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Rafael Coelho

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Tudo que Rafael Coelho postou

  1. O Ryzen Threadripper 3970X é um processador da AMD voltado para o mercado HEDT (High-End DeskTop). Ele tem 32 núcleos, 64 threads, clock base de 3,7 GHz, clock turbo de 4,5 GHz, 128 MiB de cache L3, 16 MiB de cache L2 e utiliza o soquete sTRX4. O processador analisado faz parte da terceira geração de processadores Ryzen Threadripper, utilizando uma nova arquitetura baseada em "chiplets", que são chips menores integrados no mesmo processador. Nela, há um chiplet chamado IOD e fabricado em 12 nm que controla os processos de entrada e saída do processador, e um número escalonável de chiplets chamados CCD (Core Chiplet Die), fabricados em 7 nm, contendo os núcleos de processamento. Cada CCD traz até oito núcleos e até 32 MiB de cache L3. Enquanto os processadores soquete AM4 têm um ou dois CCD, os processadores soquete sTRX4 trazem tamanho físico maior, permitindo a presença de até oito CCDs. Essa arquitetura permite que os processadores tenham até 64 núcleos (que é o caso do Ryzen Threadripper 3990X, que ainda não testamos). O Ryzen Threadripper 3970X traz "apenas" quatro CCDs, o que fornece os 32 núcleos e os 128 MiB de cache L3. Seu TDP é de 280 W, e ele não vem com cooler. O soquete sTRX4 utilizado pelos processadores Ryzen Threadripper de terceira geração é fisicamente semelhante, mas incompatível, com o soquete TR4 utilizado pelas gerações anteriores. Enquanto as placas-mãe para estas gerações utilizavam o chipset X399, as placa-mãe para a terceira geração utilizam o chipset TRX40. A nova plataforma, a exemplo do que vimos na terceira geração dos processadores Ryzen "comuns", suporta PCI Express 4.0. Assim como na plataforma anterior, o sistema suporta interface de memória em quatro canais. Na Figura 1 vemos o processador Ryzen Threadripper 3970X testado. Recebemos apenas o processador para a nossa análise, sem embalagem ou acessórios. Figura 1: o Ryzen Threadripper 3970X Você confere o lado de baixo do Ryzen Threadripper 3970X na Figura 2. Note que, nestes processadores, os pinos ficam no soquete. Figura 2: lado de baixo Atualmente, pode-se dizer que o Ryzen Threadripper 3970X, que custa US$ 1.950 nos EUA, não tem um concorrente direto da Intel. O Core i9-9980XE custava quase a mesma coisa, mas ele foi substituído no mercado pelo Core i9-10980XE, que custa em torno de US$ 1.000. Assim, compararemos o Ryzen Threadripper 3970X ao Core i9-9980XE, simplesmente por que este é o modelo concorrente mais topo de linha que temos à disposição no momento. Porém, mesmo que o preço de tabela dos dois processadores seja semelhante, tenha em mente que eles não são exatamente concorrentes diretos, já que o Core i9-9980XE foi substituído por um modelo que custa a metade do valor. E, como concluímos ao testar o Core i9-10980XE (que, infelizmente, tivemos de devolver à fabricante), o desempenho dos dois modelos da Intel é bem semelhante, de forma que você pode considerar que a comparação de desempenho entre o Threadripper 3970X e o Core i9-9980XE também vale para o modelo mais recente da Intel. Utilizamos uma GeForce RTX 2080 Ti, que é a placa de vídeo mais topo de linha disponível no momento, em todos os testes. Com isto, esperamos que o desempenho dos jogos e programas seja limitado pelo processador, o que nos permite ver a diferença de desempenho entre os processadores. Vamos comparar as principais especificações dos processadores testados na próxima página. Nas tabelas abaixo, comparamos as principais características dos processadores incluídos neste teste. Os preços utilizado são os valores sugeridos pela Intel. TDP significa Thermal Design Power e é a máxima quantidade de calor que o processador pode dissipar. Processador Núcleos HT/SMT IGP Clock Interno Clock Turbo Núcleo Tecn. TDP Soquete Preço nos EUA Ryzen Threadripper 3970X 32 Sim Não 3,7 GHz 4,5 GHz Castle Peak 7/12 nm 280 W sTRX4 US$ 1950 Core i9-9980XE 18 Sim Não 3,0 GHz 4,5 GHz Skylake-X 14 nm 165 W LGA2066 US$ 2000 Abaixo, podemos ver a configuração de memória de cada processador. Processador Cache L2 Cache L3 Suporte à Memória Canais de memória Ryzen Threadripper 3970X 32 x 512 kiB 128 MiB Até DDR4-3200 Quatro Core i9-9980XE 18 x 1 MiB 24,75 MiB Até DDR4-2666 Quatro Durante nossas sessões de teste, nós usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, o único componentes variável foi o processador sendo testado, além da placa-mãe para acompanhar os diferentes processadores. Configuração de hardware Placa-mãe (sTRX4): ASRock TRX40 Creator Placa-mãe (LGA2066): ASRock Fatal1ty X299 Professional Gaming i9 Cooler do processador (sTRX4): Thermaltake Water 3.0 Ultimate Cooler do processador (LGA2066): PCYES NIX RGB 240 mm Memória: 16 GiB, quatro módulos DDR4-2666 Kingston de 4 GiB configurados a 2666 MHz Unidade de boot: Kingston A2000 de 1.000 GiB Placa de vídeo: GeForce RTX 2080 Ti Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Versões dos drivers Versão do driver NVIDIA: 442.59 Software utilizado 3DMark Blender Cinebench R20 CPU-Z 1.91 Handbrake PCMark 10 WinRAR 5.5 V-Ray Benchmark Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Rainbow Six Siege Red Dead Redemption 2 Shadow of the Tomb Raider Margem de erro Nós adotamos uma margem de erro de 4%. Assim, diferenças abaixo de 4% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 4% são considerados tendo desempenhos equivalentes. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Nós rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste Home do PCMark 10, o Ryzen Threadripper 3970X ficou em empate técnico com o Core i9-9980XE. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Time Spy mede o desempenho em DirecX 12, o teste Fire Strike mede o desempenho DirectX 11 e é voltado a computadores topo de linha para jogos, enquanto o teste Sky Diver também mede desempenho DirectX 11, mas é voltado a computadores intermediários. Finalmente, o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Time Spy, o Ryzen Threadripper 3970X foi 29% mais lento do que o Core i9-9980XE. No teste Fire Strike, o Ryzen Threadripper 3970X foi 13% mais lento do que o Core i9-9980XE. No teste Sky Diver, o Ryzen Threadripper 3970X foi 28% mais lento do que o Core i9-9980XE. Cinebench R20 O Cinebench R20 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R20, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que nós estamos interessados em medir o desempenho de renderização, nós rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R20, o Ryzen Threadripper 3970X foi 95% mais rápido do que o Core i9-9980XE. Blender O Blender é um programa de renderização de imagens e filmes que utiliza todos os núcleos do processador. Nós utilizamos o programa para renderizar uma imagem pesada em um projeto chamado Gooseberry Benchmark. O gráfico abaixo apresenta o tempo em segundos gasto na renderização, de forma que, quanto menor o valor, melhor. No Blender, o Ryzen Threadripper 3970X foi 90% mais rápido do que o Core i9-9980XE. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.91), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o Ryzen Threadripper 3970X foi 6% mais rápido do que o Core i9-9980XE. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o Ryzen Threadripper 3970X foi 182% mais rápido do que o Core i9-9980XE. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em quadros por segundo (fps), de forma que valores mais altos são melhores. No Handbrake, o Ryzen Threadripper 3970X foi 39% mais rápido do que o Core i9-9980XE. WinRAR Uma tarefa na qual o processador é bastante requisitado é na compactação de arquivos. Rodamos um teste, onde uma pasta com 4.385 arquivos, totalizando 9,5 GiB, foi compactada em um arquivo utilizando o WinRAR 5.61. O gráfico abaixo mostra o tempo gasto em cada teste. No WinRAR, o Ryzen Threadripper 3970X foi 9% mais lento do que o Core i9-9980XE. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o Ryzen Threadripper 3970X foi 80% mais rápido do que o Core i9-9980XE. Nos testes com jogos, medimos e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e a média dos 1% mínimos. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa de 1% mínimo fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Em todos os testes, medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições de 60 s em sequência. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “baixo”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Ryzen Threadripper 3970X foi 6% mais lento do que o Core i9-9980XE. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “alto” e MSAA desligado. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Ryzen Threadripper 3970X foi 6% mais lento do que o Core i9-9980XE. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, utilizando a parte em que a câmera acompanha o voo do avião. Rodamos o jogo em Full HD, com todas as opções de qualidade de imagem em “alta” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, o Ryzen Threadripper 3970X foi 8% mais lento do que o Core i9-9980XE. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com qualidade gráfica em “alto”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. Neste jogo, o Ryzen Threadripper 3970X foi 8% mais lento do que o Core i9-9980XE. Red Dead Redemption 2 O Red Dead Redemption 2 é um jogo de ação e aventura lançado para PC em novembro de 2019, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner na última cena do teste. Rodamos o jogo em resolução Full HD, com a qualidade de imagem configurada na última opção de "priorizar desempenho". Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. Neste jogo, o Ryzen Threadripper 3970X foi 9% mais lento do que o Core i9-9980XE. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado no motor Foundation. Para medir o desempenho usando este jogo, utilizamos o teste embutido no mesmo, com qualidade gráfica configurada como “média” e antiserrilhamento desligado. