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Tenho uma placa-mãe h85m-g, é bem antigo, mas servia para minha GTX 760.

no entanto, comprei uma GTX 2060, em jogos que ela deveria rdar 240fps, ta rodando 120 - 180 fps, isso no low. 

 Não acredito que seja gargalo de processador, pois ele fica 70 a 90% do uso dele em jogos pesados (ele é um xeon) que se equivale a um i7 4430.

 Se for realmente a placa-mãe que esta limitando, qual recomendação para essa placa?

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@douglaslemes Para uma GTX 2060 o mínimo hoje seria um i5 10400F ou, idealmente, 10600F, isso do lado da Intel. Do lado da AMD tem o Ryzen 5 3600 que já segura bem e o 5600X que segura com bastante folga. Seu xeon não dá conta de uma 2060 nunca. 

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Esses processadores Xeon possuem muitos núcleos porém com clock baixo. Para jogos o importante é ter clock alto, além disso ter mais de 6 núcleos não acrescenta performance em praticamente nenhum jogo! 

 

Um i3 10100F de 4 núcleos e clock 4,30Ghz entrega mais performance do que esse Xeon 2620 v3 de 6 núcleos e clock 3,20Ghz

 

A sua RTX 2060 esta "pedindo" um processador moderno...

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@douglaslemes Para exemplificar e simplificar, veja este comparativo do desempenho bruto dos processadores citados aqui. O 10400F seria razoável para jogos que tem maior demanda single thread, o 3600 em diante para multi thread ou streaming simultâneo: https://www.cpubenchmark.net/compare/Intel-Xeon-E5-2620-v3-vs-Intel-i5-10400F-vs-AMD-Ryzen-5-3600-vs-AMD-Ryzen-5-5600X/2418vs3767vs3481vs3859

 

Seja como for, o 2620 V3 ainda segura a onda na maioria dos jogos com desempenho razoável. Não dá para jogar Cyberpunk bem com ele, nem RDR2, mas quase todo o resto ainda dá para jogar mesmo causando um imenso gargalo na GPU. Só recomendo que não desperdice mais dinheiro com esse sistema. Comece a guardar para um upgrade que te avance para a geração atual de processadores, pois um i3 hoje é superior, e muito, a um Xeon dessa época do seu socket.

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Em 23/11/2021 às 08:05, WOZ Dods disse:

Para exemplificar e simplificar, veja este comparativo do desempenho bruto dos processadores citados aqui. O 10400F seria razoável para jogos que tem maior demanda single thread, o 3600 em diante para multi thread ou streaming simultâneo: https://www.cpubenchmark.net/compare/Intel-Xeon-E5-2620-v3-vs-Intel-i5-10400F-vs-AMD-Ryzen-5-3600-vs-AMD-Ryzen-5-5600X/2418vs3767vs3481vs3859

É importante nunca tomar apenas um benchmark como referência. O Passmark se beneficia da arquitetura atual da AMD e faz a diferença entre o i5 10400F e o Ryzen 5 3600 parecer muito maior do que realmente é. Ou seja, é uma referência ruim para avaliar desempenho bruto, porque acaba não se concretizando na prática.

 

Nos testes do Adrenaline, em aplicações que usam intensivamente múltiplos núcleos, a diferença média girou em torno de 10% ou menos a favor do AMD. Em jogos em 1080p, o i5 levou vantagem de 5% a 15%: https://adrenaline.com.br/analises/v/64828/analise-intel-core-i5-10400f-otimo-desempenho-em-games-e-evolucao-em-uso-profissional

 

Nos testes do TechPowerUp, o Ryzen 5 3600 ficou com uma vantagem média de 7,2% em aplicações intensivas para CPU. Em jogos em 1080p, o i5 levou uma vantagem de míseros 2,2%: https://www.techpowerup.com/review/intel-core-i5-10400f/21.html

 

Em ambos os casos, considerando o processador da AMD em stock e o i5 sem alterações no BCLK e desbloqueio do turbo.

 

Observando os resultados baseados em estatística do UserBenchmark, o i5 10400F apresenta latência de memórias 15% menor, sendo igual ou pior que o Ryzen 5 3600 em todos os demais critérios. Contudo, no pior caso, referente ao uso de todos os núcleos (64 core test), a desvantagem relatada é de 11% em comparação com o Ryzen 5 3600: https://cpu.userbenchmark.com/Compare/Intel-Core-i5-10400F-vs-AMD-Ryzen-5-3600/4079vs4040, o que se aproxima dos testes que mencionei e é bem diferente dos surreais 43,3% relatados pelo Passmark. Apesar do UserBenchmark também ser baseado em estatística, considerando milhares de testes enviados por usuários - e, portanto, muito suscetíveis a erros e variações, assim como o Passmark -, há maior variedade de mecanismos executados e diferenciação clara de condições de overclock (para ambos os processadores).

