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Rafael Coelho

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Tudo que Rafael Coelho postou

  1. Já ouvimos falar, mas nunca testamos um. Essas marcas "genéricas" não têm um contato que se possa pedir.
  2. Em se tratando do mesmo modelo, provavelmente têm a mesma configuração, mesmo que o formato seja diferente.
  3. O Clube do Hardware não publica e nunca publicou artigos pagos e, se tivéssemos detectado algum problema como o que você reportou, teríamos relatado. Inclusive, esta placa está sendo utilizada em uma das máquinas daqui e nunca apresentou este problema que você relata.
  4. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT "Testamos a SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT, placa de vídeo baseada no mais recente chip gráfico da AMD, trazendo 6 GiB de memória de vídeo GDDR6. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  5. A AMD lançou mais uma placa de vídeo com gráfico baseado na arquitetura RDNA e processo de fabricação de 7 nm: a Radeon RX 5600 XT. Ela é baseada no chip Navi 10, com 2.304 núcleos de processamento, 6 GiB de memória GDDR6 e voltada para jogos na resolução Full HD. O chip utilizado pela Radeon RX 5600 XT é o mesmo utilizado pela Radeon RX 5700 e pela Radeon RX 5700 XT. Inclusive, a quantidade de unidades computacionais presentes na nova placa de vídeo é o mesmo presente na Radeon RX 5700 (trinta e seis), o que resulta na mesma quantidade de núcleos de processamento. Assim, a principal diferença entre a Radeon RX 5600 XT e a Radeon RX 5700 está na memória, já que a RX 5600 XT tem 6 GiB, enquanto a Radeon RX 5700 traz 8 GiB. O uso de dois chips de memória a menos também impacta no tamanho da interface de memória, com 192 bits na RX 5600 XT enquanto a RX 5700 tem 256 bits. No ano passado ocorreu uma "batalha" na época do lançamento da Radeon RX 5700 e RX 5700 XT: quando a AMD anunciou as novas placas de vídeo, a NVIDIA lançou novos modelos "SUPER", e a AMD respondeu com um corte de preços, tudo isso em um intervalo de poucos dias, antes mesmo das novas placas chegarem ao mercado. Desta vez ocorreu algo semelhante. Logo depois de a AMD anunciar as especificações e preço da Radeon RX 5600 XT, colocando-a como concorrente direta da GeForce GTX 1660 Ti, a NVIDIA fez um reposicionamento de preço da GeForce RTX 2060, de US$ 350 para US$ 299, trazendo-a para um preço muito próximo do lançamento da AMD. Porém, logo em seguida, a AMD noticiou uma alteração nas especificações da Radeon RX 5600 XT, com clocks mais altos do que os anunciados inicialmente. Com isso, ela passou a ser considerada pela AMD como uma concorrente direta da GeForce RTX 2060. As Radeon RX 5600 XT que já tinham sido enviadas para os veículos especializados tiveram de passar por uma atualização de BIOS para se adequarem às novas especificações. Segundo a AMD, todas placas que saírem das fábricas depois do lançamento já virão com a BIOS atualizada para os novos clocks. Na placa que testamos, a SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT, os clocks listados são de 1.615 MHz (game clock) e 1.750 MHz (clock boost), com memórias rodando a 14 GHz e TGP de 160 W. Porém, no site da AMD, até o dia em que finalizamos este artigo, os clocks padrão listados ainda estavam com os valores antigos, com "game clock" de 1.375 MHz, clock boost de 1.560 MHz, clock da memória em 12 GHz e TGP de 150 W. Assim, ainda não sabemos quais são os valores padrão oficiais dos clocks da Radeon RX 5600 XT, já que os clocks utilizados pela SAPPHIRE podem ser ligeiramente superiores (ou não). Especula-se, inclusive, que pode haver lançamento de modelos que utilizem os clocks "antigos". Ou seja, só o tempo dirá o desfecho dessa novela. Podemos ver a caixa da SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT na Figura 1. Figura 1: caixa da SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT Você confere a SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT na Figura 2. Figura 2: a SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT Como mencionamos anteriormente, a concorrente direta da Radeon RX 5600 XT é a GeForce RTX 2060. Assim, vamos comparar as duas placas de vídeo. Seria muito interessante incluir no teste a Radeon RX 5700, que tem características similares às da RX 5600 XT no chip gráfico, mas infelizmente a AMD pediu de volta o modelo que tinham nos enviado para teste, de forma que não temos mais esta placa à disposição. Como a placa de vídeo testada tem duas BIOS, uma com os clocks "normais", que a fabricante chama de "Performance BIOS" e outra com clocks mais baixos ("Silent"), decidimos testar a SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT nas duas configurações. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste comparativo. Os preços foram pesquisados no dia da publicação do teste. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento TDP DirectX Preço nos EUA SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT (Performance) 1.615 MHz 1.750 MHz 14,0 GHz 192 bits 336 GB/s 6 GiB GDDR6 2.304 160 W 12.1 US$ 280 SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT (Silent) 1.460 MHz 1.620 MHz 12,0 GHz 192 bits 288 GB/s 6 GiB GDDR6 2.304 135 W 12.1 US$ 280 GeForce RTX 2060 FE 1.365 MHz 1.680 MHz 14,0 GHz 192 bits 336 GB/s 6 GiB GDDR6 1.920 160 W 12.1 US$ 300 Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT tem 254 mm de comprimento e ocupa dois slots (embora ela seja ligeiramente mais larga, impedindo o uso do terceiro slot a partir de onde ela é instalada). Ela usa duas ventoinhas de 100 mm. Um detalhe interessante deste modelo é a possibilidade de fácil remoção das ventoinhas para limpeza, soltando apenas um parafuso, graças a um conector de alimentação que pode ser facilmente desconectado. Na Figura 3, vemos uma das ventoinhas removidas. Figura 3: ventoinha removida Na Figura 4 podemos ver os conectores de vídeo da placa: três DisplayPort e um HDMI. Figura 4: conectores de vídeo Na Figura 5 vemos a parte de cima da placa. Aqui vemos o conector de alimentação PCI Express de oito pinos. O logotipo da SAPPHIRE acende com LEDs vermelhos. Figura 5: vista de cima Na Figura 6 vemos a extremidade da placa de vídeo, que é aberta. Figura 6: extremidade Na traseira da placa de vídeo, vemos uma placa protetora de metal. Figura 7: placa protetora A SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT vem com uma pequena chave para selecionar o chip de BIOS ativo. Na posição à esquerda, a BIOS "Silent" é utilizada, enquanto à direita, a BIOS selecionada é a "Performance". Figura 8: chave seletora de BIOS A Figura 9 mostra o lado da solda da placa analisada, depois a tampa protetora ser removida. Figura 9: chapa protetora removida Antes de remover o dissipador, é necessário remover a moldura plástica onde ficam as ventoinhas. Então, vemos o grande dissipador com base de cobre e três heatpipes. Além do chip gráfico, este dissipador também fica em contato com as memórias e com os transistores do circuito regulador de tensão. Figura 10: moldura com ventoinhas removida A Figura 11 mostra a placa de vídeo com o cooler removido. Há seis chips de memória GDDR6 em torno do chip gráfico, e ainda há o espaço vazio para mais dois chips. Como também há o espaço vazio para um segundo conector de alimentação e para mais duas fases do regulador de tensão, fica claro que esta placa de circuito impresso pode ser também utilizada para a Radeon RX 5700 ou para a Radeon RX 5700 XT. Figura 11: dissipador removido Na Figura 12 podemos ver o chip Navi 10, fabricado em 7 nm e que utiliza a arquitetura RDNA. Como já comentamos, é o mesmo chip utilizado na Radeon RX 5700. Figura 12: chip Navi 10 Na Figura 13 vemos um dos chips de memória GDDR6 Micron MT61K256M32JE-12 (D9WCW) com 1 GiB de capacidade, o mesmo já visto em vários modelos de placas de vídeo recentes. Este chip tem clock nominal de 14 GHz, o que significa que, nas configurações "antigas", ele rodava em uma frequência abaixo do seu potencial. Figura 13: chip de memória O circuito regulador de tensão, de 5 fases, é mostrado na Figura 14. Figura 14: circuito regulador de tensão As principais características da SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT incluem: Chip gráfico: AMD Radeon RX 5600 XT Memória: 6 GiB GDDR6 Conexão: PCI Express 4.0 x16 Conectores de vídeo: três DisplayPort e um HDMI Consumo de energia: 160 W Fonte de alimentação recomendada: 550 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: nenhum Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Jogos e programas incluídos: nenhum Mais informações: https://www.sapphiretech.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 290,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste teste. Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080). Configuração de hardware Processador: Ryzen 7 3700X Placa-mãe: ASRock X570 Taichi Cooler do processador: AMD Wraith Prism Memória: 16 GiB DDR4-3200 Geil EVO X, dois módulos de 8 GiB configurados a 3.200 MHz Unidade de boot: Crucial P1 de 1.000 GiB Gabinete: Lian-Li PC-T60 Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750 BQ Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 441.87 Driver de vídeo AMD: 20.1.3.0 Software usado 3DMark Battlefield V Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Mad Max Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT no modo "Performance" ficou em empate técnico com a GeForce RTX 2060. O teste Fire Strike mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho, rodando na resolução Full HD. Neste teste, a SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT no modo "Performance" foi 6% mais rápida do que a GeForce RTX 2060. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT no modo "Performance" foi 5% mais rápida do que a GeForce RTX 2060. Battlefield V Battlefield V é o mais recente título da série de jogos de tiro em primeira pessoa da EA, lançado em novembro de 2018, que utiliza o motor Frostbite 3, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a fase "Nordlys", com opções gráficas em “alta” e resolução Full HD. Medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo, usando o SAPPHIRE Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Battlefield V, a SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT no modo "Performance" obteve um desempenho similar ao da GeForce RTX 2060. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o SAPPHIRE Afterburner, com DirectX 12 ativado e opções gráficas em “médio”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided, a SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT no modo "Performance" foi 4% mais rápida do que a GeForce RTX 2060. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o SAPPHIRE Afterburner, com opções gráficas em “alta” e suavização TAA. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No F1 2018, a SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT no modo "Performance" foi 8% mais rápida do que a GeForce RTX 2060. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o SAPPHIRE Afterburner sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo em resolução Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, a SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT no modo "Performance" ficou em empate técnico com a GeForce RTX 2060. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o SAPPHIRE Afterburner. Rodamos o jogo na resolução Full HD, com a qualidade gráfica em “muito alto”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Mad Max, a SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT no modo "Performance" foi 6% mais rápida do que a GeForce RTX 2060. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o SAPPHIRE Afterburner durante o teste de desempenho embutido no jogo, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “alta” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Shadow of the Tomb Raider, a SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT no modo "Performance" foi 7% mais rápida do que a GeForce RTX 2060. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando a cavalo pelo primeiro cenário aberto do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o SAPPHIRE Afterburner. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “alta” e resolução Full HD. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. Neste jogo, a SAPPHIRE PULSE Radeon RX 5600 XT no modo "Performance" foi 4% mais lenta do que a GeForce RTX 2060. Ainda não conseguimos concluir se o lançamento da Radeon RX 5600 XT foi uma bagunça total ou uma jogada de mestre. Nunca tínhamos visto uma mudança nas especificações de uma placa de vídeo ser divulgada poucas horas antes de seu lançamento oficial. Isto pode ser encarado como uma tentativa de contra-atacar o movimento da NVIDIA, que anunciou a redução de preço da GeForce RTX 2060, mas também pode ter sido uma isca (se foi este caso, a NVIDIA mordeu) e a ideia desde o início era utilizar os clocks mais altos quando a placa fosse lançada. A favor dessa ideia, temos o fato de que as placas estavam efetivamente preparadas para os novos clocks. Por exemplo, a placa que testamos já trazia memórias GDDR6 que suportam 14 GHz, mesmo que a especificação original fosse de 12 GHz. Por outro lado, os novos clocks da Radeon RX 5600 XT são muito próximos dos da Radeon RX 5700, o que pode "matar" esta última, já que as únicas diferenças práticas entre as duas é a quantidade de memória e largura da interface de memória (e, consequentemente, a largura de banda no acesso à memória de vídeo). A NVIDIA também praticamente "matou" a GeForce GTX 1660 Ti, já que a GeForce RTX 2060 agora custa quase a mesma coisa e é bem mais rápida, e a GeForce GTX 1660 SUPER é quase tão rápida e custa bem menos. De qualquer forma, a Radeon RX 5600 XT é recomendada pela AMD para jogos em Full HD, enquanto a Radeon RX 5700 segue sendo recomendada para quem pretende utilizar resolução de 1440p, o que faz sentido já que, quanto maior a resolução, mais memória de vídeo é necessária para armazenamento de texturas. Em nossos testes, em Full HD e qualidade gráfica alta ou muito alta, a Radeon RX 5600 XT obteve um excelente desempenho, superior aos 120 fps na maioria dos jogos, ligeiramente acima da GeForce RTX 2060, o que a coloca como uma excelente opção de compra. Sobre o modelo testado da SAPPHIRE, podemos dizer que a placa é robusta e eficiente. Suas ventoinhas ficam a maior parte do tempo desligadas e só começam a girar depois que o chip gráfico passa a ser exigido. Durante nossos testes, com a chave seletora de BIOS na posição "Performance", a temperatura do chip gráfico chegou a um máximo de 74 graus Celsius (com temperatura ambiente de 23 graus Celsius), e o clock dos núcleos ficou em torno de 1.700 MHz, chegando a um máximo de 1.712 MHz. Nesta situação, o ruído das ventoinhas ficou em 52 dB. Já com a chave na posição "silent", o desempenho foi pouca coisa menor (como mostram nossos gráficos), mas a temperatura e o ruído também não mudaram muito: o chip gráfico atingiu 73 graus Celsius e o ruído medido foi de 51 dB. Nesta situação, o clock durante os testes ficou em torno de 1.680 MHz, com um máximo de 1.703 MHz. Assim, a Radeon RX 5600 XT é uma placa de vídeo com desempenho ligeiramente superior ao da GeForce RTX 2060, embora o modelo da NVIDIA tenha a vantagem de suportar os recursos de traçado de raios e DLSS, que vários jogos já utilizam. Com isso, a Radeon RX 5600 XT é uma opção bastante competitiva para quem procura uma placa de vídeo para jogar em Full HD com alta qualidade gráfica e taxas de quadros elevadas.
  6. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-mãe ASUS ROG Crosshair VIII Hero (WI-FI) "A ASUS ROG Crosshair VIII Hero (WI-FI) é uma placa-mãe topo de linha para processadores Ryzen de segunda ou terceira geração, com foco em overclock. Vamos analisá-la." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  7. A ASUS ROG Crosshair VIII Hero (WI-FI) é uma placa-mãe topo de linha soquete AM4 para processadores Ryzen da AMD, baseada no chipset X570, com porta de rede de 2,5 Gbit/s, Wi-Fi 6 e vários recursos. Confira! O AMD X570 é o mais recente chipset topo de linha para o soquete AM4, lançado juntamente com os processadores Ryzen de terceira geração. Ele traz algumas diferenças em relação ao seu antecessor, o X470 (que, por sua vez, era praticamente idêntico ao X370): a presença de oito portas USB 3.2 Gen 2 (o X470 tinha apenas duas) e suporte a oito pistas PCI Express 4.0 para uso por slots de expansão e mais oito pistas PCI Express 4.0 para uso por periféricos. Estas oito pistas PCI Express 4.0 para periféricos são divididas em dois grupos de quatro pistas. Em cada grupo, o fabricante da placa-mãe pode escolher entre ter uma interface PCI Express 4.0 x4, duas interfaces PCI Express 4.0 x2, quatro interfaces PCI Express 4.0 x1 ou quatro portas SATA-600. Além disto, o chipset tem quatro portas SATA-600 "fixas". A comunicação entre o processador e o chipset se dá por uma interface PCI Express 4.0 x4, caso o processador seja um Ryzen de terceira geração; se for um modelo anterior, essa comunicação utilizará o padrão PCI Express 3.0 x4. As pistas PCI Express para conexão com placas de vídeo são controladas pelo processador, e não pelo chipset. Assim, se você utilizar um processador Ryzen de terceira geração, terá conexão PCI Express 4.0 disponível para placas de vídeo, mas 3.0 se utilizar processadores Ryzen de segunda geração. Você pode conferir a placa-mãe ASUS ROG Crosshair VIII Hero (WI-FI) na Figura 1. Ela usa o padrão ATX, medindo 305 x 244 mm. Figura 1: placa-mãe ASUS ROG Crosshair VIII Hero (WI-FI) A principal novidade do chipset X570 é o suporte a pistas PCI Express 4.0. Nas plataformas anteriores, as pistas controladas pelo processador eram PCI Express 3.0 e as controladas pelo chipset eram PCI Express 2.0. A ASUS ROG Crosshair VIII Hero (WI-FI) vem com dois slots PCI Express 4.0 x16 (trabalhando a x16/x0 ou x8/x8), um slot PCI Express 4.0 x16 (trabalhando a, no máximo, x4) e um slot PCI Express 4.0 x1. Os dois primeiros slots PCI Express x16 são controlados pelo processador e só funcionarão no padrão 4.0 caso ele seja um Ryzen de terceira geração. Caso seja instalado um Ryzen de segunda geração, os slots trabalharão no padrão PCI Express 3.0. Note ainda que processadores Ryzen com vídeo integrado oferecem apenas oito pistas PCI Express, de forma que se você utilizar um desses modelos, o segundo slot PCI Express x16 ficará desabilitado. Há ainda dois slots M.2, um até 22110 e um até 2280, suportando SSDs SATA-600 ou PCI Express 4.0 x4. O primeiro slot M.2 só é compatível com PCI Express 4.0 caso seja utilizado um processador Ryzen de terceira geração, caso contrário ele trabalhará como PCI Express 3.0 x4. A placa-mãe suporta a tecnologia CrossFire com até três placas de vídeo e SLI com até duas placas. Os dois primeiros slots PCI Express x16 são cobertos por uma armadura metálica que ajuda a reduzir interferências eletromagnéticas, além de aumentar a resistência mecânica dos slots. Figura 2: slots Os slots M.2 vêm com dissipadores de calor. A Figura 3 estes dissipadores removidos. Note que, para remover o dissipador do slot mais próximo do processador, é necessário primeiro remover a tampa do dissipador do chipset. Figura 3: slot M.2 sem o dissipador Os processadores AMD têm um controlador de memória embutido, o que significa que é o processador, e não o chipset, que