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Shadow of the Tomb Raider, o Ryzen Threadripper 3970X foi 5% mais lento do que o Core i9-9980XE. O Ryzen Threadripper 3970X suporta memórias de até 3.200 MHz em configuração de quatro canais. Porém, o único kit com quatro módulos de memória que nós tínhamos à disposição era de 2.666 MHz. Assim, rodamos todos os testes anteriores com as memórias rodando a 2.666 MHz. Porém, durante os testes nós ficamos em dúvida se a utilização de memórias com um clock maior não beneficiaria o processador, já que, na arquitetura atual da AMD, a interface "Infinity Fabric" que liga internamente os chiplets trabalha no mesmo clock das memórias. Assim, rodamos alguns testes com uma configuração diferente: utilizamos dois módulos de memória DDR4-3200, trabalhando a 3.200 MHz. Queríamos ver o que sobressairia: uso de memórias mais rápidas em dois canais ou memórias mais lentas em quatro canais. Os resultados estão abaixo. Cinebench R20 No Cinebench R20, o desempenho com memórias DDR4-2666 em quatro canais foi similar ao obtido com memórias DDR4-3200 em dois canais. Blender No Blender, o desempenho com memórias DDR4-2666 em quatro canais foi 7% superior ao obtido com memórias DDR4-3200 em dois canais. Handbrake No Handbrake, o desempenho com memórias DDR4-2666 em quatro canais foi 8% superior ao obtido com memórias DDR4-3200 em dois canais. WinRAR No WinRAR, o desempenho com memórias DDR4-2666 em quatro canais foi 6% superior ao obtido com memórias DDR4-3200 em dois canais. V-RAY No V-Ray Benchmark, o desempenho com memórias DDR4-2666 em quatro canais foi similar ao obtido com memórias DDR4-3200 em dois canais. Como todos os processadores Ryzen Threadripper, o 3970X tem multiplicador de clock destravado, significando que é possível fazer overclock nele modificando apenas o seu multiplicador de clock. Em primeiro lugar, é preciso prestar atenção na forma como o clock deste processador funciona. Seu clock base é de 3,7 GHz e seu clock turbo máximo é de 4,5 GHz. Este clock de 4,5 GHz é alcançado apenas quando há apenas um núcleo ativo. Fizemos alguns testes e vimos que, com as 64 threads em uso, o processador trabalhava inicialmente a 4,2 GHz, reduzindo o clock gradativamente ao longo de alguns minutos, estabilizando-se em cerca de 3,9 GHz. Esta adaptação ocorre para que o processador mantenha-se dentro da faixa de temperatura e consumo estabelecida. Na configuração original (sem overclock), no teste no Blender, a temperatura do encapsulamento chegou a 81 graus Celsius, com temperatura ambiente de 21 graus Celsius e utilizando um sistema de refrigeração líquida topo de linha (Thermaltake Water 3.0 Ultimate). O consumo, segundo o HWMonitor, ficou em exatos 280 W. Em nossos testes de overclock, conseguimos atingir com estabilidade o clock de 4,0 GHz (100 MHz x 40,0) em todos os núcleos, com as tensões padrão. Acima disso, o Cinebench R20 sofria algum erro e não completava o teste. Assim, nossa conclusão é que o Ryzen Threadripper 3970X já é bem otimizado para utilizar o máximo de desempenho, de forma que não vale a pena tentar um overclock simples nele. Este procedimento só pode valer a pena se você tiver um sistema (fonte de alimentação, cooler e placa-mãe) de alta qualidade e voltados para overclock, bem como conhecimento e tempo disponível para fazer todos os ajustes finos necessários para alcançar um resultado significativo. De qualquer forma, lembre-se que a capacidade de overclock de um processador depende da placa-mãe, do sistema de refrigeração, e também da sorte, pois dois processadores de mesmo modelo podem alcançar diferentes taxas de clock máximas. Há duas conclusões principais ao analisar o Ryzen Threadripper 3970X. A primeira é que ele é realmente um "monstrinho", oferecendo um desempenho incrível nas tarefas para as quais ele é recomendado. A segunda é que ele não é um processador para a grande maioria dos usuários. E isto não é apenas por conta de seu alto preço, mas também porque ele consome uma grande quantidade de energia elétrica e exigem uma infraestrutura (placa-mãe, gabinete, sistema de refrigeração, fonte de alimentação) topo de linha e bem cara. Um exemplo simples de situação onde ele não vale a pena é para um computador voltado para jogos: neste tipo de aplicação, ele foi inferior ao modelo da Intel (o qual, como já mostramos em nossa outra análise, também não é indicado para jogos). Para montar um computador topo de linha para jogos, vale mais a pena investir em um processador da linha "comum", como o Ryzen 9 3900X ou o Core i9-9900K, que custam bem menos e oferecem um maior desempenho nessa aplicação. Porém, para uso profissional onde o grande número de threads seja fundamental, como renderização de vídeo ou de imagens 3D, este processador mostra a que veio. Assim, se você é um profissional que trabalha com edição de vídeo, produção de imagens ou animação 3D ou algo tarefa semelhante, o Ryzen Threadripper 3970X pode lhe proporcionar mais produtividade, o que faz com que ele seja uma excelente escolha.
  2. Talvez até funcione (pode ser que a BIOS dela não suporte NVMe) mas não vale a pena. Ou utilize outro SSD SATA para garantir a compatibilidade, ou então parta para trocar o sistema inteiro, que já está muito defasado.
  3. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do notebook Dell Precision 5530 2 em 1 "O Dell Precision 5530 2 em 1 é um notebook voltado para uso profissional, com tela reversível de 15,6 polegadas sensível ao toque, processador Core i7-8706G, chip gráfico Radeon Pro WX Vega M GL, 16 GiB de RAM e SSD de 128 GiB." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  4. Segundo a Dell, o Precision 5530 2 em 1 é uma "workstation móvel", ou seja, um notebook voltado a uso profissional. Ele traz uma tela Full HD de 15,6 polegadas sensível ao toque e reversível, podendo ser utilizado no modo tablet (daí o "2 em 1" do seu nome). O notebook utiliza um processador Core i7 de oitava geração que traz um chip gráfico AMD Vega e 4 GiB de memória de vídeo HBM integrados. Vamos ver o que este equipamento oferece e se ele vale a pena. No site da Dell, é possível personalizar algumas opções do Precision 5530 2 em 1, como escolher o processador (entre o Core i5-8305G e o Core i7-8706G), a versão do sistema operacional e o dispositivo de armazenamento (desde um SSD M.2 SATA de 128 GiB até um SSD NVMe de 2 TiB). Não é possível escolher a quantidade de memória (RAM), que é sempre fixa em 16 GiB, nem a tela. O modelo que testamos veio com o processador Core i7-8706G, SSD SATA de 128 GiB e Windows 10 Pro. Um dos destaques do Dell Precision 5530 2 em 1 é o seu design, sendo muito compacto para um notebook com tela de 15,6 polegadas, graças às bordas estreitas em torno da tela. Ele mede 354 x 235 x 16 mm e pesa 2,0 kg. A Figura 1 mostra o Dell Precision 5530 2 em 1. A tampa dele é metálica. Figura 1: o Dell Precision 5530 2 em 1 Na Figura 2, vemos os acessórios que acompanham o Dell Precision 5530 2 em 1: a fonte de alimentação de 130 W (com conector USB tipo C), um adaptador Ethernet com conector USB tipo C e um adaptador USB de tipo C para tipo A. Figura 2: acessórios Vamos examinar o notebook mais de perto nas próximas páginas. Na parte frontal do notebook, há quatro pequenos orifícios onde os microfones do Dell Precision 5530 2 em 1 estão localizados e, ao centro, uma área transparente com os LEDs indicadores de carga de bateria. Figura 3: frente Do lado direito temos duas portas USB 3.2 gen 1 tipo C, compatíveis com saída de vídeo e conexão da fonte de alimentação, um conector para headset e um encaixe para dispositivo anti-furto padrão Noble. Figura 4: lateral direita Na lateral esquerda, mais duas portas USB 3.2 gen 1 tipo C, compatíveis com Thunderbolt 3 e com conexão da fonte de alimentação, um slot para cartões de memória MicroSD e um conjunto de botão e LEDs para monitoramento da carga da bateria. Figura 5: lateral esquerda Na traseira do notebook há apenas aberturas para ventilação. Figura 6: traseira A Figura 7 mostra o Dell Precision 5530 2 em 1 com a tampa levantada. A tela de 15,6 polegadas sensível ao toque tem bordas extremamente finas, é antirreflexiva e mantém a qualidade da imagem mesmo quando visualizada lateralmente. A resolução da tela é Full HD (1920 x 1080). Consideramos que esta é a resolução mínima aceitável para um notebook com tela deste tamanho, e que um notebook em sua faixa de preço poderia trazer uma tela com resolução 4K. Na parte inferior da tela (abaixo do logotipo da Dell) estão as duas câmeras, sendo uma câmera convencional com resolução HD e uma câmera infravermelha de 0,3 MP. Figura 7: o Dell Precision 5530 2 em 1 aberto Como já comentamos, o notebook é reversível, ou seja, a tela abre em um ângulo de 360 graus. Assim, você pode utilizá-lo como um notebook normal, mas também no modo tenda, como mostrado na Figura 8, ou no modo tablet. Figura 8: webcam e microfones Na Figura 8, podemos ver a superfície principal do notebook, que tem um aspecto de fibra de carbono, mas é emborrachada ao toque. O teclado tem as teclas bem espaçadas e não oferece teclado numérico. O touchpad fica logo abaixo do teclado e é bem grande. O botão liga/desliga, à direita do teclado, tem sensor de impressões digitais embutido. Figura 9: teclado e touchpad A Figura 10 mostra a parte de baixo do Dell Precision 5530 2 em 1, que é de metal. A bateria é interna e não é removível. Também não há tampas de acesso direto às memórias ou dispositivos de armazenamento. Figura 10: parte de baixo Removendo a tampa inferior (é necessário remover os parafusos tipo Torx e desencaixar a tampa), vemos a placa-mãe localizada na parte superior direita, o cooler na parte central e a bateria na parte inferior. Há uma tampa metálica sobre os componentes principais da placa-mãe, que serve como blindagem contra interferências e ajuda na estabilidade mecânica do aparelho. Figura 11: tampa inferior removida Na Figura 12 podemos ver a bateria do notebook, com 11,4 V e 6.254 mAh. Figura 12: bateria A Figura 13 mostra o SSD que veio no modelo testado, modelo SC311 da SK Hynix, com 128 GiB, formato M.2 2280 e interface SATA. O notebook não