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Recomendações de criação de partições para dual boot


Neto_SCruz
Ir à solução Resolvido por Marcos FRM,

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Olá, bom dia

Vou particionar um SSD (512GB) para instalar linux e windows. Queria saber a forma certa de fazer:

 

Qual tamanho mais ou menos indicado para linux? Não vou instalar jogos nem mexer com edição de imagem/vídeo e pretendo instalar o Kubuntu ou Zorin OS.  Sei que eles ocupam uns 10GB.

 

Na ordem das partições, importa se fisicamente está antes linux ou windows? Mas eu sei que na hora de instalar os sistemas na unidade devo instalar primeiro o windows por causa do grub. (vou usar muito mais o linux)

 

Devo criar duas partições para linux, uma com ponto de montagem / e outra para /home? Até hoje, eu só criei apenas uma com  e tem problema ser só ela?

 

A partição com ponto de montagem / deve ser lógica ou primária? E a /home, se tiver uma, lógica ou primária?

 

Como faço pra não criar partição swap? Da última vez que instalei linux não tinha mais essa opção e foi criada uma automaticamente.

 

Como sistema de arquivos, deixo ext4 mesmo? Parece que tem um sistema novo que é melhor para SSDs...

 

Eu já fiz isso outras vezes, mas meio que no automático, deixando opções padrão, seguindo alguns tutoriais básicos, sem o rigor técnico.

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54 minutos atrás, baleh disse:

Qual tamanho mais ou menos indicado para linux?

?Depende do tanto de arquivos q você vai criar

Se vai usar mai que o Windows eu iria de 66% do disco

56 minutos atrás, baleh disse:

Na ordem das partições, importa se fisicamente está antes linux ou windows?

Não. Mas tradicionalmente se instala o Windows primeiro se vai usar grub do Linux

 

58 minutos atrás, baleh disse:

Devo criar duas partições para linux, uma com ponto de montagem / e outra para /home? Até hoje, eu só criei apenas uma com  e tem problema ser só ela?

 

Melhor separar porque se deixar tudo na raiz vai dar a maior confusão. Na verdade eu sempre criei todas as recomendadas.É tradição

 

1 hora atrás, baleh disse:

partição com ponto de montagem / deve ser lógica ou primária?

Primária.

Siga por exemplo:

https://ricardoferreira.site/2019/11/guia-completo-para-iniciantes-sobre-discos-e-partições-no-linux/

1 hora atrás, baleh disse:

Como faço pra não criar partição swap?

Se não tiver o sistema pode bugar se tiver necessidade em algum processo. Deixe lá

 

1 hora atrás, baleh disse:

Como sistema de arquivos, deixo ext4 mesmo?

Cada versão tem um sistema default.Siga o que ele propõe

 

1 hora atrás, baleh disse:

Eu já fiz isso outras vezes, mas meio que no automático, deixando opções padrão, seguindo alguns tutoriais básicos, sem o rigor técnico.

Mas é isso mesmo, cada versão foi testada e a instalação normalmente tem as melhores configurações para aquele ambiente.

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2 horas atrás, Crazy Malucao disse:

Fala ferinha! Bem de boa? Ó, nos meus, sempre divido em partes iguais, mas deixando uma sobrinha sem nada. Com o tamanho do seu, faria 3 de 160GB e o resto de sobra técnica, para alguma safadice! Rsssss.

Opa! Rsrsrs
Entendi, valeu pela dica!! :lol:

 

 

@PedraX

2 horas atrás, PedraX disse:

Melhor separar porque se deixar tudo na raiz vai dar a maior confusão. Na verdade eu sempre criei todas as recomendadas.É tradição

No caso, as recomendadas que você fala são /, /home swap? Ou tem mais?

Aí nesse caso, para a uns 30 a 40GB é razoável? É na que vão ficar armazenados os programas instalados e na /home ficam os arquivos, correto?

 

2 horas atrás, PedraX disse:

No caso a /home, swap e outras é tudo primária também? Ou eu crio uma / para o sistema, depois crio uma estendida e dentro desta é que crio a /home swap?

 

 

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36 minutos atrás, baleh disse:

No caso a /home, swap e outras é tudo primária também? Ou eu crio uma / para o sistema, depois crio uma estendida e dentro desta é que crio a /home swap?

