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Tudo que Danrley_Silva postou
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Ai estás o problema, sua fonte não aguenta a configuração, se suportava, já não suporta mais porque secou os capacitores, agora tem duas opções, ou catalogar todos os capacitores eletrolíticos, e usar o ferro de solda para substituir todos eles, assim reformando ela (só vale a pena quando se trata de uma boa fonte), ou comprar uma nova fonte, a qual tem que ser uma boa fonte e não uma porcaria genérica.
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A sua rede tem mais de uma fase, cada uma dessas fases é 220v entre fase e neutro, a sua geladeira está na fase oposta a fase do microondas, a tensão entre fases diferentes (tensão de linha) da rede 220v é 380v! O que significa que toda vez que sua geladeira dá partida, causa sobretensão na tomada onde está o microondas porque o seu neutro está ferrado em algum lugar, algum mau contato parcial ou mesmo total, de forma que o retorno de neutro está ocorrendo apenas pela haste de aterramento do padrão de entrada da Cia. elétrica, o problema pode ser no seu ramal de entrada da concessionária, ou em algum ponto na sua instalação, mas que isso é problema com o cabo neutro, isso é.
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Basta retirar da tomada quando for mexer, aí não vai precisar mexer no timer!
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Esta haste próxima ao inversor, caso exista, no seu esquema TT, esta não deve ser isolada das outras hastes de proteção PE, todas elas devem ser interligadas a um BEP (Barramento de Equipotencialização Principal), mas como na sua instalação, o esquema é TT, a haste funcional do neutro não entra no BEP, senão vira TN-S. Mas em TT, é obrigatório usar IDR além do DPS extra entre neutro e terra, senão, não há proteção. Mas no BEP, é ideal incluir a ferragem, seja por meio de conector AterraInsert®, ou por solda de algo de cobre na ferragem por meio de arco elétrico (máquina de solda) para criar a fusão entre os dois metais, uma conexão bi-metálica que impede a corrosão galvânica. Isso transforma a edificação em uma gaiola de Faraday, de forma que pode usar esquema TN-S com total segurança, pois mesmo que o neutro da rua caia (o que é o seu medo), nunca que o aterramento, e nem o neutro da instalação interna irá dar choque em hipótese alguma. Lembre-se da topologia de aterramento de ponto único, todos os fios terras da instalação devem ter o mesmo potencial, devem ser equipotencializados, isso é fundamental para equipamentos ligados em rede (dados, HDMI, ...), senão pode acabar queimando aparentemente "sem explicação" para quem não entende a razão de ter queimado.
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Seria 3 DPS 175v entre cada uma das fases e o neutro (modo diferencial), 3 DPS 275v entre as fases entre si (modo diferencial), e um DPS 175v 3 X mais forte (mais Joules) que os DPS existentes entre cada uma dessas fases e o neutro, a ser aplicado entre neutro e o terra. Aí sim teria o esquema de proteção completo, ainda melhor que no esquema de proteção do modo TT da NR-10, pois nele, não é prevista a proteção diferencial para os circuitos bifásicos de modo que esta proteção ocorre de modo secundário através de dois DPS de fases em série, porém isso permite valores de surto de tensão maiores do que deveria, e se sabe que atualmente, não são apenas equipamentos robustos que são ligados em ligação bifásica 220v, mas eletrônicos também o são, como ar condicionado com controle eletrônico, chuveiro eletrônico e outros. No esquema TT, os DPS nunca aterram diretamente no terra, aterram no neutro, e esse neutro é aterrado/equipotencializado no terra no momento da descarga atmosférica através do DPS mais forte.
