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i3 de 12ghz . núcleos x cores ?


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Dissipação térmica. Quanto mais frequência, mais calor é dissipado e mais energia elétrica é gasta. Só ver qualquer vídeo de overclock extremo: os caras precisam esfriar o processador com nitrogênio liquido... 
Nos tempos do Pentium 4, a Intel tinha planos de fazer um processador com um clock monstruoso, o Tejas, com 7Ghz de frequencia, mas ele simplesmente não era viável. 

E frequência não significa nada. Compare um Pentium D 2,66ghz com um Pentium E5300 2,60ghz. O PE simplesmente janta o PD. Não tem comparação entre ambos, o PE é muito mais rápido. O Pentium 4 tinha clocks maiores que os processadores da AMD. E daí? A arquitetura dele era uma porcaria e ele perdia FEIO para os AMDs.

Na realidade, para as empresas, é mais fácil fazer processadores com vários núcleos, mesmo. PC é multitarefa: sempre tem vários programas rodando ao mesmo tempo. 

 

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Qual grupo consegue encher um caminhão primeiro ? Uma dupla de 2 carregadores bombados, ou um grupo de 4 ou mais carregadores franzinos ? Levando-se em consideração que todos estão acostumados a carregar coisas, e que mesmo nas cargas mais pesadas os franzinos podem se ajudar, é evidente qual é o grupo vencedor. 

 

O problema é que grande parte dos programas hoje em dia são feitos pra trabalhar com poucos núcleos, mas isso está mudando. Creio que o directx 12 seja prova disso. Não dá mais pra continuar nessa estagnação de 1 ou 2 núcleos.

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Na verdade foi uma analogia só, que pelo visto foi infeliz já que não entendeu;  :P  Mas foi exatamente isso que quis dizer. Os 2 carregadores bombados no caso seria o processador de 2 núcleos com frequência alta, enquanto os vários franzinos seria o processador com frequência mais baixa, porém mais eficiente devido aos vários núcleos.

 

Resumindo, em tese os processadores com mais núcleos deveriam ser mais potentes, já que podem executar mais tarefas em menos tempo. Na prática poucos programas hoje utilizam esses núcleos, então temos um i3 tendo desempenho em jogos por exemplo, semelhante a um i5 e até i7 em alguns casos.

 

Se entendi bem, a pergunta foi frequência x núcleos na verdade. Sem mencionar esses outros fatores como instruções e etc. 

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Mas como eu disse, a gente esbarra no problema da dissipação térmica e do gasto de energia elétrica. Não tem como fazer um processador de 12ghz com a tecnologia disponível, por isso as empresas melhoram em outros lugares. E pra falar a verdade o ganho é o mesmo. Não queremos mais instruções processadas por segundo? Então o melhor é fazer mais com menos gasto de energia.

Ainda existem pessoas que fazem a analogia frequencia = mais instruções processadas

Só que as coisas não são bem por ai.

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Sim, minha analogia foi somente relacionada ao tópico. Núcleos vs Frequência, onde núcleos ganham, pelo menos na teoria. Já que os próprios núcleos mesmo que de forma indireta são uma espécie de alternativa pra esses limites térmicos. Só pra deixar claro os franzinos ganham. :P

 

A frequência em muitos casos chega a ser irrelevante. Comparar processadores diferentes só pela frequência, então, nem se fala...

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Qual grupo consegue encher um caminhão primeiro ? Uma dupla de 2 carregadores bombados, ou um grupo de 4 ou mais carregadores franzinos ? Levando-se em consideração que todos estão acostumados a carregar coisas, e que mesmo nas cargas mais pesadas os franzinos podem se ajudar, é evidente qual é o grupo vencedor. 

 

O problema é que grande parte dos programas hoje em dia são feitos pra trabalhar com poucos núcleos, mas isso está mudando. Creio que o directx 12 seja prova disso. Não dá mais pra continuar nessa estagnação de 1 ou 2 núcleos.

 O que conta nessa comparação é a proporção . Tipo 4 bombados (4 Dwayne Johnson)) podem ser equiparaveis em velocidade e força a 8 pessoas comuns .

Sim, minha analogia foi somente relacionada ao tópico. Núcleos vs Frequência, onde núcleos ganham, pelo menos na teoria. Já que os próprios núcleos mesmo que de forma indireta são uma espécie de alternativa pra esses limites térmicos. Só pra deixar claro os franzinos ganham. :P

 

A frequência em muitos casos chega a ser irrelevante. Comparar processadores diferentes só pela frequência, então, nem se fala...