Colega, em toda instalação de Linux o sistema cria automático, só dá para escolher o tamanho da partição.Nunca tive que escolher o tipo, mas deve ler o artigo cuidadosamente se tem tanta curiosidade assim

40 minutos atrás, baleh disse:

Aí nesse caso, para a uns 30 a 40GB é razoável?

Está ok. 

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15 minutos atrás, PedraX disse:

Colega, em toda instalação de Linux o sistema cria automático, só dá para escolher o tamanho da partição.Nunca tive que escolher o tipo, mas deve ler o artigo cuidadosamente se tem tanta curiosidade assim

Na verdade, eu li, amigo.

Mas obrigado pelo seu tempo!

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Ubuntu não é minha praia, porém, pelo que lembro da época em que a mudança foi anunciada, se não for criada partição swap durante o particionamento, o instalador criará o arquivo automaticamente. Jurava que o particionamento automático não criava a partição, mas faz, sei lá, quase uma década que não instalo o Ubuntu... 😅

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Com a ajuda dos colegas acima e depois de algumas horas vendo vídeos e lendo artigos, cheguei a alguns resultados que tiram minhas dúvidas, então vou postá-las aqui pra caso alguém procure a mesma coisa algum dia:

 

- as partições recomendadas a se criarem para instalar a maioria das distribuições linux são: 
      - uma pra boot, de 512Mb a 1Gb, com sistema de arquivos EFI; 
      - uma de swap, com 1gb se a ram instalada é maior que 8gb, se não, recomenda-se 2gb; 
      - uma partição raiz, a /, com tamanho dependente de quais programas serão instalados; 
      - e uma de arquivos e configurações do usuário, a /home, com tamanho dependente do tamanho dos arquivos que serão produzidos no uso;

 

- a partição /home é mais opcional, mas é recomendada, pois se não existir, quando o linux for trocado/reinstalado outra distribuição, perdem-se os arquivos e configurações de usuário/programas;

 

- a ordem de criação das partições não importa, embora tenha encontrado quem comece criando das menores para as maiores;

 

- Se for fazer dual boot com Windows, este deve ser o primeiro sistema a ser instalado na unidade;

 

- O ideal é ter uma unidade física para SOs e outra(s) para arquivos. Nesse caso, a partição / fica em uma unidade física (junta com o outro SO se tiver) e a /home em outra unidade física. Se quiser uma partição separada para salvar arquivos gerados enquanto usa o windows, dá pra criar uma, ao lado da /home, com sistema de arquivos NTFS. Se não quiser criar a /home para o linux, pode deixar essa unidade inteira com NTFS, pois o linux também vai enxergá-la;

 

- Se sua máquina for mais recente (10 anos pra cá), deve ter suporte ao padrão GPT, então use esse estilo nas suas unidades de armazenamento e então as partições que você criar pro linux podem ser todas do tipo primária.

 

Segue abaixo os vídeos e links de fóruns que achei melhor:

A melhor forma de particionar o meu Linux? (discussão)

Formatar/Particionar corretamente… Como fazer? (discussão)

Como fazer DUAL BOOT com Windows 10 e Linux - Tutorial FÁCIL - 2021 (youtube)

O QUE SÃO PARTIÇÕES? - PRIMÁRIAS, LÓGICAS e ESTENDIDAS (MBR/GPT) (youtube)

 

Obrigado a todos.

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3 horas atrás, baleh disse:

- uma pra boot, de 512Mb a 1Gb, com sistema de arquivos EFI; 

 

O ponto de montagem dessa partição é geralmente /boot/efi.

 

/boot numa partição separada é desnecessário -- a menos que seja a partição EFI, que pode ser montada em /boot, apesar de não ser a configuração usada pela maioria das distribuições. Há discussão para mudar:

 

https://lists.fedoraproject.org/archives/list/[email protected]/thread/B4UAREAUA3TBR64ZVCAQLMR57AGGJ3YJ/

 

3 horas atrás, baleh disse:

- uma de swap, com 1gb se a ram instalada é maior que 8gb, se não, recomenda-se 2gb; 

 

Aí está uma limitação de partições swap. Ao criar uma partição pequena assim, hibernação não vai funcionar e, após instalado, é difícil redimensionar. Hibernação pode ser um recurso útil principalmente em notebooks. Detalhe é que, com arquivos de swap, para hibernação funcionar, tem que adicionar duas opções de inicialização. No sei se, fora o Ubuntu, alguma outra distribuição o faz. Aqui tem um tópico relacionado:

 

 

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23 minutos atrás, Marcos FRM disse:

O ponto de montagem dessa partição é geralmente /boot/efi.