 

Em 22/11/2021 às 01:18, douglaslemes disse:

 Não acredito que seja gargalo de processador, pois ele fica 70 a 90% do uso dele em jogos pesados (ele é um xeon) que se equivale a um i7 4430.

Não existe i7 4430. Você quis dizer i5 4430?

 

Seu Xeon é o E3 1220v3? Se for, então é um processador 4/4 que vai gargalar a RTX 2060 e dar stutter em jogos atuais de mundo aberto. Se for um modelo superior, com 4 núcleos e 8 threads, suportaria a placa bem se você estivesse mirando em 1080p / high ~ ultra / 60 FPS. Se realmente quer reduzir a qualidade para pegar 240 FPS (seu monitor suporta tamanha frequência?), você vai precisar de um processador novo e bem parrudinho, o que também vai exigir uma plataforma nova.

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23 minutos atrás, KairanD disse:

É importante nunca tomar apenas um benchmark como referência. O Passmark se beneficia da arquitetura atual da AMD e faz a diferença entre o i5 10400F e o Ryzen 5 3600 parecer muito maior do que realmente é. Ou seja, é uma referência ruim para avaliar desempenho bruto, porque acaba não se concretizando na prática.

Penso justamente o contrário, pois para processamento bruto o passmark é ideal ao meu ver. Para aplicações específicas, jogos, produtividade, etc., cada caso vai ter um campeão. O userbenchmark eu não tomo como referência para nada, pois é justamente ambiente não controlado. Para referência específica procure reviews do tom's, pcgamer, techspot, techpowerup, guru3D, etc. 

Cada um de nós tem seu método de pesquisa, mas o que importa é o objetivo final, que é entender a diferença entre os processadores e fazer a melhor escolha. Nesse sentido temos opiniões distintas também, e é por isso que a discussão sempre é bem vinda. 

 

Seja como for, tudo isso tem que ser cruzado com o custo nacional e com as expectativas de upgrade, dentre outros por menores que vão de cada usuário. Minha indicação é dentro da minha própria conclusão dentro de tudo isso, afinal se fosse só escolher o melhor estaríamos indicando processadores de 20 a 30k para todo mundo ;)

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52 minutos atrás, WOZ Dods disse:

Penso justamente o contrário, pois para processamento bruto o passmark é ideal ao meu ver. Para aplicações específicas, jogos, produtividade, etc., cada caso vai ter um campeão.

Mas aí entra a questão: o que seria esse "processamento bruto"? Mais especificamente, o que o Passmark entende como "processamento bruto"?

 

O i5 10400F e o Ryzen 5 3600 são ambos processadores modernos de 6 núcleos e 12 threads com IPC semelhante. Naturalmente haverá variações entre aplicações, mas uma diferença de 43,3% foge muito ao esperado. É o que chamamos de "outlier".

 

“Um outlier é uma observação que se diferencia tanto das demais observações que levanta suspeitas de que aquela observação foi gerada por um mecanismo distinto” (HAWKINS, 1980).

 

E é exatamente o caso. Você está olhando para um valor gerado por um mecanismo distinto.

 

52 minutos atrás, WOZ Dods disse:

O userbenchmark eu não tomo como referência para nada, pois é justamente ambiente não controlado.

O resultado do Passmark que você enviou também é isto: ambiente não controlado. Conforme a descrição na página:

 

image.png

 

Descrição (bem incompleta, mas é o que há): https://www.passmark.com/products/performancetest/

 

O UserBenchmark funciona da seguinte forma: os usuários fazem o download do programa por espontânea vontade e valores para testes específicos são gerados ao executá-lo. Esses valores são, então, aplicados em fórmulas que geram resultados para cada critério: latência das memórias e desempenhos single core, dual core, quad core, octa core e 64 core. São os resultados pontuais intermediários. Então eles pegam esses valores e, novamente, aplicam em outra fórmula obscura com coeficientes - que eles mesmo estipulam "porque sim" - para gerar um resultado geral de "Effective Speed" (este sim completamente sem nexo).