tem espaço para instalação de SSDs ou discos rígidos de 2,5 polegadas, e não há outro slot M.2 para a instalação de um segundo SSD. Figura 13: disco rígido Na Figura 14 você confere a placa de rede sem fio do Dell Precision 5530 2 em 1, modelo Intel 8265S2W, padrão 802.11ac. Figura 14: adaptador de rede sem fio A Figura 15 mostra a placa-mãe com o cooler removido. O sistema de refrigeração do Dell Precision 5530 2 em 1 é bem robusto para um notebook compacto, com duas ventoinhas e um relativamente grande dissipador de cobre com três heatpipes. Figura 15: cooler removido Na área onde removemos a blindagem eletromagnética, podemos ver os chips de memória RAM soldados à placa-mãe (na parte superior) e o processador (mais abaixo). Como você pode reparar, não há soquete de memória, assim a quantidade de memória é fixa em 16 GiB, não sendo possível expandi-la. Figura 16: placa-mãe O processador do Dell Precision 5530 2 em 1, na versão testada, é o Core i7-8706G. Este processador tem quatro núcleos e oito threads (graças à tecnologia Hyper-Threading). Seu clock base é de 3,1 GHz, com clock máximo de 4,1 GHz. Ele tem 8 MiB de cache e seu TDP é de 65 W. Além disto, ele traz um motor gráfico integrado Intel Graphics HD 630, além de um chip gráfico Radeon RX Vega M GL e um chip de memória HBM2 de 4 GiB integrados no mesmo substrato. Este chip gráfico tem 1.280 núcleos, tem clock máximo de 1.011 MHz e largura de banda de memória de 179 GB/s. Na Figura 17 vemos o processador. Note que ele é composto por três chips (ou "dies"): o da esquerda é o processador propriamente dito, o chip grande ao centro é o Vega, e o da direita é o chip de memória. Figura 17: processador Na Figura 18 vemos um dos chips de memória (RAM) soldados à placa-mãe. Há quatro chips localizados no lado dos componentes e quatro localizados no lado da solda da placa-mãe, perfazendo os 16 GiB de RAM em dois canais presentes no produto. Como mencionando, não é possível expandir a quantidade de memória do aparelho. Figura 18: chip de memória Para termos uma ideia do desempenho do Dell Precision 5530 2 em 1, rodamos alguns testes de desempenho, programas e jogos, comparando-o com outro notebook que tínhamos disponível: o Dell Inspiron 15 5570-A30C. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste Home do PCMark 10, o Dell Precision 5530 2 em 1 foi 21% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Sky Diver desempenho DirectX 11, e o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Sky Diver, o Dell Precision 5530 2 em 1 foi 240% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. No teste Sky Diver, o Dell Precision 5530 2 em 1 foi 278% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. No teste Sky Diver, o Dell Precision 5530 2 em 1 foi 211% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. Cinebench R20 O Cinebench R20 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R20, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que estamos interessados em medir o desempenho de renderização, rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R20, o Dell Precision 5530 2 em 1 foi 39% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.83), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o Dell Precision 5530 2 em 1 foi 7% mais lento do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o Dell Precision 5530 2 em 1 foi 16% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. Blender O Blender é um programa de renderização de imagens e filmes que utiliza todos os núcleos do processador. Nós utilizamos o programa para renderizar uma imagem pesada em um projeto chamado Gooseberry Benchmark. O gráfico abaixo apresenta o tempo em segundos gasto na renderização, de forma que, quanto menor o valor, melhor. No Blender, o Dell Precision 5530 2 em 1 foi 38% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o Dell Precision 5530 2 em 1 foi 46% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. As principais especificações do Dell Precision 5530 2 em 1 que nós analisamos incluem: Dimensões: 354 x 235 x 16 mm (L x P x A) Peso: 2,0 kg Tela: 15,6 polegadas, 1920 x 1080, sensível ao toque Processador: Intel Core i7-8706G (quatro núcleos, oito threads, clock base de 3,1 GHz, clock turbo de 4,1 GHz, cache de 8 MB, TDP de 65 W) Chipset: integrado ao processador Memória: 16 GiB DDR4-2400, soldada à placa-mãe Chip gráfico: Intel HD 630 integrado ao processador, Radeon Pro WX Vega M GL com 4 GiB de memória dedicada HBM2 Armazenamento: SSD SK hynix SC311, 128 GiB, M.2 2280, SATA-600 Unidade óptica: nenhum Webcam: sim, HD + câmera infravermelha Rede com fio: não (inclui adaptador) Rede sem fio: IEEE 802.11ac de banda dupla, Intel 8265S2W Bluetooth: sim, 4.1 Portas: quatro portas USB 3.1 gen1 tipo C, duas compatíveis com DisplayPort e duas compatíveis com Thunderbolt 3 Leitor de cartões de memória: sim, padrão MicroSD Sistema operacional: Windows 10 Pro Mais informações: https://www.dell.com/ Preço no Brasil: R$ 23.958,00 (na configuração testada) O Dell Precision 5530 2 em 1 nos pareceu um excelente notebook. Ele é muito robusto e seu acabamento é impecável. A tela tem uma qualidade de imagem excelente e, graças às bordas muito finas, o notebook é extremamente compacto para um modelo com tela de 15,6 polegadas. O fato de ser um "2 em 1", podendo ser usado como tablet, também o torna muito interessante. Seu desempenho é excelente para um notebook compacto. O processador Core i7-8706G oferece um excelente poder de processamento, tanto no processador propriamente dito, quanto no chip gráfico que o acompanha, que ainda traz 4 GiB de memória de vídeo dedicada. Embora não seja voltado a jogos, fica claro que o Dell Precision 5530 2 em 1 também é capaz de rodar jogos decentemente, tendo em vista o seu hardware. Quanto à bateria, deixamos o notebook rodando vídeos do YouTube, com brilho da tela no máximo, até que ele se desligasse por falta de bateria, o que aconteceu depois de cerca de 3 horas e meia, o que é uma marca razoável. O áudio do notebook é muito bom, ainda mais para um notebook compacto. Ele também foi silencioso, mantendo um nível de ruído de 52 dB quando totalmente exigido. Porém, a temperatura ficou longe da ideal. Rodando o Prime95, ele facilmente chegou a 96 graus Celsius (com temperatura ambiente de 26 graus Celsius). A nossa primeira crítica ao Dell Precision 5530 2 em 1 são as suas configurações de armazenamento. Na versão testada, ele vem com um SSD com ridículos 128 GiB. Em nossa opinião, dado o baixo custo dos SSDs atualmente, a sua configuração mais básica deveria ser com, no mínimo, 480 GiB, ainda mais que o modelo não permite a instalação de mais de um SSD. Ao fazer a compra, você pode optar por um SSD de maior capacidade, mas se você escolher um SSD padrão NVMe de 1 TiB, seu preço vai aumentar em R$ 3.654, o que é fora da realidade já que se encontra modelos com esta capacidade, como o Intel 660p, por menos de R$ 900. O que nos leva ao principal ponto do Dell Precision 5530 2 em 1: seu preço. Na configuração que testamos, ele custa praticamente 24 mil reais. Mesmo se ele já viesse com dois SSDs de 1 TiB, tela 4K, caneta ativa para uso na tela (que é vendida separadamente), chip gráfico topo de linha e processador topo de linha de última geração, este valor provavelmente ainda seria injustificável. Se você escolher a versão mais básica, com o processador Core i5-8305G e SSD de 128 GiB, ele sai por "apenas" R$ 19.875, mas se você optar pelo modelo mais completo, com o Core i7-8706G e um SSD de 2 TiB, ele pula para astronômicos R$ 31.461. Assim, o Dell Precision 5530 2 em 1 é um excelente notebook, mas seu preço exorbitante o torna uma boa escolha apenas se você tem dinheiro sobrando e gosta de pagar caro pelos seus produtos. Pontos fortes Design compacto e robusto com chassi de metal Versátil, podendo também ser utilizado como tablet ou no formato tenda Processador com bom desempenho Vídeo dedicado com bom desempenho Tela sensível ao toque de excelente qualidade Pontos fracos Extremamente caro para o que oferece Não permite expansão de memória (RAM) Suporta apenas um SSD, sem espaço para um segundo Não há sentido em um notebook desse preço vir com SSD de apenas 128 GiB Poderia ter pelo menos uma porta USB 3.0 tipo A
  5. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition "Testamos a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition, placa de vídeo do segmento intermediário superior voltada para quem quer jogar em Full HD e alta taxa de quadros, ou mesmo em resoluções mais altas. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  6. Depois do lançamento da GeForce RTX 2070 SUPER pela NVIDIA, começaram a aparecer modelos com projeto diferente do modelo de referência (chamado atualmente de Founders Edition). A ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition (código ROG-STRIX-RTX2070S-A8G-GAMING) é um desses modelos. A GeForce RTX 2070 SUPER é basicamente um modelo melhorado da GeForce RTX 2070, se aproximando muito da RTX 2080, tendo 8 GiB de memória GDDR6 rodando a 14 GHz e acessada a 256 bits. Ela é baseada no chip TU104 (o mesmo utilizado na GeForce RTX 2080), com 2.560 núcleos de processamento ativos (enquanto a RTX 2070 tem 2.304 núcleos), 40 SMs, 40 núcleos RT e 320 núcleos Tensor. O clock base da GeForce RTX 2070 SUPER de referência traz clock base de 1.605 MHz e clock turbo de 1.770 MHz. A ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition usa o mesmo clock base, mas o clock turbo é de 1.800 MHz, o que significa que é apenas 1,7% superior ao da versão Founders Edition. A configuração de memória é a mesma do modelo FE, 8 GiB de memória GDDR6 rodando a 14 GHz, com interface de 256 bits, resultando em uma largura de banda de 448 GB/s. O TDP da GeForce RTX 2070 SUPER é de 215 W, e ela suporta arranjos SLI. A Figura 1 mostra a caixa da ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition. Figura 1: a caixa da ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition Você confere a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition na Figura 2. Ela usa um enorme cooler com três ventoinhas. Note que as ventoinhas têm uma moldura em torno das pás, o que segundo a fabricante proporciona um fluxo de ar mais direto para os dissipadores. Figura 2: a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition Atualmente, não há concorrente direta para a GeForce RTX 2070 SUPER, já que a AMD não oferece qualquer placa na mesma faixa de preço. Assim, vamos comparar a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition com o seu modelo de referência (Founders Edition). Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação do teste. Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition tem 300 mm de comprimento e ocupa três slots. Ela usa três ventoinhas de 90 mm. Na Figura 3 podemos ver os conectores de vídeo da placa, sendo dois conectores DisplayPort 1.4, dois conectores HDMI 2.0b e um conector USB tipo C. Figura 3: conectores de vídeo Na Figura 4 vemos a parte de cima da placa. Os logotipos acendem com LEDs RGB. Podemos ver também os dois conectores de alimentação PCI Express de oito pinos. Figura 4: vista de cima Na Figura 5 vemos a extremidade da placa de vídeo, que é aberta. Aqui podemos ver um conector RGB de quatro pinos, para controlar ventoinhas ou fitas de LED para que acendam com a mesma cor da iluminação da placa de vídeo, e dois conectores de quatro pinos para controlar ventoinhas de gabinete pela placa de vídeo. Figura 5: extremidade Na Figura 6 podemos ver o conector NVVLink, que serve para conectar duas placas de vídeo em SLI, bem como um botão que serve para ligar ou desligar a iluminação da placa. Figura 6: conector SLI e botão dos LEDs Já na Figura 7 vemos uma pequena chave que seleciona entre as duas BIOS da placa de vídeo. Por padrão, há uma BIOS "normal" e outra que limita as ventoinhas para um funcionamento mais silencioso. Figura 7: chave seletora de BIOS Na traseira da placa de vídeo, vemos uma placa protetora de metal. Figura 8: placa protetora A Figura 9 mostra o lado da solda da placa analisada, depois de removida a tampa protetora. Figura 9: placa protetora removida A Figura 10 mostra o enorme cooler principal removido. Este cooler tem seis heatpipes e também fica em contato com os transistores do circuito regulador de tensão. Note que há uma moldura metálica por baixo do cooler. Figura 10: cooler removido Removendo a moldura metálica, que fica em contato com os chips de memória, podemos ver a placa de circuito impresso. Figura 11: moldura removida A Figura 12 nos dá uma visão geral da placa de circuito impresso. Note que há oito chips de memória. Figura 12: visão geral Na Figura 10 podemos ver o chip NVIDIA TU104. Figura 13: chip TU106 Na Figura 14 vemos um dos chips de memória Micron MT61K256M32JE-14 (D9WCW), que tem velocidade máxima nominal de 14 GHz. Assim, esta memória já está trabalhando em sua velocidade máxima. Este é o mesmo chip de memória encontrado em várias placas de vídeo recentes, como a GeForce RTX 2080, a GeForce RTX 2080 Ti e a GeForce RTX 2060 SUPER FE. Figura 14: chip de memória O circuito regulador de tensão tem 10+2 fases, como podemos ver na Figura 15. Figura 15: regulador de tensão As principais características da ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition incluem: Chip gráfico: NVIDIA GeForce RTX 2070 SUPER (TU104) Memória: 8 GiB GDDR6 Conexão: PCI Express 3.0 x16 Conectores de vídeo: dois DisplayPort, dois HDMI, um USB tipo C Consumo de energia: 215 W Fonte de alimentação recomendada: 650 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: nenhum Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Jogos e programas incluídos: drivers da placa Mais informações: https://www.asus.com/ Preço sugerido nos EUA: US$ 585,00 Preço médio no Brasil: R$ 3.200,00 Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080) e 4K (3840 x 2160). Configuração de hardware Processador: Ryzen 9 3900X Placa-mãe: MSI MEG X570 GODLIKE Cooler do processador: PCYES NIX RGB 360 mm Memória: 32 GiB DDR4-3600 G.Skill Trident Z Royal, quatro módulos de 8 GiB configurados a 3.400 MHz Unidade de boot: Intel 905P de 960 GiB Gabinete: Thermaltalke Core P3 Monitor de vídeo: Samsung U28D590 Fonte de alimentação: EVGA 750 BQ Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 441.87 Software usado 3DMark Battlefield V Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Mad Max Red Dead Redemption 2 Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition ficou empatada com a GeForce RTX 2070 SUPER FE. O teste Fire Strike Ultra mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho. Ele roda na resolução 4K. Neste teste, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition ficou empatada com a GeForce RTX 2070 SUPER FE. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition ficou empatada com a GeForce RTX 2070 SUPER FE. Battlefield V Battlefield V é o mais recente título da série de jogos de tiro em primeira pessoa da EA, lançado em novembro de 2018, que utiliza o motor Frostbite 3, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a fase "Nordlys", com opções gráficas em “alta”. Medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Battlefield V em Full HD, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition ficou empatada com a GeForce RTX 2070 SUPER FE. Na resolução 4K, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition foi 4% mais rápida do que a GeForce RTX 2070 SUPER FE. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, opções gráficas em “alto”, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided em Full HD, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition ficou empatada com a GeForce RTX 2070 SUPER FE. Na resolução 4K, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition ficou empatada com a GeForce RTX 2070 SUPER FE. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com opções gráficas em “alta” e suavização TAA. Medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No F1 2018 em Full HD, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition ficou empatada com a GeForce RTX 2070 SUPER FE. Já na resolução 4K, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition ficou empatada com a GeForce RTX 2070 SUPER FE. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada como “muito alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, em Full HD, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition ficou empatada com a GeForce RTX 2070 SUPER FE. Já na resolução 4K, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition obteve o mesmo desempenho da GeForce RTX 2070 SUPER FE. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Rodamos o jogo com a qualidade gráfica em “muito alta”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Mad Max, em Full HD, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition ficou empatada com a GeForce RTX 2070 SUPER FE. Já na resolução 4K, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition ficou empatada com a GeForce RTX 2070 SUPER FE. Red Dead Redemption 2 O Red Dead Redemption 2 é um jogo de ação e aventura lançado para PC em novembro de 2019, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner na última cena do teste. Rodamos o jogo em resolução Full HD e 4K, com a qualidade de imagem configurada na primeira opção de "priorizar qualidade". Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Red Dead Redemption 2, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition ficou empatada com a GeForce RTX 2070 SUPER FE. Em 4K, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition também ficou empatada com a GeForce RTX 2070 SUPER FE. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “alta” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, em Full HD, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition ficou empatada com a GeForce RTX 2070 SUPER FE. Já na resolução 4K, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition ficou empatada com a GeForce RTX 2070 SUPER FE. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando pelo primeiro cenário do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. Neste jogo, em Full HD, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition ficou empatada com a GeForce RTX 2070 SUPER FE. Na resolução 4K, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition ficou empatada com a GeForce RTX 2070 SUPER FE. Em nossos testes, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition obteve desempenho similar ao do modelo de referência a NVIDIA (Founders Edition), como era de se esperar por conta de seus clocks similares. A maior vantagem do modelo da ASUS é o seu enorme sistema de refrigeração, que faz com que ela seja muito fria e silenciosa, mantendo-se praticamente inaudível mesmo quando exigida. A plena carga, medimos um ruído de apenas 41 dBA, e a temperatura do chip chegou no máximo a 60 graus Celsius (com temperatura ambiente de 21 graus Celsius). Durante os testes, o clock máximo chegou a 1.935 MHz, mantendo-se em torno dos 1.900 MHz o tempo todo. Nossos testes mostram que a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition tem desempenho de sobra para rodar qualquer jogo em resolução Full HD em altas taxas de quadros, alcançando mais de 144 fps na maioria dos títulos. Além disso, ela também segura alguns jogos em resolução 4K e taxas de quadros em torno de 60 fps, embora nos mais exigentes você vá precisar baixar um pouco as opções gráficas. Por extrapolação, ela com certeza é uma ótima opção para jogar em resolução de 1440p. O ponto negativo desta placa é o seu preço: ela é substancialmente mais cara do que o modelo de referência e que os modelos mais baratos baseados no mesmo chip, e o seu desempenho não é mais alto do que o dos modelos mais baratos. Assim, se você procura uma placa de vídeo do segmento intermediário superior, para jogar em Full HD com alta taxa de quadros, 1440p ou mesmo em 4K em alguns casos, e está disposto a pagar mais caro por um projeto de refrigeração extremamente eficiente para que sua placa de vídeo funcione fria e silenciosa o tempo todo, a ASUS ROG Strix GeForce RTX 2070 SUPER Advanced edition é uma ótima escolha.