Num dos vídeos que vi, um camarada fazia dessa forma, digitando mesmo o ponto de montagem com /boot/efi. Mas um outro, num fórum, comentou:

Citação

DICA: Em sistemas mais manuais (vulgo arch linux) ou comuns mesmo, se você montar a partição efi como “/boot/efi” há uma grande chance de a entrada não ser salva na NVRAM. Recomendo monta-la como “/boot” apenas.

Acabei de rever os vídeos do Diolinux e ele em um dos vídeos coloca Área reseverdada de inicialização do BIOS(11min33) no sistema de arquivos e noutro vídeo põe Partição de Sistema EFI(4min36). Talvez essa diferença de nomenclatura seja devido a distribuição... Aí fiquei confuso e então, pelo sim e pelo não, como vi a maioria escolhendo nas opções do instalador o EFI, deixei ele nesse tutorial. Mas fica registrado o que você falou como sendo a melhor forma mesmo.

 

 

48 minutos atrás, Marcos FRM disse:

Aí está uma limitação de partições swap. Ao criar uma partição pequena assim, hibernação não vai funcionar e, após instalado, é difícil redimensionar

Pronto, disso eu nem fazia ideia... Gostaria de ter tomado conhecimento antes, ninguém nunca fala, só fala que é área de troca pra caso a memória atinja máximo de uso para o computador não travar, etc.

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  • Membro VIP

Desculpe não olhar esses vídeos, pois não tenho paciência.

 

A diferença entre montar a partição EFI em /boot/efi ou /boot diz respeito ao mecanismo a ser usado para carregar o kernel e initramfs. Estando em /boot/efi, pressupõe-se que apenas o bootloader esteja ali e que o sistema de arquivos de /boot não é o mesmo da partição EFI. O sistema de arquivos de /boot é, nesse caso, nativo (EXT4, XFS, etc -- seja numa partição exclusiva ou o mesmo de /) e o BIOS UEFI não sabe acessá-lo. Portanto, é necessário um driver (geralmente somente leitura) para acessar esse volume. Esse driver é implementado pelo bootloader em si, divergindo da implementação do kernel. Há vários problemas com esse esquema, alguns discutidos no link postado acima.

 

Quando a partição EFI é montada em /boot, kernel o initramfs já estão na partição EFI e nenhum driver é necessário: o bootloader pode usar a API do BIOS UEFI para ler os arquivos. Traz várias vantagens, mencionadas igualmente no link. Por outro lado, a partição precisa ser maior, pois vários kernels e initramfs gravados ali esgotarão com facilidade os tradicionais 100 MB usados pelo Windows, por exemplo.

 

Para resolver a questão do tamanho, os proponentes desse esquema definiram uma segunda partição "quase EFI" (XBOOTLDR), que serve exclusivamente para colocar kernels e initramfs, mais configurações do bootloader (menos o próprio, que deve ficar na partição EFI). Quando XBOOTLDR existe, passa a ser /boot e a partição EFI muda para /efi. É necessário que XBOOTLDR use um sistema de arquivos suportado pelo BIOS UEFI, justamente para evitar implementações alternativas de drivers no bootloader.

 

https://uapi-group.org/specifications/specs/boot_loader_specification/

 

Hoje, o ecossistema mais ou menos está padronizado em /boot/efi. Não surpreenda-se caso isso mude no futuro, principalmente quando o GRUB começar a perder popularidade, o que tende a acontecer quando suportar máquinas não-UEFI deixar de ser importante.

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7 minutos atrás, Marcos FRM disse:

Desculpe não olhar esses vídeos, pois não tenho paciência.

E a mim desculpe não entender 90% do que você falou, pois sou um usuário básico, entendo quase nada dessas configurações de mais baixo nível, tanto que nunca me aventurei em Arch. Li a discussão que você passou e tudo, mas enfim...

 

 

Então, resumindo, você indica criar a partição de boot e montá-la em /boot/efi como já havia mencionado mesmo ?

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@Marcos FRMOpa! Perdoe novamente a ignorância rsrs

 

Quando você diz "fique com o /boot/efi" e "O diretório pode ser parte do / sem problema."

Quer dizer que eu não preciso criar essa partição de 512mb para boot, basta somente criar a / e tchau? rsrs

Tô insistindo nisso porque é incrível como tem conteúdo contraditório disponível.

