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Existe alguns padrões de nomes para variáveis que algumas linguagens segue, em C/C++ um desses padrões me chama atenção, o uso de
underline começando o nome de variáveis, o que representa? Eu canso de ver programadores avançados fazerem isso:
 _indiaTaiane = 0xfc;

_CryptHashDataNenem_prt = (homos *)

__ASM__

 

O que quer dizer esses underlines?

 

Outra coisa aproveitando o assunto, por que algumas APIs do windows terminam com letras estranhas que não parecem ter nexo, é notação ungara?

Por exemplo:

LoadLibraryA("veraMagalhaesEstadodeSaoPaulo.dll");
CreateFontW();

MoveFileW(morcegonia_1, aqui_248);
GetTempPathW(L"\\normadeisemonds.jpg");

 

O que quer dizer esse A, depois W maiúsculo no fim do nome das funções?

 

 

 

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O W (CreateFontW, MoveFileW, etc.) é a versão da função que usa o tipo WCHAR (VERSÃO UNICODE - wide caractere) para representar os strings. Enquanto o CHAR usa 1 byte (8 bits) para representar um caractere o WCHAR usa 4 bytes (32 bits)(?). Assim você consegue suporte ao UNICODE UTF-32 - representar caracteres e símbolos (especialmente internacionais) que o CHAR comum não consegue. 

 

As função que terminam em A (VERSÃO ANSI) usam o CHAR de 8bits padrão.

 

Se você chamar a função sem A ou W no final, o compilador vai escolher a versão dependendo das diretivas de compilação especificadas.

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9 horas atrás, sandrofabres disse:

underline começando o nome de variáveis, o que representa? Eu canso de ver programadores avançados fazerem isso:
 _indiaTaiane = 0xfc;

_CryptHashDataNenem_prt = (homos *)

__ASM__

Canso de ver e nunca perguntou o porquê do estilo, rapaz!!!

 

O único manual de estilo na vida que precisei The Elements of Programming Style by Kernighan.

 

Acredito que são indicadores, para uso e com mais atenção as recomendações do programador (es) ou da linguagem no caso. Geralmente se não é uma palavra reservada deve ser vista como uma, foram definidas para se diferenciar de outra, e também, há casos de uso interno.

 

Exemplos

__func __ 

 

stdbool.h

_Bool tem sinônimo bool.

 

 

 

 

 

Extra: Não se cria um novo tipo.

Citação

Kernighan, Brain W.; Ritchie, Dennis M.(1988). A linguagem de programação C (2ª ed.). Englewood Cliffs, New Jersey .: Prentice Hall. p. 147. ISBN 0-13-110362-8.

Retirado em  2016.

 

C fornece um recurso chamado typedef para criar novos nomes de tipo de dados. … Deve ser enfatizado que uma declaração de typedef não cria um novo tipo em nenhum sentido; ele simplesmente adiciona um novo nome para algum tipo existente.

 

 

"

 

 

 

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Além das explicações do Mauro e do Flávio, a linguagem Python incluiu uma convenção que vem tornando-se um padrão em C e derivados, usar "_" no inicio dos identificadores de membros privados em classes. Assim práticas relativamente velhas, como em C++, nos quais acessibilidade seria controlada por uma palavra reservada, e.g. public ou private, é reduzida a algo bem mais simples nos quais tudo é público, e o membro que inicia com "_" é reservada pra uso interno. Tudo controlado pelo programador e pelo cliente.

 

Aos poucos essa nova tendência pode eventualmente aparecer nos novos guias de boas práticas. Já vi o uso em pelo menos dois projetos grandes relacionados a game engines com C++ e num projeto cientifico em C (na minha área de atuação profissional).

 

Pessoalmente, eu até gosto da nova prática mas acho que deveríamos utilizar "_ _" pra limitar a possibilidade de conflito com Instâncias no código cliente.

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3 horas atrás, V!OLADOR disse:

a linguagem Python incluiu uma convenção que vem tornando-se um padrão em C

 

Meio fora de tópico mas Python tem um tratamento bem particular para underline no começo de variáveis e por uma razão bem distinta. E não se esqueça que métodos especiais em Python tem a convenção de começar e terminar por dois underlines, como o próprio construtor de classe... Veja __init__ __add__ __less__ por exemplo

 

E veja na documentação um tópico chamado name mangling. Eu não sei como se diz isso em português. :( 

Essa convenção nada tem a ver com C ou java ou C++ ou qualquer outra linguagem, exceto pelo fato de que Python não tem modificadores de acesso e então se criou essa convenção para diminuir o impacto de colisão de nomes em subclasses porque pode virar um 1nfern0

 

4 horas atrás, V!OLADOR disse:

public ou private

 

java, C++, javascript, C++ e outras tem esses modificadores de acesso, private, protected., public, internal, default... Eles tem m papel importante em encapsulamento e polimorfismo em orientação a objetos. E alguns podem achar que faz falta em Python quando não é usada para ensinar programação para principiantes.