  7. No site da placa (link disponível na terceira página do artigo) tem o nome e a biografia do artista.
  8. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo PCYES GeForce GTX 1660 OC "Testamos a PCYES GeForce GTX 1660 OC, placa de vídeo com 6 GiB de memória e voltada a jogos em resolução Full HD. Vamos ver o que ela oferece." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  9. Depois do lançamento da GeForce GTX 1660 SUPER, a GeForce GTX 1660 manteve-se no mercado como uma opção mais em conta, focada em jogos exigentes rodando em Full HD. Ela faz parte da arquitetura Turing e utiliza o chip TU116, que é fabricado em processo de 12 nm e tem TDP, na GeForce GTX 1660, de 120 W. Na GeForce GTX 1660, o chip TU116, também utilizado na GeForce GTX 1660 Ti e na GTX 1660 SUPER, tem apenas 22 SMs ("Streaming Multiprocessors") habilitados, dos 24 disponíveis no chip. Seu acesso à memória é de 192 bits, utilizando memória GDDR5 rodando a 8 GHz (largura de banda de 192 GB/s), enquanto a GTX 1660 Ti usa memória GDDR6 rodando a 12 GHz (largura de banda de 288 GB/s) e a GeForce GTX 1660 SUPER utiliza memória GDDR6 rodando a 14 GHz (largura de banda de 336 GB/s). A GeForce GTX 1660 tem 1.408 núcleos, com clocks de referência de 1.530 MHz (clock base) e 1.785 MHz (clock Boost). No modelo da PCYES que testamos hoje, o clock base é de 1.530 MHz e o clock Boost é de 1830 MHz, o que significa um overclock de 2,5% sobre o clock Boost de referência. A placa tem três anos de garantia, sendo dois anos de garantia normal e mais um ano de garantia estendida, para a qual você deve cadastrar a placa no site do fabricante. Podemos ver a caixa da PCYES GeForce GTX 1660 OC na Figura 1. Figura 1: caixa da PCYES GeForce GTX 1660 OC Você confere a PCYES GeForce GTX 1660 OC na Figura 2. Figura 2: a PCYES GeForce GTX 1660 OC Utilizando os preços praticados nos EUA, a concorrente direta da GeForce GTX 1660 é a Radeon RX 5500 XT, desta forma, vamos comparar o modelo analisado com a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6GB, com a ASUS ROG STRIX RX 5500XT e com a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste comparativo. Os preços foram pesquisados no dia da publicação do teste. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento TDP DirectX Preço no Brasil PCYES GeForce GTX 1660 OC 1.530 MHz 1.830 MHz 8,0 GHz 192 bits 192 GB/s 6 GiB GDDR5 1.408 120 W 12.1 R$ 1.149 Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6GB 1.530 MHz 1.830 MHz 8,0 GHz 192 bits 192 GB/s 6 GiB GDDR5 1.408 120 W 12.1 R$ 1.040 ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT 1.737 MHz 1.845 MHz 14,0 GHz 128 bits 224 GB/s 8 GiB GDDR6 1.408 130 W 12.1 R$ 1.450 MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G 1.737 MHz 1.845 MHz 14,0 GHz 128 bits 224 GB/s 8 GiB GDDR6 1.408 130 W 12.1 R$ 1.400 Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A PCYES GeForce GTX 1660 OC tem 235 mm de comprimento e ocupa dois slots. Ela usa duas ventoinhas de 90 mm com rolamentos de esferas. Na Figura 3 podemos ver os conectores de vídeo da placa: um DisplayPort, um HDMI 2.0b e um DVI-D. Figura 3: conectores de vídeo Na Figura 4 vemos a parte de cima da placa. Aqui vemos o conector de alimentação PCI Express de oito pinos. O faixa em torno do logotipo GeForce GTX acende com LEDs brancos. Figura 4: vista de cima Na Figura 5 vemos a extremidade da placa de vídeo, que é parcialmente fechada. Figura 5: extremidade A Figura 6 mostra o lado da solda da placa analisada. Ela não tem placa protetora. Note que o cooler é bem mais comprido do que a placa de circuito impresso. Figura 6: lado da solda A Figura 7 mostra o a placa de vídeo com o dissipador de calor removido. Note que este dissipador fica em contato com o chip gráfico, com as memórias e com os transistores do circuito regulador de tensão. O cooler tem dois heatpipes. Figura 7: cooler removido Temos uma visão geral da placa na Figura 8. Note que há seis chips de memória GDDR5 em torno do chip gráfico, cada um conectado ao chip gráfico através de 32 linhas de dados, perfazendo os 192 bits existentes no barramento de memória. Figura 8: cooler removido Na Figura 9 podemos ver o chip TU116, fabricado em 12 nm. Figura 9: chip gráfico TU116 Na Figura 10 vemos um dos chips de memória GDDR5 Samsung K4G80325FC-HC25. O clock nominal deste chip é de 8 GHz, o que significa que ele já está trabalhando em sua velocidade máxima. Figura 10: chip de memória O circuito regulador de tensão, de três fases, é mostrado na Figura 11. Figura 11: circuito regulador de tensão As principais características da PCYES GeForce GTX 1660 OC incluem: Chip gráfico: GeForce GTX 1660 (TU116) Memória: 6 GiB GDDR5 Conexão: PCI Express 3.0 x16 Conectores de vídeo: um DisplayPort, um HDMI e um DVI-D Consumo de energia: 120 W Fonte de alimentação recomendada: 450 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: nenhum Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Jogos e programas incluídos: nenhum Mais informações: https://www.pcyes.com.br/ Preço médio no Brasil: R$ 1.149,00 Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080). Configuração de hardware Processador: Ryzen 7 3700X Placa-mãe: Gigabyte B450 AORUS M Cooler do processador: AMD Wraith Prism Memória: 16 GiB DDR4-3200 Geil EVO X, dois módulos de 8 GiB configurados a 3.200 MHz Unidade de boot: Crucial P1 de 1.000 GiB Gabinete: Lian-Li PC-T60 Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750 BQ Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 442.19 Driver de vídeo AMD: 20.2.1 Software usado 3DMark Battlefield V Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Mad Max Red Dead Redemption 2 Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a PCYES GeForce GTX 1660 OC empatou com a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e foi 16% mais rápida do que a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G e do que a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT. O teste Fire Strike mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho, rodando na resolução Full HD. Neste teste, a PCYES GeForce GTX 1660 OC ficou empatada com a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G, foi 4% mais rápida do que a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G e 5% mais rápida do que a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a PCYES GeForce GTX 1660 OC obteve desempenho semelhante ao da Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G, sendo 6% mais rápida do que a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G e 7% mais rápida do que a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT. Battlefield V Battlefield V é o mais recente título da série de jogos de tiro em primeira pessoa da EA, lançado em novembro de 2018, que utiliza o motor Frostbite 3, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a fase "Nordlys", com opções gráficas em “alta” e resolução Full HD. Medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo, usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Battlefield V, as quatro placas de vídeo obtiveram desempenho similar. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner, com DirectX 12 ativado e opções gráficas em “médio”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided, também as quatro placas de vídeo obtiveram desempenho semelhante. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner, com opções gráficas em “alta” e suavização TAA. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No F1 2018, a PCYES GeForce GTX 1660 OC empatou com a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G, sendo 3% mais rápida do que a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G e 4% mais rápida do que a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo em resolução Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “muito alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, a PCYES GeForce GTX 1660 OC foi 19% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G, 14% mais rápida do que a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G e 13% mais rápida do que a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner. Rodamos o jogo na resolução Full HD, com a qualidade gráfica em “muito alto”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Mad Max, a PCYES GeForce GTX 1660 OC foi 4% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e 10% mais rápida do que a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G e que a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT. Red Dead Redemption 2 O Red Dead Redemption 2 é um jogo de ação e aventura lançado para PC em novembro de 2019, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner na última cena do teste. Rodamos o jogo em resolução Full HD, com a qualidade de imagem configurada na primeira opção de "priorizar qualidade". Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Red Dead Redemption 2, a PCYES GeForce GTX 1660 OC obteve desempenho semelhante ao da Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G, sendo 25% mais lenta do que a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G e 22% mais lenta do que a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner durante o teste de desempenho embutido no jogo, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “alta” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Shadow of the Tomb Raider, a PCYES GeForce GTX 1660 OC ficou em empate técnico com a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G, e foi 9% mais rápida do que a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G e do que a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando a cavalo pelo primeiro cenário aberto do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “alta” e resolução Full HD. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. Neste jogo, a PCYES GeForce GTX 1660 OC empatou com a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G, sendo 14% mais rápida do que a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G e do que a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT. Nossos testes mostraram que a PCYES GeForce GTX 1660 OC obteve tem desempenho similar ao da Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G, o que não é surpresa, já que ambas têm as mesmas especificações. Já em relação às concorrentes diretas, baseadas no chip Radeon RX 5500XT, ela é ligeiramente mais rápida (entre 4% e 14%) na maioria dos jogos, embora seja equivalente em alguns títulos e um pouco mais lenta em certos casos. Sobre o modelo testado da PCYES, trata-se de uma placa de construção simples e robusta, com bom desempenho térmico. Com uma temperatura ambiente de 22 graus Celsius, o chip gráfico não passou de 67 graus Celsius, e o ruído das ventoinhas atingiu um patamar máximo de 50 dB, o que é razoavelmente silencioso. Só sentimos falta de a placa desligar as ventoinhas quando não está sendo exigida, o que é uma tendência atualmente. Durante as sessões de jogo, o clock dos núcleos ficou oscilando em torno de 1.965 MHz, chegando a um máximo de 1.995 MHz. Assim, a PCYES GeForce GTX 1660 OC mostrou-se uma placa de vídeo eficiente em temperatura e consumo. Se você encontrá-la por um valor similar ao de outros modelos baseados no mesmo chip, é uma boa opção para quem quer rodar os jogos atuais em resolução Full HD com taxas de quadros acima de 60 fps, sem gastar muito.
