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Rafael Coelho

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  1. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-mãe ASRock X299M Extreme4 "Analisamos a ASRock X299M Extreme4, placa-mãe microATX para processadores Intel série X soquete LGA2066, com áudio topo de linha, suporte a SLI e excelente relação custo-benefício." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  2. A ASRock X299M Extreme4 é uma placa-mãe microATX para os processadores da plataforma HEDT (high-end desktop) da Intel (processadores série X), baseada no soquete LGA2066. Ela traz dois slots PCI Express 3.0 x16, oito portas SATA-600, dois slots M.2 e quatro soquetes de memória. Vamos ver em que situações esta placa-mãe vale a pena. Embora a plataforma HEDT atual da Intel (X299, que utiliza soquete LGA2066) tenha sido lançada há mais de dois anos, ela continua firme e forte, com o recente lançamento dos processadores Cascade Lake-X, como o Core i9-10980XE, que é agora o modelo mais topo de linha da plataforma. A grande novidade destes processadores é a significativa queda de preços em relação aos modelos da geração anterior, o que trouxe mais competitividade contra os seus concorrentes diretos da série Ryzen Threadripper, da AMD. As principais vantagens dessa plataforma HEDT em relação à plataforma principal ("mainstream") são o acesso à memória em quatro canais (a plataforma LGA1151 suporta dois canais), o número de pistas PCI Express controladas pelo processador (até 48 pistas, contra 16 na plataforma principal), além de suportar processadores com maior quantidade de núcleos (atualmente, o processador topo de linha da plataforma principal, o Core i9-9900KS, traz "apenas" oito núcleos, enquanto o Core i9-10980XE traz 18, por exemplo). Embora a maioria das placas-mãe que já analisamos para esta plataforma sejam modelos topo de linha (como esta), a ASRock X299M Extreme4 vai na direção oposta, mostrando-se uma placa-mãe intermediária, com custo bem mais baixo do que o dos modelos mais completos, mas ainda assim fornecendo suporte a todo o desempenho oferecido pelos processadores disponíveis. Na Figura 1, podemos ver a placa-mãe ASRock X299M Extreme4. Ela usa o padrão microATX, medindo 244 x 244 mm. Figura 1: a placa-mãe ASRock X299M Extreme4 Os processadores soquete LGA2066 têm até 48 pistas PCI Express 3.0 para placas de vídeo. Isto permite uma configuração topo de linha para os slots PCI Express x16 quando um processador com 44 ou 48 pistas está instalado, mas a configuração exata depende do modelo do processador. A ASRock X299M Extreme4 vem com três slots PCI Express 3.0 x16. Quando um processador de 48 ou 44 pistas é instalado, eles trabalham em x16/x16/x4. Já com um processador de 28 pistas, a configuração é x16/x8/x4. A placa-mãe suporta arranjos SLI e CrossFire com até duas placas de vídeo. Há ainda dois slots M.2, um até 22110 e outro 2280, compatíveis com SSDs com conexão SATA-600 e PCI Express 3.0 x4. Os dois primeiros slots PCI Express x16 têm reforços de metal, que auxiliam na blindagem eletromagnética e no reforço mecânico dos slots. A Figura 2 mostra os slots PCI Express da da X299M Extreme4, bem como o primeiro slot M.2. Figura 2: slots Na Figura 3 vemos o segundo slot M.2, que fica próximo ao conector principal de energia. Figura 3: slot M.2 Os processadores Intel soquete LGA2066 têm um controlador de memória integrado, o que significa que é o processador, e não o chipset, que define que tecnologia de memória pode ser usada e qual a quantidade máxima permitida. A placa-mãe, porém, pode limitar a quantidade máxima de memória que pode ser instalada. O controlador de memória integrado dos processadores soquete LGA2066 suporta oficialmente memória DDR4 de até 2.933 MHz. De acordo com a ASRock, a X299M Extreme4 suporta memórias de até 4.266 MHz. Uma das principais características da maioria dos processadores LGA2066 é o suporte a arquitetura de memória de quatro canais, o que permite que a memória possa ser acessada a 256 bits para maior desempenho. Como cada módulo de memória é uma entidade de 64 bits, quatro módulos de memória são necessários para habilitar esse modo de acesso. Se apenas dois ou três módulos estiverem instalados, a memória será acessada com uma arquitetura de dois ou três canais, respectivamente. A ASRock X299M Extreme4 tem quatro soquetes de memória (dois de cada lado do soquete do processador) e você pode instalar até 128 GiB se utilizar quatro módulos de 32 GiB cada. Para habilitar o modo de quatro canais, você deve instalar quatro módulos de memória idênticos. Figura 4: soquetes de memória; instale quatro módulos para máximo desempenho O chipset Intel X299 é uma solução de apenas um chip, também conhecido como PCH (Platform Controller Hub). Ele suporta oito portas SATA-600 com suporte RAID (0, 1, 10 e 5). A ASRock X299M Extreme4 oferece essas oito portas SATA-600. Todas as portas SATA-600 ficam localizadas na borda da placa e seis delas são rotacionadas em 90 graus, de forma que placas de vídeo não as bloqueiem. Duas portas SATA-600 são compartilhadas com os slots M.2, então se um slot M.2 for usado com um SSD padrão SATA, a respectiva porta SATA será desabilitada. Figura 5: portas SATA-600 O chipset Intel X299 suporta 14 portas USB 2.0 e dez portas USB 3.0. A ASRock X299M Extreme4 oferece oito portas USB 2.0, quatro no painel traseiro e quatro disponíveis em dois conectores na placa-mãe. A placa-mãe oferece seis portas USB 3.2 Gen 1 (USB 3.0, clique aqui para entender melhor), quatro soldadas no painel traseiro e duas portas disponíveis em um conector na placa-mãe. A X299M Extreme4 oferece ainda duas portas USB 3.2 Gen 2, no painel traseiro (uma tipo A e uma tipo C), controladas por um chip ASMedia ASM3142. Esta placa-mãe suporta áudio no formato 7.1, gerado pelo chipset usando um codec Realtek ALC1220, que oferece uma relação sinal/ruído de 120 dB para as saídas analógicas e 113 dB para as entradas analógicas, resolução de 32 bits e taxa de amostragem de 192 kHz. Trata-se de um codec topo de linha e que essas especificações são excepcionais até mesmo para o usuário que pretende trabalhar profissionalmente capturando e editando áudio analógico. Além disso, o circuito de áudio utiliza capacitores específicos para áudio da Nichicon e amplificador para fones de ouvido TI NE5532, além de ser fisicamente separado do restante dos circuitos, o que ajuda na redução de ruídos. A placa-mãe analisada tem duas portas Gigabit Ethernet, uma controlada por um chip Intel i219V e outra controlada por um chip Intel I211AT. Na Figura 6 podemos ver o painel traseiro da placa-mãe, com um conector PS/2 para teclado ou mouse, duas portas USB 2.0 (pretas), um botão "clear CMOS", quatro portas USB 3.2 Gen 1 (azuis), duas portas Gigabit Ethernet (pretas), mais duas duas portas USB 2.0 (pretas), porta USB 3.2 Gen 2 tipo A, porta USB 3.2 Gen 2 tipo C, saída SPDIF óptica e os conectores de áudio analógico. Figura 6: painel traseiro da placa-mãe A ASRock X299M Extreme4 é iluminada no dissipador por LEDs RGB, de forma que você pode configurar a cor da iluminação. Na Figura 7 podemos ver os acessórios que vêm com a ASRock X299M Extreme4. Figura 7: acessórios O circuito regulador de tensão da ASRock X299M Extreme4 tem 11 fases para o processador. Ele é controlado por um chip Intersil ISL69138, usando um projeto digital. Cada fase usa um circuito integrado Sinopower SM7341EHKP. Figura 8: circuito regulador de tensão A ASRock X299M Extreme4 utiliza capacitores sólidos “12K Black” da japonesa Nichicon e bobinas de ferrite de 60 A, o que é uma configuração topo de linha. Se você quiser aprender mais sobre o circuito regulador de tensão, leia o nosso tutorial sobre o assunto. A placa-mãe analisada tem várias opções de overclock. Abaixo, nós listamos as mais importantes (BIOS 1.50): Tensão do processador: de 0,900 V a 3,000 V em incrementos de 0,005 V Tensão VPPM: de 2,400 V a 2,800 V em incrementos de 0,05 V Tensão da memória: de 1,000 V a 1,800 V em incrementos de 0,005 V Tensão VTTM: de 0,500 V a 1,150 V em incrementos de 0,005 V Tensão 1.0V PCH: de 0,900 V a 1,500 V em incrementos de 0,050 V Tensão VCCIO: de 0,800 V a 2,000 V em incrementos de 0,010 V Tensão VCSA: de 0,900 V a 2,000 V em incrementos de 0,005 V Figura 9: opções de overclock Figura 10: opções de temporização da memória Figura 11: ajustes de tensão As principais especificações da ASRock X299M Extreme4 incluem: Soquete: LGA2066 Chipset: Intel X299 Super I/O: Nuvoton NCT6791D ATA paralela: nenhuma ATA serial: oito portas SATA-600, controladas pelo chipset (RAID 0, 1, 5 e 10) USB 2.0: oito portas USB 2.0, quatro no painel traseiro e quatro disponíveis através de dois conectores na placa-mãe USB 3.0 (USB 3.2 Gen 1): seis portas USB 3.0, quatro no painel traseiro e duas disponíveis através de um conector na placa-mãe (controladas pelo chipset) USB 3.1 (USB 3.2 Gen 2): duas portas USB 3.1, no painel traseiro (uma tipo A e uma tipo C), controladas por um chip ASMedia ASM3142 Vídeo on-board: não Áudio on-board: produzido pelo chipset em conjunto com um codec Realtek ALC1220 (7.1 canais, relação sinal/ruído de 120 dB para as saídas e 113 dB para as entradas, taxa de amostragem de 192 kHz, resolução de 32 bits), saída SPDIF óptica, amplificador para fones de ouvido, capacitores específicos para áudio Rede on-board: uma porta Gigabit Ethernet, controlada por um chip Intel I219V e uma porta Gigabit Ethernet controlada por um chip Intel i211V Rede sem fio: não Bluetooth: não Fonte de alimentação: 2x EPS12V Slots: três slots PCI Express 3.0 x16 (trabalhando a x16/x16/x4 com processador de 48 ou 44 pistas ou x16/x8/x4 com processador de 28 pistas, dois slots M.2 PCI Express 3.0 x4/SATA Memória: quatro soquetes DDR4-DIMM (até DDR4-4266, máximo de 128 GiB) Conectores para ventoinhas: um conector de quatro pinos para o cooler do processador, e quatro conectores de quatro pinos para ventoinhas auxiliares Recursos extras: botão clear CMOS, iluminação RGB no chipset Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Programas incluídos: utilitários e drivers da placa-mãe Mais informações: http://www.ASRock.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 232,00 * Pesquisado na Amazon.com no dia da publicação deste artigo A plataforma X299, mesmo há mais de dois anos no mercado, ainda tem muito a oferecer. Isto ficou claro com o recente lançamento dos processadores Core i de décima geração da série X (Cascade Lake-X), com preços mais baixos do que os modelos anteriores. É importante notar que esta plataforma não tem o seu foco principal em computadores para jogos, e sim para aplicações profissionais, como renderização de vídeo, edição de imagens e mesmo transmissão de vídeo em tempo real (streaming), bem como computação científica. A ASRock X299M Extreme4 só é "básica" se comparada com a sua irmã maior, a X299 Taichi CLX, pois não traz placa de rede sem fio, nem os oito soquetes de memória ou os recursos avançados de overclock, como o mostrador de código de erro e os botões liga-desliga e reset, nem os dissipadores nos slots M.2. Por outro lado, a traz recursos excelentes como o suporte a SLI e Crossfire e circuito de áudio topo de linha, além de uma ótima configuração de portas USB e SATA e um robusto circuito regulador de tensão. E isso tudo por um preço bem abaixo do de uma placa-mãe topo de linha. Assim, a ASRock X299M Extreme4 é uma ótima placa-mãe para quem pretende montar um computador de alto desempenho para trabalho ou mesmo para jogos, utilizando um processador LGA2066, e procura um modelo robusto e com excelente relação custo-benefício.