 

O Passmark faz exatamente a mesma coisa: os usuários também fazem o download do programa por espontânea vontade e valores para testes específicos são gerados. Esses valores são, então, aplicados em fórmulas obscuras para gerar resultados de "Single Thread Rating" e "CPU Mark".

 

Os problemas são estes:

  1. Há uma aleatoriedade gigantesca na amostragem, já que é feita por milhares de usuários que espontaneamente decidiram baixar o software, fazer o teste e submeter a pontuação. Overclock, processos rodando em segundo plano, frequência das memórias, fonte vagabunda, superaquecimento, etc... Vai tudo para o mesmo lugar;
  2. O resultado que você está olhando não representa um valor direto de "processamento bruto", mas um número gerado por uma fórmula obscura com múltiplos pesos para cada teste. Se um processador se beneficiar muito em um dos testes por ter arquitetura que o favorece e esse teste tiver um peso bem maior que os demais na fórmula, o valor final será muito impactado, e isso não reflete a experiência prática do usuário. É um número desconectado da realidade, tal qual o "Effective Speed" do UserBenchmark. Além disso, é muito fácil manipular as fórmulas para beneficiar uma ou outra arquitetura.

Pessoalmente, considero o Passmark ainda mais problemático que o UserBenchmark, já que ele não lista os valores específicos de cada teste intermediário (latência, dual core, quad core, etc.).

 

Então, eis as questões: como cada resultado intermediário se comporta nas duas arquiteturas? E como o programa de benchmark do Passmark tem calculado isso? O "CPU Mark" não é o resultado de um benchmark em si, mas sim o resultado de uma fórmula, que não exemplifica resultados diretos. Por isso é um outlier: essa diferença surreal não ocorre na prática, já que é gerada por outro mecanismo, que estabelece uma conexão indireta e obscura com os resultados.

 

52 minutos atrás, WOZ Dods disse:

Para referência específica procure reviews do tom's, pcgamer, techspot, techpowerup, guru3D, etc.

É o único tipo de referência realmente precisa e confiável.

 

52 minutos atrás, WOZ Dods disse:

Cada um de nós tem seu método de pesquisa, mas o que importa é o objetivo final, que é entender a diferença entre os processadores e fazer a melhor escolha. Nesse sentido temos opiniões distintas também, e é por isso que a discussão sempre é bem vinda.

Nesse caso eu respeitosamente discordo. Isso porque se trata de um outlier. ;)

 

52 minutos atrás, WOZ Dods disse:

Seja como for, tudo isso tem que ser cruzado com o custo nacional e com as expectativas de upgrade, dentre outros por menores que vão de cada usuário. Minha indicação é dentro da minha própria conclusão dentro de tudo isso, afinal se fosse só escolher o melhor estaríamos indicando processadores de 20 a 30k para todo mundo ;)

Eu daria preferência ao Ryzen principalmente por ser desbloqueado e porque é possível encontrar placa-mãe melhor e mais barata, o que interfere no valor final do kit. Também pela diferença no desempenho geral, ao utilizar todos os núcleos, apesar dela ser bem pequena. Mas isso enquanto o kit da Intel não ficar um pouco mais barato, porque aí o kit AMD passa a não ter custo-benefício atrativo.

 

Na época dos processadores FX eu só recomendava Intel. A AMD nem tinha condições de concorrer naquela época, os produtos da Intel estavam à frente. Após o lançamento dos Ryzen, comecei a recomendar apenas AMD, já que a Intel demorou a colocar mais núcleos para aumentar a longevidade de seus processadores. Atualmente, ambas as empresas têm linhas muito boas e fortes concorrentes.

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3 horas atrás, KairanD disse:

Mas aí entra a questão: o que seria esse "processamento bruto"? Mais especificamente, o que o Passmark entende como "processamento bruto"?

O que eu entendo por processamento bruto é a capacidade do processador de processamento antes de passar por otimizações de software, de plataforma, engine ou qualquer outra coisa que demande otimização para que ele seja bem aproveitado. É o "horse power" do processador, e isso eu meço com o passmark, mas só uso como base. Para saber performance em aplicações específicas eu procuro benchmarks profissionais para a referida aplicação, como os da puget systems para alguns aplicativos da adobe, ou das revistas virtuais para jogos e outras aplicações. Seja como for, sempre conciliando com custo/benefício.