define que tecnologia e qual a quantidade máxima de memória que pode ser instalada. A placa-mãe, porém, pode ter uma limitação de quanta memória pode ser instalada. O controlador de memória dos processadores soquete AM4 suporta memórias DDR4 até 3.200 MHz (nos Ryzen de terceira geração) ou 2.933 MHz (nos de segunda geração). De acordo com a ASUS, a ROG Crosshair VIII Hero (WI-FI) suporta memórias de até 4.800 MHz em overclock. A ROG Crosshair VIII Hero (WI-FI) tem quatro soquetes de memória. De acordo com a ASUS, esta placa-mãe suporta até 128 GiB se você usar quatro módulos de 32 GiB. Para habilitar o modo de dois canais, você deve instalar dois ou quatro módulos de memória. Quando instalar dois módulos de memória, você deve instalá-los no segundo e no quarto soquetes. Figura 4: soquetes de memória; instale dois ou quatro módulos para máximo desempenho O chipset AMD X570 é uma solução de chip único. Ele oferece até doze portas SATA-600 (dependendo da configuração escolhida pelo fabricante da placa-mãe), suportando RAID (0, 1 e 10). A ROG Crosshair VIII Hero (WI-FI) traz oito destas portas. As portas SATA são instaladas na borda da placa-mãe, conforme podemos ver na Figura 5, rotacionadas em 90 graus, de forma que não sejam bloqueadas por placas de vídeo. Figura 5: as oito portas SATA-600 controladas pelo chipset Segundo a AMD, o chipset AMD X570 suporta quatro portas USB 2.0 e oito portas USB 3.2 Gen 2. Há ainda quatro portas USB 3.2 Gen 2 controladas diretamente pelo processador. Para mais informações sobre os diferentes padrões de portas USB, leia nosso artigo "Tudo o que você precisa saber sobre o padrão USB 3.2". A ASUS ROG Crosshair VIII Hero (WI-FI) oferece quatro portas USB 2.0, disponíveis através de dois conectores localizados na placa-mãe. Ela também oferece nove portas USB 3.2 Gen 2, oito no painel traseiro da placa-mãe (uma tipo C e sete tipo A) e uma disponível através de um conector na placa-mãe. Quatro desses portas, disponíveis no painel traseiro, são controladas pelo processador e vão trabalhar no padrão USB 3.2 Gen 1 caso seja não seja utilizado um processador Ryzen de terceira geração. Ainda há seis portas USB 3.2 Gen 1, quatro no painel traseiro e duas em um conector na placa-mãe, controladas pelo chipset. Um dos destaques desta placa-mãe é o circuito de áudio, que utiliza o codec "SupremeFX", que é uma versão personalizada do Realtek ALC1220 (7.1+2 canais, relação sinal-ruído de 120 dB para as saídas analógicas e de 113 dB para as entradas analógicas, resolução de 32 bits, taxa de amostragem de 192 kHz). O codec é coberto por uma blindagem, e toda a seção de áudio é fisicamente separada dos outros circuitos. Todos os capacitores desse circuito são do fabricante japonês Nichicon e há um codec com amplificador operacional ESS ES9023P para a saída de fone de ouvido. As saídas de áudio são independentes e a placa-mãe também vem com saída de áudio SPDIF óptica. A Figura 6 mostra a seção de áudio da placa-mãe. Figura 6: circuito de áudio da placa-mãe A placa-mãe analisada tem duas portas de rede, uma Gigabit Ethernet controlada por um chip Intel I211-AT, e outra no padrão 2.5G Ethernet, com velocidade de 2,5 Gbit/s, controlada por um chip Realtek RTL8125-CG. Na Figura 8 podemos ver o painel traseiro da placa-mãe, com botão Clear CMOS, botão BIOS Flashback, conectores das antenas da placa de rede sem fio, seis portas USB 3.2 Gen 1 (azuis), oito portas USB 3.2 Gen 2 (sete tipo A, vermelhas, e uma tipo C), duas portas Ethernet (uma 2.5G e uma Gigabit), saída SPDIF e conectores de áudio analógico. Note que esta placa-mãe não possui saídas de vídeo, então se você instalar um processador com vídeo integrado, não poderá utilizar este recurso. Figura 7: painel traseiro da placa-mãe A ASUS ROG Crosshair VIII Hero (WI-FI) tem LEDs RGB na proteção plástica próxima ao painel traseiro e no dissipador do chipset. Você pode controlar a iluminação pelo sistema Aura Sync RGB da ASUS. Outro destaque da placa-mãe é a placa de rede sem fio, padrão Wi-Fi 6 (IEEE 802.11ax), modelo Intel AX200, que também fornece conexão Bluetooth 5.0. Na Figura 8 você confere o módulo onde fica esta placa de rede, que já vem instalada em um soquete M.2 dedicado próximo ao painel traseiro. Figura 8: placa de rede sem fio A placa-mãe vem com um mostrador de dois dígitos que informa o código de erro em caso de problemas de inicialização. A Figura 9 mostra este recurso, bem como os botões de reset e liga/desliga. Figura 9: botões e mostrador de código de erro Na Figura 10 podemos ver alguns recursos para overclock: um jumper que permite compatibilidade com nitrogênio líquido (LN2_MODE), e dois botões para reinicialização em caso boot malsucedido. Figura 10: jumper e botões Na Figura 11, podemos ver os acessórios que acompanham a ROG Crosshair VIII Hero (WI-FI). Figura 11: acessórios O circuito regulador de tensão do processador da ASUS ROG Crosshair VIII Hero (WI-FI) utiliza 14+2 fases para o processador, com projeto digital. O regulador de tensão é controlado por um chip Digi+ ASP1405I. Cada fase principal usa um circuito integrado IR3555M, que contém tanto o MOSFET "lado alto" quanto o "lado baixo" e suporta até 60 A. O circuito regulador de tensão é mostrado na Figura 12. Figura 12: circuito regulador de tensão A ASUS ROG Crosshair VIII Hero (WI-FI) usa capacitores eletrolíticos sólidos japooneses (10K Black) e as bobinas desta placa-mãe são de ferrite com capacidade de 45 A. Se você quer aprender mais sobre o circuito regulador de tensão, leia o nosso tutorial sobre o assunto. A placa-mãe analisada tem várias opções de overclock. Abaixo, nós listamos as mais importantes (BIOS 1001): Tensão do processador: de 0,750 V a 1,700 V em incrementos de 0,00625 V Tensão SOC: de 0,750 V a 1,800 V em incrementos de 0,00625 V Tensão da memória: de 0,500 V a 2,15500 V em incrementos de 0,005 V Tensão CDLO VDDG: de 0,700 V a 1,800 V em incrementos de 0,001 V Tensão 1.0V SB: de 0,700 V a 1,600 V em incrementos de 0,00625 V Tensão PLL 1.8V: de 1,500 V a 2,500 V em incrementos de 0,01 V Figura 13: opções de overclock Figura 14: opções de temporização da memória Figura 15: ajustes de tensão As principais especificações da ASUS ROG Crosshair VIII Hero (WI-FI) incluem: Soquete: AM4 Chipset: AMD X570 Super I/O: Nuvoton NCT6798D-R ATA Paralela: nenhuma ATA Serial: oito portas SATA-600, controladas pelo chipset (RAID 0, 1 e 10) SATA externa: nenhuma USB 2.0: quatro portas USB 2.0 disponíveis em dois conectores na placa-mãe USB 3.2 Gen 1: seis portas, quatro no painel traseiro e duas disponíveis em um conector na placa-mãe USB 3.2 Gen 2: nove portas, oito no painel traseiro (sete tipo A e uma tipo C) e uma em um conector na placa-mãe, controladas pelo chipset Vídeo on-board: não Áudio on-board: produzido por um chip SupremeFX (Realtek ALC1220, 7.1 canais, relação sinal/ruído de 120 dB para as saídas e de 113 dB para as entradas, 32 bits, 192 kHz), saída SPDIF óptica on-board Rede on-board: uma porta Gigabit Ethernet controlada por um chip Intel I211AT e uma porta 2.5G controlada por um chip Realtek RTL8125-CG Buzzer: não Interface infravermelha: não Fonte de alimentação: EPS12V + ATX12V Slots: dois slots PCI Express 4.0 x16 (trabalhando em x16/x0 ou x8/x8), um slot PCI Express 4.0 x16 (trabalhando a x4), um slot PCI Express 4.0 x1, dois slots M.2 SATA-600/PCI Express 4.0 x4 Memória: quatro soquetes DDR4-DIMM (até DDR4-4800, máximo de 128 GiB) Conectores para ventoinhas: dois conectores de quatro pinos para o cooler do processador e cinco conectores de quatro pinos para ventoinhas auxiliares Recursos extras: iluminação RGB, mostrador de código de erro, botões auxiliares para overclock, suporte a TPM Número de CDs/DVDs fornecidos: um Programas incluídos: utilitários da placa-mãe Mais informações: https://www.asus.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 420,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. A ASUS ROG Crosshair VIII Hero (WI-FI) é uma placa-mãe topo de linha para processadores Ryzen. Ela traz todos os recursos do mais recente chipset topo de linha para a plataforma AM4, o X570, como nove portas USB 3.2 Gen 2, oito portas SATA-600, bem como a compatibilidade com SLI com duas e CrossFire com três placas de vídeo, além de ser compatível com o novo padrão PCI Express 4.0 presente na nova plataforma da AMD, mas seu principal diferencial é o suporte a overclock. A seção de áudio da placa-mãe é topo de linha, usando um codec de alta qualidade. Outros pontos de destaque são o circuito regulador de tensão, o painel traseiro integrado e a iluminação RGB programável na tampa plástica próxima ao painel traseiro. O mostrador de código de erros é interessante para os entusiastas por overclock assim como os botões liga/desliga, reset e clear CMOS. A configuração de rede também é topo de linha: além de duas portas Ethernet, uma Gigabit e outra padrão 2.5G (que trabalha a 2,5 Gbit/s), a placa-mãe ainda oferece uma interface Wi-Fi 6 e Bluetooth. É interessante notar que a Crosshair VIII Hero (WI-FI) é uma versão um pouco mais completa da ASUS ROG STRIX X570-E GAMING, que já analisamos, e que é razoavelmente mais barata. As principais vantagens da placa que analisamos agora são os botões auxiliares para overclock e a presença de quatro portas USB a mais no painel traseiro. Fora isso, elas são praticamente idênticas. Assim, se você está montando um computador topo de linha baseado em um processador Ryzen de terceira ou segunda geração e pretende "brincar" com overclock avançado, a ASUS ROG Crosshair VIII Hero (WI-FI) é uma excelente escolha.
  8. Não vejo contradição... No artigo, eu falei sobre os slots PCI Express controlados pelo chipset, e você está falando dos slots M.2, o que é outra coisa.