O diolinux, por exemplo, que teoricamente, conhece bem linux, em um vídeo ele cria essa partição de boot e coloca Usar como Partição de Sistema EFI e em outro coloca Usar Como  Área Reservada de Inicialização do BIOS. Incrível. Mandando uma foto aqui dessa tela na minha máquina pra ficar mais claro o que é e um print de como está meu SSD no momento.

image.thumb.png.0c562314479cd48f7948907a7c59516b.png

 

image.thumb.png.f4b72ad2976a364bfae89e8c691e3ae2.png

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2 horas atrás, baleh disse:

Quer dizer que eu não preciso criar essa partição de 512mb para boot, basta somente criar a / e tchau? rsrs

 

Se já existir uma partição EFI no disco, sim. Como você fará dual boot, tem que aproveitar a partição EFI do Windows (a primeira, de 100 MB). Ela deve ser montada em /boot/efi (sem formatar, obviamente). Depois, a única coisa necessária é uma partição nativa (EXT4, XFS, Btrfs...) montada em /. Nada mais. O resto é opcional.

 

Olhe o meu sistema:

 

$ lsblk -fp
NAME        FSTYPE FSVER LABEL UUID                                 FSAVAIL FSUSE% MOUNTPOINTS
/dev/sda
├─/dev/sda1 vfat   FAT32       XXXX-XXXX                             498,4M     0% /boot/efi
└─/dev/sda2 btrfs              xxxxxxxx-xxxx-xxxx-xxxx-xxxxxxxxxxxx   43,3G    19% /

 

Uso arquivo de swap (dentro do /):

 

$ swapon
NAME  TYPE SIZE USED PRIO
/swap file   4G   0B   -2

 

A partição "Área reservada de inicialização do BIOS" é provavelmente o tipo "BIOS Boot" padronizado pelo GRUB, apenas para uso em instalações no modo BIOS/CSM quando o particionamento é GPT (em MBR, é desnecessária). É completamente inútil em UEFI. Para ver como o pessoal não sabe o que fala.

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3 horas atrás, Marcos FRM disse:

Como você fará dual boot, tem que aproveitar a partição EFI do Windows (a primeira, de 100 MB)

Agora entendi. 

100MB não seria pouco pra ter arquivos de inicialização windows e linux? A sua tem 500, né?

 

3 horas atrás, Marcos FRM disse:

Ela deve ser montada em /boot/efi (sem formatar, obviamente)

Na tela de instalação, se eu alterá-la, montando em /boot/efi como sugeriu (sem formatar, claro) não vai interferir no windows então, né?

 

3 horas atrás, Marcos FRM disse:

Uso arquivo de swap (dentro do /)

Que pelo que li, é possível criá-lo depois do sistema instalado, né?

 

3 horas atrás, Marcos FRM disse:

A partição "Área reservada de inicialização do BIOS" é provavelmente o tipo "BIOS Boot" padronizado pelo GRUB, apenas para uso em instalações no modo BIOS/CSM quando o particionamento é GPT (em MBR, é desnecessária). É completamente inútil em UEFI. Para ver como o pessoal não sabe o que fala.

Entendi.

Pois é, ainda bem que tem vocês aqui pra salvar os mortais como eu rsrs

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  • Solução
3 minutos atrás, baleh disse:

100MB não seria pouco pra ter arquivos de inicialização windows e linux? A sua tem 500, né?

 

Não tem problema, pois, ao montar em /boot/efi, apenas o GRUB será posto lá; ocupa uma miséria de espaço. Kernel e initramfs serão carregados do /. Sim, a minha tem 500 MB. Poderia ter menos.

 

5 minutos atrás, baleh disse:

Na tela de instalação, se eu alterá-la, montando em /boot/efi como sugeriu (sem formatar, claro) não vai interferir no windows então, né?

 

Não. A vantagem de UEFI é que cada bootloader dentro da partição EFI tem sua própria pasta. UEFI permite que os instaladores definam a ordem de inicialização, de forma que o GRUB será primeiro na lista (Windows continuará registrado: Setup listará o "Windows Boot Manager", só que em segundo lugar). Como o GRUB detectará o Windows e adicionará uma entrada para o mesmo no menu, deixe-o como primeiro, daí carrega o Windows através dele.

 

8 minutos atrás, baleh disse:

Que pelo que li, é possível criá-lo depois do sistema instalado, né?

 

Sim. Alguns poucos comandos.

 

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