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Não tem como escapar do contato com o neutro de qualquer forma, no TT a fuga percorre a haste PE e vai em direção as hastes de aterramento funcional mais próximas, e retorna ao centro da estrela do transformador/center tap de qualquer forma, porém em um caminho de alta impedância, e com possibilidade de surto entre neutro e terra por falta da equipotencialização. Quanto ao risco de choque elétrico no neutro, possibilidades são emenda mau feita arrebentar ou queda de tensão por isso a necessidade de fazer o teste com carga e corrente pesada antes de usar o neutro como terra temporário para testes, para saber se ele adquire potencial perigoso durante a corrente, além claro, de inversão de neutro pela fase futura, é um risco que pode ser evitado, marcando todos os fios neutros com a fita isolante azul por onde ele passar, ou usar cabo azul. E quanto a possibilidade de estragar equipamento por uma fase estar na carcaça ao invés do terra? Já tive essa dúvida e testei isso anteriormente com uma fonte ATX, não queimou, nem no 127v monofásico, nem no 220v bifásico, e nem no 220v monofásico criado no autotransformador. Então o perigo, caso o PC não esteja ligado a algum equipamento em que o potencial de terra (GND) dele, não vai acontecer nada além de apenas dar um baita choque mesmo, caso uma fase que não seja de potencial 0v toque a carcaça flutuante. Existe a chave de teste digital, a da foxlux é muito sensível, começa a detectar tensões a partir de 12v, se nesse tipo de chave, não detectar nada, ou apenas "12v" (ela detecta uma tensão um pouco menor como faixa 12v) durante o teste de alta corrente na tomada, pode testar 20A para garantir, então o neutro serve para um teste temporário. Correto, e também mais um entre fase e neutro/fase, este destinado a surtos de modo diferencial causados por FCEM e toda sorte de equipamento que possui bobina. Bem acredito que o seu inversor seja 220v, e sua rede 127v, por isso: Então nesse caso um DPS de 275v entre as duas fases, entre elas mesmo, isso para otimizar a proteção no modo diferencial, além dos tradicionais de 175v entre cada uma dessas fases e o seu terra TT, isso para a proteção em modo comum (raios). Além também de colocar IDR, pois em toda instalação em que a topologia de aterramento é TT, o IDR é obrigatório, pois uma fuga entre uma fase e uma carcaça de algum equipamento, é simplesmente incapaz de disparar (trip) um disjuntor nesse tipo de aterramento, para que esse seccionamento ocorra, é necessário o IDR. Veja que o esquema com os DPS aqui está em delta considerando uma rede 220v bifásica, para uma rede em que o 220v é monofásico (entre uma fase e o neutro), a ligação em delta é a mesma, porém o que muda é que os três DPS terão que ser 275v. Existem DPS específicos para quadros elétricos apartados ou motores como o de portões eletrônicos, esses são de conector de derivação perfurante, podendo ser instalado direto nos cabos. E sim, além de ter no quadro, também deve-se ter essa proteção próxima do equipamento, pois isso é o que vai impedir que a tensão induzida por um raio muito próximo, queime a placa do equipamento, pois o raio cria um PEM (pulso eletromagnético), e cabos são como antenas, quanto mais longe da proteção, pior.