  3. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition "A ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition é uma placa de vídeo do segmento intermediário, com um grande dissipador que promete um excelente desempenho térmico. Vamos ver como ela se sai em nossos testes." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  4. Testamos a Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition, placa de vídeo da ASUS que utiliza o chip gráfico GeForce RTX 2060 SUPER, com um sistema de refrigeração superdimensionado. Vamos analisá-la em detalhes. Depois do lançamento da GeForce RTX 2060 SUPER pela NVIDIA, começaram a aparecer modelos com projeto diferente do modelo de referência (chamado atualmente de Founders Edition). A ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition (código DUAL-RTX2060S-O8G-EVO) é um desses modelos. A GeForce RTX 2060 SUPER é basicamente um modelo melhorado da GeForce RTX 2060, se aproximando muito da RTX 2070, por ter 8 GiB de memória GDDR6 rodando a 14 GHz e acessada a 256 bits (a RTX 2060 tem 6 GiB de memória, acessada a 192 bits). Ela é baseada no chip TU106 (o mesmo utilizado na RTX 2060 e na RTX 2070), com 2.176 núcleos de processamento ativos (enquanto a RTX 2060 tem 1.920 núcleos), 34 SMs, 34 núcleos RT e 272 núcleos Tensor. O clock base da GeForce RTX 2060 SUPER também é mais alto do que o da RTX 2060: o modelo de referência traz clock base de 1.470 MHz e clock turbo de 1.650 MHz, enquanto a RTX 2060 tem clock base de 1.365 MHz e turbo de 1.680 MHz. A ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition não utiliza o mesmo desenho nem o mesmo clock turbo da versão de referência. O clock base é o mesmo, de 1.470 MHz, mas o clock turbo é de 1.695 MHz, ou seja, cerca de 3% superior ao da versão Founders Edition. A configuração de memória é a mesma do modelo FE, 8 GiB de memória GDDR6 rodando a 14 MHz, com interface de 256 bits, resultando em uma largura de banda de 448 GB/s. O TDP da GeForce RTX 2060 SUPER é de 175 W, e ela não suporta arranjos SLI. A Figura 1 mostra a caixa da ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition. Figura 1: a caixa da ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition Você confere a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition na Figura 2. Ela usa um enorme cooler com duas ventoinhas. Note que as ventoinhas têm uma moldura em torno das pás, o que segundo a fabricante proporciona um fluxo de ar mais direto para os dissipadores. Figura 2: a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition A GeForce RTX 2060 SUPER concorre diretamente com a Radeon RX 5700 XT. Assim, vamos comparar a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition com o seu modelo de referência (Founders Edition), com um modelo da Gigabyte (GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G), com a Radeon RX 5700 XT de referência e com a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação do teste. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento TDP DirectX Preço ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition 1.470 MHz 1.695 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.176 175 W 12.1 US$ 410 GeForce RTX 2060 SUPER (Founders Edition) 1.470 MHz 1.650 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.176 175 W 12.1 US$ 400 Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G 1.470 MHz 1.815 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.176 175 W 12.1 US$ 420 Radeon RX 5700 XT 1.605 MHz 1.755 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.560 225 W 12.1 US$ 400 ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition 1.770 MHz 1.905 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.560 225 W 12.1 US$ 450 Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition tem 267 mm de comprimento e ocupa três slots. Ela usa duas ventoinhas de 90 mm. Na Figura 3 podemos ver os conectores de vídeo da placa, sendo dois conectores DisplayPort 1.4, dois conectores HDMI 2.0b e um conector DVI-D. Figura 3: conectores de vídeo Na Figura 4 vemos a parte de cima da placa. Aqui há uma pequena faixa que acende com LEDs RGB. Podemos ver também o conector de alimentação PCI Express de oito pinos. Figura 4: vista de cima Na Figura 5 vemos a extremidade da placa de vídeo, que é aberta. Figura 5: extremidade Na traseira da placa de vídeo, vemos uma placa protetora de metal. Figura 6: placa protetora A Figura 7 mostra o lado da solda da placa analisada, depois de removida a tampa protetora. Figura 7: chapa protetora removida Removendo a moldura plástica que protege o cooler da ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition, podemos ver o grande dissipador e as duas ventoinhas. Figura 8: moldura plástica removida A Figura 9 nos dá uma melhor noção do tamanho do cooler, cujo dissipador é formado por duas peças ligadas pelos heatpipes. Figura 9: cooler Na Figura 10 vemos o cooler da ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition removido. Trata-se de um enorme cooler com quatro heatpipes e base cromada. Note que o dissipador também fica em contato com as memórias e os transistores do circuito regulador de tensão. Figura 10: cooler removido A Figura 11 nos dá uma visão geral da placa de circuito impresso. Note que há oito chips de memória. Figura 11: visão geral Na Figura 10 podemos ver o chip NVIDIA TU106. Figura 12: chip TU106 Na Figura 13 vemos um dos chips de memória Micron MT61K256M32JE-14 (D9WCW), que tem velocidade máxima nominal de 14 GHz. Assim, esta memória já está trabalhando em sua velocidade máxima. Este é o mesmo chip de memória encontrado em várias placas de vídeo recentes, como a GeForce RTX 2080, a GeForce RTX 2080 Ti e a GeForce RTX 2060 SUPER FE. Figura 13: chip de memória O circuito regulador de tensão tem 6+2 fases, como podemos ver na Figura 14. Figura 14: regulador de tensão As principais características da ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition incluem: Chip gráfico: NVIDIA GeForce RTX 2060 SUPER (TU106) Memória: 8 GiB GDDR6 Conexão: PCI Express 3.0 x16 Conectores de vídeo: dois DisplayPort, dois HDMI, um DVI-D Consumo de energia: 175 W Fonte de alimentação recomendada: 550 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: um adaptador de alimentação de 2x 6 pinos para 8 pinos Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Jogos e programas incluídos: drivers da placa Mais informações: https://www.asus.com/ Preço sugerido nos EUA: US$ 410,00 Preço médio no Brasil: R$ 2.270,00 Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080) e 4K (3840 x 2160). Configuração de hardware Processador: Ryzen 9 3900X Placa-mãe: MSI MEG X570 GODLIKE Cooler do processador: PCYES NIX RGB 360 mm Memória: 32 GiB DDR4-3600 G.Skill Trident Z Royal, quatro módulos de 8 GiB configurados a 3.400 MHz Unidade de boot: Intel 905P de 960 GiB Gabinete: Thermaltalke Core P3 Monitor de vídeo: Samsung U28D590 Fonte de alimentação: EVGA 750 BQ Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 441.41 Driver de vídeo AMD: 19.11.1 Software usado 3DMark Battlefield V Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Mad Max Metro Exodus Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition ficou empatada com a GeForce RTX 2060 SUPER FE e com a Radeon RX 5700 XT de referência. O teste Fire Strike Ultra mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho. Ele roda na resolução 4K. Neste teste, a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition também ficou em empate técnico com a GeForce RTX 2060 SUPER FE e foi 16% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT de referência. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition obteve desempenho similar ao da GeForce RTX 2060 SUPER FE e foi 7% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT de referência. Battlefield V Battlefield V é o mais recente título da série de jogos de tiro em primeira pessoa da EA, lançado em novembro de 2018, que utiliza o motor Frostbite 3, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a fase "Nordlys", com opções gráficas em “alta”. Medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Battlefield V em Full HD, a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition foi 3% mais lenta do que a GeForce RTX 2060 SUPER FE e foi 13% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT de referência. Na resolução 4K, a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition foi 7% mais lenta do que a GeForce RTX 2060 SUPER FE e 15% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT de referência. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, opções gráficas em “alto”, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided em Full HD, a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition ficou empatada com a GeForce RTX 2060 SUPER FE e foi 7% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT de referência. Na resolução 4K, a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition também ficou empatada com a GeForce RTX 2060 SUPER FE e com a Radeon RX 5700 XT de referência. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com opções gráficas em “alta” e suavização TAA. Medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No F1 2018 em Full HD, a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition obteve desempenho similar ao da GeForce RTX 2060 SUPER FE e foi 13% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT de referência. Já na resolução 4K, a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition ficou empatada com a GeForce RTX 2060 SUPER FE e foi 12% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT de referência. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada como “muito alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, em Full HD, a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition ficou em empate técnico com a GeForce RTX 2060 SUPER FE e foi 6% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência. Já na resolução 4K, a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition obteve o mesmo desempenho da GeForce RTX 2060 SUPER FE e que a Radeon RX 5700 XT de referência. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Rodamos o jogo com a qualidade gráfica em “muito alta”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Mad Max, em Full HD, a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition ficou empatada com a GeForce RTX 2060 SUPER FE e foi 9% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT de referência. Já na resolução 4K, a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition foi similar à GeForce RTX 2060 SUPER FE e foi 7% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT de referência. Metro Exodus Metro Exodus é um jogo de tiro em primeira pessoa com elementos de sobrevivência e horror, lançado em fevereiro de 2019, utilizando o motor 4A, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a primeira cena do jogo e medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “alta”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Metro Exodus, em Full HD, a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition ficou em empate técnico com a GeForce RTX 2060 SUPER FE e foi 6% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT de referência. Na resolução 4K, a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition foi 4% mais lenta do que a GeForce RTX 2060 SUPER FE e foi 7% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT de referência. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “alta” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, em Full HD, a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition obteve desempenho similar ao da GeForce RTX 2060 SUPER FE e foi 12% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT de referência. Já na resolução 4K, a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition ficou empatada com a GeForce RTX 2060 SUPER FE e foi 8% mais lenta do que a Radeon RX 5700 XT de referência. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando pelo primeiro cenário do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. Neste jogo, em Full HD, a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition ficou em empate técnico com a GeForce RTX 2060 SUPER FE e com a Radeon RX 5700 XT de referência. Na resolução 4K, a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition obteve o mesmo desempenho da GeForce RTX 2060 SUPER FE e que a Radeon RX 5700 XT de referência. Em nossos testes, a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition obteve desempenho similar ao do modelo de referência a NVIDIA (Founders Edition) e bem próximo ao da Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Comparando a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC à Radeon RX 5700 XT de referência, o desempenho é similar em alguns testes, mas em outros o chip gráfico da AMD é ligeiramente mais rápido. Porém, desempenho não é tudo, e devemos levar em conta que o chip da NVIDIA, além de consumir (e esquentar) menos, também oferece hardware dedicado para traçado de raios e inteligência artificial. A maior vantagem do modelo da ASUS é o seu enorme sistema de refrigeração, que faz com que ela seja bastante fria e silenciosa, mantendo-se praticamente inaudível mesmo quando exigida. A plena carga, medimos um ruído de apenas 43 dBA, e a temperatura do chip chegou no máximo a 67 graus Celsius (com temperatura ambiente de 24 graus Celsius). Durante os testes, o clock típico ficou em torno de 1.750 MHz, e chegou a um máximo de 1.905 MHz. Nossos testes mostram que a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition tem desempenho de sobra para rodar qualquer jogo em resolução Full HD, e que segura alguns jogos até em 4K, desde que você reduza um pouco as opções de qualidade gráfica do jogo. Isto também significa que fornece um excelente desempenho em resoluções intermediárias como Quad HD (1440p). Assim, se você procura uma placa de vídeo do mercado intermediário, para jogar em Full HD ou 1440p (ou mesmo em 4K em alguns casos), e faz questão de um projeto de refrigeração extremamente eficiente, com excelente relação custo-benefício, a ASUS Dual GeForce RTX 2060 SUPER EVO OC edition é uma ótima escolha.
