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Tudo que Rafael Coelho postou
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Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do processador Athlon 3000G "Testamos o Athlon 3000G, novo processador da AMD com dois núcleos, quatro threads, clock de 3,5 GHz e vídeo integrado Vega, desbloqueado para overclock. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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O Athlon 3000G é um novo processador da AMD, com dois núcleos, quatro threads, vídeo integrado Radeon Vega e compatível com soquete AM4. Vamos ver como é o desempenho deste modelo voltado ao mercado de entrada. O Athlon 3000G é um sucessor direto do Athlon 200GE. Ele tem especificações muito parecidas com a do seu irmão mais velho, como os dois núcleos, as quatro threads, as configurações do vídeo integrado Vega 3 (com 192 núcleos), o TDP (de 35 W) e até mesmo a tecnologia de fabricação (14 nm), baseada na arquitetura Zen de primeira geração. Isso mesmo que você leu: ao contrário do que poderíamos imaginar, ele não utiliza a arquitetura de segunda geração Zen+ (de 12 nm) utilizada, por exemplo, no Ryzen 3 3200G, e nem a tecnologia de 7 nm da arquitetura Zen 2 presente nos modelos Ryzen de terceira geração. O processador analisado tem controlador de memória de dois canais compatível com memórias DDR4-2666 e oito pistas PCI Express 3.0. O clock do motor gráfico é de 1,1 GHz. Seu cache L3 é de 4 MiB e há também 512 kiB de cache L2 por núcleo de processamento. Além do clock mais alto (3,5 GHz vs 3,2 GHz), a principal diferença do Athlon 3000G para o Athlon 200GE é que ele é desbloqueado para overclock, o que pode ser uma boa pedida caso você possua uma placa-mãe compatível com este recurso. Lembre-se, porém, que se você utilizar uma placa-mãe baseada no chipset mais simples da AMD, o A320, você não poderá fazer overclock. Assim como seu antecessor, o foco do Athlon 3000G é em sistemas de baixo custo e baixo consumo, sem necessidade de alto desempenho, como sistemas de automação comercial, ou computadores domésticos para uso básico. O seu principal ponto positivo é o seu preço, já que ele é um dos processadores mais baratos do mercado. Na Figura 1 vemos o processador Athlon 3000G testado. Ele é vendido com um cooler similar ao que vem junto com o Athlon 200GE. Figura 1: o Athlon 3000G O lado inferior do Athlon 3000G pode ser visto na Figura 2. Figura 2: lado inferior do Athlon 200GE Analisando seu preço nos EUA, o concorrente direto do Athlon 3000G é o Celeron G4900 da Intel. Infelizmente não temos este processador (nem o modelo um pouco mais caro, que seria o Pentium Gold G5400) disponível para uma comparação direta, de modo que vamos compara o Athlon 3000G ao Athlon 200GE, para termos ideia do ganho de desempenho do novo modelo. Também incluímos em nosso comparativo o Ryzen 3 2200G, que é um processador de uma categoria de preço um pouco superior, para termos ideia se vale a pena investir no modelo superior para quem deseja, por exemplo, um computador de baixo custo para jogos casuais. Em todos os testes, utilizamos o vídeo integrado dos processadores. Vamos comparar as principais especificações dos processadores testados na próxima página. Nas tabelas abaixo, comparamos as principais características dos processadores incluídos neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. TDP significa Thermal Design Power e é a máxima quantidade de calor que o processador pode dissipar. Processador Núcleos HT/SMT IGP Clock Interno Clock Turbo Núcleo Tecn. TDP Soquete Preço nos EUA Athlon 3000G 2 Sim Sim 3,5 GHz - Raven Ridge 14 nm 35 W AM4 US$ 50 Athlon 200GE 2 Sim Sim 3,2 GHz - Raven Ridge 14 nm 35 W AM4 US$ 55 Ryzen 3 2200G 4 Não Sim 3,5 GHz 3,7 GHz Raven Ridge 14 nm 65 W AM4 US$ 85 Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. TDP significa Thermal Design Power e é a máxima quantidade de calor que o processador pode dissipar. Abaixo, podemos ver a configuração de memória de cada processador. Processador Cache L2 Cache L3 Suporte oficial à Memória Canais de memória Athlon 3000G 2 x 512 kiB 4 MiB Até DDR4-2666 Dois Athlon 200GE 2 x 512 kiB 4 MiB Até DDR4-2666 Dois Ryzen 3 2200G 4 x 512 kiB 4 MiB Até DDR4-2933 Dois Abaixo nós temos uma breve comparação dos motores gráficos dos processadores testados. Processador Motor Gráfico DirectX Clock máximo Núcleos Athlon 3000G Radeon Vega 3 12 1.100 MHz 192 Athlon 200GE Radeon Vega 3 12 1.000 MHz 192 Ryzen 3 2200G Radeon Vega 8 12 1.000 MHz 512 Durante nossas sessões de teste, nós usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, os únicos componentes variáveis foram os processadores sendo testados, além da placa-mãe para acompanhar os diferentes processadores. Configuração de hardware Placa-mãe: Gigabyte AB350N-Gaming WIFI Cooler do processador: cooler original de cada processador Memória: 16 GiB, dois módulos DDR4-3200 Geil de 8 GiB a 2.666 MHz Unidade de boot: Crucial P1 de 1.000 GiB Placa de vídeo: vídeo integrado Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: Corsair CX600 Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Versões dos drivers Versão do driver AMD: 19.10.2 Software utilizado 3DMark Cinebench R20 CPU-Z 1.90 Handbrake PCMark 10 V-Ray Benchmark CS:GO PUBG Lite Tom Clancy's Rainbow Six Siege Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenhos equivalentes. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Nós rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste Home do PCMark 10, o Athlon 3000G foi 10% mais rápido do que o Athlon 200GE. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Night Raid mede o desempenho em DirecX 12, sendo voltado a computadores com o vídeo integrado, o teste Fire Strike mede o desempenho DirectX 11 e é voltado a computadores topo de linha para jogos, enquanto o teste Sky Diver também mede desempenho DirectX 11, mas é voltado a computadores intermediários. Finalmente, o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Night Raid, o Athlon 3000G foi 9% mais rápido do que o Athlon 200GE. No teste Fire Strike, o Athlon 3000G foi 7% mais rápido do que o Athlon 200GE. No teste Sky Diver, o Athlon 3000G foi 8% mais rápido do que o Athlon 200GE. No teste Cloud Gate, o Athlon 3000G foi 39% mais rápido do que o Athlon 200GE. Cinebench R20 O Cinebench R20 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores. Já que nós estamos interessados em medir o desempenho de renderização, nós rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R15, o Athlon 3000G foi 12% mais rápido do que o Athlon 200GE. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.83), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o Athlon 3000G foi 12% mais rápido do que o Athlon 200GE. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o Athlon 3000G foi 5% mais rápido do que o Athlon 200GE. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Nós convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, o Athlon 3000G foi 11% mais rápido do que o Athlon 200GE. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Nós rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o Athlon 3000G foi 12% mais rápido do que o Athlon 200GE. Nos testes com jogos, medimos e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e mínima. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa dos 1% mínimos fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Lembre-se que em todos os testes desta página utilizamos o vídeo integrado de cada processador. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Nós testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média”, utilizando o MSI Afterburner para registrar as taxas de quadro médias e o 1% mínimo. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Athlon 3000G foi 8% mais rápido do que o Athlon 200GE. PUBG Lite O "Player Unknown's Battlegrounds" Lite é um jogo gratuito tipo "battle royale" lançado em dezembro de 2017, baseado no motor Unreal Engine 4. Para medir o desempenho usando este jogo, nós jogamos uma partida em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “média”, medindo a taxa de quadros média e os 1% mínimo utilizando o MSI Afterburner. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Athlon 3000G foi 6% mais rápido do que o Athlon 200GE. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, em resolução 1920 x 1080, com qualidade gráfica “baixa”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rainbow Six Siege, o Athlon 3000G foi 6% mais rápido do que o Athlon 200GE. Ao contrário dos processadores Athlon anteriores, o Athlon 3000G tem multiplicador de clock destravado, significando que é possível fazer overclock nele modificando apenas este parâmetro. Fizemos testes simples de overclock, apenas aumentando o multiplicador de clock e mantendo a tensão de alimentação padrão do processador. Nesta situação, conseguimos atingir com estabilidade 3.825 MHz (100 MHz x 38,25). Acima disso, tínhamos erros no Prime95 ou travamento no Cinebench R20. Com este clock, o desempenho medido no Cinebench R20 foi de 945 pontos, 6% acima da pontuação obtida no clock original. Teoricamente, também é possível aumentar o clock do vídeo integrado Vega presente no Athlon 3000G. Porém, tentamos aumentar este clock pelo setup da placa-mãe e o mesmo não mostrou mudança. É possível tratar-se de um bug neste placa-mãe e ser possível fazer este overclock em outros modelos, mas não chegamos a testar esta possibilidade. Lembre-se, porém, que a capacidade de overclock de um processador depende da placa-mãe, do sistema de refrigeração, e também da sorte, pois dois processadores de mesmo modelo podem alcançar diferentes taxas de clock máximas. O grande trunfo do Athlon 200GE estava no fato de ele ser um dos processadores mais baratos do mercado, e mesmo assim trazer um desempenho suficiente para aplicações simples como automação comercial, navegação na Internet, reprodução de vídeos, digitação de textos etc. com baixo consumo, e até mesmo possibilitar rodar jogos pouco exigentes, como o popular CS:GO, graças ao seu vídeo integrado que, mesmo simples, é superior ao dos processadores da Intel. Já o Athlon 3000G, sendo um modelo ligeiramente superior graças ao clock um pouco mais alto, e ao mesmo tempo trazendo um preço ainda mais acessível, mantém essa característica de oferecer um ótimo custo-benefício para quem procura um PC simples e barato. O fato de ser desbloqueado para overclock, por um lado, oferece a possibilidade de extrair um pouco mais desempenho do processador, mas por outro lado não faz muito sentido, já que, para que seja utilizada, necessita de uma placa-mãe intermediária, o que certamente aumentará o custo total do computador, jogando por terra a vantagem do baixo preço do processador. Mas a grande pergunta que muitas pessoas podem estar fazendo é: este processador é uma boa alternativa para montar um PC para jogos de baixo custo? Embora o Athlon 3000G tenha se mostrado suficiente para rodar jogos mais simples, a resposta é negativa. Neste quesito, o Ryzen 3 2200G é bem mais potente e custa pouca coisa a mais. Logo, se você está montando um PC barato para jogos, escolha o Ryzen 3 2200G ou seu sucessor, o Ryzen 3 3200G (que infelizmente ainda não tivemos oportunidade de testar). Porém, se está procurando um processador para um computador simples, focado em tarefas "de escritório" (digitação de textos e planilhas), automação comercial, navegação na Internet ou apenas para assistir filmes e séries nas plataformas de streaming, gastando o mínimo possível, o Athlon 3000G é uma ótima opção.