  10. Como explicamos no teste, apenas o retângulo que diz "GT 1030 - 2048MB - DDR5" é um adesivo.
  11. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Falsificação de placas de vídeo "Analisamos uma placa de vídeo falsificada, que foi vendida como sendo uma GeForce GT 1030, mas que na verdade era um modelo inferior "maquiado". Veja como identificar uma placa falsificada e como evitar cair nesse golpe." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  12. Chegou às nossas mãos uma placa de vídeo, vendida como sendo uma GeForce GT 1030, mas que no final das contas era falsificada. Com isso é feito? Como descobrir se uma placa de vídeo é falsa? Como evitar cair nesse golpe? É o que veremos neste artigo. Falsificação de peças de hardware não é algo novo: desde chips de cache de memória, cartuchos de tinta para impressoras, até processadores Intel e AMD, já analisamos vários casos. Aparentemente, o alvo preferidos dos falsificadores, atualmente, são as placas de vídeo. Um amigo comprou uma placa de vídeo, desconfiou que fosse falsa, e nos emprestou para que déssemos uma olhada. Assim, chegamos nesta placa de vídeo da marca AFOX (fabricante de Hong Kong), que foi vendida como se fosse uma GeForce GT 1030, mas que na verdade é outro modelo. Podemos ver a caixa da placa na Figura 1. Note que o retângulo onde consta o modelo ("GT 1030"), quantidade e tipo de memória é um adesivo colado na caixa, não fazendo parte da serigrafia original da mesma. Figura 1: caixa da AFOX Na Figura 2, vemos a suposta GeForce GT 1030. Figura 2: a placa de vídeo suspeita Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo suspeita. Na Figura 3 vemos o lado da solda da placa de vídeo. Aqui temos uma etiqueta, com código de barras, onde consta o suposto modelo. Pesquisando pelo código, encontramos apenas links para páginas de lojas no Paraguai. Sob a etiqueta há dois chips de memória. Figura 3: lado da solda Removendo o cooler, vemos o chip gráfico e mais dois chips de memória de vídeo. Figura 4: cooler removido Olhando o chip gráfico em detalhe, vemos a marcação "GP108-300-A1", que corresponde ao modelo de chip realmente utilizado na GeForce GT 1030 verdadeira. Porém, esta marcação tem uma serigrafia borrada e claramente diferente do restante do chip. Figura 5: chip gráfico Os chips de memória são da Samsung, modelo K4G41325FC-HC04, de 512 MiB de capacidade e clock máximo de 5 GHz. Figura 6: chip de memória As instalarmos a placa de vídeo suspeita em um computador, ela foi reconhecida automaticamente, já que os drivers da NVIDIA já estavam instalados. Ao consultarmos o Gerenciador de Dispositivos do Windows 10, ela aparecia como sendo uma GeForce GT 1030. Figura 7: tela do Gerenciador de Dispositivos Porém, ao rodarmos o GPU-Z, que é um famoso programa para verificar as especificações da placa de vídeo, ele já mostra o aviso "[FAKE]" ao lado do nome da placa de vídeo, além de um ícone de alerta em amarelo, o que nos dá a indicação clara que é uma placa falsificada. Figura 8: tela do GPU-Z Comparamos as especificações da placa de vídeo suspeita com a de uma GeForce GT 1030 verdadeira. Depois disso, procuramos em nossa Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop) qual seria o modelo verdadeiro da placa de vídeo que tínhamos em mãos, e descobrimos que a GeForce GT 730 (GDDR5) tinha exatamente as mesmas especificações. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento Interface Chip gráfico GeForce GT 1030 (verdadeira) 1.227 MHz 1.468 MHz 6,0 GHz 64 bits 48 GB/s 2 GiB GDDR5 384 PCI Express 3.0 x16 GP108 Placa de vídeo testada 902 MHz 902 MHz 5,0 GHz 64 bits 40 GB/s 2 GiB GDDR5 384 PCI Express 2.0 x8 GK208 GeForce GT 730 902 MHz 902 MHz 5,0 GHz 64 bits 40 GB/s 2 GiB GDDR5 384 PCI Express 2.0 x8 GK208 Logo, fica claro que a placa suspeita era, na verdade uma GeForce GT 730 com a BIOS adulterada para exibir o nome "GeForce GT 1030". Embora ambas tenham a mesma quantidade de núcleos, podemos ver que há várias diferenças entre elas, principalmente em relação à tecnologia (o desempenho normalmente evolui de uma geração para outra) e aos clocks. Decidimos rodar alguns testes de desempenho para ver como a placa falsificada se saía. Infelizmente, não temos no momento nenhuma GeForce GT 730 e nem uma GeForce GT 1030 no laboratório, o que seria o ideal para a comparação. Então, rodamos os testes na placa falsificada, e também em uma GeForce GT 630 da Zotac que tínhamos por aqui. Decidimos incluir os dados obtidos quando testamos a GeForce GT 1030 da Gigabyte. Desta forma, esta comparação deve ser encarada apenas como uma curiosidade, já que o teste da GT 1030 "verdadeira" foi feito em outra configuração de hardware, outra versão de drivers, etc. De qualquer forma, como a pontuação do 3DMark costuma ser razoavelmente confiável e depende fortemente da placa de vídeo, trata-se de uma comparação interessante. Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Configuração de hardware Processador: Ryzen 7 3700X Placa-mãe: Gigabyte B450 AORUS M Cooler do processador: AMD Wraith Prism Memória: 16 GiB DDR4-3200 Geil EVO X, dois módulos de 8 GiB configurados a 3.200 MHz Unidade de boot: Crucial P1 de 1.000 GiB Gabinete: Lian-Li PC-T60 Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750 BQ Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 442.19 Software usado 3DMark O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Fire Strike e Sky Diver. O teste Fire Strike mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer”, rodando na resolução Full HD. Neste teste, a placa falsificada foi 54% mais lenta do que a GeForce GT 1030 verdadeira, e 95% mais rápida do que a GeForce 630. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a placa falsificada também foi 54% mais lenta do que a GeForce GT 1030 verdadeira, sendo 94% mais rápida do que a GeForce 630. Também decidimos rodar alguns jogos populares, para ver se a placa falsificada suportaria um jogo casual. No PUBG Lite, em resolução Full HD e qualidade gráfica no "médio", medindo a taxa de quadros com o MSI Afterburner por três vezes em sequência, obtivemos uma média de 44 fps, com o 1% mínimo ficando em 31 fps. Também testamos no CS:GO, medindo da mesma forma, com resolução Full HD e qualidade gráfica "média", e obtivemos uma média de 71 fps, com o 1% mínimo em 52 fps. Assim, esta placa de vídeo pode até ser utilizada para jogos antigos ou pouco exigentes, mas mesmo nesse caso o desempenho vai ser bastante baixo. Ficou claro, desde o princípio, que a placa de vídeo era falsificada. Isso não significa que ela não seja uma placa de vídeo "de verdade" ou que seja fabricada de forma fraudulenta: tudo indica que algum distribuidor ou vendedor pegou uma GeForce GT 730, modelo já fora de linha há anos, e a "maquiou" para vender como se fosse uma GeForce GT 1030, que é um modelo de entrada ainda atual. Isto foi feito de várias formas. Primeiro, colando etiquetas na caixa e na própria placa de vídeo, indicando o modelo mais atual. Além disso, para que o comprador mais leigo não desconfie, a BIOS é editada e o nome da placa que lá consta é modificado. Assim, ao abrir o Gerenciador de Dispositivos, o nome que aparece é "GeForce GT 1030". E como descobrir se a sua placa de vídeo é falsa? O jeito como nós fizemos é bem simples: basta baixar e rodar o GPU-Z, e comparar as especificações que ali aparecem com as oficiais, que você pode consultar em nossa Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop). Além disso, as versões mais recentes do GPU-Z já avisam diretamente que a placa é falsa. Note, porém, que algumas especificações podem ser diferentes das oficiais sem que isso signifique que a placa de vídeo é falsa. Os clocks, por exemplo, podem ser diferentes. Até mesmo a quantidade, o tipo, a largura do barramento e a largura de banda da memória pode ser completamente diferente, já que (principalmente nos modelos mais básicos) os fabricantes costumam oferecer modelos com memória mais lenta. A própria GeForce GT 1030 "verdadeira" pode ser encontrada tanto na versão com memória GDDR5 quanto em uma versão com memória DDR4. E como evitar cair nesse golpe? A dica mais básica é comprar placas de vídeo apenas de fabricantes conhecidos e que dêem suporte no Brasil, e em lojas conhecidas. É muito mais provável que este golpe ocorra em placas importadas de forma irregular. Caso vá comprar pela internet, nova ou usada, de algum particular ou de um vendedor pequeno, peça para a pessoa lhe enviar uma tela do GPU-Z mostrando os detalhes da placa. Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum para pedir ajuda e tirar suas dúvidas. Mas se você comprar uma placa dessas, vai estar correndo algum tipo de risco? Não. O único problema é que você estará pagando o preço de uma placa de vídeo mais recente, para ter uma placa antiga e que vale menos. Porém, tenha em mente que este tipo de placa de vídeo de baixo custo, mesmo no modelo verdadeiro, não é voltado para jogos, mas apenas para ser utilizada em atividades gerais (navegação na internet, edição de textos, exibição de mídia, etc) em computadores onde não há vídeo integrado ao processador.
  13. Sem querer passar pano para a Intel ou para qualquer empresa, mas em caso de processadores (e produtos de alta tecnologia em geral), o grosso do custo está na pesquisa e desenvolvimento, e não na fabricação de cada produto. Assim, se a empresa gastou bilhões para desenvolver um produto, e gasta poucos dólares para fabricá-lo, ela tem que somar os dois preços. Depois de vender o produto por um tempo X, o gasto em desenvolvimento já se pagou e o produto pode baixar. Ou então, caso o produto não esteja vendendo bem, ela pode baixar para reduzir o lucro. Além disso, qualquer empresa vai vender qualquer produto pelo maior valor que ela conseguir, enquanto tiver gente comprando, mesmo que a margem de lucro seja absurdamente grande, isso é o básico do capitalismo. Eu pessoalmente só acho que seja "falta de decência" quando estamos falando de "produtos" que a pessoa não pode optar se vai ou não adquirir, como remédios e cirurgias.
  14. Se ele custasse 2 mil dólares, certamente não daríamos o selo de "Produto Recomendado". Mas ele custa a metade disso. Em como o @Shaman93 bem citou, ele pode valer a pena para uma empresa que precise de um processador para rodar trabalhos que vão gerar lucro. Assim, não precisa ser ricaço para comprar um, basta que você dependa do desempenho do seu PC para trabalhar e ganhar dinheiro. Claro, se você estiver pensando no usuário doméstico que vai acessar o facebook e jogar um CS, realmente ele não é recomendado. Até porque não foi feito para isso.