  5. Neste caso, são 12 (6x2) fases para os núcleos o uma fase para o "SoC". Assim, são (6x2)+1.
  6. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-mãe ASRock X299 Taichi CLX "A ASRock X299 Taichi CLX é uma placa-mãe topo de linha soquete LGA2066, para processadores Intel série X. Vamos ver o que ela oferece." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  7. A ASRock X299 Taichi CLX é uma nova placa-mãe topo de linha para os processadores da plataforma HEDT (high-end desktop) da Intel, também chamada série X, baseada no soquete LGA2066. Ela inclui quatro slots PCI Express 3.0 x16, dez portas SATA-600, três slots M.2, interface Wi-Fi, controlador de áudio topo de linha e uma porta USB 3.2 Gen 2x2. Vamos dar uma boa olhada nesta placa-mãe. Embora a plataforma HEDT atual da Intel, a X299 (que utiliza soquete LGA2066), já tenha sido lançada há mais de dois anos, ela continua firme e forte, com o recente lançamento dos processadores Cascade Lake-X, como o Core i9-10980XE, que é agora o modelo mais topo de linha da plataforma. A grande novidade destes processadores é, na verdade, a grande queda de preços em relação aos modelos da geração anterior, o que trouxe mais competitividade contra os seus concorrentes diretos da série Ryzen Threadripper, da AMD. As principais vantagens dessa plataforma HEDT em relação à plataforma principal ("mainstream") são o acesso à memória em quatro canais (a plataforma LGA1151 suporta dois canais), o número de pistas PCI Express controladas pelo processador (até 48 pistas, contra 16 na plataforma principal), além de suportar processadores com maior quantidade de núcleos (atualmente, o processador topo de linha da plataforma principal, o Core i9-9900KS, traz "apenas" oito núcleos, enquanto o Core i9-10980XE traz 18). Com isso, a ASRock lançou recentemente uma nova placa-mãe para esta plataforma, trazendo recursos atuais como Wi-Fi 6 e USB 3.2 Gen 2x2, que suporta transferências de até 20 Gbit/s. Na Figura 1, podemos ver a placa-mãe ASRock X299 Taichi CLX. Ela usa o padrão ATX, medindo 305 x 244 mm. Figura 1: a placa-mãe ASRock X299 Taichi CLX Os processadores soquete LGA2066 têm até 48 pistas PCI Express 3.0 para placas de vídeo. Isto permite uma configuração topo de linha para os slots PCI Express x16 quando um processador com 44 ou 48 pistas está instalado, mas a configuração exata depende do modelo do processador. A ASRock X299 Taichi CLX vem com quatro slots PCI Express 3.0 x16 e um slot PCI Express 3.0 x1. Quando um processador de 48 pistas é instalado, eles trabalham em x16/x8/x16/x8; com um processador de 44 pistas, a configuração é x16/x4/x16/x8; em um processador de 28 pistas, a configuração é x16/x4/x8/x0. A placa-mãe suporta arranjos SLI e CrossFire com até três placas de vídeo. Há ainda três slots M.2. Os dois primeiros são compatíveis com SSDs 2280 com conexão PCI Express 3.0 x4, enquanto o segundo terceiro suporta dispositivos até 22110, PCI Express 3.0 x4 e SATA-600. O primeiro slot M.2 compartilha pistas PCI Express, de forma que, se você instalar um SSD nele, o segundo slot PCI Express x16 irá funcionar no máximo a x4 (com processador de 48 pistas) ou será desabilitado (com outros processadores). Os slots PCI Express x16 têm reforços de metal, que auxiliam na blindagem eletromagnética e no reforço mecânico dos slots. A Figura 2 mostra os slots da da X299 Taichi CLX. Os slots M.2 são cobertos por peças de metal que atuam como dissipadores de calor. Figura 2: slots Na Figura 3, vemos os dissipadores dos slots M.2 removidos. Figura 3: dissipadores dos slots M.2 removidos Os processadores Intel soquete LGA2066 têm um controlador de memória integrado, o que significa que é o processador, e não o chipset, que define que tecnologia de memória pode ser usada e qual a quantidade máxima permitida. A placa-mãe, porém, pode limitar a quantidade máxima de memória que pode ser instalada. O controlador de memória integrado dos processadores soquete LGA2066 suporta oficialmente memória DDR4 de até 2.933 MHz. De acordo com a ASRock, a X299 Taichi CLX suporta memórias de até 4.200 MHz. Uma das principais características da maioria dos processadores LGA2066 é o suporte a arquitetura de memória de quatro canais, o que permite que a memória possa ser acessada com barramento de 256 bits para maior desempenho. Como cada módulo de memória é uma entidade de 64 bits, quatro módulos de memória são necessários para habilitar esse modo de acesso. Se apenas dois ou três módulos estiverem instalados, a memória será acessada com uma arquitetura de dois ou três canais, respectivamente. A ASRock X299 Taichi CLX tem oito soquetes de memória (quatro de cada lado do soquete do processador) e você pode instalar até 256 GiB se utilizar oito módulos de 32 GiB cada. Para habilitar o modo de quatro canais, você deve instalar quatro ou oito módulos de memória idênticos. Se utilizar quatro módulos, deve “pular” um soquete a cada módulo. Figura 4: soquetes de memória; instale quatro ou oito módulos para máximo desempenho O chipset Intel X299 é uma solução de apenas um chip, também conhecido como PCH (Platform Controller Hub). Ele suporta oito portas SATA-600 com suporte RAID (0, 1, 10 e 5). A ASRock X299 Taichi CLX oferece essas oito portas SATA-600, mais duas portas controladas por um chip ASMedia ASM1061. Todas as portas SATA-600 ficam localizadas na borda da placa e rotacionadas em 90 graus, de forma que placas de vídeo não as bloqueiem. Uma das portas SATA-600 é compartilhada com um slots M.2, então se o terceiro slot M.2 for usado com um SSD padrão SATA, a respectiva porta SATA será desabilitada. Figura 5: portas SATA-600 O chipset Intel X299 suporta 14 portas USB 2.0 e dez portas USB 3.0. A ASRock X299 Taichi CLX oferece seis portas USB 2.0, duas no painel traseiro e quatro disponíveis em dois conectores na placa-mãe. A placa-mãe oferece seis portas USB 3.0 (também chamadas USB 3.2 Gen 1, clique aqui para entender melhor), quatro soldadas no painel traseiro e duas portas disponíveis em um conector na placa-mãe. A X299 Taichi CLX oferece ainda uma porta USB 3.2 Gen 2, em um conector na placa-mãe, controlada por um chip ASMedia ASM3142, bem como uma porta USB 3.2 Gen 2x2, tipo C, no painel traseiro (mais detalhes sobre esta porta na próxima página). Esta placa-mãe suporta áudio no formato 7.1, gerado pelo chipset usando um codec Realtek ALC1220, que oferece uma relação sinal/ruído de 120 dB para as saídas analógicas e 113 dB para as entradas analógicas, resolução de 32 bits e taxa de amostragem de 192 kHz. Trata-se de um codec topo de linha e que essas especificações são excepcionais até mesmo para o usuário que pretende trabalhar profissionalmente capturando e editando áudio analógico. Além disso, o circuito de áudio utiliza capacitores específicos para áudio da Nichicon e amplificador para fones de ouvido TI NE5532. As saídas de áudio analógico são independentes e banhadas a ouro, e a placa-mãe também vem com uma saída SPDIF óptica on-board. A seção de áudio da placa-mãe é fisicamente separada do resto da placa (repare a trilha transparente na Figura 6) para diminuir o nível de ruído e ajudar com que o codec atinja a sua relação sinal/ruído teórica. Figura 6: seção de áudio A placa-mãe analisada tem uma porta Gigabit Ethernet, controlada por um chip Intel i219V. Além disso, há uma porta Ethernet 2.5G (que tem taxa de transferência máxima de 2,5 Gbit/s) controlada por um chip Realtek Dragon RTL8125AG. Outro destaque da placa-mãe é a sua placa de rede sem fio, padrão Wi-Fi 6 (IEEE 802.11ax), modelo Intel AX200NGW, que também fornece conexão Bluetooth 5.0. Na Figura 7 você confere o módulo contendo esta placa de rede, que já vem instalada em um soquete M.2 dedicado próximo ao painel traseiro. Figura 7: placa de rede sem fio Na Figura 7 podemos ver o painel traseiro da placa-mãe, com um botão "clear CMOS", os conectores para antenas de rede sem fio, duas portas USB 2.0 (pretas), quatro portas USB 3.2 Gen 1 (azuis), uma porta Gigabit Ethernet (preta), uma porta Ethernet 2.5G (vermelha), uma saída SPDIF óptica, os conectores de áudio analógico e uma porta USB 3.2 Gen 2x2 tipo C. Note que o espelho traseiro é integrado à placa-mãe. Figura 8: painel traseiro da placa-mãe A ASRock X299 Taichi CLX é iluminada no dissipador por LEDs RGB, de forma que você pode configurar a cor da iluminação. Há também LEDs RGB na beirada da placa-mãe. Ela tem um mostrador POST que informa, por meio de um código de dois dígitos, a motivo que impede o sistema de inicializar corretamente. Há um botão de reset e um botão liga-desliga ao lado deste mostrador. Além disso, ela oferece dois chips de BIOS e aceita a instalação de um módulo TPM (Trusted Platform Module), responsável por armazenar chaves criptográficas e aumentar a segurança do computador. Figura 9: mostrador e botões Na Figura 10, vemos o módulo onde fica a porta USB 3.2 Gen 2x2 e o seu chip controlador ASMedia ASM3242. Esta porta oferece taxa de transferência de até 20 Gbit/s, o dobro da porta USB 3.2 Gen 2. Figura 10: módulo USB 3.2 Gen 2x2 Na Figura 11 podemos ver os acessórios que vêm com a ASRock X299 Taichi CLX. Figura 11: acessórios O circuito regulador de tensão da ASRock X299 Taichi CLX tem 13 fases para o processador. Ele é controlado por um chip Intersil ISL69138, usando um projeto digital. Cada fase usa um circuito integrado ISL99227B, de 60 A, e um dobrador ISL6617A (localizado no lado da solda da placa-mãe). Figura 12: circuito regulador de tensão A ASRock X299 Taichi CLX utiliza capacitores sólidos “12K Black” da japonesa Nichicon e bobinas de ferrite de 60 A, o que é uma configuração topo de linha. Se você quiser aprender mais sobre o circuito regulador de tensão, leia o nosso tutorial sobre o assunto. A placa-mãe analisada tem várias opções de overclock. Abaixo, nós listamos as mais importantes (BIOS 1.30): Tensão do processador: de 0,900 V a 3,000 V em incrementos de 0,00625 V Tensão VPPM: de 2,450 V a 2,850 V em incrementos de 0,010 V Tensão da memória: de 1,104 V a 2,400 V em incrementos de 0,006 V Tensão VTTM: de 0,500 V a 0,900 V em incrementos de 0,005 V Tensão PCH: de 0,957 V a 1,357 V em incrementos de 0,050 V Tensão PCH PLL: de 0,850 V a 3,000 V em incrementos de 0,050 V Tensão VCCIO: de 0,900 V a 2,000 V em incrementos de 0,010 V Tensão CPU PLL Standby: de 0,919 V a 1,335 V em incrementos de 0,013 V Tensão PCH PLL: de 0,952 V a 1,352 V em incrementos de 0,025 V Tensão CLK VDD: de 3,246 V a 3,706 V em incrementos de 0,044 V Figura 13: opções de overclock Figura 14: opções de temporização da memória Figura 15: ajustes de tensão As principais especificações da ASRock X299 Taichi CLX incluem: Soquete: LGA2066 Chipset: Intel X299 Super I/O: Nuvoton NCT6796D ATA paralela: nenhuma ATA serial: dez portas SATA-600, oito controladas pelo chipset (RAID 0, 1, 5 e 10) e duas controladas por um chip ASMedia ASM1061 USB 2.0: seis portas USB 2.0, duas no painel traseiro e quatro disponíveis através de dois conectores na placa-mãe USB 3.0 (USB 3.2 Gen 1): seis portas USB 3.0, quatro no painel traseiro e duas disponíveis através de um conector na placa-mãe (controladas pelo chipset) USB 3.1 (USB 3.2 Gen 2): uma porta USB 3.1, disponível em um conector na placa-mãe, controlada por um chip ASMedia ASM3142 Vídeo on-board: não Áudio on-board: produzido pelo chipset em conjunto com um codec Realtek ALC1220 (7.1 canais, relação sinal/ruído de 120 dB para as saídas e 113 dB para as entradas, taxa de amostragem de 192 kHz, resolução de 32 bits), saída SPDIF óptica, amplificador para fones de ouvido, capacitores específicos para áudio Rede on-board: uma porta Gigabit Ethernet, controlada por um chip Intel i219V e uma porta Ethernet 2.5G controlada por um chip Realtek Dragon RTL8125AG Rede sem fio: Wi-Fi 6 (IEEE 802.11ax), modelo Intel AX200NGW Bluetooth: sim, padrão 5.0 Fonte de alimentação: 2x EPS12V Slots: quatro slots PCI Express 3.0/2.0 x16 (trabalhando a x16/x8/x16/x8 com processador de 48 pistas, x16/x4/x16/x8 com processador de 44 pistas, x16/x4/x8/x0 com processador de 28 pistas, um slot PCI Express 3.0 x1, dois slots M.2 PCI Express 3.0 x4, um slot M.2 SATA/PCI Express 3.0 x4 Memória: oito soquetes DDR4-DIMM (até DDR4-4200, máximo de 256 GiB) Conectores para ventoinhas: um conector de quatro pinos para o cooler do processador, um conector de quatro pinos para bomba de sistema de resfriamento líquido e cinco conectores de quatro pinos para ventoinhas auxiliares Recursos extras: suporte a TPM, dois chips de BIOS, botão clear CMOS, mostrador de código de erro de dois dígitos, iluminação RGB, porta USB 3.2 Gen 2x2 Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Programas incluídos: utilitários e drivers da placa-mãe Mais informações: http://www.asrock.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 400,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste artigo A longevidade da plataforma X299 é uma boa surpresa, principalmente se considerarmos a queda de preços nos processadores Intel série X de décima geração (Cascade Lake-X), em relação aos modelos anteriores. Assim, faz sentido o lançamento de um novo modelo de placa-mãe baseada neste chipset, mesmo mais de dois anos depois do lançamento dos primeiros modelos de placas-mãe soquete LGA2066. A ASRock X299 Taichi CLX é uma placa-mãe robusta, completa e que traz praticamente todos os recursos presentes nos modelos mais recentes de diferentes plataformas. Dentre estes recursos recentes, podemos citar a presença da porta USB 3.2 Gen 2x2, que possibilita taxas de transferência de até 20 Gbit/s, e a placa de rede sem fio padrão Wi-Fi 6. Outros destaques são a configuração com quatro slots PCI Express 3.0 x16, o circuito de áudio topo de linha, os três slots M.2 com dissipadores, a placa de rede Ethernet 2.5G, o mostrador de códigos de erro do POST, os botões Clear CMOS, reset e liga/desliga, bem como o regulador de tensão de alta qualidade, com componentes topo de linha. Seu preço pode ser visto como seu único ponto negativo, mas podemos considerar que está dentro do esperado para uma placa-mãe topo de linha para a plataforma HEDT. Assim, a ASRock X299 Taichi CLX é uma excelente placa-mãe para quem pretende montar um computador topo de linha para trabalho ou para jogos, utilizando um processador LGA2066.