Nao . Nao necessariamente os franzinos vão sempre ganhar . Isso vai depender da quantidade de bombados vs franzinos. Se um cavalo tem a mesma velocidade que duas pessoas para puxar uma carroça , quem vai puxar mais rápido , duas pessoas ou um cavalo ? ambos vão puxar na mesma velocidade. 

Dissipação térmica. Quanto mais frequência, mais calor é dissipado e mais energia elétrica é gasta. Só ver qualquer vídeo de overclock extremo: os caras precisam esfriar o processador com nitrogênio liquido... 

Nos tempos do Pentium 4, a Intel tinha planos de fazer um processador com um clock monstruoso, o Tejas, com 7Ghz de frequencia, mas ele simplesmente não era viável. 

E frequência não significa nada. Compare um Pentium D 2,66ghz com um Pentium E5300 2,60ghz. O PE simplesmente janta o PD. Não tem comparação entre ambos, o PE é muito mais rápido. O Pentium 4 tinha clocks maiores que os processadores da AMD. E daí? A arquitetura dele era uma porcaria e ele perdia FEIO para os AMDs.

Na realidade, para as empresas, é mais fácil fazer processadores com vários núcleos, mesmo. PC é multitarefa: sempre tem vários programas rodando ao mesmo tempo. 

 

Ok . Quanto maior o clock mais calor = mais energia . Mas porque um processador com 1 núcleo de 4ghz esquenta mais que um com 4 núcleos de 1ghz ? Porque uma lampada de 100w esquenta mais que 4 lampadas de 25w juntas ? Hoje ja é o contrario . A amd com clock maiores enquanto a intel com menores e mais desempenho .

Essa pergunta do topico nao pracere ser fácil de explicar. Que dizer informatica/hardware nao é fácil de entender é algo que exigi estudo.

na verdade a evolução de processadores se resume na diminuição dos transistores quanto menor o transistor mais evoluído o processador , a cada diminuição de litografia se tem muita dificuldade com vazamento de energia , eles estão sempre em busca de melhores isolamentos 

quanto menor mais difícil de vazar energia ?

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Porque é difícil fazer um processador que rode a clocks absurdos. Isso não é um problema intrínseco aos semicondutores disponíveis atualmente (semicondutores para RF capazes de operar a mais de 70 GHz existem a algum tempo, e se você tiver TV por assinatura por satélite, terá uns operando a 9-11 GHz em sua antena), e sim ao design do processador. GPUs estão chegando a 1-1.5 GHz hoje, enquanto que um processador feito exatamente no mesmo processo chega a 3-4 GHz. É difícil efetuar o layout do die em algo tão complexo, por isso que atingir frequências altas é extremamente difícil sem subir a tensão. O problema é que isso aumenta a produção de calor muito fácil, então é algo viável até certo ponto, em que subir a tensão vai causar mais prejuízo do que benefício.

Como é muito difícil fazer um CI complexo atingir frequências elevadas, o jeito é fazer o processador mais "largo" (processadores superescalares são capazes de executar várias instruções simultaneamente - aqui me refiro a aumentar o número de instruções que podem ser executadas simultaneamente) e/ou adicionar mais cores.

Isso é uma coisa que todo mundo na indústria de semicondutores sabe faz tempo... a Intel mesmo apostou que seria possível fazer um processador chegar a 10 GHz, isso deu origem à infame arquitetura NetBurst (a usada pelo Pentium 4), que teoricamente seria capaz de atingir clocks absurdos como esse. O que eles não sabiam até os CIs saírem da fab é que o processo deles não seria capaz de levar o NetBurst até 10 GHz sem levar o consumo até a estratosfera. Desde então, a Intel desistiu de jogar todas as fichas no clock e resolveram simplesmente aumentar o número de instruções que podem ser executados simultaneamente (IPC), algo muito mais viável.

 

Enquanto que realmente seria teoricamente possível fabricar um processador em um processo capaz de facilmente atingir frequências extremamente altas, como GaAs e SiGe... isso não é algo necessariamente viável. Quando GaAs foi introduzido até havia um certo "hype" para aplicações desse tipo, mas GaAs possui problemas sérios com produção de calor, então o "hype" morreu. Fazer um processador em um processo desse tipo poderia até funcionar, ignorando possíveis problemas de layout, mas o consumo seria tão elevado que tornaria seu uso inviável.