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i5 9600k chegando aos 100graus
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Leonardo 0grau em Refrigeração e superaquecimento
Olhar por fora não adianta muito, tem que remover e verificar se a pasta térmica está espalhada corretamente. Às vezes, a pessoa utiliza uma peça errada (usa espaçadores feitos para o soquete X no soquete Y) e o cooler não pressiona o processador corretamente. Outro motivo pode ser a alimentação da bomba d'água desligada ou ligada incorretamente. -
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Como escolher um notebook em 2022 "Neste artigo, vamos trazer algumas dicas para você escolher o melhor notebook para as suas necessidades e entender as especificações dos notebooks atuais." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Seja por que você começou um curso ou trabalho novo e vai precisar de um computador portátil, ou por que o seu notebook atual está defasado, ou por que você quer um modelo mais compacto, ou por que quer um modelo para jogar, há uma grande chance de você estar pensando em comprar um novo neste momento. Neste artigo, vamos ajudá-lo a entender melhor as opções do mercado e melhorar suas chances de acertar na compra. Qual é o melhor notebook? O ponto básico aqui é que não existe apenas uma definição do que é um bom produto. Notebooks podem ter vários usos diferentes, e para cada tipo de uso você deve procurar diferentes características. Por exemplo, algumas pessoas precisam carregar o notebook o tempo todo, e portanto precisam que o modelo seja pequeno, leve e fino. Outras utilizam um notebook para executar trabalhos pesados (edição de vídeo, por exemplo) e precisam que ele tenha um hardware poderoso. Outros querem o notebook para jogar e, portanto, precisam de uma tela de excelente qualidade e um chip gráfico de última geração, enquanto outro usuário só vai usar redes sociais e precisa de um notebook que seja, principalmente, barato. Na próxima página, veremos os principais tipos de notebooks. A primeira coisa que você precisa definir é o tipo de notebook que você precisa, o que inclui o tipo de programa que você vai utilizar na maior parte do tempo, o quanto de mobilidade você precisa, se precisa de uma bateria de grande duração e, claro, o quanto pretende gastar. As médias de preço citadas abaixo são apenas uma referência geral e podem variar. Notebook “barato” Se você quer um notebook para poder navegar na Internet, digitar textos e assistir vídeos, e quer gastar o mínimo possível, é este produto que você procura. Você vai simplesmente procurar um modelo o mais barato possível, mas isso não significa que você não pode comprar um produto um pouco melhor gastando quase a mesma coisa. Atente, principalmente, para que não seja um modelo antigo demais; mesmo um modelo super básico atual vai ter um desempenho e uma qualidade geral muito melhor do que um modelo básico que tenha sido lançado há anos atrás. Não confunda esse tipo de notebook com um Chromebook (falaremos mais sobre este produto mais abaixo). Notebook “médio” Feito para quem pode gastar um pouco mais, mas ainda não necessita de muito poder de fogo. Em geral vai trazer um processador intermediário, ou até mesmo um intermediário superior, e um pouco mais de espaço de armazenamento. Neste tipo, evite equipamentos muito desbalanceados como, por exemplo, os que trazem um excelente processador, mas pouca memória (RAM) ou uma tela ruim. Notebook “ultracompacto” Normalmente tem tela de menos de 14 polegadas. Pode ter um hardware bem básico, mas é mais fino, robusto e tem um design melhor do que o modelo “barato”. Ideal para quem precisa levar o notebook para todos os lugares. Há notebooks “super compactos” com um hardware mais poderoso, mas aí se prepare, pois ele vai ser caro. Notebook “superior” Em geral, ele tem tela de 15,6 polegadas, mas pode ser mais fino e leve do que o modelo “médio”. Traz um processador potente e, muitas vezes, um chip gráfico básico com memória de vídeo dedicada (tome cuidado, porque não é voltado a jogos, embora consiga rodar títulos mais antigos ou pouco exigentes). Infelizmente, muitos deles são desbalanceados, com um ou mais itens que os aproximam dos modelos “médios” como, por exemplo, a tela de baixa resolução. Notebook “profissional” Também chamado de “workstation” ou “ultrabook” (esta definição já é obsoleta e se referia a notebooks finos e de alto desempenho), em geral traz um processador topo de linha, bastante memória (RAM), armazenamento em SSD, tela de alta qualidade e alta resolução, chip gráfico dedicado (porém não da linha voltada a jogos, e sim voltada a aplicações profissionais) e design refinado. Notebook “gamer” Como o nome sugere, é voltado a jogos e, obrigatoriamente, tem um processador potente e um chip gráfico voltado a jogos, além de uma tela de boa qualidade. Atualmente, há desde modelos mais simples, com um chip gráfico básico e normalmente um pouco grandes e pesados, até modelos de alto desempenho e