Testando o CM Storm QuickFire Pro
A primeira impressão que tivemos foi em relação à robustez do produto. Uma vez sobre a mesa, o teclado não se mexe. Sentimos falta de um apoio para o pulso, especialmente pela altura do produto. Convém adaptar o apoio de outro modelo (foi o que fizemos) ou comprar um daqueles com gel. A ideia do cabo destacável não pareceu muito boa: há pouco espaço para inserir o conector na porta mini-USB. Pelos menos os trilhos organizam melhor o cabo. Também sentimos falta de uma porta USB para ligar outro periférico, seja o mouse ou um headset USB. É sempre uma característica útil, porém não obrigatória.
Quem gosta de teclas programáveis pode se frustrar com o QuickFire Pro. Para complementá-lo, é preciso ter um bom mouse para jogos, pois não há como programar macros com ele. As teclas mecânicas tiveram excelente resposta durante as partidas de Battlefield 3 em ações rápidas como se abaixar, esfaquear o inimigo e lançar granadas. Apesar de o modelo que recebemos ter teclas silenciosas, ainda assim elas fazem barulho.
As alterações oferecidas pelo teclado não são muito úteis, na prática. Aumentar a quantidade de teclas que o QuickFire Pro registra serve apenas para quem digita muito rápido, e mesmo assim duvidamos que alguém consiga ir além de seis teclas simultaneamente pressionadas. Como já dissemos, esse ajuste só serviria se o teclado incluísse gravação de macros.
Como o QuickFire Pro inteiro não acende, o usuário escolhe que grupo de teclas quer iluminar. A luz é bem intensa e pode ficar concentrada nas teclas WASD ou abranger outras, como a de espaço e F1-F4, por exemplo. Como ainda não há muitos modelos de teclados mecânicos iluminados no mercado, o QuickFire Pro é uma boa escolha. Pena que o teclado inteiro não acende, pois tornaria possível o uso para digitação no escuro.
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