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Sim, nao esquento com a energia, mas o over me quebra as pernas rss. Nao posso deixar o servidor em over.

Por hora o X3 tá aguentando, vou esperar sair o Vishera e ver, se o bicho pegar e ele for muito ruim, corro atrás de alguns X6 e migro tudo para Phenon II, fazer o que.

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Mas ai que se situa o problema, porque o overclock pra ter desempenho superior aos K10? Isso deveria ser de fábrica, um clock padrão, uma plataforma padrão pra ser bem superior as plataformas anteriores.

Não sei vocês, mas meu FX em 4.2ghz, eu acho mais lento do que meu Phenom II X2 a 3.8ghz, pra iniciar o windows, abrir programas, jogos...

Realmente sair de um Phenom II para ir para um Bulldozer não é o melhor negócio do mundo. Eu não recomendo isso para ninguém. Mas estou falando de um Athlon II X3 para um Vishera. E o overclock é só para AUMENTAR a diferença de desempenho.

Sim, nao esquento com a energia, mas o over me quebra as pernas rss. Nao posso deixar o servidor em over.

Por hora o X3 tá aguentando, vou esperar sair o Vishera e ver, se o bicho pegar e ele for muito ruim, corro atrás de alguns X6 e migro tudo para Phenon II, fazer o que.

Eu acho que vai dar para você pegar um Vishera octa-core, mas acho que para o investimento valer a pena você vai ter que partir para os tops da série, de preferência o FX-8350 mesmo.

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Pistigrilo, tomara que esse Vishera saia bom. Nao preciso de um upgrade urgente, mas se o bicho pegar aqui, ai vou me desesperar por um up :)

Aguardo nao estão ansioso esse FX.

Eu não acho que o Vishera fará milagres, mas eu o enxergo como aquilo que o Bulldozer devia ter sido desde o começo. Eu ainda não acho que quem tem um Phenom II X4 ou X6 top possa pensá-lo como upgrade ideal, mas para quem tem até o Athlon II X4 ou o Phenom II X3, por exemplo, eu já acho que vai dar sim. Mas eu enxergo os modelos com clocks mais baixos com certo ar de desconfiança. Infelizmente para essa plataforma dar resultado clock alto é necessário.

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Gente, eu dei uma pesquisada light sobre o FX porque eu estou vendo muita gente que fez upgrade da própria AMD e está reclamando muito sobre o desempenho. Gente até trocando a plataforma. Então eu achei dois tópicos que eu achei interessante e que me mostraram o que eu não sabia:

http://www.tomshardware.com/forum/323060-28-people-real-core-prosseser

http://techreport.com/forums/viewtopic.php?f=2&t=81523

Um deles discute se o FX-81XX é verdadeiramente um octacore ou não. Ou seja, se os pares de núcleos combinados são núcleos reais ou parte de um núcleo só. Se isso fosse correto, os 8X seriam quad core, os 6X três cores e os 4X dual core.

No outro tópico fala-se que o FX é um processador para servidor, e não desktop, e que o compartilhamento de funções entre dois núcleos (estilo siameses) é específico de servidores, que quase não usam aplicações de ponto flutuante. Por outro lado, em aplicativos desktop, cada módulo do FX começa a se comportar a 50% da sua capacidade. Ou seja uma dupla de supostos núcleos se comporta como um núcleo. Ou seja, generalizando, em aplicações de servidor o FX se comporta como anunciado: X8, X6, X4, mas em aplicações de desktop mais ou menos como X4, X3 e X2, isso incluído os jogos. Isso pelos tópicos que eu li. E em algum lugar eu vi que os FX precisam de clock para funcionar bem em desktop, daí as pessoas terem que fazer overclocks pesados para que eles tenham um desempenho satisfatório.

Seria essa a razão de tanto descontentamento entre os gamers, já que a AMD fez um marketing forte para os gamers? Em aplicações desktop o FX é tão capado assim? Porque eles tiraram então os Phenom II do mercado, já que esses sim eram núcleos verdadeiros? E, a razão deste tópico, será que os Vishera vão amenizar essa "capação" em aplicações desktop?