3 horas atrás, KairanD disse:

O resultado do Passmark que você enviou também é isto: ambiente não controlado. Conforme a descrição na página:

 

image.png

 

Descrição (bem incompleta, mas é o que há): https://www.passmark.com/products/performancetest/

 

O UserBenchmark funciona da seguinte forma: os usuários fazem o download do programa por espontânea vontade e valores para testes específicos são gerados ao executá-lo. Esses valores são, então, aplicados em fórmulas que geram resultados para cada critério: latência das memórias e desempenhos single core, dual core, quad core, octa core e 64 core. São os resultados pontuais intermediários. Então eles pegam esses valores e, novamente, aplicam em outra fórmula obscura com coeficientes - que eles mesmo estipulam "porque sim" - para gerar um resultado geral de "Effective Speed" (este sim completamente sem nexo).

 

O Passmark faz exatamente a mesma coisa: os usuários também fazem o download do programa por espontânea vontade e valores para testes específicos são gerados. Esses valores são, então, aplicados em fórmulas obscuras para gerar resultados de "Single Thread Rating" e "CPU Mark".

 

Os problemas são estes:

  1. Há uma aleatoriedade gigantesca na amostragem, já que é feita por milhares de usuários que espontaneamente decidiram baixar o software, fazer o teste e submeter a pontuação. Overclock, processos rodando em segundo plano, frequência das memórias, fonte vagabunda, superaquecimento, etc... Vai tudo para o mesmo lugar;
  2. O resultado que você está olhando não representa um valor direto de "processamento bruto", mas um número gerado por uma fórmula obscura com múltiplos pesos para cada teste. Se um processador se beneficiar muito em um dos testes por ter arquitetura que o favorece e esse teste tiver um peso bem maior que os demais na fórmula, o valor final será muito impactado, e isso não reflete a experiência prática do usuário. É um número desconectado da realidade, tal qual o "Effective Speed" do UserBenchmark. Além disso, é muito fácil manipular as fórmulas para beneficiar uma ou outra arquitetura.

Pessoalmente, considero o Passmark ainda mais problemático que o UserBenchmark, já que ele não lista os valores específicos de cada teste intermediário (latência, dual core, quad core, etc.).

 

Então, eis as questões: como cada resultado intermediário se comporta nas duas arquiteturas? E como o programa de benchmark do Passmark tem calculado isso? O "CPU Mark" não é o resultado de um benchmark em si, mas sim o resultado de uma fórmula, que não exemplifica resultados diretos. Por isso é um outlier: essa diferença surreal não ocorre na prática, já que é gerada por outro mecanismo, que estabelece uma conexão indireta e obscura com os resultados.

Por todas essas questões que eu falo que uso ele apenas como base. Acho que é importante ter uma tabela comparativa e a que eu usava antes era a do Tom's Hardware. Tanto para GPUs quanto para CPUs eles tinham as melhores tabelas, mas hoje não vejo mais a presença dessas tabelas lá. Assim como as tabelas de fontes aqui do CDH sumiram, e fazem bastante falta.

Acredito que eu e você fazemos a mesma coisa, a questão é que você confia no userbenchmark mais que no passmark, e eu o contrário. Observo o desempenho geral do processador por ele, pormenorizado em outros sites. Simples assim.

3 horas atrás, KairanD disse:

Eu daria preferência ao Ryzen principalmente por ser desbloqueado e porque é possível encontrar placa-mãe melhor e mais barata, o que interfere no valor final do kit. Também pela diferença no desempenho geral, ao utilizar todos os núcleos, apesar dela ser bem pequena. Mas isso enquanto o kit da Intel não ficar um pouco mais barato, porque aí o kit AMD passa a não ter custo-benefício atrativo.

 

Na época dos processadores FX eu só recomendava Intel. A AMD nem tinha condições de concorrer naquela época, os produtos da Intel estavam à frente. Após o lançamento dos Ryzen, comecei a recomendar apenas AMD, já que a Intel demorou a colocar mais núcleos para aumentar a longevidade de seus processadores. Atualmente, ambas as empresas têm linhas muito boas e fortes concorrentes.

Concordo, mas a AMD deu uma sobrevida à plataforma AM4 quando afirmou que vai lançar uma linha revisada da 5ª geração. Teremos então uma pseudo 6ª geração ainda compatível com MBs AM4. Tem que considerar isso no custo final também.