  9. O Zenfone Max Pro (M2) é um smartphone intermediário da ASUS, com tela IPS de 6,3 polegadas com resolução Full HD+ (2280 x 1080), processador Snapdragon 660 de oito núcleos e câmera traseira de 12 MP. O Zenfone Max Pro (M2), assim como seu antecessor Zenfone Max Pro, é em todos os sentidos um smartphone intermediário, mas o seu destaque está na sua bateria de 5.000 mAh, o que, segundo a ASUS, permite até 10 horas de uso contínuo em jogos, até 19 horas de reprodução de vídeos, até 23 horas de navegação utilizando Wi-Fi, até 45 horas em chamadas ou até 35 dias em modo ocioso. O smartfone tem nome-código ZB631KL, e está disponível nas versões com 4 GiB ou 6 GiB de RAM, com 32 GiB, 64 GiB ou 128 GiB de armazenamento, nas cores "Titanium" (cinza) e "Black Saphire" (azul marinho). O modelo que o fabricante nos emprestou para testes tem 4 GiB de RAM e 128 GiB de armazenamento, na cor "Titanium". A Figura 1 mostra a caixa do Zenfone Max Pro (M2). Figura 1: embalagem Dentro da embalagem, além do smartphone, encontramos o carregador e um cabo Micro USB, fone de ouvido (com ponteiras de silicone extras) e manual do usuário. Há espaço na caixa para uma ferramenta para abrir o compartimento dos cartões, mas ela não veio junto na embalagem. Figura 2: acessórios A Figura 3 revela a frente do Zenfone Max Pro (M2). A tela ocupa quase toda a frente do aparelho, com bordas muito finas. A frente do aparelho utiliza vidro Gorilla Glass 6. Figura 3: o ASUS Zenfone Max Pro (M2) Como a tela ocupa quase toda a frente do aparelho, a câmera frontal é localizada em uma reentrância ("notch") na tela, juntamente com um sensor de profundidade e um flash LED. Figura 4: câmera frontal e entalhe A Figura 5 mostra a traseira do aparelho, que é de plástico, mas passa uma boa impressão. Aqui podemos ver a câmera traseira de 12 Mpixel, o sensor de profundidade de 5 Mpixel, o flash LED e, no centro do aparelho, o sensor de impressões digitais. Figura 5: traseira Na Figura 6 vemos a parte superior do Zenfone Max Pro (M2), onde encontramos apenas o orifício do microfone auxiliar. A moldura é em plástico, mas com um excelente acabamento, dando a impressão de ser feita em metal. Figura 6: parte de cima Na parte inferior estão localizados o conector para fones de ouvido, o microfone, o conector Micro USB para transferência de dados e carga da bateria, e o alto-falante. É uma pena vermos, nos dias de hoje, um aparelho ainda trazer a antiquada conexão Micro USB, e não USB tipo C, mais atual. Figura 7: lado de baixo Na lateral direita é possível ver o botão liga/desliga e os botões de ajuste de volume. Figura 8: lateral direita Já na lateral esquerda, temos o slot para os chips nano-SIM e cartão de memória microSD. Figura 9: lateral direita A Figura 10 mostra o slot para os chips nano-SIM e o cartão de memória aberto. O Zenfone Max Pro (M2) suporta cartões microSD de até 2 TiB. Figura 10: compartimento para chips SIM e cartão de memória Já na Figura 11, vemos o detalhe da câmera traseira, com sensor de profundidade e flash LED, além do sensor de impressões digitais. A câmera é praticamente nivelada com a tampa traseira do smartphone. A posição da câmera é muito próxima da borda do celular, então você deve tomar cuidado para seu dedo não aparecer nas fotos. Figura 11: câmeras traseiras O Zenfone Max Pro (M2) usa um processador Qualcomm Snapdragon 660, que tem oito núcleos Kryo 260 rodando a 1,95 GHz. O motor gráfico é o Adreno 512. O smartphone tem 4 GiB de RAM e 128 GiB de armazenamento na versão testada. Em relação ao design, o Zenfone Max Pro (M2) é bonito e elegante. Seu corpo e traseira são de plástico, mas com um ótimo acabamento, assim como já tínhamos visto no Samsung A30. E, como a maioria das pessoas vai utilizar o smartphone dentro de uma "capinha" protetora, na prática a única parte do aparelho que é vista no dia-a-dia é a sua tela. A tela IPS de 6,3 polegadas tem resolução Full HD+ (2280 x 1080), densidade de pontos de 403 ppp, com boa qualidade de imagem e amplo ângulo de visão. A tela é de boa qualidade, e mesmo sendo IPS e não AMOLED, oferece imagens claras e cores vivas, com boa visualização de qualquer ângulo. A resolução Full HD+ é excelente para este tamanho de tela. O Zenfone Max Pro (M2) mede 157,9 mm de comprimento, 75,5 mm de largura e tem espessura de 8,5 mm, pesando 175 g. Assim, ele é grande e não é tão fino e leve quanto muitos aparelhos do mercado, mas é bem compacto se levarmos em consideração a sua bateria de alta capacidade. A qualidade de som é boa para um aparelho desta categoria. O aparelho suporta dois chips nano-SIM e redes 4G LTE. Um dos pontos decepcionantes é a interface Wi-Fi, compatível apenas com redes de 2,4 GHz e padrão 802.11n, enquanto muitos aparelhos mais baratos trazem suporte a padrão 802.11ac e redes de 5 GHz. O Zenfone Max Pro (M2) atualmente vem com o sistema operacional Android 9.0 (Pie) "puro". O modelo vem com poucos aplicativos pré-instalados, resumindo-se aos básicos do Google, além de alguns poucos da própria ASUS. Figura 12 mostra a tela inicial quando você liga o smartphone pela primeira vez. Figura 12: tela principal Na Figura 13 vemos os poucos aplicativos pré-instalados. Você pode instalar novos aplicativos utilizando a loja Google Play. Figura 13: lista de aplicativos O smartphone usa uma bateria de lítio de 5.000 mAh. Testamos a duração da bateria com o aplicativo PCMark, que indicou uma duração de 12:35 h com atividade variada. Esta é uma excelente marca, que significa que você pode utilizar pesadamente o aparelho um dia inteiro sem recarregar, e provavelmente dois dias inteiros se fizer uso moderado. A desvantagem desta bateria tão "grande" é o tempo de carga, já que o carregador "rápido" que vem com ele é de apenas 10 W, levando quase 3 horas para uma carga completa. As câmeras do Zenfone Max Pro (M2) são razoáveis. A câmera traseira tem 12 Mpixels e abertura f/1,8. Há um sensor de profundidade utilizado para gerar o efeito de desfoque de fundo ("modo retrato"). Esta câmera é capaz de capturar boa fotos em situações ideais (alta luminosidade e sem movimento), mas as imagens com pouca luminosidade ficam bem abaixo do conseguido em smartphones topo de linha. A câmera frontal tem sensor de 13 MPixel, mas abertura f/2,0, de forma que também vai funcionar bem em ambientes bem iluminados, sofre com pouca luz. A câmera principal filma em resolução 4K e 30 fps (o que é algo raro em smartphones intermediários), e a câmera frontal filma apenas em Full HD. Você pode verificar a qualidade das fotos tiradas com o smartphone, sem edição, clicando nos seguintes links: foto 1, foto 2, foto 3, foto 4, foto 5. Para verificarmos o desempenho do Zenfone Max Pro (M2), rodamos alguns apps de teste de desempenho: o teste Work 2.0 do PCMark, que simula o uso do aparelho em atividades reais, o teste Sling Shot Extreme do 3DMark, que mede o desempenho em gráficos 3D, e o AnTuTu 8.2.9, que faz vários diferentes testes incluindo processamento, gráficos 3D, velocidade da memória e do armazenamento, combinando-os em uma pontuação final. Comparamos o desempenho do Zenfone Max Pro (M2) com o Samsung A30, que testamos recentemente. Infelizmente, o A30 não é um concorrente direto do Max Pro (M2); o ideal seria comparar o modelo da ASUS com o Samsung A50 (que tem um preço similar), mas não temos este modelo disponível no momento. Assim, tenha em mente que os comparativos mostrados abaixo são apenas ilustrativos, já que o Zenfone Max Pro (M2) é um pouco mais caro que o Galaxy A30, embora ambos os smartphones tenham um design muito semelhante. No teste Work 2.0 do PCMark, o Zenfone Max Pro (M2) foi 16% mais rápido do que o Galaxy A30. Já no teste Sling Shot Extreme do 3DMark, o Zenfone Max Pro (M2) foi 95% mais rápido do que o Galaxy A30. Já no AnTuTu 8.2.9, o Zenfone Max Pro (M2) foi 38% mais rápido do que o Galaxy A30. As principais especificações do Zenfone Max Pro (M2) incluem: Dimensões: 157,9 x 75,5 x 8,5 mm Peso: 175 gramas Tela: 6,3”, 2280 x 1080, IPS Sistema operacional: Android 9.0 Processador: Qualcomm Snapdragon 660, oito núcleos Kryo 260 rodando a 1,95 GHz Motor gráfico: Adreno 512, incorporada ao processador RAM: 4 GiB (na versão testada) Armazenamento: 128 GiB (na versão testada) Leitor de cartão de memória: sim, MicroSD até 2 TiB GPS: sim Rádio FM: sim Sensores: acelerômetro, giroscópio, proximidade, bússola e leitor de impressões digitais Suporte a SIM: dois nano-SIM Redes: GSM 850/900/1800/1900 MHz, WCDMA bandas 1, 2, 4, 5, 6, 8 e 19, LTE bandas 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 12, 17, 18, 19, 28, 38 e 41 Wi-Fi: IEEE 802.11n NFC: não Bluetooth: sim, 5.0 Câmera traseira: 12 Mpixel, f/1,8 Câmera frontal: 13 Mpixel, f/2,0 Flash: sim, traseiro e frontal Tempo de bateria: 10 horas em jogos, 19 horas de reprodução de vídeos, 23 horas de navegação Wi-Fi, 45 horas em chamadas, 35 dias em espera Bateria: 3,7 V, 5000 mAh Li Ion, não removível