  15. O Pulsefire Dart é um mouse para jogos da HyperX, que pode ser usado com ou sem fio, com bateria interna com carregamento sem fio padrão Qi e resolução de até 16.000 dpi. Usamos esse mouse por alguns dias e aqui está a nossa análise completa. Por terem um tempo de resposta menor, mouses para jogos utilizam cabo USB, já que uma conexão sem fio pode apresentar uma latência mais elevada. O Pulsefire Dart, porém, pode ser utilizado com ou sem fio e, em ambos os modos, conta com uma taxa de varredura de 1.000 Hz, o que significa que seu tempo de resposta é de 1 ms, o que é excelente mesmo para um mouse voltado para jogos. Outro destaque do modelo é sua compatibilidade com carregamento sem fio padrão Qi, que é o mais comum atualmente, sendo adotado pela maioria dos fabricantes de smartphones e demais dispositivos. Assim, se você possui uma base de carregamento sem fio compatível, basta colocar o mouse em cima dela que ele estará carregando sua bateria. Porém, ele não vem com uma base, então caso você não possua uma base compatível com padrão Qi, deverá adquirir uma, ou então utilizar o carregamento convencional, através do cabo USB. A Figura 1 mostra a embalagem do Pulsefire Dart. Figura 1: embalagem Na Figura 2, podemos ver o conteúdo da embalagem: um guia rápido, o mouse, o receptor de 2,4 GHz e o cabo com adaptador. Figura 2: conteúdo da embalagem O conjunto de cabo e adaptador do Pulsefire Dart é bastante interessante. O cabo, de 1,8 m de comprimento, utiliza conector tipo A (que vai ligado ao computador) em uma ponta e um conector tipo C em outra, que pode ser ligado ao mouse ou ao adaptador. Este adaptador permite que você conecte o receptor de 2,4 GHz ao cabo, mantendo-o próximo ao mouse, o que garante a baixa latência, mesmo se o seu computador ficar longe ou abaixo da sua mesa. Se a bateria do mouse acabar, basta desconectar o conector USB tipo C do adaptador e ligá-no diretamente no mouse, que vai seguir funcionando com fio, enquanto carrega a bateria. Figura 3: cabo, adaptador e receptor O HyperX Pulsefire Dart tem um corpo médio para grande e é destro, ou seja, é ergonômico apenas para uso com a mão direita. Ele é voltado para usuários que utilizam a pegada tipo palma (onde a palma da mão fica apoiada sobre o mouse) ou com a ponta dos dedos (também chamada de "garra" ou "claw"). Ele pode não ser ideal para pessoas com a mão muito pequena. A parte superior é em plástico e as laterais são de couro sintético almofadado. Na parte superior, temos os dois botões principais, a roda e um pequeno botão para troca de resolução. Figura 4: vista superior Na lateral esquerda do HyperX Pulsefire Dart vemos dois botões programáveis. Logo abaixo, há uma área almofadada, em couro sintético. Figura 5: lateral esquerda Na lateral direita, temos apenas mais uma área almofadada em couro sintético. Figura 6: lateral direita Na parte frontal do mouse, vemos um conector USB tipo C, tanto para a carga de bateria quanto para o uso com cabo. Figura 7: visão frontal Na parte inferior, vemos o sensor Pixart PMW3389, com resolução nativa de 16.000 dpi. Aqui também temos uma chave liga-desliga e os pés deslizantes. Não há nenhum tipo de sistema para ajuste de peso do mouse. Figura 8: visão inferior Tanto o logotipo da HyperX quanto a roda de navegação são iluminadas por LEDs RGB. Figura 9: iluminação ligada O programa para configuração do Pulsefire Dart é chamado NGENUITY. Após instalado, ele reconhece o mouse imediatamente e oferece três abas de opções, uma para controle de iluminação, uma para configuração dos botões e uma para ajuste de resolução. Ainda há uma indicação do nível de bateria do mouse e a opção de selecionar a taxa de varredura, entre 125 Hz e 1.000 Hz. Na aba de iluminação ("lights"), você pode configurar uma cor sólida ou efeitos RGB diversos. Figura 10: configuração de iluminação Na aba de configuração dos botões, você pode selecionar uma entre diversas ações para cada um dos botões do mouse. Figura 11: configuração de botões Já na aba "sensor", você pode configurar a resolução do mouse. Por padrão, ele vem com três perfis, selecionáveis por meio do pequeno botão na parte de cima do mouse, com 800 dpi, 1600 dpi e 3200 dpi. Você pode modificar estes perfis ou incluir até mais dois outros perfis. Você pode configurar uma cor para identificar cada perfil pelos LEDs. Figura 12: mouse iluminado Depois de alguns dias utilizando o Pulsefire Dart para trabalho e jogos, ficamos bastante satisfeitos com o produto. Inicialmente, estranhamos o fato de ele ser muito leve, pois estávamos acostumados com um Logitech G502, que utilizávamos com todo o peso possível. É uma pena o Pulsefire Dart não ter recursos de ajuste de peso. Gostamos muito da precisão dos movimentos, tanto em trabalho de edição de fotos quanto nos jogos, e em nenhum momento sentimos qualquer tipo de atraso. O mouse é muito confortável mesmo para longos períodos, e a bateria facilmente durou cinco dias sem necessidade de carga. Segundo a HyperX, o Pulsefire Dart tem bateria para 50 h de funcionamento com os LEDs ligados, ou até 90 h se você desligar a iluminação. Um ponto que incomodou um pouco foi o clique da roda de navegação, que é muito sensível. Assim, enquanto estávamos rolando páginas, várias vezes o mouse abriu outra aba sem que quiséssemos efetuar esta ação. As principais especificações do mouse HyperX Pulsefire Dart incluem: Tipo de mouse: destro Conexão: USB ou sem fio 2,4 GHz Botões: seis Sensor: Pixart PMW3389 Resolução de rastreamento: até 16.000 dpi Velocidade máxima: 450 ips Aceleração máxima: 50 G Durabilidade dos botões: 50 milhões de cliques Taxa de varredura: 125 Hz, 250 Hz, 500 Hz ou 1.000 Hz Tempo de resposta: 1 ms Duração da bateria: 50 h Dimensões: 124,8 x 73,9 x 43,6 milímetros Cabo: 180 centímetros Peso: 110 g (sem cabo) Mais informações: https://www.hyperxgaming.com/ Preço médio no Brasil: R$ 630,00 O HyperX Pulsefire Dart consegue aliar o desempenho e o baixo tempo de resposta de um mouse "gamer" à praticidade de um mouse sem fio. De quebra, traz carregamento sem fio, embora infelizmente você precise adquirir uma base carregadora caso queira usar este recurso e ainda não possua uma. Achamos ele muito confortável, mas leve demais, porém tenha em mente que esta é uma questão bastante pessoal, já que muitas pessoas preferem um mouse leve. Pontos fortes Excelente acabamento, com laterais almofadadas revestidas de couro sintético Ótimo desempenho Suporta taxa de varredura de até 1.000 Hz Muito confortável Pode ser usado com ou sem fio Suporta carregamento com ou sem fio Bateria com bastante autonomia Permite um bom nível de configuração Pontos fracos Muito leve Não oferece ajuste de peso Clique da roda de navegação muito sensível Não vem com a base para carregamento sem fio Um tanto caro
  16. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do mouse HyperX Pulsefire Dart "Testamos o HyperX Pulsefire Dart, mouse sem fio para jogos, com carregamento sem fio padrão Qi e resolução de até 16.000 dpi. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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  17. @Augusto 26 Movemos sua dúvida para o local correto.
  18. Hahaha, se tem LEDs RGB, é gaming!
  19. É que não faz muito sentido comparar o Core i9-10980XE com um Ryzen 7, já que a diferença de preço é muito grande. O ideal seria compará-lo com o Ryzen Threadripper de 24 núcleos, mas infelizmente a AMD não envia esses processadores para teste.
  20. Excelente ideia, obrigado. Na verdade nós medimos o clock, nos dois casos o processador ficou em 3,8 GHz quando todos os núcleos estavam sendo exigidos. Já para a medição de potência, o ideal seria se nós medíssemos com um wattímetro, já que a medida efetuada por software não é totalmente confiável, mas apenas uma estimativa.
  21. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do processador Core i9-10980XE "Testamos o Core i9-10980XE, processador da Intel com 18 núcleos, 36 threads e clock máximo de 4,8 GHz. Vamos ver se ele é mais rápido do que o seu antecessor, o Core i9-9980XE." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  22. O Core i9-10980XE é o processador da Intel para computadores de mesa mais topo de linha no momento. Com 18 núcleos e 36 threads, clock base de 3,0 GHz e clock turbo máximo de 4,8 GHz, ele tem 24,75 MiB de cache L3, TDP de 165 W e usa o soquete LGA2066. Vamos testá-lo e ver se ele é superior ao seu antecessor, o Core i9-9980XE. O processador testado faz parte da décima geração de processadores Core i da Intel, sendo baseado na arquitetura Cascade Lake-X, fabricada em 14 nm. A diferença mais visível entre o Core i9-10980XE e o Core i9-9980XE está nos clocks máximos: enquanto o modelo de nona geração tem clock base de 3,0 GHz e clock turbo de 4,5 GHz, o modelo mais recente tem o mesmo clock base, porém clock turbo máximo de 4,8 GHz. Além disso, o modelo mais recente tem 48 pistas PCI Express 3.0 (o modelo de nona geração tinha 44 pistas) e suporta até 256 GiB de memória RAM, enquanto o anterior suportava no máximo 128 GiB. O clock máximo da memória suportado oficialmente também aumentou de DDR4-2666 para DDR4-2933. Porém, a diferença mais importante é o preço: o Core i9-9980XE tem um preço sugerido nos EUA de US$ 2.000, enquanto o Core i9-10980XE deve ser encontrado, também nos EUA, pela metade deste valor, o que é uma excelente notícia. Usando o soquete LGA2066, o chipset X299 e não trazendo vídeo integrado, ambos são considerados parte do segmento HEDT (high-end desktop), voltados a aplicações profissionais que exijam grande quantidade de núcleos de processamento, como renderização de imagens, processamento de vídeo, simulações e computação científica. Um dos diferenciais dessa plataforma é o acesso à memória em quatro canais. A plataforma principal para computadores de mesa da Intel (voltada a computadores para jogos, uso de internet, tarefas de escritório e mesmo aplicações relativamente pesadas) atualmente utiliza o soquete LGA1151, acessa memória em dois canais e tem como processador mais topo de linha o Core i9-9900KS, que nós já testamos. Obviamente, as duas plataformas têm patamares de preço bem diferentes. A AMD também oferece concorrentes nas duas plataformas: os processadores Ryzen Threadripper são voltados ao segmento HEDT e os processadores Ryzen são voltados ao segmento de jogos, escritório e aplicações profissionais onde não se justifica o investimento nos modelos mais caros. Na Figura 1 vemos o processador Core i9-10980XE testado. Figura 1: o Core i9-10980XE O Core i9-10980XE não tem um concorrente direto da AMD, já que nenhum processador atual da AMD custa em torno de US$ 1.000. O modelo mais próximo é o Ryzen Threadripper 2970WX, que custa US$ 1.250 e tem 24 núcleos, além do mais recente Ryzen Threadripper 3960X, também com 24 núcleos, mas que custa US$ 1.400. A AMD também oferece um modelo da plataforma AM4, o Ryzen 9 3950X, que custa US$ 750 e tem 16 núcleos. Infelizmente, a AMD não nos enviou nenhum desses modelos, de forma que vamos comparar o Core i9-10980XE apenas com o seu antecessor, o Core i9-9980XE. Utilizamos uma GeForce RTX 2080 Ti, que é a placa de vídeo mais topo de linha disponível no momento, em todos os testes. Com isto, esperamos que o desempenho dos jogos e programas seja limitado pelo processador, o que nos permite ver a diferença de desempenho entre os processadores. Vamos comparar as principais especificações dos processadores testados