  8. O comentário sobre nosso teste de durabilidade de bateria está na última página.
  9. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC edition "Testamos a ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC edition, placa de vídeo com foco na qualidade de refrigeração, durabilidade e resistência. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  10. A TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC edition é uma placa de vídeo da ASUS, baseada no chip gráfico GeForce GTX 1660 da NVIDIA, com foco na durabilidade, qualidade e resistência. Vamos analisá-la em detalhes. Depois do lançamento da GeForce GTX 1660 SUPER, a GeForce GTX 1660 manteve-se no mercado como uma opção mais em conta, focada em jogos exigentes rodando em Full HD. Ela faz parte da arquitetura Turing e utiliza o chip TU116, que é fabricado em processo de 12 nm e tem TDP, na GeForce GTX 1660, de 120 W. Na GeForce GTX 1660, o chip TU116, também utilizado na GeForce GTX 1660 Ti e na GTX 1660 SUPER, tem apenas 22 SMs ("Streaming Multiprocessors") habilitados, dos 24 disponíveis no chip. Seu acesso à memória é de 192 bits, utilizando memória GDDR5 rodando a 8 GHz (largura de banda de 192 GB/s), enquanto a GTX 1660 Ti usa memória GDDR6 rodando a 12 GHz (largura de banda de 288 GB/s) e a GeForce GTX 1660 SUPER utiliza memória GDDR6 rodando a 14 GHz (largura de banda de 336 GB/s). A GeForce GTX 1660 tem 1.408 núcleos, com clocks de referência de 1.530 MHz (clock base) e 1.785 MHz (clock Boost). Na placa testada, cujo nome-código é TUF3-GTX1660-O6G-GAMING, o clock base é de 1.500 MHz e o clock Boost é de 1860 MHz, o que significa um overclock de 4% sobre o clock Boost de referência. Esta versão da ASUS faz parte da sua linha TUF (The Ultimate Force), que traz modelos de placas-mãe (como esta e esta) e placas de vídeo com foco na maior robustez e durabilidade. Podemos ver a caixa da ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC edition na Figura 1. Figura 1: caixa da ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC edition Você confere a ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC edition na Figura 2. Figura 2: a ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC edition Já testamos outro modelo da GeForce GTX 1660, e você pode conferir aqui o seu desempenho em comparação com vários outros modelos de placas de vídeo. Hoje, como nosso objetivo é analisar este modelo específico da ASUS, vamos compará-la diretamente à Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6GB. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste teste. Os preços foram pesquisados no dia da publicação do teste. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento TDP DirectX Preço no Brasil ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC edition 1.500 MHz 1.860 MHz 8,0 GHz 192 bits 192 GB/s 6 GiB GDDR5 1.408 120 W 12.1 R$ 1.200 Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6GB 1.530 MHz 1.830 MHz 8,0 GHz 192 bits 192 GB/s 6 GiB GDDR5 1.408 120 W 12.1 R$ 1.140 Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC edition tem 263 mm de comprimento e ocupa três slots. Ela usa três ventoinhas de 80 mm com rolamentos duplos, o que segundo a ASUS faz com que tenham uma vida útil duas vezes maior do que as convencionais. Na Figura 3 podemos ver os conectores de vídeo da placa: um DisplayPort 1.4, um HDMI 2.0b e um DVI-D. Figura 3: conectores de vídeo Na Figura 4 vemos a parte de cima da placa. A ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC edition não traz o conector NVLink, já que apenas os modelos topo de linha (RTX 2080 e RTX 2080 Ti) suportam SLI. Aqui vemos o conector de alimentação PCI Express de oito pinos. Próximo ao logotipo da série TUF, há uma pequena faixa com LEDs RGB. Figura 4: vista de cima Na Figura 5 vemos a extremidade da placa de vídeo, que é aberta. Figura 5: extremidade Na traseira da placa de vídeo, vemos uma placa protetora de plástico. Figura 6: placa protetora A Figura 7 mostra o lado da solda da placa analisada, depois a tampa protetora ser removida. Figura 7: chapa protetora removida Na Figura 8 vemos a parte superior do cooler da ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC edition (moldura plástica com as ventoinhas) removida, expondo o dissipador. Figura 8: moldura com as ventoinhas removida A Figura 9 mostra o dissipador removido. Ele tem dois heatpipes que ficam em contato direto com o chip gráfico. O dissipador também fica em contato com os chips de memória. Note como há seis chips de memória GDDR5 em torno do chip gráfico, cada um conectado ao chip gráfico através de 32 linhas de dados, perfazendo os 192 bits existentes no barramento de memória. Figura 9: cooler removido Na Figura 10 podemos ver o chip NVIDIA TU116, o mesmo utilizado na GeForce GTX 1660 SUPER e na GTX 1660 Ti. Figura 10: chip NVIDIA TU116 Na Figura 11 vemos um dos chips de memória GDDR5 SK hynix H5GC8H24AJR. Este chip tem clock máximo nominal de 8 GHz, de forma que não há margem para aumentar o clock da memória sem exceder suas especificações. Figura 11: chip de memória O circuito regulador de tensão, de quatro fases, é mostrado na Figura 10. Figura 12: circuito regulador de tensão As principais características da ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC edition incluem: Chip gráfico: NVIDIA GeForce GTX 1660 Memória: 6 GiB GDDR5 Conexão: PCI Express 3.0 x16 Conectores de vídeo: um DisplayPort, um HDMI e um DVI-D Consumo de energia: 120 W Fonte de alimentação recomendada: 450 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: nenhum Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Jogos e programas incluídos: nenhum Mais informações: http://www.asus.com Preço médio no Brasil: R$ 1.200,00 Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080). Configuração de hardware Processador: Core i7-9700K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Z390 Extreme4 Cooler do processador: GamerStorm MAELSTROM 120T Memória: 16 GiB DDR4-2933 HyperX Predator RGB, dois módulos de 8 GiB configurados a 2.666 MHz Unidade de boot: Crucial P1 de 1.000 GiB Gabinete: Lian-Li PC-T60 Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750 BQ Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 441.41 Software usado 3DMark Battlefield V Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Mad Max Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC edition ficou em empate técnico com a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. O teste Fire Strike mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho, rodando na resolução Full HD. Neste teste, a ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC edition obteve desempenho similar ao da Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC edition também ficou em empate técnico com a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Battlefield V Battlefield V é o mais recente título da série de jogos de tiro em primeira pessoa da EA, lançado em novembro de 2018, que utiliza o motor Frostbite 3, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a fase "Nordlys", com opções gráficas em “alta” e resolução Full HD. Medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo, usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Battlefield V, a ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC edition e a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G obtiveram desempenho semelhante. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner, com DirectX 12 ativado e opções gráficas em “médio”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided, a ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC edition ficou em empate técnico com a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner, com opções gráficas em “alta” e suavização TAA. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No F1 2018, a ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC edition foi 4% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo em resolução Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, a ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC edition ficou em empate técnico com a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner. Rodamos o jogo na resolução Full HD, com a qualidade gráfica em “muito alto”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Mad Max, a ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC edition obteve desempenho semelhante ao da Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner durante o teste de desempenho embutido no jogo, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “alta” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Shadow of the Tomb Raider, ambas as placas de vídeo obtiveram desempenho similar. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando a cavalo pelo primeiro cenário aberto do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “alta” e resolução Full HD. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. Neste jogo, a ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC edition também ficou em empate técnico com a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Em nossos testes, a ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC obteve um desempenho bem semelhante ao da Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G, entregando desempenho suficiente para rodar qualquer jogo recente e exigente em resolução Full HD e taxa de quadros acima de 60 fps. Assim, a imensa maioria dos consumidores não vai precisar de mais poder de fogo do que esta placa de vídeo é capaz de entregar. Além do bom desempenho e de uma ótima relação custo-benefício, é bom lembrar que o foco da ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC, como todos os componentes da série TUF, está na resistência, durabilidade e robustez. Isto ficou bem claro ao analisarmos o produto, principalmente em seu sistema de refrigeração: um cooler simples, grande e robusto, com heatpipes em contato direto com o chip gráfico. Além disso, as três ventoinhas "parrudas" tem 20 mm de altura (diferentemente da imensa maioria das placas de vídeo que usa ventoinhas de perfil baixo), rolamento duplo e certificação de resistência à poeira IP5X. Este cooler superdimensionado mostrou-se bastante eficiente: em nossos testes, com temperatura ambiente de 27 graus Celsius e à plena carga, o chip gráfico chegou a no máximo 74 graus Celsius. A placa também foi relativamente silenciosa, chegando a um máximo de 54 dBA de ruído. O clock do chip gráfico chegou a 1.935 MHz durante os nossos testes. Assim, se você procura uma placa de vídeo robusta e durável, com desempenho suficiente para jogar qualquer jogo atual em resolução Full HD e taxas de quadros de mais de 60 fps, a ASUS TUF Gaming X3 GeForce GTX 1660 OC é uma excelente opção.