Mais informações: https://www.asus.com/ Preço no Brasil: R$ 1.530,00 (na versão testada) O Zenfone Max Pro (M2) é um smartphone intermediário, em todos os sentidos. Todo aparelho desta categoria tem pelo menos um ponto de destaque. Em alguns modelos são as boas câmeras, em outros a excelente tela, e alguns até trazem um desempenho surpreendente em jogos. O destaque do Max Pro (M2) é, sem dúvida, a sua bateria. Em uma época em que muita gente já se acostumou a ter de economizar bateria ou levar um "powerbank" na mochila para poder ficar com o smartphone funcionando o dia todo, quem utilizar um Zenfone Max Pro (M2) ainda vai voltar para casa à noite com bateria sobrando, mesmo sob uso pesado. E, se você fizer uma utilização mais leve, pode até conseguir utilizá-lo por dois dias seguidos, ou mais. Em todo o restante, o Zenfone Max Pro (M2) fica entre o "razoável" e o "bom". Ele é ágil e tem bom desempenho para jogos, tem uma boa tela, a câmera é boa (para fotos com muita iluminação) e seu design é bonito. Assim, se você procura um smartphone intermediário com boa qualidade geral, e faz questão de muita autonomia de bateria, o Zenfone Max Pro (M2) é uma ótima opção. Pontos fortes Excelente duração de bateria Boa tela Filma em 4K Tem sensor de impressões digitais Suporta dois chips SIM e cartão microSD simultaneamente Bom desempenho Android "puro", sem jogos ou aplicativos extras pré-instalados Pontos fracos Não usa conector USB tipo C Não suporta carregamento sem fio Não suporta Wi-Fi 802.11ac nem banda dupla
  10. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do smartphone ASUS Zenfone Max Pro (M2) "Testamos o ASUS Zenfone Max Pro (M2), smartphone intermediário com tela IPS Full HD, câmera de 12 MPixel e bateria de 5.000 mAh. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  11. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Headset HyperX Cloud Orbit "Analisamos o HyperX Cloud Orbit, headset topo de linha com conexões USB e 3,5 mm, drivers planares e suporte a áudio virtual 7.1 3D. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  12. O HyperX Cloud Orbit é um headset topo de linha voltado para jogos, com conexão USB ou 3,5 mm, suporte a áudio virtual 3D 7.1, alto-falantes planares de 100 mm e microfone unidirecional. Vamos dar uma boa olhada nele e em suas principais características. O HyperX Cloud Orbit destaca-se por trazer três tipos de conexão: USB tipo C, USB tipo A e plugue de 3,5 mm, de forma que pode ser utilizado em praticamente qualquer dispositivo, desde computador de mesa, notebook, consoles (PS4, Xbox One, Nintendo Switch), smartphones e até aparelhos analógicos de áudio. Para isso, ele conta com uma bateria interna, que é utilizada para alimentar o aparelho quando ele está ligado por meio do cabo com conector de 3,5 mm. Quando é utilizado com o cabo USB (tipo A ou tipo C), ele recebe alimentação por meio do cabo. A HyperX oferece outro modelo, o Cloud Orbit S, que é idêntico ao modelo que testamos, mas inclui rastreamento de movimentos de cabeça, para emular com mais precisão o posicionamento das fontes sonoras. Na Figura 1 você confere a embalagem do HyperX Cloud Orbit. Figura 1: embalagem A Figura 2 mostra o conteúdo da embalagem: o headset, o microfone removível, o cabo de 3,5 mm (com 1,2 m de comprimento), o cabo USB tipo C (1,5 m), o cabo USB tipo A (3,0 m), um pequeno manual e uma bolsa em tecido. Figura 2: conteúdo da embalagem Vamos ver mais detalhes sobre o headset nas próximas páginas. Na Figura 3 temos uma visão frontal do Cloud Orbit. Seu design é simples e muito elegante, com a maior parte de sua estrutura em plástico de alta densidade com acabamento preto fosco, bem suave ao toque. As conchas são facilmente reguláveis para cima ou para baixo na haste. Figura 3: visão frontal Podemos ver o lado direito ao Cloud Orbit na Figura 4. Nesta concha não há nenhum conector ou controle. Figura 4: concha direita As conchas são articuladas e forradas com courino muito macio. Dentro delas há a indicação de lado esquerdo (L) e direito (R), como vemos na Figura 5. Figura 5: interior das conchas Na parte superior da haste há outra almofada de courino, para suportar o peso do fone na parte superior da cabeça. Figura 6: haste Na concha esquerda temos todos os controles e conectores. Na Figura 7 vemos a chave para silenciar o microfone (deslize-a para baixo para silenciar e para cima para habilitar), um LED indicador de ligado ou de carga da bateria, e o botão para ligar e desligar o fone. Figura 7: concha esquerda Em torno da concha esquerda há vários botões e conectores. Há um botão que liga e desliga o modo 3D (que simula o som vindo de fontes distribuídas espacialmente), o conector para o microfone, o conector USB tipo C para conexão com computador, console (no caso dos consoles que suportam headsets USB) e até mesmo smartphones (modelos com conexão USB tipo C). Figura 8: botões e conectores Na Figura 9 vemos os demais conectores e botões. Há o conector de 3,5 mm e as rodas de ajuste de volume do microfone e do fone de ouvido. Note que não são potenciômetros analógicos, e sim rodas sem fim que enviam comandos de ajuste de volume. Além disso, pressionando a roda de ajuste de volume do microfone, você pode mudar entre os três modos de funcionamento dos fones (3D, estéreo ou áudio HD) e, pressionando a roda de volume do fone, você pode desligar o carregamento da bateria. Figura 9: botões e conectores A Figura 10 mostra o microfone instalado. Ele é unidirecional, tem cancelamento de ruído e vem com filtro antissopro. Figura 10: microfone instalado Na Figura 11, você confere o headset com o cabo USB instalado. Figura 11: cabo instalado As almofadas podem ser removidas com facilidade. Segundo a HyperX, o Cloud Orbit utiliza drivers magnéticos planares de 100 mm da Audeze, que reproduzem o som com maior fidelidade do que os tradicionais drivers cônicos. Figura 12: almofada removida As principais características do headset HyperX Cloud Orbit incluem: Conectores: USB tipo A, USB tipo C, 3,5 mm Comprimento do cabo: 3 m (USB tipo A), 1,5 m (USB tipo C), 1,2 m (3,5 mm) Número de alto-falantes: 2 Diâmetro dos alto-falantes: 100 mm Resposta de frequência dos alto-falantes: 10 Hz - 50 kHz Impedância dos alto-falantes: não informado Resposta de frequência do microfone: não informado Sensibilidade do microfone: não informado Peso: 368 g Mais informações: https://www.hyperxgaming.com/ Preços médio nos EUA*: US$ 300,00 Preço médio no Brasil: R$ 1.600,00 * Pesquisado na Amazon.com no dia da publicação deste artigo. Desde o primeiro momento em que você toca no Cloud Orbit, fica claro tratar-se de um produto topo de linha. O acabamento é impecável e ele é robusto e firme. Apesar de um pouco pesado, ele é extremamente confortável de usar, mesmo após várias horas, não causando desconforto nas orelhas nem na cabeça. A qualidade de som dos fones é excelente, reproduzindo graves, médios e agudos com precisão. O recurso de áudio 3D 7.1, mesmo sendo virtual (ou seja, simulado pelo software Waves Nx), cria um efeito que melhora muito a qualidade do áudio, tanto para músicas quanto para jogos: a impressão que você tem é estar sem fones, e que o som vem de fontes que estão distantes de você, e não de alto-falantes encostados em seus ouvidos. O microfone também tem uma excelente qualidade, captando voz com nitidez similar à de bons microfones de mesa. Já a quantidade de conexões é uma faca de dois gumes. Embora possa ser interessante, para algumas pessoas poder utilizar o mesmo headset com diferentes dispositivos, com e sem suporte a conexão USB, para muita gente é simplesmente um recurso que não vai ser utilizado. Se você só joga e assiste filmes no PC, praticamente nunca vai utilizar o cabo com conector de 3,5 mm, e seria mais interessante se o headset só tivesse a conexão USB, pois neste caso não seria necessário trazer uma bateria (além dos circuitos dedicados à conexão analógica), e o produto seria mais leve e mais barato. Ou então, faria muito mais sentido se ele fosse um fone híbrido que oferecesse conexão USB (com fio) mas também conexão Bluetooth (sem fio). O que nos leva ao único ponto fraco do HyperX Cloud Orbit: seu preço. Ele é caro até mesmo para os padrões do mercado norte-americano e, no Brasil, é um produto para poucos, principalmente se considerarmos que existem excelentes headsets por preços bem mais baixos. Pontos Fortes Excelente qualidade de som nos fones Microfone de ótima qualidade Design robusto e acabamento impecável Confortável Compatível com conexão USB e 3,5 mm Áudio 7.1 3D virtual de excelente qualidade Controles de volumes no fone Pontos Fracos Muito caro Poderia trazer bluetooth em vez de conexão analógica de 3,5 mm Não vem com almofadas extras
  13. Provavelmente aceita sim. A placa que vem no notebook é menor porque não usa todos os conectores disponíveis no slot, mas uma placa de tamanho padrão vai servir sem problemas.