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A opção segura, porém cara, seria usar um trasformador isolador, ligando o início do secundário ao neutro e ao terra da tomada de saída, pois o início não tem indução e capacitância parasita e a prova disso é que não acende chave de teste de forma alguma, mesmo isolado de qualquer aterramento físico, qualquer outro TAP do secundário tem esse efeito de indução, então o início do secundário pode simular um neutro e o terra, já o final da bobina ou o TAP que tiver a tensão correta será a "fase" desse sistema fechado, não toma choque ao tocar nela com os pés descalços, mas vai tomar choque se pegar nela e ao mesmo tempo na carcaça do PC ligado no trafo isolador, pois está "aterrada" no início da bobina, pois aí está fechando o circuito através das duas mãos por exemplo, o início da bobina na carcaça e em uma mão, e a "fase" na outra, esse tipo de "aterramento" não serve para escoar energia eletrostática, aquela gerada por atritos, serve como caminho de baixa impedância para drenar as correntes de fuga de volta ao transformador, e nelas estão as correntes dos capacitores Y de filtragem de ruídos na entrada da fonte de alimentação, essa ligação no secundário que simula aterramento permite que esse filtro funcione, sem contar que as interferências de alta frequência espalhadas na rede nem chegam ao secundário, pois o primário não responde a alta frequência. Para proteção contra surtos, é necessário um DPS na entrada para que os surtos da rede não cheguem ao trasformador sendo devolvidos para a rede pública/primária, e outro na saída entre os dois TAPs utilizados para fazer a saída secundária, pois drena os surtos que podem ser gerados por FCEM de volta ao próprio secundário do transformador. Essa gambiarra é um aterramento TT (mesmo que altamente precário), o qual em determinadas situações pode ocorrer um surto entre neutro e terra, e a fonte estará no meio, podendo ocorrer até mesmo um arco elétrico entre essas duas linhas dentro da fonte, elas são próximas, um surto entre neutro e terra queima a fonte, somente boas fontes tem varistores internos em delta entre fase, neutro e terra. Todo aterramento TT tem que ter DPS entre neutro e terra por esse motivo. Tenho certeza que @faller e @rau diriam o mesmo quanto a aterramento TT. Na minha rede, o aterramento é TN-S estrutural, o neutro e o terra não deram choque nem quando houve perda de neutro no ramal de entrada, porque a ferragem equalizou o potencial com o solo dentro do perímetro como uma gaiola de Faraday, nem desligando todos os disjuntores para não levar sobretensão para circuitos 127v e colocando uma das fases em curto com esse aterramento com o neutro perdido deu choque durante esse teste na época, simplesmente a chave de teste, tanto a neon quanto a digital ficaram zeradas no fio que então era uma fase ao encostar no terra. E eu já havia visto a foto, pois enquanto estava redigindo o primeiro texto, abri a foto de perfil e vi que era barbado, então não é nenhum garoto..
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Pode ser interferência eletromagnética, faz o seguinte, tenha em mãos um secador de cabelo ou ferro de passar, ou seja, qualquer coisa que seja potente, e uma chave de teste, arrume um benjamin para poder ter acesso aos terminais da tomada, ligue essa carga pesada na tomada do PC, teste os dois terminais da tomada com a carga ligada, caso o neutro esteja íntegro, a chave não deve acender mesmo com essa carga ligada, a chave só deve acender no fase, se acender no neutro, algo está muito errado na instalação, verificado isso, o neutro estando OK, agora pode fazer esse teste, crie um jumper temporário do neutro para o terra da tomada, se isso resolver, então agora retire o jumper e faça a coisa direito, um fio partindo direto do neutro principal do quadro de energia até o terra da tomada do PC, esquema de aterramento TN-C-S, o qual é aceito na NBR 5410 e é a opção que resolve esse seu problema da forma mais econômica possível, e isso será a solução para esse problema de interferência contando que o neutro principal é aterrado e vários pontos como postes e cada padrão de entrada da vizinhança, porém nunca vi essa interferência acontecer em fonte boa, mesmo testando tirar o meu aterramento TN-S estrutural por meio de adaptador, qual é a sua fonte? Uma fonte boa tem filtros internos para interferências, uma fonte ruim provavelmente não os tem, então pode ser necessário usar um filtro de linha de verdade (muito são apenas extensões) além do aterramento.