Sinceramente, do que eu li eu achei muito estranho; de que o foco da AMD passou a ser o mercado de servidor e de mobile. Por que então eles mataram o Phenom II? Eles deviam ter produzido o FX só para servidor e criar uma versão melhor dos Phenom II para desktop.

Outra coisa que eu acho é que empresas como a AMD e Intel são "lojas de rua", que todo mundo vê e que tem que ter vitrine bonita. A indústria automobilística usa muito isso, criando muscle cars para promover a companhia, como a Ferrari (Fiat), os Viper (Ford), Audi (VW) e por aí vai (se eu não falei alguma besteira). Sem falar na F1. Por que então o CEO da AMD não delega para uma meia dúzia de malucos a tarefa de manter uma linha de processadores de nível verdadeiramente entusiasta? Ou então abre mão da vitrine e vira aquelas marcas que ninguém conhece mas que dentro de casa tem, sem saber, o chip da dita cuja no telefone, no microondas, no celular... Sei lá. Eles deviam se posicionar.

Enfim, eu não sei se os tópicos que eu indiquei estão falando a coisa certa, mas não dá para negar que os FX vieram estranhos e que a AMD está meio que lá e cá.

***

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Gente, eu dei uma pesquisada light sobre o FX porque eu estou vendo muita gente que fez upgrade da própria AMD e está reclamando muito sobre o desempenho. Gente até trocando a plataforma. Então eu achei dois tópicos que eu achei interessante e que me mostraram o que eu não sabia:

http://www.tomshardware.com/forum/323060-28-people-real-core-prosseser

http://techreport.com/forums/viewtopic.php?f=2&t=81523

Um deles discute se o FX-81XX é verdadeiramente um octacore ou não. Ou seja, se os pares de núcleos combinados são núcleos reais ou parte de um núcleo só. Se isso fosse correto, os 8X seriam quad core, os 6X três cores e os 4X dual core.

No outro tópico fala-se que o FX é um processador para servidor, e não desktop, e que o compartilhamento de funções entre dois núcleos (estilo siameses) é específico de servidores, que quase não usam aplicações de ponto flutuante. Por outro lado, em aplicativos desktop, cada módulo do FX começa a se comportar a 50% da sua capacidade. Ou seja uma dupla de supostos núcleos se comporta como um núcleo. Ou seja, generalizando, em aplicações de servidor o FX se comporta como anunciado: X8, X6, X4, mas em aplicações de desktop mais ou menos como X4, X3 e X2, isso incluído os jogos. Isso pelos tópicos que eu li. E em algum lugar eu vi que os FX precisam de clock para funcionar bem em desktop, daí as pessoas terem que fazer overclocks pesados para que eles tenham um desempenho satisfatório.

Seria essa a razão de tanto descontentamento entre os gamers, já que a AMD fez um marketing forte para os gamers? Em aplicações desktop o FX é tão capado assim? Porque eles tiraram então os Phenom II do mercado, já que esses sim eram núcleos verdadeiros? E, a razão deste tópico, será que os Vishera vão amenizar essa "capação" em aplicações desktop?

Sinceramente, do que eu li eu achei muito estranho; de que o foco da AMD passou a ser o mercado de servidor e de mobile. Por que então eles mataram o Phenom II? Eles deviam ter produzido o FX só para servidor e criar uma versão melhor dos Phenom II para desktop.

Outra coisa que eu acho é que empresas como a AMD e Intel são "lojas de rua", que todo mundo vê e que tem que ter vitrine bonita. A indústria automobilística usa muito isso, criando muscle cars para promover a companhia, como a Ferrari (Fiat), os Viper (Ford), Audi (VW) e por aí vai (se eu não falei alguma besteira). Sem falar na F1. Por que então o CEO da AMD não delega para uma meia dúzia de malucos a tarefa de manter uma linha de processadores de nível verdadeiramente entusiasta? Ou então abre mão da vitrine e vira aquelas marcas que ninguém conhece mas que dentro de casa tem, sem saber, o chip da dita cuja no telefone, no microondas, no celular... Sei lá. Eles deviam se posicionar.