 

De volta ao tópico: em C e C++

 

Em C isso não é muito importante. Trata-se de uma convenção para identificar variáveis que são membros de uma struct, facilitando a leitura e compreensão do programa. Só que em C as estruturas não tem código e você tem que repetir o prefixo toda vez. Veja o que vou explicar a seguir sobre o comando with.

 

Quando surgiu C a linguagem politicamente correta era Pascal. Hoje talvez seja Python o equivalente ideológico: menos convenções, mais liberdade em umas coisas, mais controle em outras...

 

Em Pascal uma convenção assim é útil. Em Visual Basic também. Em javascript também. Existe um comando With nessas linguagens e é útil em certos casos: ele permite criar um bloco onde a variável do with é um prefixo para acessar uma estrutura. E como a função pode ter outras variáveis que não fazem parte da struct é muito bom poder ter uma convenção no código que identifique dentro do loop as chamadas variáveis-membro. E ao mesmo tempo não ter que repetir aquele prefixo toda hora.

 

Em C++ não tem esse comando. E por isso em C++ e outras linguagens tem empresas e autores que  recomendam prefixar uma variável ou função valor membro da classe escrevendo m_valor ou _valor ou mesmo valor_ , ou mesmo _VALOR porque ao ler o programa você tem mais clara a origem da variável. E é o mesmo caso em todas essas linguagens, exceto Python onde a razão é outra.  

 

Algo como a Microsoft usa no Windows desde os '80. Direto de windows.h:
 

    LPDWORD test;
    PDWORD  outro;
    WORD    coisa;

 

É a mesma ideia: prefixos: veja a convenção: tudo em maiúsculas, prefixo L para um tipo de ponteiro, P para um ponteiro comum...
 

4 horas atrás, V!OLADOR disse:

nova prática mas acho que deveríamos utilizar "_ _" pra limitar a possibilidade de conflito com Instâncias no código cliente

 

Nao é novo. Desde os RECORD em Algol tinha gente que recomendava isso para os componentes de RECORD e isso vem desde os '60. Escrevi em maiúscula porque nadquela época não havia minúsculas :D e COBOL reinava com FORTRAN nas empresas e academia

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47 minutos atrás, arfneto disse:

Essa convenção nada tem a ver com C ou java ou C++

 

Bom, a afirmação correta deveria ser: essa convenção nada teria a ver com C e C++. Apenas começa a ter. Como expliquei acima, e por influência de Python (a maioria dos programadores desses novos projetos tiveram um ensino formal em Python). 

 

O tema tampouco é novo. Por exemplo, na GSL (GNU Scientific Library), vemos um ótimo exemplo de um projeto em C com orientação a objeto e encapsulamento (no estilo C, obviamente) e utilizando a mesma estrategia dos programadores de Python, mas com uma convenção própria. Efetivamente tudo é publico por definição. 

 

Obviamente ainda é cedo pra dizer que public e private são conceitos em desuso mas há uma tendência de usá-los menos e isso só vai tomar forma em 5-10 anos, ou não.

 

47 minutos atrás, arfneto disse:

reinava com FORTRAN nas empresas e academia

 

Por sinal, Fortran AINDA reina na academia. Nos últimos dois anos trabalhei num projeto (física atômica e molecular) essencialmente em C++ e, ainda assim, escrevemos pelo menos umas 50 linhas de Fortran por dia. O velho Fortran anda mais vivo do que nunca com todo tipo de conceitos modernos. Vida longa a Fortran e LISP. :D 

 

Edit: Por sinal, Fortran anda tão vivo, que até mesmo nos cursos superiores aqui fora (moro no exterior) C++ tem sido gradativamente substituído por Python e... pasmem, Fortran continua nas grades curriculares!

 

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1 hora atrás, V!OLADOR disse:

Bom, a afirmação correta deveria ser: essa convenção nada teria a ver com C e C++. Apenas começa a ter. Como expliquei acima, e por influência de Python (a maioria dos programadores desses novos projetos tiveram um ensino formal em Python)

 

:( Na verdade tem tudo a ver com C++ por aquela razão que te falei: em C++ e java é uma maneira de diferenciar as variáveis da classe das variáveis da função no código. Em C como não tem código na struct e não tem with tem que prefixar sempre as variáveis membro.

 

Sobre essas linguagens dos velhos tempos... Ainda há COBOL para todo lado. E muito graças ao Delphi Pascal ainda tem largo uso...

 

 

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