  11. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do gabinete PCYES Alpha "Testamos o PCYES Alpha, gabinete em formato cubo com painéis de vidro temperado e ventoinhas RGB de 200 mm. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  12. O PCYES Alpha é um gabinete tipo cubo com painéis laterais, frontal e superior em vidro temperado e duas ventoinhas com LEDs RGB de 200 mm, uma no painel frontal e uma no painel superior. Vamos ver o que ele oferece. Como você pode ver nas Figuras 1 e 2, todos os painéis principais (esquerdo, direito, superior e frontal) são em vidro temperado. A estrutura interna é de aço e plástico. O gabinete tem quatro peças de metal que lembram esquis, que servem como pés e alças e dão ao produto um aspecto futurista. Figura 1: o gabinete PCYES Alpha Figura 2: o gabinete PCYES Alpha Vamos analisar este gabinete mais de perto nas próximas páginas. O painel frontal do Alpha é de vidro temperado fumê, e a iluminação da ventoinha fica bastante visível. Há grandes entradas de ar nas laterais e na parte inferior. Figura 3: painel frontal O vidro é fixado por quatro suportes de pressão, de forma que basta puxá-lo firmemente para removê-lo. Na Figura 4 você confere a ventoinha frontal de 200 mm com LEDs RGB (especificações não fornecidas). Há um espaço de 18 mm entre a ventoinha e o painel de vidro, de forma a permitir o fluxo de ar adequado. Figura 4: painel removido Na parte superior do painel frontal, vemos os conectores, botões e LEDs. Aqui temos os LEDs indicadores de atividade de disco rígido e ligado, duas portas USB 3.0, botão de controle da iluminação, botão de reset, o botão liga/desliga, conectores para microfone e fones de ouvido e duas portas USB 2.0. Figura 5: botões e conectores O painel superior também tem um painel de vidro temperado fumê, fixado por quatro suportes de pressão. Figura 6: painel superior Removendo este painel, vemos a ventoinha de 200 mm, também com LEDs RGB. Aqui há um espaço de cerca de 5 mm para entrada de ar para a ventoinha, sendo que o ar entra através de abertura nas laterais e no painel traseiro. Figura 7: painel superior removido No painel inferior do PCYES Alpha não há qualquer abertura. Figura 8: painel inferior O painel traseiro do PCYES Alpha é pintado em preto. Aqui podemos ver que o gabinete é divido em dois compartimentos: o da placa-mãe, à direita (vendo o gabinete por trás), e o da fonte de alimentação e dispositivos de armazenamento, à direita. O produto tem espaço para uma ventoinha de 80 mm (não incluída) no painel traseiro. Há duas aberturas de 20 mm para a instalação de mangueiras para sistemas de refrigeração líquida externos, com tampas que devem ser quebradas para que possam ser utilizadas. O gabinete tem sete slots de expansão, todas cobertas por tampas não reaproveitáveis, isto é, que devem ser quebradas para que os slots possam ser utilizados. Figura 9: painel traseiro Agora, vamos dar uma olhada no interior do gabinete. Os painéis laterais também são fixados por suportes de pressão. A bandeja da placa-mãe não tem abertura que permita acesso à placa suporte do cooler do processador sem a necessidade de remover a placa-mãe do gabinete, o que faz sentido, pois a fonte de alimentação é instalada atrás desta bandeja. Há aberturas que permitem passar os cabos entre os dois compartimentos. O gabinete suporta placas-mãe ATX e menores. Figura 10: visão geral Figura 11: visão geral A Figura 12 mostra uma visão geral do compartimento da placa-mãe. As placas de expansão são fixadas por parafusos comuns. Você pode instalar coolers de processador de até 145 mm de altura e placas de vídeo de até 310 mm de comprimento, a menos que você instale um radiador de 240 mm; neste caso o comprimento máximo vai depender do tamanho do sistema que você instalar. Figura 12: visão geral Na Figura 13 vemos a parte frontal do compartimento da placa-mãe. Aqui você pode instalar um radiador de 120 mm ou 240 mm. Figura 13: local para instalação de radiador A fonte de alimentação é instalada na parte superior de seu próprio compartimento, ficando bem visível no painel esquerdo do gabinete, de forma a valorizar fontes que utilizem ventoinhas com LEDs. Não há nenhum tipo de filtro de ar. O gabinete acomoda fontes de alimentação de até 190 mm de profundidade. Figura 14: compartimento da fonte de alimentação O Alpha oferece duas baias para unidades de 3,5 polegadas (que também podem acomodar unidades de 2,5 polegadas) e três baias para unidades de 2,5 polegadas. A Figura 14 mostra uma das gavetas para unidades de 3,5 ou 2,5 polegadas. Sob ela, há uma baia para unidades de 2,5 polegadas. Estas baias utilizam fixação com parafusos comuns. Você ainda pode utilizar o espaço atrás desta baia para acomodar os cabos não utilizados da fonte de alimentação. Figura 15: baia de 3,5/2,5 polegadas Na Figura 16, vemos à esquerda uma baia removível para unidades de 3,5 polegadas (fixadas sem uso de parafusos) ou 2,5 polegadas (fixadas por parafusos comuns). À direita, vemos outra baia para unidades de 2,5 polegadas, na bandeja da placa-mãe. Para fixar ou remover uma unidade desta baia, é necessário remover a placa-mãe. Figura 16: baias de 3,5 e 2,5 polegadas Já na Figura 17, vemos as baias removidas. Note que é possível instalar outra unidade de 2,5 polegadas por baixo desta gaiola, ou até mesmo uma unidade interna de 5,25 polegadas. Figura 17: baias de armazenamento As principais especificações do gabinete PCYES Alpha incluem: Estilo: cubo Aplicação: ATX e padrões menores Material: aço revestido de zinco (SECC) de 0,6 mm Fonte de alimentação: não vem com o produto Cores disponíveis: preto Painel lateral: vidro temperado Dimensões: 451 x 313 x 398 mm (A x L x P) Peso bruto: 10,1 kg Peso líquido: 8,3 kg Baias: duas baias internas de 3,5 ou 2,5 polegadas, três baias internas de 2,5 polegadas Slots de expansão: sete Comprimento máximo da placa de vídeo: 310 mm Altura máxima do cooler do processador: 145 mm Ventoinhas: duas ventoinhas de 200 mm com LED RGB, uma no painel frontal e uma no painel superior (nenhuma informação fornecida) Ventoinhas opcionais: uma ventoinha de 80 mm no painel traseiro Recursos extras: controlador RGB Mais informações: https://www.pcyes.game/ Preço médio no Brasil: R$ 900,00 Na Figura 18 você confere um sistema completo, com uma placa-mãe ATX, montado no PCYES Alpha. Figura 18: sistema montado Nas Figuras 19 e 20 você confere o PCYES Alpha ligado, com duas diferentes configurações dos LEDs RGB. Figura 19: ligado Figura 20: ligado O destaque do PCYES Alpha é realmente o seu visual. Os quatro painéis principais de vidro temperado, com as grandes ventoinhas de 200 mm com LEDs RGB, juntamente com o controlador que permite modificar a cor e o estilo de iluminação entre várias diferentes opções, torna o gabinete extremamente chamativo e impactante. Fora isso, o seu design transparente permite que você aprecie a iluminação de todos os seus componentes, incluindo a fonte de alimentação. Assim, ele é uma ótima opção para quem está montando um sistema cheio de componentes com LEDs, sejam RGB ou de cor única. Além disso, ele tem um bom espaço interno, uma boa refrigeração e um design que facilita a organização dos cabos. Pontos fortes Visual impactante Bom espaço interno Grandes ventoinhas RGB nos painéis frontal e superior Controlador RGB com diversos modos de iluminação Painéis laterais, superior e frontal em vidro temperado Suporta radiador de até 240 mm de comprimento Tem duas portas USB 3.0 e duas USB 2.0 Pontos fracos Preço alto Nenhum filtro de ar Não possui sistema de fixação de placas sem ferramentas Fabricante não fornece especificações técnicas das ventoinhas
  13. Trazemos hoje a análise da ASRock TRX40 Creator, placa-mãe topo de linha soquete sTRX4 baseada no novo chipset TRX40, para processadores Ryzen Threadripper de terceira geração e voltada a criadores de conteúdo. Os processadores Ryzen Threadripper são os modelos da AMD para o mercado HEDT (high-end desktop), ou seja, são voltados para aplicações profissionais que necessitam de alto desempenho. Os Ryzen Threadripper de primeira (leia o teste aqui) e de segunda geração utilizam placas-mãe soquete TR4 (como esta), que trazem o chipset AMD X399. Recentemente, a AMD lançou os Ryzen Threadripper de terceira geração, fabricados em processo de 7 nm, só que eles não são compatíveis com as placas-mãe utilizadas pelos modelos anteriores. Os novos Ryzen Threadripper, de terceira geração, utilizam o soquete sTRX4 e o chipset TRX40. O soquete sTRX4, apesar de ser mecanicamente igual ao soquete TR4, tem (segundo a AMD) uma pinagem diferente, de forma que processadores TR4 não são compatíveis com placas-mãe sTRX4, e vice-versa. A principal novidade do chipset TRX40 é o suporte a PCI Express 4.0, a exemplo do que já vimos no chipset X570. O sistema todo (processador e chipset) oferece 88 pistas PCI Express 4.0, 12 portas USB 3.2 Gen 2 (de 10 Gbit/s) e até 20 portas SATA. A comunicação entre o chipset e o processador se dá por meio de oito pistas PCI Express 4.0. Você pode conferir a placa-mãe ASRock TRX40 Creator na Figura 1. Ela usa o padrão ATX, medindo 305 x 244 mm. Figura 1: placa-mãe ASRock TRX40 Creator Como mencionamos na página anterior, a principal novidade do chipset TRX40 é o suporte ao padrão PCI Express 4.0. A ASRock TRX40 Creator vem com quatro slots PCI Express 4.0 x16, todos controlados pelo processador. Graças à enorme quantidade de pistas oferecidas pela plataforma, o primeiro e o terceiro slots trabalham sempre na velocidade x16, e o segundo e o quarto sempre a x8. Assim, se você utilizar quatro placas de vídeo, eles vão trabalhar na configuração x16/x8/x16/x8. Esses slots vão funcionar no padrão PCI Express 4.0 apenas se a placa instalada for compatível; caso contrário, eles trabalharão no padrão PCI Express 3.0. Há ainda três slots M.2 para SSDs. Os dois primeiros são 2280 e suportam PCI Express 4.0 x4. O terceiro é 22110 e suporta conexões PCI Express 4.0 x4 e SATA-600. Os três são equipados com dissipadores. A placa-mãe suporta as tecnologias CrossFire e SLI com até quatro placas de vídeo. Os quatro slots PCI Express x16 são cobertos por uma armadura metálica que ajuda a reduzir interferências eletromagnéticas, além de aumentar a resistência mecânica dos slots. Figura 2: slots Os slots M.2 vêm com um dissipadores de calor. A Figura 3 mostra estes dissipadores removidos. Figura 3: slots M.2 sem o dissipador Os processadores atuais têm um controlador de memória embutido, o que significa que é o processador, e não o chipset, que define que tecnologia e qual a quantidade máxima de memória que pode ser instalada. A placa-mãe, porém, pode ter uma limitação de quanta memória pode ser instalada. O controlador de memória dos processadores soquete TRX40 suporta memórias DDR4 até 3.200 MHz, em configuração de até quatro canais. De acordo com a ASRock, a TRX40 Creator suporta memórias de até 4.666 MHz em overclock. A TRX40 Creator tem oito soquetes de memória, suportando até 256 GiB se você usar oito módulos de 32 GiB. Para habilitar o modo de quatro canais, você deve instalar quatro ou oito módulos de memória. Se instalar apenas dois módulos, o processador vai acessar a memória em dois canais. Figura 4: soquetes de memória; instale quatro ou oito módulos para máximo desempenho O chipset AMD TRX40 é uma solução de chip único. Ele oferece até doze portas SATA-600, mais até oito portas gerenciadas pelo processador, sendo que o número total depende da configuração escolhida pelo fabricante da placa-mãe, suportando RAID (0, 1 e 10). A TRX40 Creator traz uma dessas portas em um slot M.2 e oferece mais oito portas SATA-600. Na TRX40 Creator as portas SATA são instaladas na borda da placa-mãe, conforme podemos ver na Figura 5, rotacionadas em 90 graus, de forma que não sejam bloqueadas por placas de vídeo. Nesta imagem também podemos ver um conector de alimentação PCI Express de seis pinos, que leva alimentação auxiliar para os slots de expansão. Figura 5: as oito portas SATA-600 Segundo a AMD, o chipset AMD TRX40 suporta quatro portas USB 2.0 e oito portas USB 3.2 Gen 2. Há ainda mais quatro portas USB 3.2 Gen 2 controladas diretamente pelo processador. Para mais informações sobre os diferentes padrões de portas USB, leia nosso artigo "Tudo o que você precisa saber sobre o padrão USB 3.2". A ASRock TRX40 Creator oferece duas portas USB 2.0, disponíveis através de um conector localizado na placa-mãe. Ela também oferece oito portas USB 3.2 Gen 1, quatro no painel traseiro e quatro em dois conectores na placa-mãe. Ainda há três portas USB 3.2 Gen 2, duas no painel traseiro da placa-mãe (ambas tipo A), e uma disponível em um conector. Ainda há uma porta USB 3.2 Gen 2x2, tipo C, em uma pequena placa auxiliar localizada no painel traseiro, controlada por um chip ASMedia ASM3242. Outro destaque desta placa-mãe é o circuito de áudio, que utiliza o codec Realtek ALC1220 (7.1+2 canais, relação sinal/ruído de 120 dB para as saídas analógicas e de 113 dB para as entradas analógicas, resolução de 32 bits, taxa de amostragem de 192 kHz). Há ainda um segundo codec, modelo Realtek ALC4050H (especificações não divulgadas) e um