Enfim, eu não sei se os tópicos que eu indiquei estão falando a coisa certa, mas não dá para negar que os FX vieram estranhos e que a AMD está meio que lá e cá.

***

Pelo menos olhando os desenhos que tem por aí dos bulldozer, dá-se a entender que cada núcleo foi cortado no meio formando 2 outros, pela organização inclusive parece isso, quem sabe se a AMD dar uma aumentadinha no tamanho dos núcleos, número de transistores, e quem sabe na quantidade de pinos, numa plataforma no estilo do socket 2011 com a mesma arquitetura pelo menos eu acho que pode-se ter um desempenho muitíssimo maior.

Mas parece mesmo que a AMD tentou ser bem "econômica" Na primeira geração dos FX.

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Se sair melhor que o FX original para mim já vale o upgrade.

Se não sair melhor, desisto de vez da AMD! Sério! Pelo menos melhor que os FailX atuais há de ser! Fala sério!

Gente, eu dei uma pesquisada light sobre o FX porque eu estou vendo muita gente que fez upgrade da própria AMD e está reclamando muito sobre o desempenho. Gente até trocando a plataforma. Então eu achei dois tópicos que eu achei interessante e que me mostraram o que eu não sabia:

http://www.tomshardware.com/forum/323060-28-people-real-core-prosseser

http://techreport.com/forums/viewtopic.php?f=2&t=81523

Um deles discute se o FX-81XX é verdadeiramente um octacore ou não. Ou seja, se os pares de núcleos combinados são núcleos reais ou parte de um núcleo só. Se isso fosse correto, os 8X seriam quad core, os 6X três cores e os 4X dual core.

No outro tópico fala-se que o FX é um processador para servidor, e não desktop, e que o compartilhamento de funções entre dois núcleos (estilo siameses) é específico de servidores, que quase não usam aplicações de ponto flutuante. Por outro lado, em aplicativos desktop, cada módulo do FX começa a se comportar a 50% da sua capacidade. Ou seja uma dupla de supostos núcleos se comporta como um núcleo. Ou seja, generalizando, em aplicações de servidor o FX se comporta como anunciado: X8, X6, X4, mas em aplicações de desktop mais ou menos como X4, X3 e X2, isso incluído os jogos. Isso pelos tópicos que eu li. E em algum lugar eu vi que os FX precisam de clock para funcionar bem em desktop, daí as pessoas terem que fazer overclocks pesados para que eles tenham um desempenho satisfatório.

Seria essa a razão de tanto descontentamento entre os gamers, já que a AMD fez um marketing forte para os gamers? Em aplicações desktop o FX é tão capado assim? Porque eles tiraram então os Phenom II do mercado, já que esses sim eram núcleos verdadeiros? E, a razão deste tópico, será que os Vishera vão amenizar essa "capação" em aplicações desktop?

Sinceramente, do que eu li eu achei muito estranho; de que o foco da AMD passou a ser o mercado de servidor e de mobile. Por que então eles mataram o Phenom II? Eles deviam ter produzido o FX só para servidor e criar uma versão melhor dos Phenom II para desktop.

Outra coisa que eu acho é que empresas como a AMD e Intel são "lojas de rua", que todo mundo vê e que tem que ter vitrine bonita. A indústria automobilística usa muito isso, criando muscle cars para promover a companhia, como a Ferrari (Fiat), os Viper (Ford), Audi (VW) e por aí vai (se eu não falei alguma besteira). Sem falar na F1. Por que então o CEO da AMD não delega para uma meia dúzia de malucos a tarefa de manter uma linha de processadores de nível verdadeiramente entusiasta? Ou então abre mão da vitrine e vira aquelas marcas que ninguém conhece mas que dentro de casa tem, sem saber, o chip da dita cuja no telefone, no microondas, no celular... Sei lá. Eles deviam se posicionar.

Enfim, eu não sei se os tópicos que eu indiquei estão falando a coisa certa, mas não dá para negar que os FX vieram estranhos e que a AMD está meio que lá e cá.