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pc liga e desliga (em loop)
Danrley_Silva respondeu ao tópico de Robin van Persie em Computador reiniciando
Picaretas fazem isso porque a maioria da população não tem conhecimento de hardware, colocar um produto barato e ruim dizendo que está colocando outro de qualidade é sacanagem. -
Luz LED piscando quando liga ar - INSTALAÇÃO NOVA NO PADRÃO NBR TN-S
Danrley_Silva respondeu ao tópico de msupern em Eletrônica
Essa variação de tensão é tão rápida que o multímetro digital não vai captar com precisão, precisa ser multímetro analógico. Ou então ligar o compressor do ar condicionado, e em seguida desligar e ligar de novo com o multímetro ligado na tensão que alimenta a lâmpada, aí sim vai conseguir medir com precisão com o multímetro digital, pois nessa condição com o compressor travado de propósito (por conta da pressão, normaliza após um tempo), a corrente é exatamente a corrente de inrush do ar condicionado que normalmente é muito rápida em uma situação normal. -
pc liga e desliga (em loop)
Danrley_Silva respondeu ao tópico de Robin van Persie em Computador reiniciando
Isso para quem não faz a limpeza da fonte quando necessário, na hora que vai dar uma manutenção preventiva no PC, ao limpar o cooler, trocar a pasta térmica, fazer a limpeza geral, se a fonte tiver suja, é só abrir e limpar com o pincel anti-estático (se compra pela internet), ou usando compressor de ar. Mantendo ela limpa, fica ok, o meu PC não tem filtro para fonte. -
pc liga e desliga (em loop)
Danrley_Silva respondeu ao tópico de Robin van Persie em Computador reiniciando
Se se refere ao osciloscópio, estou recomendando o Fnirsi 5012h de 100 MHz (aí já abrange toda fonte ATX que for testar), aí basta simular uma carga total de processamento no PC, como programador não vai ser difícil criar algo para fazer a CPU e a GPU processar cálculos pesados para elevar o consumo de energia da máquina ao máximo possível, um stress test pesado (processamento com loop infinito), fazendo isso, basta colocar a garra GND na lataria do PC e medir o ripple nas tensões +3.3v, +5v, +5V SB, e +12v, e verificar se está dentro dos limites das especificações ATX, ou seja, se sua fonte te atende bem. -
pc liga e desliga (em loop)
Danrley_Silva respondeu ao tópico de Robin van Persie em Computador reiniciando
No caso, precisa mesmo ser o de 100 MHz (ao menos 50MHz) para ter precisão na medida de ripple e transientes e a taxa de amostragem precisa ser 1GS/s. -
Fonte chaveada alimentando fonte linear com 3 linhas separadas.
Danrley_Silva respondeu ao tópico de Renan Trevisan casini em Eletrônica
Deve estar se referindo ao LM2575-5.0 (1A) ou LM2596-5.0 (3A), ambos possuem o encapsulamento TO-220 iguais ao LM7805. -
pc liga e desliga (em loop)
Danrley_Silva respondeu ao tópico de Robin van Persie em Computador reiniciando
Qual SDD usa? Só uso SanDisk ou Kingston, nada de Goldenfir pois isso é pedir dor de cabeça... E PFC desativado só afetaria no seguinte, a grosso modo, o PC ao exigir 500W da fonte e esta 555.6W da tomada, considerando a eficiência da fonte em 90%, teria uma corrente equivalente a uma carga resistiva de um aquecedor de 926W considerando que a fonte com PFC desativado está com baixo fator de potência, e considerando este como 0.6, mas nunca vi uma fonte dessas dar defeito, e pelo esquema dela, o PFC é um conversor DC-DC buck que fica antes do circuito oscilador da parte primária da fonte, se der problema no PFC, a fonte talvez nem funcione. Mas tem um jeito fácil de descobrir a verdade, consiga um wattímetro, e alimente o PC com essa fonte se ainda a tiver, claro, alimente a fonte através do wattímetro, se o fator de potência estiver com um decimal próximo de 1, então o PFC está em pleno funcionamento. -