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Leia sobre a historia do Pentium 4/D. Processadores lentos (embora tivesse altos clocks) e que esquentavam muito. Lembre-se: frequência =\= desempenho. Não adianta ter um processador de 4Ghz que se equipara a de 2Ghz. E nem estou falando de núcleos aqui, estou falando de comparação direta. A arquitetura utilizada é muito mais importante que a frequência. E a tua analogia com as lampadas não serve pra processadores: como eu disse, a ordem do dia é processar mais instruções com menos energia.

Voltando a época do Pentium 4/D (eu adoro usar ele como exemplo por que na minha opinião, ele é o exemplo perfeito de "como não fazer um processador")

O Pentium D805 (2,66ghz) tem TDP* de 95 watts. Já o Pentium E5300 (os Pentiums E eram versões castradas dos Core 2 Duo, com menos cache) 2,60ghz, que é muito mais eficiente, tem TDP de 65 watts.

*Segundo o site da Intel: "A potência de design térmico (TDP) representa o consumo médio de energia, em watts, dissipada pelo processador quando o mesmo funciona em uma Frequência de base com todos os núcleos ativos de acordo com uma carga de trabalho de alta complexidade definida pela Intel."

Alias, aqui tem uma otima leitura para entender o Pentium 4: http://www.hardware.com.br/livros/hardware/pentium4.html

Core: http://www.hardware.com.br/livros/hardware/plataforma-core.html

Infelizmente ele está muito desatualizado, mas como ele tem tanto o Netburst e o Core, comparando ambos, acho que tu vai entender onde quero chegar.

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Leia sobre a historia do Pentium 4/D. Processadores lentos (embora tivesse altos clocks) e que esquentavam muito. Lembre-se: frequência =\= desempenho. Não adianta ter um processador de 4Ghz que se equipara a de 2Ghz. E nem estou falando de núcleos aqui, estou falando de comparação direta. A arquitetura utilizada é muito mais importante que a frequência. E a tua analogia com as lampadas não serve pra processadores: como eu disse, a ordem do dia é processar mais instruções com menos energia.

Voltando a época do Pentium 4/D (eu adoro usar ele como exemplo por que na minha opinião, ele é o exemplo perfeito de "como não fazer um processador")

Eu tinha um trem desses.. Pentium 4 3.0GHz.. Malditos "Prescott"..

 

Num dia comum, ficava em 45 ~ 50ºC em Idle... Tinha que ter um gabinete certo, com abertura lateral e um duto, pro cooler do CPU puxar o ar e dar conta daquela torradeira...

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Qual grupo consegue encher um caminhão primeiro ? Uma dupla de 2 carregadores bombados, ou um grupo de 4 ou mais carregadores franzinos ? Levando-se em consideração que todos estão acostumados a carregar coisas, e que mesmo nas cargas mais pesadas os franzinos podem se ajudar, é evidente qual é o grupo vencedor. 

 

O problema é que grande parte dos programas hoje em dia são feitos pra trabalhar com poucos núcleos, mas isso está mudando. Creio que o directx 12 seja prova disso. Não dá mais pra continuar nessa estagnação de 1 ou 2 núcleos.

 

Acho que uma analogia com motores ficaria mais adequada....

 

O que seria melhor? Um Motor 1.4 Turbo ou um 2.0 aspirado??

 

O 1.4T consegue de fábrica 167cv...

Um bom 2.0 consegue de fábrica 160cv....

 

Qual deles você acha que faz mais por menos combustível?? A lógica com processadores é por aí mesmo...

 

Qualquer i7 de última geração operando a uns 3.5-3,6Ghz consegue fazer mais de um AMD a 5Ghz...

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Na minha opinião, basta observar os atuais AMD FX se você procurar reviews comparando o FX-8350 com um I5 4460, verá que o FX leva um couro do I5 em determinadas aplicações sendo que o FX-8350 tem 8 núcleos rodando a 4GHz e o I5 4460 tem 4 núcleos rodando a 3,2GHz, o que eu concluo com essa comparação: quantidade de núcleos e clock não quer dizer nada, se a arquitetura utilizada, não for boa.