amplificador NE5532 exclusivos para a saída de áudio de fones de ouvido. Todos os capacitores desse circuito são específicos para áudio, da japonesa Nichicon. As saídas de áudio são independentes e banhadas a ouro, e a placa-mãe também vem com saída de áudio SPDIF óptica. A seção de áudio é fisicamente separada do restante dos circuitos por uma trilha, o que reduz interferências e permite que os componentes atinjam suas especificações nominais. A Figura 6 mostra a seção de áudio da placa-mãe. Figura 6: circuito de áudio da placa-mãe Outro destaque da placa-mãe é a sua placa de rede sem fio, padrão Wi-Fi 6 (IEEE 802.11ax), modelo Intel AX200NGW, que também fornece conexão Bluetooth 5.0. Na Figura 7 você confere o módulo contendo esta placa de rede, que já vem instalada em um soquete M.2 dedicado próximo ao painel traseiro. Figura 7: placa de rede sem fio A placa-mãe analisada tem duas portas de rede, uma de 2,5 Gbit/s controlada por um chip Realtek Dragon RTL8125AG, e outra padrão 10G (10 Gbit/s) controlada por um chip AQUANTIA AQC107. Na Figura 8 podemos ver o painel traseiro da placa-mãe, com botão BIOS Flashback (que permite atualizar a BIOS sem a necessidade de instalar processador ou memória), conector PS/2 para teclado ou mouse, duas portas USB 3.2 Gen 1, conectores das antenas da placa de rede sem fio, botão Clear CMOS, saída SPDIF, os conectores de áudio analógico, a porta Ethernet 2.5G, duas portas USB 3.2 Gen 1, a porta Ethernet 10G, duas portas USB 3.2 Gen 2 e a porta USB 3.2 Gen 2x2 tipo C. Figura 8: painel traseiro da placa-mãe A ASRock TRX40 Creator vem com um mostrador de dois dígitos que informa o código de erro em caso de problemas de inicialização, e botões de reset e liga/desliga, que podem ser vistos na Figura 9. Figura 9: mostrador de códigos de erro e botões A Figura 10 mostra o chip AQUANTIA AQC107, responsável por controlar a porta de rede Ethernet 10G. Este chip vem com um pequeno dissipador, removido para a foto. Figura 10: chip de rede Ethernet 10G Na Figura 11, vemos o módulo onde fica a porta USB 3.2 Gen 2x2 e o seu chip controlador ASMedia ASM3242. Esta porta oferece taxa de transferência de até 20 Mbit/s, o dobro da porta USB 3.2 Gen 2. Figura 11: módulo USB 3.2 Gen 2x2 Os acessórios que acompanham a TRX40 Creator são mostrados na Figura 12. Figura 12: acessórios O circuito regulador de tensão do processador da ASRock TRX40 Creator utiliza oito fases de alta potência para o processador, com projeto digital. O circuito regulador de tensão é resfriado por um dissipador ativo (com ventoinha) e heatpipe, mostrado na Figura 13. Figura 13: dissipador do circuito regulador de tensão O regulador de tensão é controlado por um chip Renesas ISL69247. Cada fase usa um circuito integrado Renesas ISL99390, de 90 A. Parte do circuito regulador de tensão é mostrado na Figura 14. Figura 14: circuito regulador de tensão Na Figura 15 podemos ver os capacitores do circuito regulador de tensão principal, que ficam pelo lado da solda da placa-mãe. São capacitores de tântalo no formato SMD. Figura 15: capacitores Os demais capacitores da ASRock TRX40 Creator são capacitores eletrolíticos sólidos da Nichicon (12K Black Cap). Além disso, as bobinas desta placa-mãe são de ferrite, com especificação de 90 A. Se você quer aprender mais sobre o circuito regulador de tensão, leia o nosso tutorial sobre o assunto. As principais especificações da ASRock TRX40 Creator incluem: Soquete: sTRX4 Chipset: AMD TRX40 Super I/O: Nuvoton NCT6683D-T ATA Paralela: nenhuma ATA Serial: oito portas SATA-600 (RAID 0, 1 e 10) USB 2.0: duas portas, disponíveis em um conector na placa-mãe USB 3.2 Gen 1: oito portas, quatro no painel traseiro e quatro disponíveis em dois conectores na placa-mãe USB 3.2 Gen 2: três portas, duas no painel traseiro (ambas tipo A) e uma em um conector na placa-mãe Vídeo on-board: não Áudio on-board: produzido por um chip Realtek ALC1220 (7.1 canais, relação sinal/ruído de 120 dB para as saídas e de 113 dB para as entradas, 32 bits, 192 kHz), saída SPDIF óptica on-board, mais um codec Realtek ALC4050H (especificações não divulgadas) e um amplificador NE5532 para a saída de áudio de fones de ouvido Rede on-board: uma porta Ethernet 2.5G controlada por um chip Realtek Dragon RTL8125AG, e uma porta Ethernet 10G controlada por um chip AQUANTIA AQC107 Rede sem fio: Wi-Fi 6, produzido por um módulo M.2 Intel AX200NGW Fonte de alimentação: 2 x EPS12V Slots: quatro slots PCI Express 4.0 x16 (trabalhando em x16/x8/x16/x8), dois slots 2280 M.2 PCI Express 4.0 x4 e um slot M.2 2280/22110 SATA-600/PCI Express 4.0 x4 Memória: oito soquetes DDR4-DIMM (até DDR4-4666, máximo de 256 GiB) Conectores para ventoinhas: um conector de quatro pinos para o cooler do processador e quatro conectores de quatro pinos para ventoinhas auxiliares Recursos extras: mostrador de código de erro, botões liga/desliga, reset, clear CMOS e BIOS Flashback, porta USB 3.2 Gen 2x2 Número de CDs/DVDs fornecidos: um Programas incluídos: drivers e utilitários da placa-mãe Mais informações: https://www.asrock.com Preço médio nos EUA*: US$ 460,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. As placas-mãe soquete sTRX4, baseadas no chipset TRX40, são uma renovação interessante em relação às X399. Acompanhando os processadores Ryzen Threadripper de terceira geração, elas suportam as inovações trazidas por esta nova safra de processadores, principalmente a conexão PCI Express 4.0. A ASRock TRX40 Creator, como o próprio nome indica, é voltada para criadores de conteúdo que querem montar uma "workstation" (termo utilizado para designar um computador de alto desempenho voltado para uso profissional, como edição de vídeo). Isso fica claro na quantidade de recursos que ela suporta. Além de suportar os novos Ryzen Threadripper de terceira geração (especialmente o modelo mais topo de linha, o Ryzen Threadripper 3970X, que tem 32 núcleos e 64 threads), ela aceita oito módulos de memória, quatro placas de vídeo, oito unidades de armazenamento SATA, três SSDs M.2, além de trazer duas placas de rede de alto desempenho (uma 2.5G e uma 10G) e rede sem fio de alto desempenho. Além disso, seu circuito de áudio é topo de linha. E não se engane com o circuito regulador de tensão ter "apenas" oito fases: ele utiliza componentes de alta qualidade e deve até permitir um overclock razoável. A única coisa que realmente sentimos falta é da iluminação RGB, ausente na ASRock TRX40 Creator. Ironias à parte, faz sentido que uma placa-mãe voltada para fins profissionais não desperdice espaço, energia e custo com iluminação, mesmo que hoje em dia seja uma raridade uma placa-mãe topo de linha que não seja mais iluminada do que uma árvore de natal. Com um preço relativamente baixo (para o segmento que ocupa e a quantidade de recursos que oferece), a ASRock TRX40 Creator é uma ótima placa-mãe para o que se destina, com excelente relação custo-benefício para quem quer montar um computador para tarefas profissionais, como edição de vídeo, utilizando um processador Ryzen Threadripper de terceira geração.
  14. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-mãe ASRock TRX40 Creator "Analisamos a ASRock TRX40 Creator, placa-mãe para processadores Ryzen Threadripper de terceira geração, com foco em PCs para criadores de conteúdo. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  15. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do processador Athlon 3000G "Testamos o Athlon 3000G, novo processador da AMD com dois núcleos, quatro threads, clock de 3,5 GHz e vídeo integrado Vega, desbloqueado para overclock. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  16. O Athlon 3000G é um novo processador da AMD, com dois núcleos, quatro threads, vídeo integrado Radeon Vega e compatível com soquete AM4. Vamos ver como é o desempenho deste modelo voltado ao mercado de entrada. O Athlon 3000G é um sucessor direto do Athlon 200GE. Ele tem especificações muito parecidas com a do seu irmão mais velho, como os dois núcleos, as quatro threads, as configurações do vídeo integrado Vega 3 (com 192 núcleos), o TDP (de 35 W) e até mesmo a tecnologia de fabricação (14 nm), baseada na arquitetura Zen de primeira geração. Isso mesmo que você leu: ao contrário do que poderíamos imaginar, ele não utiliza a arquitetura de segunda geração Zen+ (de 12 nm) utilizada, por exemplo, no Ryzen 3 3200G, e nem a tecnologia de 7 nm da arquitetura Zen 2 presente nos modelos Ryzen de terceira geração. O processador analisado tem controlador de memória de dois canais compatível com memórias DDR4-2666 e oito pistas PCI Express 3.0. O clock do motor gráfico é de 1,1 GHz. Seu cache L3 é de 4 MiB e há também 512 kiB de cache L2 por núcleo de processamento. Além do clock mais alto (3,5 GHz vs 3,2 GHz), a principal diferença do Athlon 3000G para o Athlon 200GE é que ele é desbloqueado para overclock, o que pode ser uma boa pedida caso você possua uma placa-mãe compatível com este recurso. Lembre-se, porém, que se você utilizar uma placa-mãe baseada no chipset mais simples da AMD, o A320, você não poderá fazer overclock. Assim como seu antecessor, o foco do Athlon 3000G é em sistemas de baixo custo e baixo consumo, sem necessidade de alto desempenho, como sistemas de automação comercial, ou computadores domésticos para uso básico. O seu principal ponto positivo é o seu preço, já que ele é um dos processadores mais baratos do mercado. Na Figura 1 vemos o processador Athlon 3000G testado. Ele é vendido com um cooler similar ao que vem junto com o Athlon 200GE. Figura 1: o Athlon 3000G O lado inferior do Athlon 3000G pode ser visto na Figura 2. Figura 2: lado inferior do Athlon 200GE Analisando seu preço nos EUA, o concorrente direto do Athlon 3000G é o Celeron G4900 da Intel. Infelizmente não temos este processador (nem o modelo um pouco mais caro, que seria o Pentium Gold G5400) disponível para uma comparação direta, de modo que vamos compara o Athlon 3000G ao Athlon 200GE, para termos ideia do ganho de desempenho do novo modelo. Também incluímos em nosso comparativo o Ryzen 3 2200G, que é um processador de uma categoria de preço um pouco superior, para termos ideia se vale a pena investir no modelo superior para quem deseja, por exemplo, um computador de baixo custo para jogos casuais. Em todos os testes, utilizamos o vídeo integrado dos processadores. Vamos comparar as principais especificações dos processadores testados na próxima página. Nas tabelas abaixo, comparamos as principais características dos processadores incluídos neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. TDP significa Thermal Design Power e é a máxima quantidade de calor que o processador pode dissipar. Processador Núcleos HT/SMT IGP Clock Interno Clock Turbo Núcleo Tecn. TDP Soquete Preço nos EUA Athlon 3000G 2 Sim Sim 3,5 GHz - Raven Ridge 14 nm 35 W AM4 US$ 50 Athlon 200GE 2 Sim Sim 3,2 GHz - Raven Ridge 14 nm 35 W AM4 US$ 55 Ryzen 3 2200G 4 Não Sim 3,5 GHz 3,7 GHz Raven Ridge 14 nm 65 W AM4 US$ 85 Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. TDP significa Thermal Design Power e é a máxima quantidade de calor que o processador pode dissipar. Abaixo, podemos ver a configuração de memória de cada processador. Processador Cache L2 Cache L3 Suporte oficial à Memória Canais de memória Athlon 3000G 2 x 512 kiB 4 MiB Até DDR4-2666 Dois Athlon 200GE 2 x 512 kiB 4 MiB Até DDR4-2666 Dois Ryzen 3 2200G 4 x 512 kiB 4 MiB Até DDR4-2933 Dois Abaixo nós temos uma breve comparação dos motores gráficos dos processadores testados. Processador Motor Gráfico DirectX Clock máximo Núcleos Athlon 3000G Radeon Vega 3 12 1.100 MHz 192 Athlon 200GE Radeon Vega 3 12 1.000 MHz 192 Ryzen 3 2200G Radeon Vega 8 12 1.000 MHz 512 Durante nossas sessões de teste, nós usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, os únicos componentes variáveis foram os processadores sendo testados, além da placa-mãe para acompanhar os diferentes processadores. Configuração de hardware Placa-mãe: Gigabyte AB350N-Gaming WIFI Cooler do processador: cooler original de cada processador Memória: 16 GiB, dois módulos DDR4-3200 Geil de 8 GiB a 2.666 MHz Unidade de boot: Crucial P1 de 1.000 GiB Placa de vídeo: vídeo integrado Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: Corsair CX600 Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Versões dos drivers Versão do driver AMD: 19.10.2 Software utilizado 3DMark Cinebench R20 CPU-Z 1.90 Handbrake PCMark 10 V-Ray Benchmark CS:GO PUBG Lite Tom Clancy's Rainbow Six Siege Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenhos equivalentes. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Nós rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste Home do PCMark 10, o Athlon 3000G foi 10% mais rápido do que o Athlon 200GE. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Night Raid mede o desempenho em DirecX 12, sendo voltado a computadores com o vídeo integrado, o teste Fire Strike mede o desempenho DirectX 11 e é voltado a computadores topo de linha para jogos, enquanto o teste Sky Diver também mede desempenho DirectX 11, mas é voltado a computadores intermediários. Finalmente, o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Night Raid, o Athlon 3000G foi 9% mais rápido do que o Athlon 200GE. No teste Fire Strike, o Athlon 3000G foi 7% mais rápido do que o Athlon 200GE. No teste Sky Diver, o Athlon 3000G foi 8% mais rápido do que o Athlon 200GE. No teste Cloud Gate, o Athlon 3000G foi 39% mais rápido do que o Athlon 200GE. Cinebench R20 O Cinebench R20 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores. Já que nós estamos interessados em medir o desempenho de renderização, nós rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R15, o Athlon 3000G foi 12% mais rápido do que o Athlon 200GE. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.83), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o Athlon 3000G foi 12% mais rápido do que o Athlon 200GE. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o Athlon 3000G foi 5% mais rápido do que o Athlon 200GE. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Nós convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, o Athlon 3000G foi 11% mais rápido do que o Athlon 200GE. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Nós rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o Athlon 3000G foi 12% mais rápido do que o Athlon 200GE. Nos testes com jogos, medimos e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e mínima. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa dos 1% mínimos fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Lembre-se que em todos os testes desta página utilizamos o vídeo integrado de cada processador. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Nós testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média”, utilizando o MSI Afterburner para registrar as taxas de quadro médias e o 1% mínimo. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Athlon 3000G foi 8% mais rápido do que o Athlon 200GE. PUBG Lite O "Player Unknown's Battlegrounds" Lite é um jogo gratuito tipo "battle royale" lançado em dezembro de 2017, baseado no motor Unreal Engine 4. Para medir o desempenho usando este jogo, nós jogamos uma partida em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média”, medindo a taxa de quadros média e os 1% mínimo utilizando o MSI Afterburner. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Athlon 3000G foi 6% mais rápido do que o Athlon 200GE. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, em resolução 1920 x 1080, com qualidade gráfica “baixa”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rainbow Six Siege, o Athlon 3000G foi 6% mais rápido do que o Athlon 200GE. Ao contrário dos processadores Athlon anteriores, o Athlon 3000G tem multiplicador de clock destravado, significando que é possível fazer overclock nele modificando apenas este parâmetro. Fizemos testes simples de overclock, apenas aumentando o multiplicador de clock e mantendo a tensão de alimentação padrão do processador. Nesta situação, conseguimos atingir com estabilidade 3.825 MHz (100 MHz x 38,25). Acima disso, tínhamos erros no Prime95 ou travamento no Cinebench R20. Com este clock, o desempenho medido no Cinebench R20 foi de 945 pontos, 6% acima da pontuação obtida no clock original. Teoricamente, também é possível aumentar o clock do vídeo integrado Vega presente no Athlon 3000G. Porém, tentamos aumentar este clock pelo setup da placa-mãe e o mesmo não mostrou mudança. É possível tratar-se de um bug neste placa-mãe e ser possível fazer este overclock em outros modelos, mas não chegamos a testar esta possibilidade. Lembre-se, porém, que a capacidade de overclock de um processador depende da placa-mãe, do sistema de refrigeração, e também da sorte, pois dois processadores de mesmo modelo podem alcançar diferentes taxas de clock máximas. O grande trunfo do Athlon 200GE estava no fato de ele ser um dos processadores mais baratos do mercado, e mesmo assim trazer um desempenho suficiente para aplicações simples como automação comercial, navegação na Internet, reprodução de vídeos, digitação de textos etc. com baixo consumo, e até mesmo possibilitar rodar jogos pouco exigentes, como o popular CS:GO, graças ao seu vídeo integrado que, mesmo simples, é superior ao dos processadores da Intel. Já o Athlon 3000G, sendo um modelo ligeiramente superior graças ao clock um pouco mais alto, e ao mesmo tempo trazendo um preço ainda mais acessível, mantém essa característica de oferecer um ótimo custo-benefício para quem procura um PC simples e barato. O fato de ser desbloqueado para overclock, por um lado, oferece a possibilidade de extrair um pouco mais desempenho do processador, mas por outro lado não faz muito sentido, já que, para que seja utilizada, necessita de uma placa-mãe intermediária, o que certamente aumentará o custo total do computador, jogando por terra a vantagem do baixo preço do processador. Mas a grande pergunta que muitas pessoas podem estar fazendo é: este processador é uma boa alternativa para montar um PC para jogos de baixo custo? Embora o Athlon 3000G tenha se mostrado suficiente para rodar jogos mais simples, a resposta é negativa. Neste quesito, o Ryzen 3 2200G é bem mais potente e custa pouca coisa a mais. Logo, se você está montando um PC barato para jogos, escolha o Ryzen 3 2200G ou seu sucessor, o Ryzen 3 3200G (que infelizmente ainda não tivemos oportunidade de testar). Porém, se está procurando um processador para um computador simples, focado em tarefas "de escritório" (digitação de textos e planilhas), automação comercial, navegação na Internet ou apenas para assistir filmes e séries nas plataformas de streaming, gastando o mínimo possível, o Athlon 3000G é uma ótima opção.
  17. Olhar por fora não adianta muito, tem que remover e verificar se a pasta térmica está espalhada corretamente. Às vezes, a pessoa utiliza uma peça errada (usa espaçadores feitos para o soquete X no soquete Y) e o cooler não pressiona o processador corretamente. Outro motivo pode ser a alimentação da bomba d'água desligada ou ligada incorretamente.
  18. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Como escolher um notebook em 2022 "Neste artigo, vamos trazer algumas dicas para você escolher o melhor notebook para as suas necessidades e entender as especificações dos notebooks atuais." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  19. Seja por que você começou um curso ou trabalho novo e vai precisar de um computador portátil, ou por que o seu notebook atual está defasado, ou por que você quer um modelo mais compacto, ou por que quer um modelo para jogar, há uma grande chance de você estar pensando em comprar um novo neste momento. Neste artigo, vamos ajudá-lo a entender melhor as opções do mercado e melhorar suas chances de acertar na compra. Qual é o melhor notebook? O ponto básico aqui é que não existe apenas uma definição do que é um bom produto. Notebooks podem ter vários usos diferentes, e para cada tipo de uso você deve procurar diferentes características. Por exemplo, algumas pessoas precisam carregar o notebook o tempo todo, e portanto precisam que o modelo seja pequeno, leve e fino. Outras utilizam um notebook para executar trabalhos pesados (edição de vídeo, por exemplo) e precisam que ele tenha um hardware poderoso. Outros querem o notebook para jogar e, portanto, precisam de uma tela de excelente qualidade e um chip gráfico de última geração, enquanto outro usuário só vai usar redes sociais e precisa de um notebook que seja, principalmente, barato. Na próxima página, veremos os principais tipos de notebooks. A primeira coisa que você precisa definir é o tipo de notebook que você precisa, o que inclui o tipo de programa que você vai utilizar na maior parte do tempo, o quanto de mobilidade você precisa, se precisa de uma bateria de grande duração e, claro, o quanto pretende gastar. As médias de preço citadas abaixo são apenas uma referência geral e podem variar. Notebook “barato” Se você quer um notebook para poder navegar na Internet, digitar textos e assistir vídeos, e quer gastar o mínimo possível, é este produto que você procura. Você vai simplesmente procurar um modelo o mais barato possível, mas isso não significa que você não pode comprar um produto um pouco melhor gastando quase a mesma coisa. Atente, principalmente, para que não seja um modelo antigo demais; mesmo um modelo super básico atual vai ter um desempenho e uma qualidade geral muito melhor do que um modelo básico que tenha sido lançado há anos atrás. Não confunda esse tipo de notebook com um Chromebook (falaremos mais sobre este produto mais abaixo). Notebook “médio” Feito para quem pode gastar um pouco mais, mas ainda não necessita de muito poder de fogo. Em geral vai trazer um processador intermediário, ou até mesmo um intermediário superior, e um pouco mais de espaço de armazenamento. Neste tipo, evite equipamentos muito desbalanceados como, por exemplo, os que trazem um excelente processador, mas pouca memória (RAM) ou uma tela ruim. Notebook “ultracompacto” Normalmente tem tela de menos de 14 polegadas. Pode ter um hardware bem básico, mas é mais fino, robusto e tem um design melhor do que o modelo “barato”. Ideal para quem precisa levar o notebook para todos os lugares. Há notebooks “super compactos” com um hardware mais poderoso, mas aí se prepare, pois ele vai ser caro. Notebook “superior” Em geral, ele tem tela de 15,6 polegadas, mas pode ser mais fino e leve do que o modelo “médio”. Traz um processador potente e, muitas vezes, um chip gráfico básico com memória de vídeo dedicada (tome cuidado, porque não é voltado a jogos, embora consiga rodar títulos mais antigos ou pouco exigentes). Infelizmente, muitos deles são desbalanceados, com um ou mais itens que os aproximam dos modelos “médios” como, por exemplo, a tela de baixa resolução. Notebook “profissional” Também chamado de “workstation” ou “ultrabook” (esta definição já é obsoleta e se referia a notebooks finos e de alto desempenho), em geral traz um processador topo de linha, bastante memória (RAM), armazenamento em SSD, tela de alta qualidade e alta resolução, chip gráfico dedicado (porém não da linha voltada a jogos, e sim voltada a aplicações profissionais) e design refinado. Notebook “gamer” Como o nome sugere, é voltado a jogos e, obrigatoriamente, tem um processador potente e um chip gráfico voltado a jogos, além de uma tela de boa qualidade. Atualmente, há desde modelos mais simples, com um chip gráfico básico e normalmente um pouco grandes e pesados, até modelos de alto desempenho e tela de altíssima qualidade. Há alguns modelos desta categoria que são bem finos, mas são caros e podem ter problemas de aquecimento ou barulho excessivo oriundo das ventoinhas de refrigeração. Em geral, a bateria não dura muito, pois não são pensados para você ficar jogando sem ele estar ligado na tomada. Notebook “híbrido” São notebooks que têm a tela sensível ao toque e dobradiças que permitem que você gire a tela em 360 graus, desta forma permitindo que ele seja utilizado como se fosse um tablet. Este tipo de notebook pode ser encontrado com as mais variadas configurações de hardware, desde muito básicas até configurações muito potentes. Há ainda dois tipos de computador portátil que não abordaremos neste artigo: Chromebook É um dispositivo que parece um notebook, mas utiliza um hardware semelhante ao de um smartphone e um sistema operacional próprio, que só serve para acessar a Internet, de forma que só executa tarefas ligadas a um determinado site. Pode ser útil para quem quer apenas usar redes sociais e assistir filmes e séries online, e mais nada. Clique aqui para ler uma análise de um modelo da Samsung para aprender mais sobre esse tipo de dispositivo. MacBook É o nome utilizado pela linha de notebooks da Apple. São conhecidos pelo seu excelente design e pelo seu alto preço, e em geral só são recomendados para quem precisa (ou quer) utilizar o sistema operacional da Apple, sendo geralmente um produto voltado a um nicho muito específico. Nas próximas páginas, veremos algumas dicas para entender a configuração ideal de um notebook. Uma das principais características que definem um notebook é o tamanho de sua tela. O tamanho mais comum é de 15,6 polegadas, mas também há modelos menores com tela de 14 polegadas e 13,3 polegadas, e modelos maiores com tela de 17,3 polegadas, além de outros tamanhos menos comuns. Além do tamanho, a principal característica da tela é a sua resolução, ou seja, o número de pontos que ela pode mostrar. Infelizmente, o mercado nacional ainda está inundado de notebooks com tela de baixa resolução (HD, que equivale a 1366 x 768 pixels ou algo em torno disso), o que prejudica a definição quando você está visualizando vídeos e fotos mas, principalmente, prejudica sua visualização ao trabalhar. Por exemplo, se você vai usar um editor de textos em uma tela com baixa resolução, boa parte da tela vai ser ocupada por ícones e menus, sobrando menos espaço para você efetivamente visualizar o seu texto. Sempre dê preferência a modelos cuja tela tenha resolução pelo menos Full HD (1920 x 1080 pixels), que é o padrão mundial há anos. Há notebooks com tela Full HD em praticamente todas as faixas de preço, basta você ter paciência e procurar. Cuidado: há