tela de altíssima qualidade. Há alguns modelos desta categoria que são bem finos, mas são caros e podem ter problemas de aquecimento ou barulho excessivo oriundo das ventoinhas de refrigeração. Em geral, a bateria não dura muito, pois não são pensados para você ficar jogando sem ele estar ligado na tomada. Notebook “híbrido” São notebooks que têm a tela sensível ao toque e dobradiças que permitem que você gire a tela em 360 graus, desta forma permitindo que ele seja utilizado como se fosse um tablet. Este tipo de notebook pode ser encontrado com as mais variadas configurações de hardware, desde muito básicas até configurações muito potentes. Há ainda dois tipos de computador portátil que não abordaremos neste artigo: Chromebook É um dispositivo que parece um notebook, mas utiliza um hardware semelhante ao de um smartphone e um sistema operacional próprio, que só serve para acessar a Internet, de forma que só executa tarefas ligadas a um determinado site. Pode ser útil para quem quer apenas usar redes sociais e assistir filmes e séries online, e mais nada. Clique aqui para ler uma análise de um modelo da Samsung para aprender mais sobre esse tipo de dispositivo. MacBook É o nome utilizado pela linha de notebooks da Apple. São conhecidos pelo seu excelente design e pelo seu alto preço, e em geral só são recomendados para quem precisa (ou quer) utilizar o sistema operacional da Apple, sendo geralmente um produto voltado a um nicho muito específico. Nas próximas páginas, veremos algumas dicas para entender a configuração ideal de um notebook. Uma das principais características que definem um notebook é o tamanho de sua tela. O tamanho mais comum é de 15,6 polegadas, mas também há modelos menores com tela de 14 polegadas e 13,3 polegadas, e modelos maiores com tela de 17,3 polegadas, além de outros tamanhos menos comuns. Além do tamanho, a principal característica da tela é a sua resolução, ou seja, o número de pontos que ela pode mostrar. Infelizmente, o mercado nacional ainda está inundado de notebooks com tela de baixa resolução (HD, que equivale a 1366 x 768 pixels ou algo em torno disso), o que prejudica a definição quando você está visualizando vídeos e fotos mas, principalmente, prejudica sua visualização ao trabalhar. Por exemplo, se você vai usar um editor de textos em uma tela com baixa resolução, boa parte da tela vai ser ocupada por ícones e menus, sobrando menos espaço para você efetivamente visualizar o seu texto. Sempre dê preferência a modelos cuja tela tenha resolução pelo menos Full HD (1920 x 1080 pixels), que é o padrão mundial há anos. Há notebooks com tela Full HD em praticamente todas as faixas de preço, basta você ter paciência e procurar. Cuidado: há aparelhos caros e aparentemente com bom hardware que vêm com tela HD. Evite estes equipamentos. Outras características da tela referem-se ao ângulo de visão, brilho e tratamento antirreflexo. O ângulo de visão deve preferencialmente ser amplo, caso contrário você só verá uma imagem com boa qualidade caso esteja exatamente na frente da tela, e isso pode ser um problema caso você queira ver um filme junto com outra pessoa, por exemplo. Normalmente, telas do tipo IPS têm um excelente ângulo de visão, enquanto telas TFT apresentam distorções de cores se você não estiver olhando de frente. Uma tela sem antirreflexo pode tornar sua utilização difícil caso exista uma fonte de luz (uma janela, por exemplo) atrás de você, e uma tela com pouco brilho pode dificultar a visualização em ambientes muito claros. Para saber sobre essas características, a melhor forma é pesquisar por testes em sites e veículos de sua confiança, pois muitos fabricantes não as informam claramente. Os demais pontos do design referem-se ao tamanho e ao peso. Por exemplo, os notebooks com tela de 15,6 polegadas variam bastante de tamanho, e você encontrará no mercado desde modelos bem grandes e pesados (com 3 kg ou mais) até outros compactos (graças às bordas finas da tela), finos e leves (menos de 2 kg). Aqui vai da preferência e necessidade de cada um, pois enquanto algumas pessoas vão manter o notebook no mesmo lugar a maior parte do tempo, outras vão carregá-lo em uma mochila com frequência e utilizá-lo na rua, no ônibus, no avião etc. Em relação ao material, há modelos totalmente em plástico, outros com algumas partes em metal, e alguns totalmente feitos de metal. O acabamento em metal deixa o notebook com um ar mais refinado, porém muitos notebooks com corpo de plástico também têm bom acabamento e robustez. Em relação ao hardware, o ponto que mais chama a atenção é sempre o processador, e a maioria dos usuários acredita, de forma bastante equivocada, que é apenas o processador que ditará o desempenho da máquina, acabando por se esquecer de observar o restante dos componentes. Um exemplo bastante comum no dia a dia é o do usuário que se empolga com um modelo contendo um processador topo de linha, como um Core i7 da Intel, para só depois no dia a dia descobrir que o seu novo notebook é mais