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@Lucas Gabriel_765137 Evidente que existem muitos outros fatores que influenciam no processamento, mas a analogia que fiz foi referente apenas a frequência vs núcleos que o autor do tópico sugeriu. Sendo que deixei claro que apenas na teoria os núcleos vencem, pois na prática existem inúmeros outros fatores que interferem no desempenho do processador. 

 

Mas mesmo se levarmos em conta sua analogia de que por exemplo um cavalo tem mais força do que 2 pessoas, temos que levar em consideração de que um cavalo possui muitas necessidades, e que muitas vezes a tarefa não é tão complexa a ponto de exigir um cavalo. Eu disse encher um caminhão de cargas, mas e se os objetos que devem ser carregados são tão pequenos que até uma criança consegue carregar? Imagina se os programas fossem programados de tal forma para que cada núcleo pudesse processar ao mesmo tempo partes gráficas diferentes de um software por exemplo. Não estou dizendo de forma alguma que frequência e outros fatores não são importantes. Só acho que a utilização de mais núcleos tem um potencial enorme e é algo que deveria ser mais explorado. 

 

 

@piterfraga Como já dito, estava me referindo apenas aos núcleos vs frequência. Lógico que quanto menor a litografia, melhor é o processador. Mas no caso uma comparação mais próxima do tema do tópico seria processadores de mesma litografia. 

 

 

Na minha opinião, basta observar os atuais AMD FX se você procurar reviews comparando o FX-8350 com um I5 4460, verá que o FX leva um couro do I5 em determinadas aplicações sendo que o FX-8350 tem 8 núcleos rodando a 4GHz e o I5 4460 tem 4 núcleos rodando a 3,2GHz, o que eu concluo com essa comparação: quantidade de núcleos e clock não quer dizer nada, se a arquitetura utilizada, não for boa.

 

Como você mesmo disse, isso acontece em determinadas aplicações, tais como alguns jogos ( geralmente jogos) que nem mesmo estão otimizados para o uso de mais núcleos. Da mesma forma que um i5, e algumas vezes até mesmo i3 são capazes de ter desempenho semelhante a um i7-5960X (que chega a custar 5x mais do que o i5 mais top) em vários jogos. O que só reforça a ideia de que o que falta na verdade é otimização dos programas.

 

A pergunta do tópico foi meramente frequência x núcleos excluindo instruções, litografia e outros detalhes. Evidente que é necessário um balanço entre ambos, mas na minha opinião pessoal, um processador perfeito é um processador com muitos núcleos que possua bom desempenho por core. Só que de nada adianta se os programas não forem otimizados para ele.

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A pergunta que eu queria saber a resposta era : " Tipo porque eles nao fazem um i3 2 núcleos com 12ghz ao invés de um i5 4 núcleos com 3ghz ? " . Essa pergunta ja foi respondida eu acho . R:  Dissipação térmica = gasto de energia maior . Esse assunto de núcleos vs frequencia é que nem falar de cuda cores . 

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A pergunta que eu queria saber a resposta era : " Tipo porque eles nao fazem um i3 2 núcleos com 12ghz ao invés de um i5 4 núcleos com 3ghz ? " . Essa pergunta ja foi respondida eu acho . R:  Dissipação térmica = gasto de energia maior . Esse assunto de núcleos vs frequencia é que nem falar de cuda cores .

Sim, dissipação térmica sempre foi uma barreira para a frequência, mas isso não tem a ver com núcleos. Talvez os núcleos ajudem nessa questão de forma indireta, mas são coisas completamente diferentes. Mesmo que houvesse um processador de 12ghz, com apenas 2 núcleos, ele provavelmente ainda seria uma droga em multitarefa por exemplo. Então, de forma alguma núcleos são uma solução para barreira térmica. O mais correto nesse caso é a resposta do piterfraga, a redução da litografia e uma solução para esse problema térmico.

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A pergunta que eu queria saber a resposta era : " Tipo porque eles nao fazem um i3 2 núcleos com 12ghz ao invés de um i5 4 núcleos com 3ghz ? " . Essa pergunta ja foi respondida eu acho . R:  Dissipação térmica = gasto de energia maior . Esse assunto de núcleos vs frequencia é que nem falar de cuda cores . 

 

 

É verdade justamente porque a tecnologia atual ainda não permite tal façanha, mas quem sabe num futuro próximo?

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