possível agradar a gregos e goianos simultaneamente. Mas acredito que as críticas já recebidas tinham um sentido mais amplo. Por exemplo, no caso do primeiro teste da Huntkey Green Star 450W foi aplicada uma carga acima dos 24A que a fonte promete para +12V. Claro que o resultado nunca seria bom. Maior carga em +12V do que o prometido pela fonte, jamais. Posteriormente foi visto que mesmo obedecendo o especificado a fonte queimava, logo era ruim mesmo. Mas aí já são outros quinhentos. No caso da Dr. Hank a crítica foi feita porque recebeu selo de recomendação imerecidamente. Mesmo caso da Ice Age 450 e 500W. Em algumas fontes foi posto carga MENOR em +12V do que o prometido pela fonte. Isso favorece o produto e não se justifica.

Colocar o especificado segundo a etiqueta nas linhas baixas não seria incorreto. No caso dessa fonte Traveco, em torno de 160W nas linhas +3.3 e +5V, além dos 23A prometidos no +12V. Creio que daria os 450W prometidos. Mas não deixaria de ser comentado que num computador moderno, que consome entre 20 e 30W nas linhas baixas (no máximo 40W), a fonte por ter apenas 23A nos +12V equivale na verdade a uma fonte moderna de apenas 300W, mais precisamente 316W (23*12=276+40=316W). Se o teste fosse feito por mim eu seguiria a especificação da etiqueta quando colocasse a fonte em 100% de carga. Se a fonte cumprir o que promete sem sair fora da especificação ATX e sem queimar/explodir, não chega a ser uma bomba, nem mesmo é reprovada. Também não significa que seja recomendada. Mas eu faria também um teste simulando a carga num PC moderno. E mais dois testes "crossload".

O próprio Jonny Guru foi questionado se não colocou muita carga na linha +5V quando testou a XFX 450 (o que supostamente desfavoreceu a regulação de tensão na linha +12V), mas argumentou acertadamente que se a fonte promete, deve cumprir.

O usuário Travis, naquele fórum, tem a fórmula mais correta:

In my opinion the load on minor rails and +12V should be proportional to their maximum combined ratings. Take XFX PRO 550W as an example, the maximum/combined rating on +12V, minor rails, +5VSB and -12V are 528W, 130W, 12.5W and 6W, so the proportion of their load in watts should be 528:130:12.5:6, which gives the 100% loading pattern as 429W(12V)+106W(5V&3.3V)+10W(5VSB)+5W(-12V).

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