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Isso tudo já foi discutido anteriormente lá no tópico do Bulldozer. Entretanto, como a AMD anuncia um processador Octa-Core (marketing porco, que aliás é um dos responsáveis pelo fracasso da plataforma), nós cobramos dela o desempenho de um Octa-Core, mesmo sabendo que ele é um "Octa-Core incompleto" ou "Quad-Core turbinado". Ao meu ver, se a AMD tivesse conseguido lançar o Bulldozer exatamente como vai ser o Vishera agora e anunciasse os FX-8xx0 como "Quad-Module", que é o que realmente ele é, como um sucessor do Phenom II X4 (e não do X6), eu acredito que teria sido um lançamento feliz. Entretanto, a AMD lançou esse chip em fase BETA pressionada pelo mercado sedento de lançamentos e o resultado é essa caca aí. Várias vezes eu falei no tópico do Bulldozer em como teria sido melhor a AMD lançar um Phenom III de 32nm, talvez um X8 ou mesmo continuasse só até os X6 (mas com atualizações do tipo clocks mais altos e turbo mais agressivo, latência de cache mais baixa, cache L3 ligeiramente maior, instruções SSE 4.1, SSE 4.2, SSSE 3, AVX, etc), mas fui duramente criticado por causa de que a litografia de 32nm não estava nada boa (mas aí o negócio era fazer uma litografia melhor - não estou dizendo que é fácil, mas ela teria que resolver isso antes de lançar qualquer coisa) e que a plataforma K10.5 já tinha chegado ao seu limite (mas eu sempre acho que tem como melhorar sim). Aí me vem a AMD com esse processador cujo desempenho é INFERIOR a geração anterior na maior parte dos aplicativos e que apesar de ter boa margem para overclock, trazia como brinde um consumo elétrico proibitivo em overclock. Mas chorar o leite derramado e ficar pensando em como seria bom se fosse de forma diferente não muda a realidade. O que podemos fazer agora é torcer para essa arquitetura recém nascida do Bulldozer amadureça ao ponto de ficar realmente usual. O Phenom II tem muito da arquitetura do Athlon de 1999. Já era uma arquitetura solidificada (mas a diferença vital é que a performance do Athlon impressionou lá em 1999, já a do FX foi um FailX total). Vamos ver o que os "filhos" e "netos" do Bulldozer vai nos proporcionar. E se for uma "bicheira", como o EribertoTorres diz, que a AMD acorde e lance algo que preste daqui um tempo, com outra arquitetura nova e eficiente.

Pelo menos olhando os desenhos que tem por aí dos bulldozer, dá-se a entender que cada núcleo foi cortado no meio formando 2 outros, pela organização inclusive parece isso, quem sabe se a AMD dar uma aumentadinha no tamanho dos núcleos, número de transistores, e quem sabe na quantidade de pinos, numa plataforma no estilo do socket 2011 com a mesma arquitetura pelo menos eu acho que pode-se ter um desempenho muitíssimo maior.

Mas parece mesmo que a AMD tentou ser bem "econômica" Na primeira geração dos FX.

O mal da verdade é que um Quad-Module Octa-Core da AMD deveria concorrer com um Quad-Core With HT da Intel. O grande problema é que fracassa miseravelmente nessa tentativa. A ideia inicial da AMD era fazer uma espécie de HT físico, enquanto o da Intel é virtual. Mas como falei acima, principalmente devido a um marketing mal planejado, quiseram vender o produto como Octa-Core de verdade, não como Quad-Module With Physical HT.

Finalizando: eu não recomendo o FX Bulldozer como opção de upgrade para quem tem um Phenom II, e para piorar ele não é compatível com placas antigas, senão seria boa pedida para a galera que ainda usa Sempron, Athlon 64 e outras relíquias do AM2. E tudo bem ele cortar o suporte a DDR2, que ocupa um bom espaço no chip, mas cortar compatibilidade com as AM3 mais antigas eu achei o fim da picada, mas isso também já fui muito discutido no tópico do Bulldozer e ao que parece a AMD chegou a tentar manter essa compatibilidade, mas o desempenho não era o mesmo (o que ia manchar ainda mais a reputação do produto). Entretanto, eu tenho minhas dúvidas se isso é verdade ou se foi uma forma de obrigar o povo a comprar placas AM3+ com socketzinho preto, pois até onde sei os fabricantes de placa-mãe não estavam muito felizes de ver seus consumidores atualizando o PC sem trocar de placa e também a AMD deixava de vender chipsets, o que era uma verdadeira perda de mercado. O problema foi que ela escolheu a pior hora para fazer isso... Se o FX fosse um espetáculo, o povo ia mudar de socket rindo de orelha a orelha.