pc liga e desliga (em loop)
Danrley_Silva respondeu ao tópico de Robin van Persie em Computador reiniciando
Depois que passei a usar SSD além de ter fonte Corsair, nunca mais tive problemas, estou a mais de 7 anos com o SSD e ainda mais tempo com a fonte, pois troquei quando a antiga (Satellite 300W) não aguentava a carga, e qualquer coisa que exigisse mais energia como tentar gravar CD ou DVD, exigir do processador, dava tela azul e desarmava a fonte. Perdi uma mídia inteira na época.. Desde quando fonte tem Slot PCI? Fonte tem circuito PWM (pulse wave modulation), sem ele a fonte não funciona, e o PFC (Power Factor Correction), este serve para corrigir o fator de potência para que a corrente que a fonte exige da rede se aproxime o máximo possível de uma carga resistiva que tem o PF = 1 para que a fonte não sobrecarregue a rede elétrica de forma desnecessária. -
pc liga e desliga (em loop)
Danrley_Silva respondeu ao tópico de Robin van Persie em Computador reiniciando
Acho que não é fonte, apenas um bug. Pois é estranho todas as fontes que comprou apresentar o mesmo problema, mas como comprou uma fonte atrás da outra, não vai ser um problema ter um osciloscópio portátil para uso pessoal, já que o preço dele não é tão caro, e comparar os valores de ripple (oscilações) em mv (millivolts) com os limites estabelecidos na tabela ATX, o ripple não pode passar de 50mv nas linhas +3.3v e +5V, e não pode passar de 120mv na linha de 12v, uma boa fonte tem valores consideravelmente mais baixos que esses de limite, procure por testes de fonte no YouTube (recomendo o canal TecLab) e vai entender como é esse teste. Acho que vai precisar fazer esse teste, acho que só assim vai ter certeza. Vírus pode fazer isso, HD bichado também caso use HD, pois se o driver de vídeo corromper, dá tela azul e vai direto para auto recuperação do sistema, porém como o HD está bichado, vai ficar em loop infinito. -
pc liga e desliga (em loop)
Danrley_Silva respondeu ao tópico de Robin van Persie em Computador reiniciando
Mini Osciloscópio a bateria faz uma falta... Ao menos um DSO152 de 200KHz assumindo que a fonte trabalhe em 40 Khz, ou um Fnirsi 5012h de 100 MHz assumindo que a fonte trabalhe a mais de 200 KHz, com ele daria facilmente para saber se a fonte realmente tem ripple alto fora do aceitável pelo padrão ATX que impede o PC de funcionar ou não, estou anos com uma Corsair CX 600, praticamente uma década, nunca deu problema. Com o dinheiro investido em uma fonte atrás da outra como tiro no escuro, tentativa e erro, dava para comprar um mini Osciloscópio portátil e saber se é a fonte ou não é de uma vez por todas, eliminando a fonte como causa, a única coisa que sobra é superaquecimento. Ou até mesmo o vendedor de hardware que pegou nos componentes de forma errada, nos contatos da placa-mãe, das memórias e ferrou a placa acidentalmente por eletricidade estática, se bem que atualmente não é tão fácil danificar uma placa-mãe, elas recebem um spray de proteção (conformal coating), mas talvez as memórias ou algum outro componente pode ter sido danificado. -
@Renato.88 Isolar o osciloscópio funciona, mas não tem segurança, os próprios fabricantes de osciloscópio indicam isolar os circuitos que estão sendo medidos por um trafo isolador e não o osciloscópio, pois medir a placa eletrônica ligada direto na tomada normal (e essa a razão de ter isolado o osciloscópio para não dar curto) cria um risco de choque que poderia ser evitado, tanto na placa eletrônica, quanto no próprio osciloscópio. Usa luvas de borracha quando está trabalhando nas placas?