 

Não cheguei a montar um único FX. FM2 eu montei um à distância, indicando a uma amiga como que ela montaria. Nunca pude ver o resultado do meu "handiwork", mas ela ficou bem satisfeita em uma época que a alternativa seria desprender um dinheiro com Intel que ela não podia. Fora isso, fiquei desde os Phenom até o primeiro Ryzen sem nem saber o que diabos a AMD andava aprontando. Eu simplesmente via os preços e desempenho e ignorava.

 

Ainda acho que a Intel está no "high horse" da posição de mercado dela. Ainda não baixou os preços e só na 12ª geração finalmente teve um ganho substancial, mas mesmo assim o custo/benefício é baixo. O preço por performance continua mais alto que AMD. No final das contas a disputa acaba sendo a mesma que era na época dos Phenom: a Intel oferece o top performer mais caro, a AMD oferece custo/benefício. Vamos ver se isso muda, pois a AMD anda meio atrevida ultimamente, cogitam que quer se tornar outra Intel, aí ferrou...

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@douglaslemes Se você quer extrair um bom desempenho da RTX 2060 pegue um 6/12 atual... ou seja : Ryzen 5 3600/ I5 10400F/ I5 11400F farão um bom trabalho. Caso pegue um Ryzen 5 3500X que possui 6 núcleos e 6 threads ele levará bem a RTX 2060 porém em jogos de mundo aberto, principalmente os atuais ele sofrerá por não ter 12 threads igual os anteriores citados.

 

Se estiver com orçamento muito apertado dê uma olhada no i3 10100F que leva bem a RTX 2060 também...

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1 hora atrás, WOZ Dods disse:

O que eu entendo por processamento bruto é a capacidade do processador de processamento antes de passar por otimizações de software, de plataforma, engine ou qualquer outra coisa que demande otimização para que ele seja bem aproveitado. É o "horse power" do processador, e isso eu meço com o passmark, mas só uso como base.

Mas o Passmark não teria essas otimizações, beneficiando algumas arquiteturas? E outros programas de benchmark? São perguntas difíceis de responder.

 

1 hora atrás, WOZ Dods disse:

Acredito que eu e você fazemos a mesma coisa, a questão é que você confia no userbenchmark mais que no passmark, e eu o contrário. Observo o desempenho geral do processador por ele, pormenorizado em outros sites. Simples assim.

Na realidade eu não confio em nenhum dos dois... Até posso usar o UserBenchmark para dar chutes grosseiros na falta de outras fontes, mas isso apenas porque ele parece indicar pontuações mais diretas (latência de memória, desempenho single, dual, quad, octa e 64-core). No geral, os resultados desses campos não ficam tão distantes do que observo em testes, apesar de haver variação, e por isso eu ainda olho. De qualquer forma, é sempre bom avisar sobre o ambiente não controlado e que os valores só servem para chutes grosseiros (e olhe lá).

 

O Passmark eu não considero interessante, porque além de não ter ambiente controlado, ele só fornece uma pontuação final indireta, misturando coisas conforme uma fórmula mal explicada. E essa pontuação muitas vezes parece bem distante dos testes práticos, o que considero como sinal de alerta.

 

Eu desconsidero completamente o "Effective Speed" do UserBenchmark por isto aqui... Veja que a fórmula gera "pérolas" como esta:

 

image.png

 

Quando você vai para baixo e observa os resultados mais diretos que foram utilizados na fórmula, fica visível que o i3 é muito inferior em multi-core, o que sabemos ser um problema nos dias de hoje (é claro, já que é um 4/4). Mas essa pontuação generalizada não indica isso. Eles colocaram um coeficiente altíssimo na latência e no desempenho single e dual core, por isso a nota mais alta.

 

No caso do Passmark, o "CPU Mark" tem este tipo de problema:

 

image.png

 

Um processador 4/8 moderno sendo indicado como superior a um 6/12 moderno que concorre com processadores de nível mais alto, sendo que o IPC de ambos é próximo. O "CPU Mark" do Passmark não mede o horsepower do processador, ele mede o que os autores do software programaram que ele meça, colocando pesos nos coeficientes de uma fórmula e selecionando os algoritmos usados em cada teste (https://www.cpubenchmark.net/cpu_test_info.html). É uma situação semelhante à do "Effective Speed" do UserBenchmark. ;)

 

Dei uma garimpada em fóruns e descobri que a fórmula inicial parecia ser esta:

 