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Ao meu ver, se a AMD tivesse conseguido lançar o Bulldozer exatamente como vai ser o Vishera agora e anunciasse os FX-8xx0 como "Quad-Module", que é o que realmente ele é, como um sucessor do Phenom II X4 (e não do X6), eu acredito que teria sido um lançamento feliz.

Mas o Vishera não é em cima da mesma arquitetura do Bulldozer? Eles vão manter os módulos e fazer uma espécie de revisão?

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Mas o Vishera não é em cima da mesma arquitetura do Bulldozer? Eles vão manter os módulos e fazer uma espécie de revisão?

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Sim, mas já vai ser melhorada. E atente ao que eu falei: se fosse anunciado como Quad-Module, não como Octa-Core. E se fosse lançado o Vishera na época em que o Bulldozer saiu. Já não ia queimar filme ou pelo menos ia queimar MENOS o filme. Bem ou mal já seria opção de upgrade para quem tinha a plataforma anterior, coisa que o Bulldozer fracassa miseravelmente. Eu não troco meus Phenoms II por Bulldozer nem de graça.

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De novo essa discussão se o FX é octa-core ou não?

A resposta é sim e não :P

A ideia da AMD era aumentar o número de núcleos sem aumentar muito o número de transistores. E nisso ela foi bem sucedida, mas parte do que permite isso é o compartilhamento de recursos (não só da FPU, mas do front-end também).

Isso é justificável por dois motivos:

1- eles melhoraram bastante a FPU, tanto que em programas que usam bastante FPU as 4 FPUs do FX são mais rápidas que as 6 FPUs de um Phenom II X6, por exemplo, chegando perto de um SandyBridge (em programas que usam todos os núcleos um FX-8150 fica entre um i5 2500 e um i7 2600).

2- cada vez mais o trabalho de FPU ficará a cargo das GPUs, que são muito mais potentes. Portanto faz sentido que um processador como um FX tenha 8 núcleos sem ter necessariamente 8 FPUs.

Agora o problema do Bulldozer não é o fato de ter esse compartilhamento, é que para enfiar as porções de ALU de 8 núcleos no chip elas tiveram que ser simplificadas e ficaram individualmente mais fracas que as porções ALU dos núcleos do Phenom II, por exemplo (que já estavam defasadas frente aos Core i3/i5/i7 da primeira geração) e a AMD não conseguiu atingir os clocks que precisava para compensar essa diferença. (para pelo menos igualar a performance single thread dos Phenom II)

O Piledriver ainda não atinge a mesma IPC do Phenom II, mas deve atingir clocks bem maiores, portanto (assim como vemos nas comparações Llano vs Trinity) resulta em performance single thread maior. Ainda longe do SandyBridge, mas pelo menos não perde para a geração anterior da própria AMD.

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Se sair melhor que o FX original para mim já vale o upgrade.

Rapaz, é impossível sair pior que o BDZ. Eu nem trabalho com essa possibilidade... no mínimo porque o Trinity já trouxe melhoras sobre o BDZ, então o novo CPU "puro sangue" da AMD deve ainda melhorar um pouquinho mais, tanto pelo design quanto pela manufatura (na GF).

Agora se vocês querem ver minha opinião sincera, acho que com +500MHz (em cima do que vazou) no Vishera a AMD teria um produto ótimo nas mãos...

Gente, eu dei uma pesquisada light sobre o FX porque eu estou vendo muita gente que fez upgrade da própria AMD e está reclamando muito sobre o desempenho. Gente até trocando a plataforma. Então eu achei dois tópicos que eu achei interessante e que me mostraram o que eu não sabia:

http://www.tomshardware.com/forum/323060-28-people-real-core-prosseser

http://techreport.com/forums/viewtopic.php?f=2&t=81523

Um deles discute se o FX-81XX é verdadeiramente um octacore ou não. Ou seja, se os pares de núcleos combinados são núcleos reais ou parte de um núcleo só. Se isso fosse correto, os 8X seriam quad core, os 6X três cores e os 4X dual core.