  14. O Warrior Thyra é um headset voltado para jogos, com conexão USB, suporte a áudio virtual 7.1, iluminação RGB, dois alto-falantes de 50 mm, vibração e microfone omnidirecional. Vamos dar uma boa olhada nele e em suas características principais. A Warrior é a marca de produtos voltados para jogos da brasileira Multilaser. Assim, você pode encontrar este produto à venda como "Warrior Thyra" ou como "Multilaser Warrior Thyra". O seu código de produto é PH290. Na Figura 1 você confere a embalagem do Warrior Thyra. Figura 1: embalagem A Figura 2 mostra o headset. Ele possui duas grandes conchas acolchoadas em courino que envolvem completamente as orelhas, hastes em metal e uma tira de suporte acolchoada. O cabo USB tem 2,2 m de comprimento, o que é excelente. Figura 2: O Warrior Thyra Vamos ver mais detalhes sobre o headset na próxima página. Na Figura 3 vemos a lateral direita do Warrior Thyra. Aqui, temos duas áreas com iluminação RGB, uma circular e outra reta logo abaixo do logotipo da marca. O acabamento das conchas é em plástico preto brilhante, com a parte central em alumínio escovado. Figura 3: lado direito Na concha do lado esquerdo, temos o microfone, ajustável mas não removível. Na ponta da haste do microfone há um LED branco que acende quando o microfone está ativo e apaga quando este é silenciado, dando um recurso visual para sabermos se o microfone está ligado ou desligado. Figura 4: lado esquerdo e microfone Na parte traseira da concha esquerda temos os botões e ajustes. Há um botão que liga e desliga o recurso de vibração, outro que liga e desliga a iluminação do headset, um potenciômetro de ajuste de volume e um botão para silenciar o microfone. Figura 5: botões de ajuste Na Figura 6 vemos as almofadas das conchas removidas. O acabamento em courino é de alta qualidade e elas são bem macias. Infelizmente, o produto não vem com almofadas extras. Figura 6: almofadas removidas Você confere a iluminação RGB ligada na Figura 7. As cores ficam girando em torno do círculo translúcido e o efeito é bem bacana, mas infelizmente não há como programar outros efeitos ou cores sólidas. Há apenas a possibilidade de desligar a iluminação. Figura 7: iluminação RGB As principais características do headset Warrior Thyra incluem: Conector: USB 2.0 Comprimento do cabo: 2,2 m Número de alto-falantes: 2 Diâmetro dos alto-falantes: 50 mm Resposta de frequência dos alto-falantes: não informado Impedância dos alto-falantes: 320 ohms Resposta de frequência do microfone: 100 Hz - 10 KHz Sensibilidade do microfone: 38 dB Peso: 400 g Mais informações: https://www.multilaser.com.br Preço médio no Brasil: R$ 250,00 Utilizamos o Warrior Thyra por alguns dias para termos ideia de sua qualidade. Nossa impressão geral é que ele entrega uma qualidade de som muito boa, compatível com a sua faixa de preço. A qualidade do microfone, por outro lado, é apenas razoável. O conforto do headset é um ponto de avaliação bastante pessoal. Por isto, ele foi utilizado por três pessoas diferentes, e a ideia geral é que ele é bastante confortável de início, com almofadas macias e ótimo acabamento. Porém, a ausência de ajuste de pressão na haste superior faz com que ele aperte demais em pessoas com a cabeça grande, gerando um desconforto depois de algum tempo de uso. O software disponível na página do fabricante traz ajustes de volume e simulação de ambientes, além de habilitar e desabilitar o sistema 7.1 surround virtual. Assim, o Warrior Thyra é um bom headset, com excelente qualidade de construção e ótima qualidade de som, mas pode ser um pouco desconfortável se você tem a cabeça grande. Pontos Fortes Ótima qualidade de som Design bonito Boa qualidade de construção Iluminação RGB Sistema de vibração Indicação visual de microfone silenciado Controle de volume no fone Pontos Fracos Não é possível configurar a iluminação Aperta um pouco a cabeça Não vem com almofadas extras
  15. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Headset Warrior Thyra "Conferimos o Warrior Thyra, headset USB com iluminação RGB, vibração e suporte a áudio virtual 7.1. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  16. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G "Testamos a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G, placa de vídeo de entrada baseado no mais recente chip gráfico da AMD. Vamos ver como é o seu desempenho." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  17. A Radeon RX 5500 XT é a nova placa de vídeo de baixo custo da AMD, baseada no chip Navi 14, que utiliza a arquitetura RDNA e processo de fabricação de 7 nm, e focada em usuários que querem jogar em Full HD. Vamos ver como ela se sai contra sua concorrente direta. Em junho, a AMD lançou sua nova geração de placas de vídeo, codinome Navi, com chips gráficos baseados na arquitetura RDNA. Naquele momento, duas placas de vídeo foram lançadas: a Radeon RX 5700 e a Radeon RX 5700 XT, ambas do segmento intermediário, voltadas para jogar em resolução 1440p. Agora, foram lançadas a Radeon RX 5500 e a Radeon RX 5500 XT, mais baratas do que os modelos anteriores, voltadas ao mercado "gamer" de entrada, ou seja, para quem quer jogar em resolução Full HD (1080p). Porém, até o momento, apenas a Radeon RX 5500 XT está à venda para o consumidor final, já que a RX 5500 está restrita a fabricantes de computadores, pelo o que pudemos apurar. Lançada há dez dias, a Radeon RX 5500 XT é baseada no chip Navi 14, que traz 22 unidades computacionais (aparentemente, o chip tem 24 unidades, mas duas são desabilitadas) e 1.408 núcleos de processamento. A placa tem memória GDDR6 rodando a 14 GHz com acesso a 128 bits (totalizando uma largura de banda de 224 GB/s). O TBP (total board power, ou seja, potência total da placa de vídeo) é de 130 W, e a fonte de alimentação recomendada é de 450 W. Um detalhe interessante é que ela utiliza conexão PCI Express 4.0/3.0 x8, e não x16. Existem modelos com 4 GiB e com 8 GiB disponíveis no mercado. No modelo de referência, o clock base é de 1.607 MHz, o clock "game" (valor intermediário que representa o clock esperado durante a utilização) é de 1.717 MHz, e o clock boost é de 1.845 MHz. O modelo que analisamos é a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G. Ela tem clock base de 1.685 MHz, clock "game" de 1.737 MHz e clock boost de 1.845 MHz. Assim, embora os clocks base e "game" sejam um pouco mais altos do que no modelo de referência, o clock boost é o mesmo. Podemos ver a caixa da MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G na Figura 1. Figura 1: caixa da MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G Você confere a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G na Figura 2. Figura 2: a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G A concorrente direta da Radeon RX 5500 XT de 8 GiB é a GeForce GTX 1660 e, desta forma, vamos comparar o modelo analisado com a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6GB. Seria interessante também comparar seu desempenho com o de modelos da série anterior, como a Radeon RX 580 e a Radeon RX 590, mas infelizmente a AMD pediu de volta a RX 590 que tínhamos aqui. Esperamos que essa placa volte em breve e que possamos incluir este comparativo em testes futuros. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste comparativo. Os preços foram pesquisados no dia da publicação do teste. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento TDP DirectX Preço nos EUA MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G 1.685 MHz 1.845 MHz 14,0 GHz 128 bits 224 GB/s 8 GiB GDDR6 1.408 130 W 12.1 US$ 225 Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6GB 1.530 MHz 1.830 MHz 8,0 GHz 192 bits 192 GB/s 6 GiB GDDR5 1.408 120 W 12.1 US$ 230 Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G tem 245 mm de comprimento e ocupa dois slots. Ela usa duas ventoinhas de 90 mm. Na Figura 3 podemos ver os conectores de vídeo da placa: três DisplayPort 1.4 e um HDMI 2.0b. Figura 3: conectores de vídeo Na Figura 4 vemos a parte de cima da placa. Aqui vemos o conector de alimentação PCI Express de oito pinos. O logotipo da MSI acende com LEDs RGB. Figura 4: vista de cima Na Figura 5 vemos a extremidade da placa de vídeo, que é parcialmente aberta. Figura 5: extremidade Na traseira da placa de vídeo, vemos uma placa protetora de metal. Figura 6: placa protetora A Figura 7 mostra o lado da solda da placa analisada, depois a tampa protetora ser removida. Figura 7: chapa protetora removida Na Figura 8 vemos a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G com o cooler removido. Este cooler ficam em contato não só com o chip gráfico, mas também com os chips de memória e com os transistores do regulador de tensão. Abaixo dele há uma moldura metálica, que poderia ter uma função de dissipação mas não fica em contato com nenhum componente. Figura 8: cooler removido A Figura 9 mostra o a placa de vídeo com a moldura metálica removida. Note que há quatro chips de memória GDDR6 em torno do chip gráfico, cada um conectado ao chip gráfico através de 32 linhas de dados, perfazendo os 128 bits existentes no barramento de memória. Figura 9: cooler removido Na Figura 10 podemos ver o chip Navi 14, fabricado em 7 nm e que utiliza a arquitetura RDNA. Figura 10: chip Navi 14 Na Figura 11 vemos um dos chips de memória GDDR6 Micron D9QZX, com 2 GiB de capacidade. Infelizmente este chip ainda não consta no site do fabricante, de modo que não pudemos verificar o seu clock máximo nominal. Figura 11: chip de memória O circuito regulador de tensão, de 6+1 fases, é mostrado na Figura 12. Figura 12: circuito regulador de tensão As principais características da MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G incluem: Chip gráfico: AMD Radeon RX 5500 XT Memória: 8 GiB GDDR6 Conexão: PCI Express 4.0 x8 Conectores de vídeo: três DisplayPort e um HDMI Consumo de energia: 130 W Fonte de alimentação recomendada: 450 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: nenhum Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Jogos e programas incluídos: nenhum Mais informações: https://www.msi.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 225,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste teste. Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080). Configuração de hardware Processador: Ryzen 9 3900X Placa-mãe: ASUS ROG CROSSHAIR VIII HERO Cooler do processador: AMD Wraith Prism Memória: 16 GiB DDR4-3200 Geil EVO X, dois módulos de 8 GiB configurados a 3.200 MHz Unidade de boot: Crucial P1 de 1.000 GiB Gabinete: Lian-Li PC-T60 Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750 BQ Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 441.66 Driver de vídeo AMD: 19.12.3 Software usado 3DMark Battlefield V Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Mad Max Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G foi 12% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. O teste Fire Strike mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho, rodando na resolução Full HD. Neste teste, a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G obteve desempenho similar ao da Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G foi 6% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Battlefield V Battlefield V é o mais recente título da série de jogos de tiro em primeira pessoa da EA, lançado em novembro de 2018, que utiliza o motor Frostbite 3, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a fase "Nordlys", com opções gráficas em “alta” e resolução Full HD. Medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo, usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Battlefield V, a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G foi 5% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner, com DirectX 12 ativado e opções gráficas em “médio”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided, a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G ficou em empate técnico com a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner, com opções gráficas em “alta” e suavização TAA. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No F1 2018, a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G foi 4% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo em resolução Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G foi 11% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner. Rodamos o jogo na resolução Full HD, com a qualidade gráfica em “muito alto”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Mad Max, a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G foi 9% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner durante o teste de desempenho embutido no jogo, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “alta” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Shadow of the Tomb Raider, a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G foi 6% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando a cavalo pelo primeiro cenário aberto do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “alta” e resolução Full HD. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. Neste jogo, a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G foi 14% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Nossos testes mostraram que a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G obteve um desempenho geral próximo ao da Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Ela foi em torno de 5% a 12% mais lenta na maioria dos jogos, mas chegou a ficar empatada e mesmo ser mais rápida em alguns títulos. Assim, ela é uma alternativa viável, com a vantagem de trazer 8 GiB de memória de vídeo, contra 6 GiB da sua concorrente, o que pode representar mais longevidade. Infelizmente não pudemos compará-la diretamente com a sua antecessora, a Radeon RX 590, mas se lembrarmos que, em nosso comparativo anterior, a Radeon RX 590 foi cerca de 9% mais lenta do que a GeForxe GTX 1660, podemos fazer uma extrapolação e supor que o desempenho médio da Radeon RX 5500 XT seja similar ao da Radeon RX 590. Isso poderia ser decepcionante, se não levássemos em conta outros fatores. Primeiramente, a Radeon RX 5500 XT tem uma eficiência energética muito melhor do que a da Radeon RX 590, já que apresenta desempenho similar com um TBP bem mais baixo (130 W, contra 175 W). Outro fator a se levar em conta é que a Radeon RX 590 é um modelo que sofreu significativas reduções de preço, enquanto a RX 5500 XT ainda é uma novidade no mercado e pode ter seu preço reduzido em algum tempo. Sobre o modelo testado da MSI, podemos dizer que a placa é robusta, fria e silenciosa. Suas ventoinhas ficam a maior parte do tempo desligadas e só começam a girar depois que o chip gráfico passa dos 60 graus Celsius, o que, surpreendentemente, acontece já depois de um bom tempo jogando. E, mesmo quando começam a funcionar, são praticamente inaudíveis. Ou seja, seu sistema de refrigeração é muito bem dimensionado e deve permitir um overclock razoável. Durante nossos testes, a temperatura do chip gráfico chegou a um máximo de 72 graus Celsius (com temperatura ambiente de 21 graus Celsius), e o clock dos núcleos ficou variando entre 1.805 MHz e 1.820 MHz, chegando a um máximo de 1.829 MHz. Assim, a Radeon RX 5500 XT mostrou-se uma placa de vídeo eficiente em temperatura e consumo, e com poder de sobra para rodar os jogos atuais em resolução Full HD com taxas de quadros acima de 60 fps. Se ela é uma boa compra, vai depender do preço em que você encontrá-la quando for adquirir uma placa de vídeo: se ela estiver mais barata do que a GeForce GTX 1660, então é um bom negócio.
