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Diferença entre intel, amd e cyrix.


Vervloet

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Ouvi dizer que existe uma certa diferença em aplicações para os processadores. Gostaria de saber se é verdade:

Da Intel, seria melhor em aplicações matemáticas, cálculos ?

Da AMD, seria mais para gráficos, jogos, vídeo ?

E da Cyrix, seria para aplicações de som, multimídia ?

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a Cyrix não existe mais, foi comprada pela VIA... existem algumas diferenças internas nos processadores Intel e AMD realmente mas nada que caracterize melhor velocidade nisso ou naquilo com muita diferença não. Algumas tecnologias são exclusivas da AMD (3Dnow) outras da Intel (HT) mas para que mostrem melhores resultados, dependem do software utilizado.

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  • Membro VIP

antigamente os processadores da intel eram otimos em processamento matemático (FPU - Unidade de Ponto flutuante)!

parece que foi com o athlon que entrou de igual pra igual com o Pentium3, não sei direito!

mas o quando o 3dnow apareceu, era muito bom pois conseguia processar as instruções mais complexas, ao contrário do MMX que era apenas as mais simples e isso facilitava muito os aplicativos 3D!

e também que foi lançada 9 meses antes do SSE do Pentium III!

agora da cyrix não conhecia!

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  • Membro VIP

Isso é falso. Até porque os jogos são aplicações que usam muitos cálculos, então não faria sentido um processador ser mais rápido em jogos e outro em cálculos.

Pode-se dizer que em algums programas específicos um determinado processador é melhor do que outro, mas não dá para generalizar nem em tipo de programa nem em marca de processador.

Por exemplo, um pentium III (intel) de 1Mhz é mais rápido do que um athlon (AMD) de 1Ghz em certas aplicações, mas nos mesmos programas o athlon vai ser mais rápido do que um Pentium 4 de 1.4Ghz (intel).

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  • Membro VIP

Cyrix só era bom para aplicativos tipo Office (alias, era muito bom mesmo para isso). Som e multimídia era nojento pra dizer o mínimo. Não era voltado para esse mercado.

Já a AMD sempre teve bom compromisso com desempenho Office e cálculos. A família K6 tinha desempenho em ponto flutuante no nível do Pentium/MMX (em Office era bem melhor, sendo até melhor que P2 e P3, no caso do K6-3). Só que se comparado a Pentium PRO/II/III, seu desempenho era baixo, pois esse deu um salto no desempenho.

Já o Athlon de um salto muito maior. A capacidade máxima teórica dele é o dobro da do P3 e do P4. Enquanto ele consegue fazer duas operações ao mesmo tempo (uma soma e uma multiplicação), os da Intel são capazes apenas de fazer ou uma soma, ou uma multiplicação. Além disso, em funções mais complexas, que não apenas as 4 básicas, ele tem latência muito menor (demora menos ciclos para retornar o resultado). A unidade SSE2 do P4 também é capaz de fazer duas operações (com precisão dupla) ao mesmo tempo (só que duas somas, ou duas multis, etc, não pode ser alternado), mas impões muito mais restrições ao seu uso. As unidades de extensões multimídia são mais modernas e melhores que a velha FPU, mas na hora do vamos ver, em algumas situações a velha  FPU do Athlon ainda consegue vencer a SSE2 do P4 (por ter restrições não permite ser usada em todo tipo de código), mesmo com toda a vantagem de clock do P4.

Tem que fazer um distição ao que se considera desempenho em cálculos matemáticos. Jogos usam ponto flutuante com precisão simples (32-bit), que são substituidos facilmente por intruções 3DNow!, SSE e SSE2 (que neste caso é idêntica a SSE). Já cálculo matemático mesmo, exige no mínimo precisão dupla (64-bit) ou até precisão extendida (80-bit). A SSE2 não permite calculos com precisão de 80-bit, necessária em alguns cálculos mais complexos. Além da complicação de se modificar um programa, muitas vezes imenso, para se fazer uso de SSE2, muitas vezes você pode não conseguir fazer uso dela. Por isso tudo que nos meios cientifícos, onde muitos programas são antigos, o Athlon é insuperável.

Quando o Athlon saiu muitos faziam testes que mostravam apenas uma pequena vantagem sobre o P3 em pf. Porque usavam um benchmark que não tinha nada de cálculos intensivos (é a mesma coisa que usar Sandra pra comparar processadores).

Quando se usa programas realmente pesados, cheios de cálculos o Athlon chega a bater o P3 por 50% ou até mais com o mesmo clock. O P4 é pior ainda, já que a Intel manteve a FPU apenas para compatibilidade, dando prioridade para a SSE2.

Em tudo depende o grau de otimização para determinado processador. O Athlon as vezes sofre por não ter otimizações especifícas para ele (agora a AMD está investindo em liberar bibliotecas otimizadas e parceria com fabricantes de compiladores, principalmente para o Opteron mostrar todo seu potencial).

Texto longo, mas a conclusão é que nem tudo o que reluz é ouro. Antigamente, a Intel tinha uma supremacia em programas profissionais. Mas já é um passado que já é até distante, que aos poucos muita gente boa que não se atualizou fica conhecendo.

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