No outro tópico fala-se que o FX é um processador para servidor, e não desktop, e que o compartilhamento de funções entre dois núcleos (estilo siameses) é específico de servidores, que quase não usam aplicações de ponto flutuante. Por outro lado, em aplicativos desktop, cada módulo do FX começa a se comportar a 50% da sua capacidade. Ou seja uma dupla de supostos núcleos se comporta como um núcleo. Ou seja, generalizando, em aplicações de servidor o FX se comporta como anunciado: X8, X6, X4, mas em aplicações de desktop mais ou menos como X4, X3 e X2, isso incluído os jogos. Isso pelos tópicos que eu li. E em algum lugar eu vi que os FX precisam de clock para funcionar bem em desktop, daí as pessoas terem que fazer overclocks pesados para que eles tenham um desempenho satisfatório.

Seria essa a razão de tanto descontentamento entre os gamers, já que a AMD fez um marketing forte para os gamers? Em aplicações desktop o FX é tão capado assim? Porque eles tiraram então os Phenom II do mercado, já que esses sim eram núcleos verdadeiros? E, a razão deste tópico, será que os Vishera vão amenizar essa "capação" em aplicações desktop?

Não é exatamente essa questão ai de 50%, é que em regra a performance single thread no desktop é muito mais valorizada, jogar mais núcleos não aumenta a performance. Enquanto isso no server manejar mais threads praticamente sempre traz um bônus na performance. Mas esse 50% não sei de onde foi tirado não.

Sinceramente, do que eu li eu achei muito estranho; de que o foco da AMD passou a ser o mercado de servidor e de mobile. Por que então eles mataram o Phenom II? Eles deviam ter produzido o FX só para servidor e criar uma versão melhor dos Phenom II para desktop.

Eles não fazem isso porque seria contraproducente. Lembre-se que fazer uma microarquitetura (especialmente do zero) é caro e toma vários e vários anos para acontecer.

Quando está pronto você quer lançar para recuperar o dinheiro gasto, e pior ainda: investir no desenvolvimento e produção de um "Phenom III", ou seja, de uma atualização do K10 que seria lançada mais ou menos na mesma época do BDZ tomaria não apenas dinheiro, mas pessoal. Não se investe em algo que vai ser dexado de lado.

E lembre-se que a AMD está com 3 linhas de microarquitetura, uma "low-power" (bobcat), uma "high-performance" (BDZ) e uma "integrada" (APU, Llano, Trinity). É cooisa, amigo...

Outra coisa que eu acho é que empresas como a AMD e Intel são "lojas de rua", que todo mundo vê e que tem que ter vitrine bonita. A indústria automobilística usa muito isso, criando muscle cars para promover a companhia, como a Ferrari (Fiat), os Viper (Ford), Audi (VW) e por aí vai (se eu não falei alguma besteira). Sem falar na F1. Por que então o CEO da AMD não delega para uma meia dúzia de malucos a tarefa de manter uma linha de processadores de nível verdadeiramente entusiasta? Ou então abre mão da vitrine e vira aquelas marcas que ninguém conhece mas que dentro de casa tem, sem saber, o chip da dita cuja no telefone, no microondas, no celular... Sei lá. Eles deviam se posicionar.

O antigo CEO fez uma estratégia tecnologicamente boa mas estrategicamente mal posicionada, focou a tecnologia no mobile, na integração e no server, mas pecou na estratégia ao não ser mais agressivo no mobile e ao continuar dependendo do mercado desktop e na corrida atrás de performance. Mas veja que ainda assim ele trouxe um dos produtos mais bem sucedidos da AMD, a linha Brazos.