Citação

CPUMark = 1.791798549 * SUM(Wi)/SUM(Wi/Xi)
Wi, Xi
1.61409490426413000, CPU - Integer Math
0.78030297980205800, CPU - Floating Point Math
0.00298791011878377, CPU - Prime Numbers
0.00425539632371741, CPU - Extended Instructions (SSE)
1.28673313314116000, CPU - Compression
0.17464523002838700, CPU - Encryption
0.06047953119557500, CPU - Physics
0.80170208150336800, CPU - Sorting
0.29768491953295500, CPU - Single Threaded

 

Depois eles trocaram e trocaram e hoje parece estar assim (não tem como saber exatamente):

 

Citação

CPU Mark = 1 / AVERAGE ( test values ) * 1.65
Overall CPU mark is scaled up to be closer to PT9 result

 

6,71132007686099 * CPU Integer Math

3,68579369498105 * CPU - Floating Point Math

0,003376244175732  * CPU - Prime Numbers

1,31841816357492 * CPU - Extended Instructions (SSE)

28,5956678935733  * CPU - Compression

1,14066979445929 * CPU - Encryption

0,056122448973865 * CPU - Physics

2,54899998104309 * CPU - Sorting

0,203716934356538 * CPU - Single Threaded

 

O peso dado a alguns coeficientes é maior que em outros, e isso mudou ao longo do tempo. Por exemplo, se o Ryzen for um pouco melhor que o i5 nos algoritmos de compressão selecionados no Passmark (porque até a escolha do algoritmo pode mudar o comportamento, não correspondendo a desempenho bruto), a nota já sobe muito: https://cryptopp.com/benchmarks.html

 

Ou seja, você não pode tirar como conclusão que a diferença apresentada no resultado da fórmula (43,3%) significa que o Core i5 10400F é 43,3% mais lento que o Ryzen 5 3600. Se trata de um valor representativo, derivado de um cálculo conceitual.

 

Enfim, creio que não chegaremos a um consenso, mas reforço que é sempre um prazer debater com você. Eu pretendo criar um tópico para investigar isso mais a fundo depois, porque é algo que demanda muita análise, e lhe convido a participar. :)

 

1 hora atrás, WOZ Dods disse:

Ainda acho que a Intel está no "high horse" da posição de mercado dela. Ainda não baixou os preços e só na 12ª geração finalmente teve um ganho substancial, mas mesmo assim o custo/benefício é baixo. O preço por performance continua mais alto que AMD. No final das contas a disputa acaba sendo a mesma que era na época dos Phenom: a Intel oferece o top performer mais caro, a AMD oferece custo/benefício. Vamos ver se isso muda, pois a AMD anda meio atrevida ultimamente, cogitam que quer se tornar outra Intel, aí ferrou...

No caso do nosso amigo @douglaslemes, se ele realmente quiser jogar a 240 FPS (e tiver monitor que justifique isso), talvez seja o caso de pensar em processadores até mais potentes, a depender do jogo... É um objetivo muito ousado. Às vezes até a RTX 2060 pode não dar conta.

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40 minutos atrás, KairanD disse:

Mas o Passmark não teria essas otimizações, beneficiando algumas arquiteturas? E outros programas de benchmark? São perguntas difíceis de responder.

Sim, exatamente. Difícil de estimar.

40 minutos atrás, KairanD disse:

Na realidade eu não confio em nenhum dos dois... Até posso usar o UserBenchmark para dar chutes grosseiros na falta de outras fontes, mas isso apenas porque ele parece indicar pontuações mais diretas (latência de memória, desempenho single, dual, quad, octa e 64-core). No geral, os resultados desses campos não ficam tão distantes do que observo em testes, apesar de haver variação, e por isso eu ainda olho. De qualquer forma, é sempre bom avisar sobre o ambiente não controlado e que os valores só servem para chutes grosseiros (e olhe lá).

Também não confio em nenhum dos dois. Só escolhi um para ter como base, nada mais. Acho que chutes grosseiros são tipo a base. Dá para ter uma ideia do potencial, mas o quanto ele será aproveitado em cada situação só pode ser sabido de fato aplicando, pois mesmo benchmarks especializados utilizam componentes que a maioria não utiliza. Pense aí, quem tem memórias, MBs, fontes, e todos os demais componentes no limite de qualidade e desempenho para ter certeza de que a CPU vai se comportar exatamente como nos testes onde ela é isolada a despeito de qualquer fator limitante?!?!

40 minutos atrás, KairanD disse:

O Passmark eu não considero interessante, porque além de não ter ambiente controlado, ele só fornece uma pontuação final indireta, misturando coisas conforme uma fórmula mal explicada. E essa pontuação muitas vezes parece bem distante dos testes práticos, o que considero como sinal de alerta.