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@Renato.88 Não é necessário cortar o pino do meio, se vai medir a rede e precisa da referência de terra, já tem essa referência na tomada, não precisa dessa garra preta da ponteira do osciloscópio se já tem a referência de terra na tomada, não precisa aterrar duas vezes, já está referenciado. Usar essa garra preta de forma desnecessária e redundante (por já ter essa referência na tomada) causa um risco de 50% de causar um curto circuito com fase, ou com sorte, um curto circuito com neutro se ele estiver carregado e desviado do potencial 0v (considerando TN-S, caso aterre a garra preta no neutro de forma desnecessária, metade da corrente do circuito passa pelo cabo terra), basta ignorar essa garra preta se o osciloscópio estiver aterrado, usando apenas a ponta de prova, impeça o contato da garra GND com qualquer ponto da rede que não seja o terra isolando a garra, e use a ponteira como se tivesse prendido a garra em algum lugar, porque na verdade a referência já está feita pelo pino terra da tomada. Assim dá para medir até os ruídos do neutro da tomada além do fase com segurança. Na verdade cortar o pino do meio do osciloscópio para poder ligar a garra terra em uma fase sem explodir causa um risco de choque elétrico, pois toda a carcaça e os conectores BNC estarão no mesmo potencial da fase da rede, não não é para cortar o pino do meio, basta não usar essa garra e não vai ter problema. Pelos testes que fiz com dois transformadores em configuração back to back, ou seja, usei um transformador para alimentar outro com baixa tensão, no caso usei um transformador de microondas com secundário modificado para 12v com fio isolado com zero vazamento para carcaça, alimentando um transformador menor com os 12v, a saída em 122v, isso é normal, sempre vai ter a indução eletromagnética e capacitiva, não importa o quanto esteja isolado, a chave de teste digital detecta os 12v no final do primeiro trasformador, e detecta os "110v" no final da bobina do transformador menor (que nesse caso está sendo o secundário), nunca que o início da bobina secundária dá essa indução (além da indução eletromagnética, sempre que houver dois condutores elétricos e uma camada isolante entre eles, se forma um capacitor), mas todos os outros TAPs tem essa indução, por essa característica do início da bobina, ele sempre é usado como referência 0v em trafos isoladores para ser o caminho de retorno para os capacitores Y que filtram ruídos, esse "terra" não serve para escoar energia estática porque é virtual, mas serve para que correntes de fuga, e ruidos (caso tenha os capacitores Y retornando para o "terra") retornem para o transformador sendo eliminados no mesmo, e ainda a chave de teste digital ou neon não vai detectar tensão alguma na carcaça, pois o início da bobina secundária elimina essa tensão por ser limpo da indução. Mas claro, isso não vai livrar de uma fase de uma outra tomada da parede tocar a carcaça através de um cabo danificado e eletrizar essa carcaça, esse referencial terra só existe no secundário, é virtual, e apenas equipamentos ligados ao menos transformador devem ser interligados por cabos de sinais, assim estão equipotencializados em um potencial comum, o terra virtual. Assim os circuitos trabalham sem interferências e fugas por lugares indevidos como se estivessem aterrados. Agora se vai ter futuramente uma falha real da isolação entre primário e secundário, isso vai depender da qualidade da construção do transformador. Para quem estiver em uma situação em que o fornecimento é em duas fases e não há neutro porque a concessionária não distribui, os eletrodutos forem antigos e obstruídos a ponto de não passar um cabo extra, e teria que quebrar tudo para colocar o aterramento real, de forma que fica tão caro que aterramento real é inviável, então usar um transformador isolador que não seja MIE, e instalado da forma correta é melhor do que nada, pelo menos os circuitos vão ser menos susceptíveis às interferências por conta do funcionamento do filtro capacitivo Y. Mas claro, após o transformador, sempre tem que ter DPS (pode ser o iClamper pocket ou qualquer outro bom), isso por conta da FCEM que pode ocorrer quando se interrompe a corrente em qualquer bobina/transformador.