O novo CEO está sendo mais agressivo e a AMD está migrando para a segunda possibilidade que você trouxe (que eu deixei sublinhado), ele focou na integração enquanto mantinha a estratégia server (ainda que por enquanto em um submercado bem específico) ele está expandindo a divisão de "embutidos" (embedded) que é exatamente isso que você falou, é oferecer ao cliente o chip que ele quer e a gente (consumidor) nem saber o que tem dentro. Um exemplo dessa divisão são ao meu ver os produtos para consoles (Wii, X360 e agora Wii U, "PS4" e "X720" pelos rumores).

Lembrando que essa "meia dúzia de malucos" seria na verdade um naco enorme da pesquisa da AMD (para fazer o tal produto bom) e que tudo isso seria muito caro, especialmente se você tentasse recuperar esse dinheiro exclusivamente no mercado entusiasta... Não dá, ele é muito pequeno e paga relativamente muito pouco (comparado ao mercado profissional, incluido o server). Essas empresas pegam o investimento do produto top e reutilizam no resto da linha, se o resto da linha é completamente independente então não tem sinergia, lucro, nada.

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O novo CEO está sendo mais agressivo e a AMD está migrando para a segunda possibilidade que você trouxe (que eu deixei sublinhado), ele focou na integração enquanto mantinha a estratégia server (ainda que por enquanto em um submercado bem específico) ele está expandindo a divisão de "embutidos" (embedded) que é exatamente isso que você falou, é oferecer ao cliente o chip que ele quer e a gente (consumidor) nem saber o que tem dentro. Um exemplo dessa divisão são ao meu ver os produtos para consoles (Wii, X360 e agora Wii U, "PS4" e "X720" pelos rumores).

Lembrando que essa "meia dúzia de malucos" seria na verdade um naco enorme da pesquisa da AMD (para fazer o tal produto bom) e que tudo isso seria muito caro, especialmente se você tentasse recuperar esse dinheiro exclusivamente no mercado entusiasta... Não dá, ele é muito pequeno e paga relativamente muito pouco (comparado ao mercado profissional, incluido o server). Essas empresas pegam o investimento do produto top e reutilizam no resto da linha, se o resto da linha é completamente independente então não tem sinergia, lucro, nada.

Putz, sei lá... Eu fico achando que eles abriram mão de uma vitrine que muita companhia luta a vida inteira para conseguir e não consegue. Mas eu concordo que, no ponto em que eles estavam, era ou abrir mão da vitrine ou fechar a loja toda. Mas eu ainda acho que a identidade da AMD não é de virar uma fabricante de chip para mobile ou de processadores de baixo custo. Eles tem "camisa" ^_^ É como ver um dos quatro grandes do Rio na segunda divisão. Não combina. Eu fico na torcida que o novo CEO dê gás no setor entusiasta assim que eles tenham algum caixa.

***

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O FX ainda consegue competir em vários cenários com os i7 justamente por causa da sua arquitetura de clocks altos. Um Phenom III X8 teria performance single thread ainda pior, porque no processo de 32nm da GlobalFoundries ficaria limitado a menos de 3GHz. Sem falar que o consumo de 8 núcleos "completos" seria absurdo.

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jonny, ele faz 4 instruções por ciclo, mas para cada 2 núcleos...

O difícil é o software aproveitar...

Bom, eu tenho lá minhas dúvidas....:D

___________________________________________________________________________

Lista completa das APUs Trinity:

trinitydesk.jpg

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Não vivem falando que o frontend compartilhado acaba limitando o desempenho dos núcleos?

A capacidade dele é para 4 instruções por ciclo, alternando entre os dois núcleos.

ps. tem um "progetado" ali na imagem.

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Não vivem falando que o frontend compartilhado acaba limitando o desempenho dos núcleos?

A capacidade dele é para 4 instruções por ciclo, alternando entre os dois núcleos.

ps. tem um "progetado" ali na imagem.

progetado?? A menos que tentou escrever projetado, o que é isso??

uahuahauhauaha

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Não vivem falando que o frontend compartilhado acaba limitando o desempenho dos núcleos?

A capacidade dele é para 4 instruções por ciclo, alternando entre os dois núcleos.

ps. tem um "progetado" ali na imagem.