Uso o passmark majoritariamente desde o dia que o Tom's parou com as tabelas de desempenho de CPUs. Nesse dia tive que dar parecer para cliente e não tinha nada para comparar na linha então atual. O passmark me deu uma perspectiva, outros sites especializados confirmaram, então segui adiante. Posso estar defasado por que agora temos plataformas bem distintas atuando e sendo comparadas constantemente. Daí minha ênfase na importância de comparar o custo/benefício.

Sem esse fator, toda comparação perde o sentido, pois é como o pessoal que comparava a quantidade de bits, memória ou clock de uma determinada GPU com outra. Lembra desses?

40 minutos atrás, KairanD disse:

O peso dado a alguns coeficientes é maior que em outros, e isso mudou ao longo do tempo. Por exemplo, se o Ryzen for um pouco melhor que o i5 nos algoritmos de compressão selecionados no Passmark (porque até a escolha do algoritmo pode mudar o comportamento, não correspondendo a desempenho bruto), a nota já sobe muito: https://cryptopp.com/benchmarks.html

Boa observação. Ryzen geralmente ganha em 7-zip mesmo se perder em outras tantas coisas. Ainda sim tem que fatorar custo de MB (similar), custo da CPU, custo da plataforma como um todo. Só benchmarks não é suficiente, especialmente quando vivemos nessa república que não nos oferece preços realmente similares aos vistos lá fora. 

40 minutos atrás, KairanD disse:

Ou seja, você não pode tirar como conclusão que a diferença apresentada no resultado da fórmula (43,3%) significa que o Core i5 10400F é 43,3% mais lento que o Ryzen 5 3600. Se trata de um valor representativo, derivado de um cálculo conceitual.

 

Enfim, creio que não chegaremos a um consenso, mas reforço que é sempre um prazer debater com você. Eu pretendo criar um tópico para investigar isso mais a fundo depois, porque é algo que demanda muita análise, e lhe convido a participar. :)

Conclusão não se pode tirar nunca, como já mencionei antes, a menos que você tenha exatamente a mesma combinação de hardware do colega que fez o benchmark. Pense comigo. Se o colega fez os testes com memórias Trident-Z gold, MB x570 caríssima, fonte platinum, etc., como podemos sequer imaginar um comparativo justo e funcional? Claro que não é só por que não podemos replicar o mesmo ambiente que não devemos, por isso, ignorar todos os sinais e perspectivas oferecidos. Daí entramos no mesmo impasse: até onde, e em quais perspectivas, devemos ou não usar comparativos e benchmarks fechados? Só o custo adicional de uma memória RAM top de linha hoje é mais que suficiente para subir duas categorias ou mais de processador. Só o custo adicional de MB e fonte (que são fatores menores, mas ainda influentes) aqui no Brasil pode multiplicar o custo total do PC. Veja lá quanto custa uma X570 aqui. Enquanto fora você paga o quê, 20 dólares, a mais por uma MB do tipo, aqui se paga centenas de reais. Fonte então, nem temos demanda para platinum ou titanium. Simplesmente só vemos no mercado por acaso, pois não tem demanda suficiente para serem minimamente acessíveis para o mercado DIY. Nos EUA isso é mato ao que vejo.

 

Sobre consenso, acho ótimo não termos. Conversarmos de pontos de vista tão distintos é instigante para quem está acompanhando e vai requerer várias pesquisas paralelas. Afinal, como chegamos aqui senão assim? Adoro nossos papos também, especialmente por que temos distinções técnicas e práticas que ajudam muito a complementar umas às outras. Daí eu ainda defender que fóruns são importantes, não só um bate papo breve no reddit (kkkkkkkkkk)... Espero sempre que os colegas que leiam isso depois se interessem mais pelas fontes de onde tiramos nossas informações e daí sigam estudando. Melhor possibilidade ever.

Ah, e vou curtir participar, mas sempre com essa ideia de que na prática a teoria é outra. Saudade da época que eu fazia bench de todos os PCs que montava... Essa era a época que eu menos dependia de benchmarks, mas como a necessidade de praticidade aumenta com a velhice da criatura, sigo tentando conciliar as duas coisas.

40 minutos atrás, KairanD disse:

No caso do nosso amigo @douglaslemes, se ele realmente quiser jogar a 240 FPS (e tiver monitor que justifique isso), talvez seja o caso de pensar em processadores até mais potentes, a depender do jogo... É um objetivo muito ousado. Às vezes até a RTX 2060 pode não dar conta.