lento do que deveria, por utilizar um disco rígido (e não um SSD) e pouca memória (RAM), além de ter uma tela com resolução inaceitável para um equipamento supostamente de alto desempenho (abaixo de Full HD, isto é, 1920 x 1080 pixels). Mas vamos falar primeiro do processador. Provavelmente o notebook que você for pesquisar vai trazer um processador Ryzen 3, Ryzen 5 ou Ryzen 7, no lado da AMD, ou Core i3, Core i5 ou Core i7, no lado da Intel. Ainda há notebooks com processadores Celeron ou Pentium da Intel. São opções com menor desempenho, mas que vão dar conta bem de tarefas mais simples. A principal vantagem destes processadores em notebooks é o baixo consumo, o que se reflete em uma maior duração da bateria. Assim, se você precisa de um notebook que funcione fora da tomada por várias horas, e não vai rodar nenhuma aplicação pesada, um modelo com um desses processadores pode ser uma boa opção. Fuja dos modelos com processadores Atom, por apresentarem desempenho muito baixo (e por isto mesmo são muito baratos) e modelos da AMD série A (A4, A6, A8, A10 e A12), que são processadores antigos e já ultrapassados. Se for comprar um notebook com processador Core i3, i5 ou i7, preste atenção na geração. Os modelos mais recentes são os de 11ª geração, com os de 12ª geração devendo chegar ao mercado em 2022. Processadores Core i3, i5 ou i7 de nona e décima geração também são bem atuais e oferecem bom desempenho e baixo consumo, mas evite notebooks com processadores Core i de geração mais baixa, pois provavelmente trata-se de um portátil com projeto mais antigo. Uma dica importante. Em computadores de mesa, processadores Core i7 são bem mais poderosos do que os Core i5. Porém, em muitos modelos para computadores portáteis, o ganho de desempenho é pequeno. A principal diferença está nos clocks, um pouco mais altos no Core i7. Assim, se você encontrar dois notebooks semelhantes cuja principal diferença esteja no processador Core i5 ou Core i7, lembre-se que o desempenho, na prática, pode não ser muito diferente. Na dúvida, pesquise as especificações de cada processador. De fato, como faleremos mais adiante, na prática um computador portátil com processador intermediário, mas com SSD e mais memória (RAM) será mais rápido do que um modelo com processador topo de linha, mas com disco rígido e menos memória (RAM). Processadores normalmente trazem um motor gráfico integrado, o que significa que o próprio processador será responsável por efetuar a computação necessária para apresentar imagens. Esta configuração é mais barata, porém não oferece o mesmo desempenho de um chip gráfico dedicado, separado do processador. Para as aplicações mais corriqueiras, como navegar na Internet, assistir filmes e séries, ou digitar textos, e até mesmo para jogos mais antigos e/ou menos pesados, o uso de um notebook com vídeo integrado no processador não é nenhum demérito. Todos os notebooks do tipo “básico” e “médio” trazem apenas o vídeo integrado. Porém, se você pensa em ter um computador portátil para jogar de forma um pouco mais séria, então terá de escolher por um modelo que venha com um chip gráfico (GPU) e memória de vídeo dedicadas. Em muitos casos você lerá que o notebook possui “placa de vídeo”, porém esta informação é tecnicamente imprecisa, visto que o chip gráfico e os chips de memória, quando existentes, são soldados diretamente na placa-mãe do equipamento, não estando disponíveis em uma placa de vídeo separada. É importante notar que muitos notebooks do tipo “superior” trazem um chip gráfico de desempenho modesto e baixo consumo, cujo objetivo principal é liberar o processador e a memória (RAM) das tarefas relacionadas a vídeo, e não oferecer suporte a jogos. Porém, este tipo de chip pode até permitir que você consiga jogar alguns títulos mais antigos ou menos exigentes (CS:GO, por exemplo). Já os notebooks “gamer” são aqueles que trazem chips gráficos voltados para jogos, que utilizam a nomenclatura GeForce GTX ou GeForce RTX (no caso da NVIDIA) e Radeon RX (no caso da AMD). Esses notebooks trazem memória dedicada de vídeo de pelo menos 4 GiB, mas o ideal é que você procure modelos com no mínimo 6 GiB de memória de vídeo caso queira jogar os títulos mais recentes. Outro ponto importante em um notebook é a quantidade de memória (RAM). Atualmente, o mínimo aceitável para uso básico são 4 GiB, portanto fuja de modelos com 2 GiB. Mesmo assim, dê preferência a modelos com pelo menos 8 GiB e, caso seu objetivo seja rodar jogos ou programas profissionais como de edição de fotos ou vídeo, pense em 16 GiB ou mais. Em geral, com um computador portátil com processador intermediário, mas com 8 GiB, você terá a sensação que ele é mais rápido do que um modelo com processador superior, mas com apenas 4 GiB. Leve também em consideração que a maioria dos notebooks permite que você aumente a quantidade de memória (RAM) com relativa facilidade e baixo custo. Assim, se você encontrou um notebook com uma ótima tela, design e processador, mas pouca memória (RAM), verifique se ele aceita que você instale mais memória. Para ter certeza disso, a melhor forma é procurar análises do produto, preferencialmente em veículos que abrem os notebooks e verificam se há soquetes livres para instalar mais memória, já que muitas vezes os fabricantes não deixam isso claro. Alguns modelos têm apenas um soquete para módulo de memória (RAM), então se, por exemplo, ele vier com 8 GiB e você quiser ter 16 GiB, não adianta apenas comprar mais um módulo de 8 GiB: você precisará comprar um módulo de 16 GiB e substituir o módulo existente, o que vai sair mais caro. Outros modelos (especialmente os muito compactos ou muito baratos) vêm com a memória soldada na placa-mãe e não há possibilidade de aumentar a quantidade de RAM. Também é necessário ficar atento para o tipo de memória utilizada: modelos atuais utilizam memórias DDR4, então se o modelo que você está pesquisando usa memória DDR3, possivelmente trata-se de um modelo antigo e/ou com projeto desatualizado. Finalmente, outro ponto que pode ser importantíssimo em um notebook é o seu armazenamento. Antigamente, a única opção disponível eram discos rígidos (popularmente conhecidos como "HD"), com capacidades típicas de 500 GB, 1 TB ou 2 TB. Porém, atualmente, os SSDs (unidades de estado sólido) já são populares. Um SSD tem a mesma finalidade de um disco rígido, armazenar dados de forma não volátil (ou seja, esses dados não são perdidos quando você desliga o aparelho), mas utilizam uma tecnologia totalmente diferente. Enquanto um disco rígido utiliza um disco magnético girando, onde os dados serão escritos e lidos por uma agulha magnética móvel, um SSD utiliza apenas chips de memória não volátil (memória do tipo flash, na maioria dos casos). Assim, um SSD é muito mais rápido, não emite ruídos, consome menos energia e é menos sensível a impactos. A única desvantagem é que ele, normalmente, é mais caro do que um disco rígido de mesma capacidade. Porém, atualmente um SSD de 240 GiB pode ser mais barato do que um disco rígido de 1 TB, mantendo todas as vantagens de ser um SSD. A diferença no desempenho de um notebook usando um SSD é gritante. Você sentirá um computador portátil com processador intermediário, mas com um SSD, como sendo bem mais rápido do que um modelo com processador topo de linha, mas com um disco rígido. Assista ao nosso vídeo “Diferença de desempenho de HD vs. SSD na prática” para ver isto. Com isso, há duas configurações ideais para notebooks: se você não precisa de uma quantidade enorme de armazenamento, um notebook que traga apenas um SSD de 240 GiB ou 480 GiB está perfeito. Se você vai trabalhar com muitos arquivos grandes, o ideal é que o notebook tenha um SSD de 240 GiB (ou mais) para a instalação do sistema operacional e dos programas mais utilizados, e um disco rígido de 1 TB ou 2 TB como armazenamento secundário, onde você vai manter seus arquivos grandes. Porém, esta configuração ideal só é encontrada, na maioria dos casos, em notebooks do tipo “profissional” ou “gamer”, e às vezes nem estes trazem de fábrica um SSD como unidade principal de armazenamento. Incrivelmente, por incrível que pareça, pode ser um trabalho árduo de detetive encontrar no mercado um modelo com SSD. A imensa maioria dos notebooks disponíveis no mercado brasileiro não vem com SSD, trazendo apenas um disco rígido, o que é uma péssima configuração, pois gera uma sensação de lentidão geral ao equipamento. O motivo disso, aparentemente, está na legislação brasileira, que exige que um certo número de peças seja de fabricação nacional para que o produto receba incentivos fiscais. Como há vários modelos de discos rígidos fabricados por aqui, enquanto todos os SSDs são fabricados no exterior, a indústria prefere utilizar essa configuração ultrapassada. A boa notícia é que você não precisa descartar a compra de um notebook apenas porque ele não vem com SSD: é relativamente simples (e barato) substituir o disco rígido que vem no notebook por um SSD do formato de 2,5 polegadas (que é o mesmo formato utilizado pelos discos rígido de notebook). Basta você transferir o sistema operacional para o SSD (ou reinstalá-lo do zero) e seu notebook ficará “voando”. Mostramos como fazer isso em nosso vídeo “Como substituir o HD do seu notebook por um SSD”. Outra solução, melhor ainda, é adquirir um SSD no formato M.2 (em forma de uma pequena plaquinha de circuito impresso) e instalar no notebook, mantendo o disco rígido que vem com o equipamento como unidade secundária. Porém, para isso, é necessário que o notebook ofereça um slot do tipo M.2 “vazio”. A grande maioria dos notebooks atuais traz um slot destes, mas o ideal é que você se certifique disso antes da compra. Infelizmente, nem sempre esta informação está clara no site do fabricante, e muitas vezes o suporte do fabricante dá informações contraditórias. Você pode perguntar no setor “Notebooks” do nosso fórum, onde tentaremos ajudá-lo a descobrir esta informação antes de você efetuar a compra do seu tão sonhado notebook.