Eu posso estar equivocado, mas ele parece só estar podendo lançar instruções para 1 núcleo por ciclo, podendo alternar entre os núcleos a cada ciclo.

No fim das contas está lançando 2 instruções por ciclo (2 para cada núcleo a cada ciclo). Achei isso um gargalo considerável logo na fonte.

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De novo essa discussão se o FX é octa-core ou não?

A resposta é sim e não :P

A ideia da AMD era aumentar o número de núcleos sem aumentar muito o número de transistores. E nisso ela foi bem sucedida, mas parte do que permite isso é o compartilhamento de recursos (não só da FPU, mas do front-end também).

Isso é justificável por dois motivos:

1- eles melhoraram bastante a FPU, tanto que em programas que usam bastante FPU as 4 FPUs do FX são mais rápidas que as 6 FPUs de um Phenom II X6, por exemplo, chegando perto de um SandyBridge (em programas que usam todos os núcleos um FX-8150 fica entre um i5 2500 e um i7 2600).

2- cada vez mais o trabalho de FPU ficará a cargo das GPUs, que são muito mais potentes. Portanto faz sentido que um processador como um FX tenha 8 núcleos sem ter necessariamente 8 FPUs.

Agora o problema do Bulldozer não é o fato de ter esse compartilhamento, é que para enfiar as porções de ALU de 8 núcleos no chip elas tiveram que ser simplificadas e ficaram individualmente mais fracas que as porções ALU dos núcleos do Phenom II, por exemplo (que já estavam defasadas frente aos Core i3/i5/i7 da primeira geração) e a AMD não conseguiu atingir os clocks que precisava para compensar essa diferença. (para pelo menos igualar a performance single thread dos Phenom II)

O Piledriver ainda não atinge a mesma IPC do Phenom II, mas deve atingir clocks bem maiores, portanto (assim como vemos nas comparações Llano vs Trinity) resulta em performance single thread maior. Ainda longe do SandyBridge, mas pelo menos não perde para a geração anterior da própria AMD.

Apesar do IPC ligeiramente inferior, eu acredito que dessa vez o FX de segunda geração (Vishera) será no mínimo mais rápido que o Phenom II, devido ao clock mais alto, né? Senão dá para desistir de vez da AMD. Sério!

Postado
Apesar do IPC ligeiramente inferior, eu acredito que dessa vez o FX de segunda geração (Vishera) será no mínimo mais rápido que o Phenom II, devido ao clock mais alto, né? Senão dá para desistir de vez da AMD. Sério!

O BDZ já é mais rápido em vários cenários, e é consistentemente com over, imagine o vishera... u.u

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O BDZ já é mais rápido em vários cenários, e é consistentemente com over, imagine o vishera... u.u

Creio que com Clock inicial de 4,0 GHz o 8350 vai dar um desempenho muito Bom a 5,0 Ghz, creio que 5,0 ele vai brincando.

Estou torcendo pra ele ter um desempenho muito melhor que o Bulldozer em Single Thread e Aguentar bem overclock, Promete muito!!

Postado
Eu posso estar equivocado, mas ele parece só estar podendo lançar instruções para 1 núcleo por ciclo, podendo alternar entre os núcleos a cada ciclo.

No fim das contas está lançando 2 instruções por ciclo (2 para cada núcleo a cada ciclo). Achei isso um gargalo considerável logo na fonte.

Se não me engano o decoder do Bulldozer pode decodificar 16 Bytes de código (por núcleo) em até 4 macro OPs por ciclo, ai vai depender da sorte de quantas instruções efetivamente existem nesses 16 Bytes de código (afinal as instruções x86 tem tamanho variável) e se elas são cobertas pelo fast path ou se terão que ir pro microcode.

Mas sim, ele trabalha se alternando entre os núcleos do módulo, um ciclo pra um, um ciclo pro outro. Isso pode ser um gargalo, mas pelo que eu li isso só chega a ser um problema em situações de carga bastante elevada, onde o Bulldozer ainda se sai muito bem. Isso não afeta performance single thread, por exemplo.

Aqui tem uma discussão com o Agner sobre o decoder do Bulldozer:

http://www.agner.org/optimize/blog/read.php?i=187

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