na próxima página. Nas tabelas abaixo, comparamos as principais características dos processadores incluídos neste teste. Os preços utilizado são os valores sugeridos pela Intel. TDP significa Thermal Design Power e é a máxima quantidade de calor que o processador pode dissipar. Processador Núcleos HT/SMT IGP Clock Interno Clock Turbo Núcleo Tecn. TDP Soquete Preço nos EUA Core i9-10980XE 18 Sim Não 3,0 GHz 4,8 GHz Cascade Lake-X 14 nm 165 W LGA2066 US$ 1000 Core i9-9980XE 18 Sim Não 3,0 GHz 4,5 GHz Skylake-X 14 nm 165 W LGA2066 US$ 2000 Abaixo, podemos ver a configuração de memória de cada processador. Processador Cache L2 Cache L3 Suporte à Memória Canais de memória Core i9-10980XE 18 x 1 MiB 24,75 MiB Até DDR4-2933 Quatro Core i9-9980XE 18 x 1 MiB 24,75 MiB Até DDR4-2666 Quatro Durante nossas sessões de teste, nós usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, o único componentes variável foi o processador sendo testado, além da placa-mãe para acompanhar os diferentes processadores. Configuração de hardware Placa-mãe: ASRock Fatal1ty X299 Professional Gaming i9 Cooler do processador: PCYES NIX RGB 240 mm Memória: 16 GiB, quatro módulos DDR4-2933 Kingston de 4 GiB configurados a 2666 MHz ou 2933 MHz, conforme a velocidade máxima suportada pelo processador Unidade de boot: Kingston A2000 de 1.000 GiB Placa de vídeo: GeForce RTX 2080 Ti Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Versões dos drivers Versão do driver NVIDIA: 442.19 Software utilizado 3DMark Blender Cinebench R20 CPU-Z 1.86 Handbrake PCMark 10 WinRAR 5.5 V-Ray Benchmark Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 Rainbow Six Siege Red Dead Redemption 2 Shadow of the Tomb Raider Margem de erro Nós adotamos uma margem de erro de 4%. Assim, diferenças abaixo de 4% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 4% são considerados tendo desempenhos equivalentes. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Nós rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste Home do PCMark 10, o Core i9-10980XE ficou em empate técnico com o Core i9-9980XE. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Time Spy mede o desempenho em DirecX 12, o teste Fire Strike mede o desempenho DirectX 11 e é voltado a computadores topo de linha para jogos, enquanto o teste Sky Diver também mede desempenho DirectX 11, mas é voltado a computadores intermediários. Finalmente, o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Time Spy, o Core i9-10980XE foi 4% mais lento do que o Core i9-9980XE. No teste Fire Strike, o Core i9-10980XE foi 6% mais lento do que o Core i9-9980XE. No teste Sky Diver, o Core i9-10980XE foi 5% mais rápido do que o Core i9-9980XE. Cinebench R20 O Cinebench R20 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R20, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que nós estamos interessados em medir o desempenho de renderização, nós rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R20, o Core i9-10980XE obteve desempenho similar ao do Core i9-9980XE. Blender O Blender é um programa de renderização de imagens e filmes que utiliza todos os núcleos do processador. Nós utilizamos o programa para renderizar uma imagem pesada em um projeto chamado Gooseberry Benchmark. O gráfico abaixo apresenta o tempo em segundos gasto na renderização, de forma que, quanto menor o valor, melhor. No Blender, ambos os processadores também obtiveram resultados semelhantes. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.87), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o Core i9-10980XE foi 7% mais rápido do que o Core i9-9980XE. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o Core i9-10980XE foi 6% mais rápido do que o Core i9-9980XE. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, o Core i9-10980XE foi 3% mais rápido do que o Core i9-9980XE. WinRAR Uma tarefa na qual o processador é bastante requisitado é na compactação de arquivos. Rodamos um teste, onde uma pasta com 4.385 arquivos, totalizando 9,5 GiB, foi compactada em um arquivo utilizando o WinRAR 5.61. O gráfico abaixo mostra o tempo gasto em cada teste. No WinRAR, o Core i9-10980XE foi 4% mais lento do que o Core i9-9980XE. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, ambos os processadores ficaram em empate técnico. Nos testes com jogos, medimos e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e a média dos 1% mínimos. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa de 1% mínimo fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Em todos os testes, medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições de 60 s em sequência. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “baixa”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i9-10980XE foi 8% mais rápido do que o Core i9-9980XE. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “médio” e MSAA desligado. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i9-10980XE foi 13% mais rápido do que o Core i9-9980XE. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com qualidade gráfica “alto”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. Neste jogo, o Core i9-10980XE empatou com o Core i9-9980XE. Red Dead Redemption 2 O Red Dead Redemption 2 é um jogo de ação e aventura lançado para PC em novembro de 2019, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner na última cena do teste. Rodamos o jogo em resolução Full HD, com a qualidade de imagem configurada no mínimo. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. Neste jogo, o Core i9-10980XE também ficou empatado com o Core i9-9980XE. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado no motor Foundation. Para medir o desempenho usando este jogo, utilizamos o teste embutido no mesmo, com qualidade gráfica configurada como “média” e antiserrilhamento desligado. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Shadow of the Tomb Raider, o Core i9-10980XE ficou em empate técnico com o Core i9-9980XE. Como todos os processadores da plataforma LGA2066, o Core i9-10980XE tem multiplicador de clock destravado, significando que é possível fazer overclock nele modificando apenas o seu multiplicador de clock. Primeiramente, é preciso prestar atenção na forma como o clock deste processador funciona. Seu clock base é de 3,0 GHz, seu clock turbo é de 4,6 GHz, e ainda há o clock "Turbo Boost Max 3.0" de 4,8 GHz. Este clock de 4,8 GHz é alcançado apenas quando há apenas um ou dois núcleos ativos. Fizemos alguns testes com o Prime95 (programa que utiliza plenamente os núcleos de processamento, e que permite escolher o número de núcleos utilizados), e vimos que, com as 36 threads em uso, o processador trabalhava a 3,8 GHz. Na configuração original (sem overclock), no teste do Prime95 com 36 threads a 100% de carga, a temperatura do encapsulamento chegou a 71 graus Celsius, com temperatura ambiente de 30 graus Celsius e utilizando um sistema de refrigeração líquida intermediário (PCYES NIX RGB 240 mm). Em nossos testes de overclock, conseguimos atingir com estabilidade o clock de 4,3 GHz (100 MHz x 43) em todos os núcleos, com as tensões padrão. Acima disso, havia um erro acusado pelo Prime95. Segundo o programa HWMonitor, neste caso o processador estava consumindo uma potência de 247 W. Nesta configuração, rodamos o Cinebench R20 e obtivemos 9.671 pontos, 11% acima do obtido com os clocks no padrão, o que é um ótimo ganho de desempenho com overclock. O interessante é que nós chegamos a fazer o processador funcionar com todos os núcleos a 4,8 GHz. Porém, nessa situação, ele rapidamente atingia a temperatura limite (110 graus Celsius) e entrava em "throttling", ou seja, reduzia automaticamente o clock para evitar danos por superaquecimento. Neste teste, o HWMonitor informava um consumo de pico de 364 W e podíamos notar que todo os sistema, incluindo as mangueiras e o radiador do sistema de refrigeração, estavam extremamente quentes. Isso nos leva a crer que o Core i9-10980XE, mesmo em seus clocks padrão, precisa de um excelente sistema de refrigeração. E caso você queira tentar fazer overclock, deve ter um sistema de refrigeração a água topo de linha. De qualquer forma, lembre-se que a capacidade de overclock de um processador depende da placa-mãe, do sistema de refrigeração, e também da sorte, pois dois processadores de mesmo modelo podem alcançar diferentes taxas de clock máximas. Ficou claro em nossos testes que o Core i9-10980XE não trouxe nenhum aumento de desempenho em relação ao seu antecessor, o Core i9-9980XE. Em alguns testes, o modelo novo foi até mesmo um pouco mais lento. Isso era de se esperar pois, embora o clock turbo máximo seja um pouco mais alto, o Core i9-10980XE utiliza o mesmo clock do modelo de nona geração quando todos os núcleos estão em uso. Assim, a grande novidade deste modelo é o seu preço, que é metade do Core i9-9980XE. Isto é claramente uma resposta aos modelos mais recentes da AMD, que oferecem uma quantidade de núcleos próxima (ou até maior) do que os 18 deste processador, por um preço bem abaixo dos US$ 2.000 que custava o modelo anterior. Assim, hoje a Intel oferece um processador de 18 núcleos pelo mesmo preço que, nas gerações anteriores, disponibilizava modelos de 10 núcleos. Infelizmente não pudemos comparar o Core i9-10980XE com os modelos próximos da AMD. É preciso ter em mente de que o Core i9-10980XE não é um processador voltado a computadores para jogos. Ele só faz sentido se você utiliza aplicações que realmente tiram vantagem de uma grande quantidade de núcleos. Profissionais de edição de vídeo digital e de produção de animações 3D, por exemplo, vão ter uma enorme vantagem de desempenho ao utilizar este processador, o que vai justificar um investimento tão alto, ainda mais se levarmos em conta que você precisa ainda investir em uma placa-mãe topo de linha, uma fonte "parruda" e um sistema de refrigeração líquida de boa qualidade. Um ponto positivo do Core i9-10980XE é o fato de ele utilizar a mesma plataforma X299, que já existe no mercado há quase três anos. Com isso, esta plataforma está madura, placas-mãe são fáceis de encontrar e menos caras do que se fosse necessário comprar uma placa-mãe recém-lançada. Além disso, ele é uma ótima opção para quem já tem um computador para trabalho baseado nesta plataforma, porém com um processador mais antigo como o Core i9-7900X ou, especialmente, o Core i7-7740X. Assim, embora não traga nenhum avanço significativo em termos de desempenho em relação ao seu antecessor, o Core i9-10980XE ainda é um processador muito potente para aplicações profissionais e, graças ao preço bem mais baixo, traz a Intel de volta como uma opção viável no mercado HEDT.
  23. Infelizmente a AMD não nos enviou Radeon RX 580, e a RX 590 eles pediram de volta. Já a comparação com a GTX 1650 e com a GTX 1060 não faz muito sentido, já que são placas de segmentos de preço diferentes da placa testada. Obrigado por avisar do erro!
  24. E se fossem colocados mais dois chips na placa (afinal, o PCB tem espaço para isso), ela simplesmente não seria mais uma Radeon RX 5600XT, e sim uma RX 5700. Basicamente, a RX 5600XT é uma RX 5700 com dois chips de memória a menos.
  25. Obrigado! Realmente seria ideal ter incluído essas placas no comparativo, mas infelizmente a AMD não tem uma política de deixar as placas com os veículos. adicionado 1 minuto depois Obrigado! Está na página 2 do artigo, ela ocupa 3 slots.

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