Sim, mas não. Se ele for jogar a 4K, um 3600 ou 10400 serão mais que suficientes para qualquer jogo para atingir a potência máxima de uma 3090 hoje, concorda? O problema é em FHD. Se quiser conciliar o melhor hoje nessa resolução, vai ter que conciliar tanto o custo de GPU quanto de CPU. 240 FPS para a maioria dos jogos AAA hoje é um sonho que a maioria tem, mas poucos podem, especialmente depois que SLI e CF foram descartados (com razão por sinal). Ainda sim, venhamos e convenhamos, o ganho em jogabilidade e diversão, ou qualquer outro fator realmente importante para quem vai utilizar o brinquedo, é mínimo no caso de jogos single player, e isso quero muito salientar para o colega @douglaslemes. Para jogos single player 60 FPS é o céu, acima disso raramente melhora a experiência. Para jogos FPS competitivos, cada frame adicional até os 240 é importante, especialmente para quem pretende competir profissionalmente, mesmo que o monitor não segure tantos FPS. Para isso me apoio nos vídeos do LTT, pois eles juntaram alguns jogadores profissionais para avaliar a diferença de 60, 120, 240 e mais Hz de taxa de atualização para ver se eles jogavam melhor em cada uma das situações. Em outros testes observa-se que mesmo quando o monitor não segura tantos FPS, ainda sim há ganho no tempo de resposta, daí a importância que tantos jogadores profissionais vêem em taxas maiores. 
 

Saliento que as expectativas de cada gamer tem que ser atendidas dentro de cada cenário. Não há regra geral e cada um tem que observar qual cenário será adequado ao que deseja alcançar. Eu pessoalmente adoro quando um jogo como o D&D Dark Alliance, que é bem fraquinho por sinal, roda a 60 FPS no meu monitor com minha GPU jurássica. Não curto FPS, não curto shooters nem jogos competitivos, mas consigo entender que quem curte tem outras necessidades alheias às minhas. Com isso tento ajudar a conciliar o que a pessoa pode efetivamente bancar com o que ela quer alcançar. Acho que isso é a prioridade de todos nós que levamos esse ambiente de fórum a sério, pois alguém do outro lado da tela está vendo 3000000 números e outras informações que fazem quase nenhum sentido e raramente vão escolher os corretos para determinar suas escolhas. É só olhar os anúncios das lojas para ver que o mercado efetivamente preda os colegas iniciantes. Resta a nós ao menos tentar ajudar.

  • Amei 1
Postado

@KairanD Não, meu processador é 1270 v3, de fato não existe i7 4430, me confundi, o correto é i7 4470. Tem o desempenho e clock muito parecidos.

@KairanD meu monitor é um ultrawide de 25". Fiz um overclock nele para 75hz. Mas, penso em mudar de monitor para um 144hz. (Maioria dos games jogo no low).

 No caso de rainbow six, que é o game que mais jogo no momento, estou tendo "muitas quedas" de FPS e isso dá umas travadas. Eu imagino que isso é intensificado por causa da temperatura, já que eu ainda uso.um cooler box, o processador chega a 79 a 81 na sua máxima.

 Comprei um Air cooler da Ryzen g700 para testar, mesmo que não apresente uma melhora significava, era algo que eu sempre queria ter no meu PC.

Bom, agradeço a todos pelas suas opiniões e recomendações sinceras. Caso o Air cooler não ajude, vou focar em ter um rysen5 3600 ou até um 5600. Depende do custo-benefício.

Ahhh, só um adendo muito importante, minha RTX 2060 é a super*******

  • Coordenador
Postado

@douglaslemes Também não existe Core i7 4470. Nesse caso, o nome seria Core i7 4770. :)

 

Essa temperatura não está legal... É ideal realmente verificar isso.

 

O Xeon E3 1270V3 é um bom processador ainda nos dias de hoje, assim como o Core i7 4770 - que tem desempenho realmente muito parecido - também é. Ambos são 4/8. O que você deve ter em mente é que, nos padrões de hoje, são processadores de entrada, inferiores a um Core i3 10100F. Então é provável que o Xeon não atenda aos objetivos que você deseja, e não há caminho viável para upgrade nessa plataforma.

 

O ideal seria você listar os jogos que pretende rodar, em qual resolução, em qual qualidade e qual é a taxa de FPS esperada em cada caso.

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