  18. Mas nesse caso, parece que mesmo placas-mãe topo de linha podem obter desempenho diferente com esse processador, dependendo da forma como tratam o PL1 e PL2. Em outras palavras, um determinado modelo de placa-mãe topo de linha pode trazer por padrão um limite de potência de longa duração de, digamos, 130 W, e isso vai fazer com que o processador não mantenha os 5 GHz por muito tempo, enquanto outro modelo (também topo de linha) pode trazer o valor automático do PL2 como 200W, o que vai permitir os 5 GHz indefinidamente. O lado bom é que praticamente qualquer placa-mãe topo de linha permite que você ajuste esse valor no setup, e assim a limitação desaparece.
  19. Até é uma boa ideia (testar diversas placas-mãe e ver como o Core i9-9900KS se comporta em cada uma), mas tomaria um tempo enorme e seria uma mera curiosidade... O tempo é melhor investido se o utilizarmos para testar mais componentes. Obrigado pela sugestão de qualquer forma!
  20. A informação está na segunda página do artigo.
  21. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do processador Core i9-9900KS "Testamos o Core i9-9900KS, processador da Intel com oito núcleos, 16 threads, e que trabalha a 5 GHz em todos os núcleos. Vamos ver se ele é mais rápido do que o seu antecessor Core i9-9900K e que o seu concorrente direto, Ryzen 9 3900X." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  22. O Core i9-9900K (que testamos há mais de um ano) era, até recentemente, o processador mais topo de linha da plataforma principal da Intel (ou seja, excluindo os processadores da plataforma HEDT como este). Porém, a Intel lançou há pouco tempo versão "turbinada" desse modelo: o Core i9-9900KS (esse "S" significa Special Edition), que se diferencia do modelo anterior por ter um clock base e um TDP mais altos e, principalmente, por ser capaz de, em tese, manter todos os seus núcleos trabalhando a 5 GHz quando a plena carga. Vamos ver como este processador se sai em nossos testes. Na maioria de suas características, o Core i9-9900KS é idêntico ao Core i9-9900K: oito núcleos, 16 threads, processo de fabricação de 14 nm, 16 MiB de cache L3 e clock turbo de 5,0 GHz. Porém, enquanto o clock base do Core i9-9900K é de 3,6 GHz, o do Core i9-9900KS é de 4,0 GHz. O TDP do modelo mais recente, por sua vez, é de 127 W, contra 95 W do modelo anterior. Mas a principal diferença está baseada na forma como a tecnologia Turbo Boost funciona. Cada processador tem uma "tabela" (normalmente, não divulgada) que diz qual o clock que o processador vai efetivamente utilizar, dependendo de quantos núcleos estiverem em uso. O Core i9-9900K, por exemplo, utilizava o clock de 5 GHz só quando apenas um núcleo estava ativo. Quando os oito núcleos estavam em uso, ele mantinha um clock de 4,7 GHz durante algum tempo, depois disso oscilando o clock entre o valor base de 3,6 GHz e os 4,7 GHz. Já o Core i9-9900KS vem com a promessa de funcionar a 5,0 GHz mesmo com todos os seus núcleos totalmente ativos. Na Figura 1 vemos a embalagem do Core i9-9900KS, semelhante à do Core i9-9900K, em acrílico transparente em formato de dodecaedro, ou seja, com doze lados. Figura 1: caixa do Core i9-9900KS A Figura 2 mostra a embalagem aberta. Aqui, temos uma pequena caixa que traz o processador. O Core i9-9900KS não vem com cooler. Figura 2: embalagem aberta Podemos ver o Core i9-9900KS na Figura 3. Figura 3: o processador Core i3-9100F A Figura 4 mostra o lado de baixo do Core i9-9900KS. Figura 4: lado de baixo Comparamos o Core i9-9900KS com o seu antecessor Core i9-9900K e com o seu concorrente direto, o Ryzen 9 3900X da AMD. Utilizamos a GeForce RTX 2080 Ti, que é a placa de vídeo mais topo de linha disponível no momento, de forma a reduzir a chance de que a placa de vídeo induza um gargalo, principalmente nos jogos. Vamos comparar as principais especificações dos processadores testados na próxima página. Nas tabelas abaixo, comparamos as principais características dos processadores incluídos neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. TDP significa Thermal Design Power e é a máxima quantidade de calor que o processador pode dissipar. Processador Núcleos Threads IGP Clock Interno Clock Turbo Núcleo Tecn. TDP Soquete Preço nos EUA Core i9-9900KS 8 16 Sim 4,0 GHz 5,0 GHz Coffee Lake-S 14 nm 127 W LGA1151 US$ 513 Core i9-9900K 8 16 Sim 3,6 GHz 5,0 GHz Coffee Lake-S 14 nm 95 W LGA1151 US$ 490 Ryzen 9 3900X 12 24 Não 3,8 GHz 4,6 GHz Matisse 7 nm / 12 nm 105 W AM4 US$ 530 Abaixo, podemos ver a configuração de memória de cada processador. Processador Cache L2 Cache L3 Suporte à Memória Canais de memória Core i9-9900KS 8 x 256 kiB 16 MiB Até DDR4-2666 Dois Core i9-9900K 8 x 256 kiB 16 MiB Até DDR4-2666 Dois Ryzen 9 3900X 12 x 512 kiB 64 MiB Até DDR4-3200 Dois Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, o único componentes variável foi o processador sendo testado, além da placa-mãe e cooler para acompanhar os diferentes processadores. Configuração de hardware Placa-mãe (LGA1151): ASRock Z390 Extreme4 Placa-mãe (AM4): ASUS ROG Crosshair VIII HERO Cooler do processador (Intel): GamerStorm MAELSTROM 120T Cooler do processador (AMD): Wraith Prism RGB Memória: 16 GiB, dois módulos DDR4-3200 Geil EVO X de 8 GiB configurados a 2.666 MHz ou 3.200 MHz, de acordo com a velocidade máxima sugerida para cada processador Unidade de boot: Crucial P1 de 1.000 GiB Placa de vídeo: GeForce RTX 2080 Ti Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Versões dos drivers Versão do driver NVIDIA: 441.66 Software utilizado 3DMark Blender Cinebench R20 CPU-Z 1.91 Handbrake PCMark 10 WinRAR 5.71 V-Ray Benchmark Battlefield V CS:GO Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Rainbow Six Siege Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenhos equivalentes. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste do PCMark 10, o Core i9-9900KS foi 4% mais rápido do que o Core i9-9900K e 5% mais lento do que o Ryzen 9 3900X. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Time Spy mede o desempenho em DirecX 12, o teste Fire Strike mede o desempenho DirectX 11 e é voltado a computadores topo de linha para jogos, enquanto o teste Sky Diver também mede desempenho DirectX 11, mas é voltado a computadores intermediários. No teste Time Spy, o Core i9-9900KS foi 3% mais rápido do que o Core i9-9900K e ficou empatado com o Ryzen 9 3900X. No teste Fire Strike, o Core i9-9900KS foi ficou em empate técnico com o Core i9-9900K e com o Ryzen 9 3900X. No teste Sky Diver, o Core i9-9900KS obteve desempenho similar ao do Core i9-9900K e foi 3% mais lento do que o Ryzen 9 3900X. Cinebench R20 O Cinebench R20 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R20, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que estamos interessados em medir o desempenho de renderização, rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R20, o Core i9-9900KS foi 5% mais rápido do que o Core i9-9900K e 26% mais lento do que o Ryzen 9 3900X. Blender O Blender é um programa de renderização de imagens e filmes que utiliza todos os núcleos do processador. Utilizamos o programa para renderizar uma imagem pesada em um projeto chamado Gooseberry Benchmark. O gráfico abaixo apresenta o tempo em segundos gasto na renderização, de forma que, quanto menor o valor, melhor. No Blender, o Core i9-9900KS ficou empatado com o Core i9-9900K e foi 27% mais lento do que o Ryzen 9 3900X. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.90), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o Core i9-9900KS foi 4% mais rápido do que o Core i9-9900K e 10% mais rápido do que o Ryzen 9 3900X. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o Core i9-9900KS foi 8% mais rápido do que o Core i9-9900K e 26% mais lento do que o Ryzen 9 3900X. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, o Core i9-9900KS foi 5% mais rápido do que o Core i9-9900K e 22% mais lento do que o Ryzen 9 3900X. WinRAR Uma tarefa na qual o processador é bastante requisitado é na compactação de arquivos. Rodamos um teste, onde uma pasta com 6.813 arquivos, totalizando 8 GiB, foi compactada em um arquivo utilizando o WinRAR 5.71. O gráfico abaixo mostra o tempo gasto em cada teste. No WinRAR, o Core i9-9900KS foi 14% mais rápido do que o Core i9-9900K e 10% mais rápido do que o Ryzen 9 3900X. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o Core i9-9900KS ficou empatado com o Core i9-9900K e foi 24% mais lento do que o Ryzen 9 3900X. Nos testes com jogos, medimos e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e a média dos 1% mínimos. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa de 1% mínimo fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Em todos os testes, medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições de 60 s em sequência. Battlefield V Battlefield V é o mais recente título da série de jogos de tiro em primeira pessoa da EA, lançado em novembro de 2018, que utiliza o motor Frostbite 3, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a fase "Nordlys", em resolução Full HD, com opções gráficas em “alto” e traçado de raios desativado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Battlefield V, comparando a taxa de quadros média, o Core i9-9900KS foi 9% mais rápido do que o Core i9-9900K e ficou em empate técnico com o Ryzen 9 3900X. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “médio”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i9-9900KS obteve desempenho similar ao do Core i9-9900K e ao do Ryzen 9 3900X. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “médio”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i9-9900KS foi 9% mais rápido do que o Core i9-9900K e 18% mais rápido do que o Ryzen 9 3900X. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “alto” e MSAA desligado. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i9-9900KS foi 8% mais rápido do que o Core i9-9900K e 12% mais rápido do que o Ryzen 9 3900X. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, utilizando a parte em que a câmera acompanha o voo do avião. Rodamos o jogo em Full HD, com todas as opções de qualidade de imagem em “alta” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, o Core i9-9900KS foi 3% mais rápido do que o Core i9-9900K e 6% mais rápido do que o Ryzen 9 3900X. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com qualidade gráfica “alto”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. Neste jogo, o Core i9-9900KS foi 10% mais rápido do que o Core i9-9900K e 15% mais rápido do que o Ryzen 9 3900X. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado no motor Foundation. Para medir o desempenho usando este jogo, utilizamos o teste embutido no mesmo, com qualidade gráfica configurada como “alta”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Shadow of the Tomb Raider, o Core i9-9900KS foi 5% mais rápido do que o Core i9-9900K e 14% mais rápido do que o Ryzen 9 3900X. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando a cavalo pelo primeiro cenário aberto do jogo. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “alta” e resolução Full HD. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. Neste jogo, o Core i9-9900KS ficou em empate técnico com o Core i9-9900K e com o Ryzen 9 3900X. Primeiramente, é preciso prestar atenção na forma como o clock deste processador funciona. Seu clock base é de 4,0 GHz, o que significa que este é o clock mínimo garantido que o processador trabalhará quando rodando programas. Já seu clock máximo é de 5,0 GHz, alcançado mesmo quando todos os núcleos estão ativos. A questão é que, nas placas-mãe soquete LGA1151, há dois limites de potência consumida pelo processador, um de curta duração e outro de longa duração, chamados PL1 e PL2 (PL significa Power Limit, ou limite de potência). O firmware (UEFI/BIOS) da placa-mãe é quem diz qual o potência máxima consumida pelo processador e por quanto tempo ela é aceita e há um determinado valor configurado por padrão, mas estes valores normalmente podem ser modificados pelo usuário no setup da placa-mãe. Só que a potência consumida pelo processador varia de acordo com o clock e o TDP anunciado pelo fabricante é, grosso modo, igual à potência consumida quando o processador está trabalhando no clock base. Assim, o Core i9-9900KS consumiria os 127 W quando trabalhando a 4,0 GHz. Já segundo o HWmonitor, o processador que testamos consumia 149 W quando trabalhando a 5,0 GHz. Desta forma, quando rodamos os primeiros testes com o Core i9-9900KS, notamos que ele fez uma pontuação mais baixa do que a do Core i9-9900K em alguns testes mais demorados, como o Blender. Daí descobrimos que o processador, embora rodasse inicialmente a 5,0 GHz, reduzia o seu clock a 4,6 GHz depois de alguns segundos rodando a plena carga. Esta redução é causada pelo limite de potência de longa duração, que baixa o clock do processador para adequar a potência consumida ao valor estipulado pelo firmware da placa-mãe. Então, acessamos o setup da placa-mãe e configuramos o valor do limite de potência de longa duração para um valor bem mais alto (no caso, colocamos 300 W). Com isso, o processador passou a trabalhar continuamente a 5,0 GHz, mesmo depois de várias horas de funcionamento. Foi assim que rodamos os nossos testes. Com o clock de 5,0 GHz, o Core i9-9900KS chegou a uma temperatura máxima de 76 graus Celsius, com uma temperatura ambiente de 22 graus Celsius. Lembre-se que utilizamos um sistema de resfriamento líquido de entrada, com radiador de 120 mm. Com isso, deduzimos que a placa-mãe que utilizamos (ASRock Z390 Extreme4), na versão de BIOS utilizada (4.20), suporta o Core i9-9900KS, mas limita a potência de longa duração em um valor abaixo do necessário para manter o processador funcionando em 5,0 GHz. Assim, se você for utilizar este processador, deve verificar se ele se mantém em 5,0 GHz após alguns minutos trabalhando a plena carga. Caso ele reduza o clock, você precisará configurar o limite de potência de longa duração para um valor mais alto (a opção específica para fazer isso vai depender da marca e do modelo de sua placa-mãe). Lembre-se, porém, que para fazer isso, você deve ter certeza de ter uma boa fonte de alimentação e de um bom sistema de refrigeração do processador, além de utilizar uma boa placa-mãe que ofereça um circuito regulador de tensão de alta qualidade. Uma boa ventilação no interior do gabinete também é necessária, para impedir que ocorra um superaquecimento do circuito regulador de tensão da placa-mãe. Note que esta limitação aconteceu especificamente no modelo da placa-mãe que utilizamos, e na versão de BIOS que estava instalada. Isto pode ocorrer ou não, dependendo da placa-mãe utilizada. Como o Core i9-9900KS é o primeiro processador de sua plataforma com um TDP acima de 95 W, é possível que vários modelos de placas-mãe tragam por padrão este tipo de limitação, principalmente aquelas que não tenham o foco em overclock. Por falar em overclock, o processador Core i9-9900KS tem multiplicador de clock destravado, significando que é possível fazer overclock neles modificando apenas este parâmetro. Em nossos testes de overclock, conseguimos atingir com estabilidade o máximo de 5,1 GHz (100 MHz x 51) em todos os núcleos, sem mexer nos ajustes de tensão. Em 5,2 GHz, o sistema travou depois de cerca de uma hora de funcionamento. Lembre-se, porém, que a capacidade de overclock de um processador depende da placa-mãe, do sistema de refrigeração, e também da sorte, pois dois processadores de mesmo modelo podem alcançar diferentes taxas de clock máximas. O Core i9-9900KS é a resposta da Intel para continuar oferecendo o processador mais rápido do mundo para jogos. Como a maioria dos títulos não aumenta de desempenho por conta de mais núcleos de processamento, e sim com clocks mais altos, a ideia de subir o clock real do processador realmente funcionou: o Core i9-9900KS é mais rápido do que o Core i9-9900K para jogos, chegando a um ganho de desempenho de 10% em alguns casos. Ele também foi mais rápido na maioria das tarefas de processamento. Comparado ao Ryzen 9 3900X, o Core i9-9900KS foi mais rápido em jogos. Porém, nas tarefas que utilizam todas as threads do processador, como renderização de imagens e de vídeo, os doze núcleos do processador da AMD ainda fazem a diferença. Com isso, o Core i9-9900KS é impressionante e, podemos dizer, fica com o título de processador mais rápido do mercado para jogos. Porém, o ponto fraco deste processador está ligado diretamente com a forma que ele utiliza para alcançar esse desempenho superior: aumentando bastante o consumo de energia elétrica. Para que ele alcance todo o seu desempenho, é necessário que você utilize uma placa-mãe topo de linha (preferencialmente um modelo focado em overclock), um excelente sistema de refrigeração (um sistema de refrigeração líquido é desejável), uma boa fonte de alimentação e, claro, garantir que o seu gabinete seja muito bem ventilado. Nem pense em utilizar este processador com uma placa-mãe de entrada: como já mostramos, mesmo o Core i9-9900K já sofre perda de desempenho nesta situação. Quem mais vai se beneficiar deste processador são os praticantes de overclock, pois, pelo menos teoricamente, cada Core i9-9900KS é um Core i9-9900K escolhido a dedo pela sua capacidade de trabalhar em frequências mais altas. Quando testamos o Core i9-9900K, conseguimos um overclock máximo de 4,9 GHz, mesmo aumentando a tensão do núcleo para 1,35 V. Já o Core i9-9900KS que testamos chegou facilmente a 5,1 GHz (sem mexer nas tensões) e chegou a funcionar por vários minutos a 5,2 GHz, o que significa que, com paciência, é possível chegar a clocks ainda mais altos. Com tudo isso, o Core i9-9900KS é um excelente processador e, como dissemos anteriormente, é possivelmente o processador mais rápido para jogos, mas é claramente voltado a entusiastas, principalmente os aficionados por overclock. Não é à toa que ele é uma edição especial.

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