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Filtro de linha e Pocket com protetor contra surtos (DPS)
Danrley_Silva respondeu ao tópico de courte em Eletrônica
Sempre dá para extender a funcionalidade do pocket, basta pegar uma régua de tomadas (filtro de linha) que já comprou antes, possui um bom barramento de tomadas mas não possui uma boa proteção contra surtos, e ligar essa régua em um Clamper pocket. -
Tudo o que você precisa saber sobre aterramento – Parte 2
Danrley_Silva respondeu ao tópico de Gabriel Torres em Comentários de artigos
TN-C-S permite sim a instalação do IDR, pois no quadro elétrico, o TN-C se converte em TN-S, sendo assim um TN-C-S global, assim, o neutro segue para dois barramentos, o terra, e a partir do terra, um fio de mesma bitola deriva para o barramento de neutro para os dispositivos que não são protegidos pelo IDR, e então as fases e esse neutro deste barramento de neutro até então não protegido derivam para o IDR, a partir do IDR saem as fases e o neutro, e a corrente que entra pelo IDR tem que ser a mesma que sai, se usar uma fase que sai do IDR com um neutro que há antes do IDR ou terra (obrigatoriamente antes de qualquer IDR, claro que o IDR não funciona com o TN-C na tomada que nem é permitido por norma), essa ligação errada nunca fará o IDR desarmar. -
Tudo o que você precisa saber sobre aterramento – Parte 2
Danrley_Silva respondeu ao tópico de Gabriel Torres em Comentários de artigos
Nesse caso eu sei um jeito, basta alimentar um transformador isolador 1:1 de grande potência com as duas fases, a saída vai continuar a ter os mesmos 220v, porém flutuantes e isolados do transformador da rede, o secundário ainda não está referenciando, para referenciar basta escolher um dos dois terminais do secundário, de preferência o começo da bobina secundária, e aterrar esse terminal, ele com essa ligação de referência se torna o neutro do secundário do transformador isolador, e ao mesmo tempo o terra, basta seguir com dois fios separados a partir do início da bobina, sendo uma para ser usado como neutro, e o outro para ser usado como aterramento, além de mais um fio para exclusivamente levar o aterramento, seja diretamente de hastes ou de estrutura (O que é muito melhor) até esse terminal do transformador, aí sim é possível sim ter um aterramento TN-S na rede bifásica, basta transformar em monofásica através dessa ligação com trafo isolador! Se vai ser viável, aí eu não sei, mas tecnicamente possível isso é! Dos equipamentos eletrônicos, a corrente para desarmar um fusível de alta corrente como os de um quadro é consideravelmente alta e 30A de um aterramento TT em fusíveis de correntes grandes não ou dificilmente irá queima-los pois só vai queimar se o fusível for sobrecarregado, por exemplo, um fusível de 50A tem uma carga de 40A + uma fuga de 30A por exemplo, isso vai resultar em uma corrente total de 70A. Se o terra da rua está descarregando na haste, é sinal de que provavelmente há mau contato em algum ponto do cabeamento neutro da rua, algum conector perfurante ou cunha, ou uma abraçadeira frouxos, isso não é normal, se a energia retorna por caminhos alternativos que não sejam o cabo da concessionária, isso significa impedância muito alta causada por mau contato (dificilmente seria queda de tensão pois a rede da rua e o ramal de entrada da casa normalmente são projetados por engenheiros da Cia. elétrica, mas pode ser também problema da conexão do seu ramal de entrada com o cabo da rede da rua) isso pode causar sobretensões e causar prejuízos, precisa resolver com a Cia. elétrica. Como mede a tensão entre neutro e terra? Use luvas de borracha isolantes grossas, desconecte temporariamente o neutro dessa haste e coloque uma ponta do multímetro na escala de tensão com uma ponta de prova entre o neutro e a outra na haste. -
Tudo o que você precisa saber sobre aterramento – Parte 2
Danrley_Silva respondeu ao tópico de Gabriel Torres em Comentários de artigos