aparelhos caros e aparentemente com bom hardware que vêm com tela HD. Evite estes equipamentos. Outras características da tela referem-se ao ângulo de visão, brilho e tratamento antirreflexo. O ângulo de visão deve preferencialmente ser amplo, caso contrário você só verá uma imagem com boa qualidade caso esteja exatamente na frente da tela, e isso pode ser um problema caso você queira ver um filme junto com outra pessoa, por exemplo. Normalmente, telas do tipo IPS têm um excelente ângulo de visão, enquanto telas TFT apresentam distorções de cores se você não estiver olhando de frente. Uma tela sem antirreflexo pode tornar sua utilização difícil caso exista uma fonte de luz (uma janela, por exemplo) atrás de você, e uma tela com pouco brilho pode dificultar a visualização em ambientes muito claros. Para saber sobre essas características, a melhor forma é pesquisar por testes em sites e veículos de sua confiança, pois muitos fabricantes não as informam claramente. Os demais pontos do design referem-se ao tamanho e ao peso. Por exemplo, os notebooks com tela de 15,6 polegadas variam bastante de tamanho, e você encontrará no mercado desde modelos bem grandes e pesados (com 3 kg ou mais) até outros compactos (graças às bordas finas da tela), finos e leves (menos de 2 kg). Aqui vai da preferência e necessidade de cada um, pois enquanto algumas pessoas vão manter o notebook no mesmo lugar a maior parte do tempo, outras vão carregá-lo em uma mochila com frequência e utilizá-lo na rua, no ônibus, no avião etc. Em relação ao material, há modelos totalmente em plástico, outros com algumas partes em metal, e alguns totalmente feitos de metal. O acabamento em metal deixa o notebook com um ar mais refinado, porém muitos notebooks com corpo de plástico também têm bom acabamento e robustez. Em relação ao hardware, o ponto que mais chama a atenção é sempre o processador, e a maioria dos usuários acredita, de forma bastante equivocada, que é apenas o processador que ditará o desempenho da máquina, acabando por se esquecer de observar o restante dos componentes. Um exemplo bastante comum no dia a dia é o do usuário que se empolga com um modelo contendo um processador topo de linha, como um Core i7 da Intel, para só depois no dia a dia descobrir que o seu novo notebook é mais lento do que deveria, por utilizar um disco rígido (e não um SSD) e pouca memória (RAM), além de ter uma tela com resolução inaceitável para um equipamento supostamente de alto desempenho (abaixo de Full HD, isto é, 1920 x 1080 pixels). Mas vamos falar primeiro do processador. Provavelmente o notebook que você for pesquisar vai trazer um processador Ryzen 3, Ryzen 5 ou Ryzen 7, no lado da AMD, ou Core i3, Core i5 ou Core i7, no lado da Intel. Ainda há notebooks com processadores Celeron ou Pentium da Intel. São opções com menor desempenho, mas que vão dar conta bem de tarefas mais simples. A principal vantagem destes processadores em notebooks é o baixo consumo, o que se reflete em uma maior duração da bateria. Assim, se você precisa de um notebook que funcione fora da tomada por várias horas, e não vai rodar nenhuma aplicação pesada, um modelo com um desses processadores pode ser uma boa opção. Fuja dos modelos com processadores Atom, por apresentarem desempenho muito baixo (e por isto mesmo são muito baratos) e modelos da AMD série A (A4, A6, A8, A10 e A12), que são processadores antigos e já ultrapassados. Se for comprar um notebook com processador Core i3, i5 ou i7, preste atenção na geração. Os modelos mais recentes são os de 11ª geração, com os de 12ª geração devendo chegar ao mercado em 2022. Processadores Core i3, i5 ou i7 de nona e décima geração também são bem atuais e oferecem bom desempenho e baixo consumo, mas evite notebooks com processadores Core i de geração mais baixa, pois provavelmente trata-se de um portátil com projeto mais antigo. Uma dica importante. Em computadores de mesa, processadores Core i7 são bem mais poderosos do que os Core i5. Porém, em muitos modelos para computadores portáteis, o ganho de desempenho é pequeno. A principal diferença está nos clocks, um pouco mais altos no Core i7. Assim, se você encontrar dois notebooks semelhantes cuja principal diferença esteja no processador Core i5 ou Core i7, lembre-se que o desempenho, na prática, pode não ser muito diferente. Na dúvida, pesquise as especificações de cada processador. De fato, como faleremos mais adiante, na prática um computador portátil com processador intermediário, mas com SSD e mais memória (RAM) será mais rápido do que um modelo com processador topo de linha, mas com disco rígido e menos memória (RAM). Processadores normalmente trazem um motor gráfico integrado, o que significa que o próprio processador será responsável por efetuar a computação necessária para apresentar imagens. Esta configuração é mais barata, porém não oferece o mesmo desempenho de um chip gráfico dedicado, separado do processador. Para as aplicações mais corriqueiras, como navegar na Internet, assistir filmes e séries, ou digitar textos, e até mesmo para jogos mais antigos e/ou menos pesados, o uso de um notebook com vídeo integrado no processador não é nenhum demérito. Todos os notebooks do tipo “básico” e “médio” trazem apenas o vídeo integrado. Porém, se você pensa em ter um computador portátil para jogar de forma um pouco mais séria, então terá de escolher por um modelo que venha com um chip gráfico (GPU) e memória de vídeo dedicadas. Em muitos casos você lerá que o notebook possui “placa de vídeo”, porém esta informação é tecnicamente imprecisa, visto que o chip gráfico e os chips de memória, quando existentes, são soldados diretamente na placa-mãe do equipamento, não estando disponíveis em uma placa de vídeo separada. É importante notar que muitos notebooks do tipo “superior” trazem um chip gráfico de desempenho modesto e baixo consumo, cujo objetivo principal é liberar o processador e a memória (RAM) das tarefas relacionadas a vídeo, e não oferecer suporte a jogos. Porém, este tipo de chip pode até permitir que você consiga jogar alguns títulos mais antigos ou menos exigentes (CS:GO, por exemplo). Já os notebooks “gamer” são aqueles que trazem chips gráficos voltados para jogos, que utilizam a nomenclatura GeForce GTX ou GeForce RTX (no caso da NVIDIA) e Radeon RX (no caso da AMD). Esses notebooks trazem memória dedicada de vídeo de pelo menos 4 GiB, mas o ideal é que você procure modelos com no mínimo 6 GiB de memória de vídeo caso queira jogar os títulos mais recentes. Outro ponto importante em um notebook é a quantidade de memória (RAM). Atualmente, o mínimo aceitável para uso básico são 4 GiB, portanto fuja de modelos com 2 GiB. Mesmo assim, dê preferência a modelos com pelo menos 8 GiB e, caso seu objetivo seja rodar jogos ou programas profissionais como de edição de fotos ou vídeo, pense em 16 GiB ou mais. Em geral, com um computador portátil com processador intermediário, mas com 8 GiB, você terá a sensação que ele é mais rápido do que um modelo com processador superior, mas com apenas 4 GiB. Leve também em consideração que a maioria dos notebooks permite que você aumente a quantidade de memória (RAM) com relativa facilidade e baixo custo. Assim, se você encontrou um notebook com uma ótima tela, design e processador, mas pouca memória (RAM), verifique se ele aceita que você instale mais memória. Para ter certeza disso, a melhor forma é procurar análises do produto, preferencialmente em veículos que abrem os notebooks e verificam se há soquetes livres para instalar mais memória, já que muitas vezes os fabricantes não deixam isso claro. Alguns modelos têm apenas um soquete para módulo de memória (RAM), então se, por exemplo, ele vier com 8 GiB e você quiser ter 16 GiB, não adianta apenas comprar mais um módulo de 8 GiB: você precisará comprar um módulo de 16 GiB e substituir o módulo existente, o que vai sair mais caro. Outros modelos (especialmente os muito compactos ou muito baratos) vêm com a memória soldada na placa-mãe e não há possibilidade de aumentar a quantidade de RAM. Também é necessário ficar atento para o tipo de memória utilizada: modelos atuais utilizam memórias DDR4, então se o modelo que você está pesquisando usa memória DDR3, possivelmente trata-se de um modelo antigo e/ou com projeto desatualizado. Finalmente, outro ponto que pode ser importantíssimo em um notebook é o seu armazenamento. Antigamente, a única opção disponível eram discos rígidos (popularmente conhecidos como "HD"), com capacidades típicas de 500 GB, 1 TB ou 2 TB. Porém, atualmente, os SSDs (unidades de estado sólido) já são populares. Um SSD tem a mesma finalidade de um disco rígido, armazenar dados de forma não volátil (ou seja, esses dados não são perdidos quando você desliga o aparelho), mas utilizam uma tecnologia totalmente diferente. Enquanto um disco rígido utiliza um disco magnético girando, onde os dados serão escritos e lidos por uma agulha magnética móvel, um SSD utiliza apenas chips de memória não volátil (memória do tipo flash, na maioria dos casos). Assim, um SSD é muito mais rápido, não emite ruídos, consome menos energia e é menos sensível a impactos. A única desvantagem é que ele, normalmente, é mais caro do que um disco rígido de mesma capacidade. Porém, atualmente um SSD de 240 GiB pode ser mais barato do que um disco rígido de 1 TB, mantendo todas as vantagens de ser um SSD. A diferença no desempenho de um notebook usando um SSD é gritante. Você sentirá um computador portátil com processador intermediário, mas com um SSD, como sendo bem mais rápido do que um modelo com processador topo de linha, mas com um disco rígido. Assista ao nosso vídeo “Diferença de desempenho de HD vs. SSD na prática” para ver isto. Com isso, há duas configurações ideais para notebooks: se você não precisa de uma quantidade enorme de armazenamento, um notebook que traga apenas um SSD de 240 GiB ou 480 GiB está perfeito. Se você vai trabalhar com muitos arquivos grandes, o ideal é que o notebook tenha um SSD de 240 GiB (ou mais) para a instalação do sistema operacional e dos programas mais utilizados, e um disco rígido de 1 TB ou 2 TB como armazenamento secundário, onde você vai manter seus arquivos grandes. Porém, esta configuração ideal só é encontrada, na maioria dos casos, em notebooks do tipo “profissional” ou “gamer”, e às vezes nem estes trazem de fábrica um SSD como unidade principal de armazenamento. Incrivelmente, por incrível que pareça, pode ser um trabalho árduo de detetive encontrar no mercado um modelo com SSD. A imensa maioria dos notebooks disponíveis no mercado brasileiro não vem com SSD, trazendo apenas um disco rígido, o que é uma péssima configuração, pois gera uma sensação de lentidão geral ao equipamento. O motivo disso, aparentemente, está na legislação brasileira, que exige que um certo número de peças seja de fabricação nacional para que o produto receba incentivos fiscais. Como há vários modelos de discos rígidos fabricados por aqui, enquanto todos os SSDs são fabricados no exterior, a indústria prefere utilizar essa configuração ultrapassada. A boa notícia é que você não precisa descartar a compra de um notebook apenas porque ele não vem com SSD: é relativamente simples (e barato) substituir o disco rígido que vem no notebook por um SSD do formato de 2,5 polegadas (que é o mesmo formato utilizado pelos discos rígido de notebook). Basta você transferir o sistema operacional para o SSD (ou reinstalá-lo do zero) e seu notebook ficará “voando”. Mostramos como fazer isso em nosso vídeo “Como substituir o HD do seu notebook por um SSD”. Outra solução, melhor ainda, é adquirir um SSD no formato M.2 (em forma de uma pequena plaquinha de circuito impresso) e instalar no notebook, mantendo o disco rígido que vem com o equipamento como unidade secundária. Porém, para isso, é necessário que o notebook ofereça um slot do tipo M.2 “vazio”. A grande maioria dos notebooks atuais traz um slot destes, mas o ideal é que você se certifique disso antes da compra. Infelizmente, nem sempre esta informação está clara no site do fabricante, e muitas vezes o suporte do fabricante dá informações contraditórias. Você pode perguntar no setor “Notebooks” do nosso fórum, onde tentaremos ajudá-lo a descobrir esta informação antes de você efetuar a compra do seu tão sonhado notebook.
  20. Simplesmente porque não recebemos nenhum modelo da SanDisk.
  21. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Como escolher um celular em 2022 "Vamos trazer algumas dicas valiosas para você escolher um novo smartphone. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  22. Só deixe ela desligada por um dia, na posição correta.
  23. Teria de descobrir qual foi o kit usado, como nós não fazemos testes de desempenho nessas análises de placas-mãe, em geral pegamos os módulos que estão mais à mão mesmo. Como está descrito na página 2 do artigo, o segundo slot PCI Express x16 trabalha em velocidade x8. Só vai trabalhar em 4.0 se a placa de vídeo for compatível.
  24. Exatamento por ser mais cara, ela não é uma concorrente direta. Por isso não incluímos a RTX 2070 SUPER.

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