@marcoia1 TT também tem os seus problemas, se não houver um DPS para unir o terra ao neutro no momento do raio, uma diferença de potencial entre neutro e terra irá se formar, causando arco elétrico e queima do equipamento eletrônico de qualquer forma. Tem que ter DPS para qualquer esquema de aterramento, se não houver dispositivo de proteção vai ter problema com qualquer esquema de aterramento. O meu esquema também é TN-S, e é o melhor, pois não há diferença praticamente alguma entre neutro e terra, pois a tomada do PC fica bem próxima ao quadro principal, a tensão é bem estável, uso assim a anos e não tenho problemas, o TT poderia causar problemas caso o neutro recebesse uma descarga e o terra por não estar ligado ao neutro não acompanhasse, como em uma tensão induzida por raio. Posso colocar correntes altas na tomada do PC, a tensão do neutro só sobe 0.1v a cada 10A. Ou seja, a impedância da tomada é baixa em relação ao aterramento devido a curta distância e não há como um raio próximo induzir uma tensão entre neutro e terra, não precisa de varistor entre neutro e terra, esse é o melhor ponto do TN-S, além de que o 0v é mantido e tem corrente para queimar fusível rapidamente se necessário, coisa que um TT dificilmente conseguiria, meu aterramento é estrutural, então mesmo que fosse TT, a corrente de fuga para estrutura seria 33A, suficiente para queimar fusível de 10A, mas não de forma tão imediata, mas ao menos queimaria o fusível, e também, a fase que encostar nesse aterramento simplesmente deixaria de dar choque enquanto existir a fuga, porém o neutro não equipotencializado passaria a dar choque no lugar dessa fase acidentalmente aterrada enquanto a fuga existir, isso porque ao usar a estrutura como aterramento se cria uma gaiola de Faraday. Já uma simples haste única dificilmente teria algo maior que 4A, e ainda teria problemas com tensão de passo. Mas como uso TN-S, qualquer fuga direta queima fusível na hora. Use a estrutura mesmo, a ferragem, mas solde um vergalhão com solda elétrica eletrodo MMA nela para fazer uma extensão, e nessa extensão solde um barramento de cobre (ou um cano de cobre de refrigeração e nele solde um fio de cobre derretendo com eletrodo de grafite, o que será semelhante a uma solda exotérmica, e ligue o fio ao barramento), ele será usado como BEP, distribua o cabo terra até o seu quadro, lá pode ligar o neutro principal e assim o sistema se torna TN-S. Funciona e funciona muito bem, se uma fase 127v pega em um aterramento desses, mesmo em esquema TT, ocorre uma fuga de mais de 30A, e enquanto houver a fuga, a fase nem dá choque, pode pegar nela descalço que não dá choque, esse tipo de aterramento cria uma gaiola de Faraday. Meu aterramento é estrutural, e ainda é TN-S, resultado, se uma fuga fase-terra ocorrer, queima fusível e desarma disjuntores na hora. Foi esse tipo de aterramento que impediu queima de aparelhos na minha rede trifásica durante a perda do neutro que houve no ramal de alimentação da minha rede, e por isso sei, pois testei o curto fase-terra com tudo fora das tomadas, as outras fases passam a ter algo próximo a 200v em relação à terra, mas a fase aterrada não dá choque de jeito nenhum! Isso prova a segurança de um aterramento estrutural. Um ótimo aterramento ajuda a minimizar os desequilíbrios na rede durante a perda do neutro. -
Devo alimentar o PC em 110 ou 220 Volts???
Danrley_Silva respondeu ao tópico de faller em Fontes e energia
Não precisa o utilizar mais como estabilizador, basta desligar e retirar a placa de controle e aproveitar o transformador interno como autotransformador ligando a saída de 115v direto as tomadas de saída, assim ganha um autotransformador sem os malefícios de um estabilizador! Basta colocar o neutro (em autotransformador é um jumper da entrada para saida direto sem passar pela bobina, neutro sempre passa direto), e a fase de tensão reduzida nos bornes corretos das tomadas!
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