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Teste do SSD Lexar NS100 de 240 GiB
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Simplesmente porque não recebemos nenhum modelo da SanDisk. -
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Como escolher um celular em 2022 "Vamos trazer algumas dicas valiosas para você escolher um novo smartphone. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Preciso Saber o que fazer com a minha geladeira
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Camilla Nascimento em Eletrônica
Só deixe ela desligada por um dia, na posição correta. -
Placa-mãe ASRock X570 Taichi
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Teria de descobrir qual foi o kit usado, como nós não fazemos testes de desempenho nessas análises de placas-mãe, em geral pegamos os módulos que estão mais à mão mesmo. Como está descrito na página 2 do artigo, o segundo slot PCI Express x16 trabalha em velocidade x8. Só vai trabalhar em 4.0 se a placa de vídeo for compatível. -
Teste da placa de vídeo ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Exatamento por ser mais cara, ela não é uma concorrente direta. Por isso não incluímos a RTX 2070 SUPER. -
Teste da placa de vídeo ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition
Rafael Coelho postou uma análise em Vídeo
A AMD lançou, em julho deste ano, suas novas placas de vídeo, a Radeon RX 5700 e a Radeon RX 5700 XT. Depois disso, começaram a surgir os modelos personalizados, com sistemas de refrigeração diferentes dos modelos de referência. Testamos o modelo ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition, que traz clocks mais altos e um grande cooler com três ventoinhas. Assim como o modelo de referência, a ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition é baseada no chip Navi 10 (fabricado em 7 nm), suporta PCI Express 4.0, tem 40 unidades computacionais, 2.560 núcleos de processamento e 8 GiB de memória GDDR6 rodando a 14 GHz, acessada a 256 bits, totalizando uma largura de banda de 448 GB/s. A principal diferença, além do enorme cooler, está nos clocks. Enquanto o modelo de referência da Radeon RX 5700 XT tem clock base de 1.605 MHz, "game clock" de 1.755 MHz e clock boost de 1.905 MHz, o modelo testado hoje tem clock base de 1.770 MHz, "game clock" de 1.905 MHz e clock boost de 2.010 MHz (no "modo gaming") e base de 1.840 MHz, game clock de 1.965 MHz e boost de 2.035 MHz (no "modo OC"). O modo é selecionado por meio de um software da ASUS. Outra diferença está no preço: o modelo de referência (e os modelos mais baratos) custam, nos EUA, US$ 400, enquanto encontramos a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition por US$ 460. O TBP (consumo total da placa de vídeo) da Radeon RX 5700 XT de referência é de 225 W, porém a ASUS não informa o valor do TBP da ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition. A Figura 1 mostra a caixa da ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition. Figura 1: a caixa da ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition Você confere a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition na Figura 2. Ela usa um cooler semelhante ao que já vimos na ASUS ROG Strix GeForce GTX 2080 OC. Note que as ventoinhas têm uma moldura em torno das pás, o que segundo a fabricante proporciona um fluxo de ar mais direto para os dissipadores. Figura 2: a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition A Radeon RX 5700 XT concorre diretamente com a GeForce RTX 2060 SUPER. Assim, vamos comparar a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition ao modelo de referência e também à sua concorrente direta. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação do teste. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento TDP DirectX Preço ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition 1.770 MHz 1.905 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.560 225 W 12.1 US$ 460 Radeon RX 5700 XT 1.605 MHz 1.755 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.560 225 W 12.1 US$ 400 Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G 1.470 MHz 1.815 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.176 175 W 12.1 US$ 400 Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition tem 305 mm de comprimento e ocupa três slots. Ela usa três ventoinhas de 90 mm. Na Figura 3 podemos ver os conectores de vídeo da placa, com três conectores DisplayPort 1.4 e um conector HDMI 2.0b. Figura 3: conectores de vídeo Na Figura 4 vemos a parte de cima da placa. Aqui vemos os logotipos que acendem com LEDs RGB, junto com algumas áreas da face de placa. Podemos ver também os dois conectores de alimentação PCI Express de oito pinos. Figura 4: vista de cima Na Figura 5 vemos a extremidade da placa de vídeo, que é aberta. Aqui há um conector RGB para controlar a iluminação RGB do gabinete do computador, de forma que toda a iluminação seja controlada pelo software Aura Sync da ASUS. Também vemos dois conectores de quatro pinos para ventoinhas, o que é interessante pois permite que a ventilação do gabinete seja atrelada ao aquecimento da placa de vídeo. Figura 5: extremidade Na traseira da placa de vídeo, vemos apenas uma placa protetora de metal. Aqui também temos um logotipo que acende com LEDs RGB. Figura 6: placa protetora Próximo ao canto da placa de vídeo, há uma pequena chave com duas posições, P e Q. Não achamos nenhuma informação no site da placa, nem no manual, sobre sua utilização, mas supomos que sirva para ativar um modo silencioso. Ainda há um botão que permite desligar a iluminação da placa de vídeo. Figura 7: chave e botão A Figura 8 mostra o lado da solda da placa analisada, depois de removida a tampa protetora. Figura 8: chapa protetora removida Na Figura 9 vemos o cooler principal da ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition removido. Trata-se de um enorme cooler com seis heatpipes que fica em contato também com os transistores do circuito regulador de tensão. Abaixo do cooler, há uma moldura metálica que atua como dissipador para as memórias. Figura 9: cooler removido Podemos ver esta moldura metálica removida na Figura 10. Figura 10: moldura removida Na Figura 10 podemos ver o chip Navi 10. Figura 11: chip Navi 10 Na Figura 12 vemos um dos chips de memória Micron MT61K256M32JE-14 (D9WCW), que tem velocidade máxima nominal de 14 GHz. Assim, esta memória já está trabalhando em sua velocidade máxima. Este é o mesmo chip de memória encontrado em várias placas de vídeo recentes, como a GeForce RTX 2080, a GeForce RTX 2080 Ti e a GeForce RTX 2060 SUPER FE. Figura 12: chip de memória O circuito regulador de tensão tem 11 fases. Figura 13: regulador de tensão As principais características da ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition incluem: Chip gráfico: AMD Radeon 5700 XT (Navi 10) Memória: 8 GiB GDDR6 Conexão: PCI Express 4.0 x16 Conectores de vídeo: três DisplayPort, um HDMI Consumo de energia: 225 W Fonte de alimentação recomendada: 600 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: nenhum Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Jogos e programas incluídos: drivers da placa Mais informações: https://www.asus.com/ Preço sugerido nos EUA: US$ 460,00 Preço médio no Brasil: R$ 2.800,00 Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080) e 4K (3840 x 2160). Configuração de hardware Processador: Ryzen 9 3900X Placa-mãe: MSI MEG X570 GODLIKE Cooler do processador: PCYES NIX RGB 360 mm Memória: 32 GiB DDR4-3600 G.Skill Trident Z Royal, quatro módulos de 8 GiB configurados a 3.400 MHz Unidade de boot: Intel 905P de 960 GiB Gabinete: Thermaltalke Core P3 Monitor de vídeo: Samsung U28D590 Fonte de alimentação: EVGA 750 BQ Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 441.08 Driver de vídeo AMD: 19.11.1 Software usado 3DMark Battlefield V Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Mad Max Metro Exodus Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Wolfenstein: Youngblood Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 4% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e ficou em empate técnico com a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. O teste Fire Strike Ultra mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho. Ele roda na resolução 4K. Neste teste, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 4% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 19% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition ficou em empate técnico com a Radeon RX 5700 XT de referência e foi 6% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Battlefield V Battlefield V é o mais recente título da série de jogos de tiro em primeira pessoa da EA, lançado em novembro de 2018, que utiliza o motor Frostbite 3, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a fase "Nordlys", com opções gráficas em “alta”. Medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Battlefield V em Full HD, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 5% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 16% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Na resolução 4K, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 5% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 14% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, opções gráficas em “alto”, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided em Full HD, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 4% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Na resolução 4K, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 4% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 7% mais lenta do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com opções gráficas em “alta” e suavização TAA. Medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No F1 2018 em Full HD, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition obteve desempenho similar ao da Radeon RX 5700 XT de referência e foi 12% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Já na resolução 4K, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 5% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 14% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada como “muito alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, em Full HD, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition ficou empatada com a Radeon RX 5700 XT de referência e foi 3% mais lenta do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Já na resolução 4K, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 3% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e ficou empatada com a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Rodamos o jogo com a qualidade gráfica em “muito alta”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Mad Max, em Full HD, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 6% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 12% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Já na resolução 4K, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 6% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 8% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Metro Exodus Metro Exodus é um jogo de tiro em primeira pessoa com elementos de sobrevivência e horror, lançado em fevereiro de 2019, utilizando o motor 4A, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a primeira cena do jogo e medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “alta”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Metro Exodus, em Full HD, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition ficcou em empate técnico com a Radeon RX 5700 XT de referência e com a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Na resolução 4K, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 5% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “alta” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, em Full HD, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition ficou empatada com a Radeon RX 5700 XT de referência e foi 13% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Já na resolução 4K, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 4% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 10% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando pelo primeiro cenário do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. Neste jogo, em Full HD, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 7% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 6% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Na resolução 4K, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 4% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e empatou com a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Wolfenstein: Youngblod O Wolfenstein: Youngblood é um jogo de tiro em primeira pessoa, lançado em julho de 2019 e baseado no motor id Tech 6. Para medir o desempenho usando este jogo, jogamos uma partida rápida, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. Neste jogo, em Full HD, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 16% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 11% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Na resolução 4K, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 10% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 9% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Em nosso comparativo geral, já havíamos chegado à conclusão que a Radeon RX 5700 XT de referência era levemente mais rápida do que a GeForce GTX 2060 SUPER. Verificamos agora que a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC tem um desempenho um pouco acima do modelo de referência, o que era de se esperar por conta dos clocks mais altos. O ganho de desempenho foi em torno de 5% na maioria dos jogos. Porém, a maior vantagem do modelo da ASUS é o seu enorme sistema de refrigeração, que permite (pelo menos em teoria) um maior potencial de overclock. É este sistema de refrigeração, juntamente com uma placa de circuito impresso maior e mais robusta, que permite que o clock padrão da placa seja mais alto do que o do modelo de referência. Além disso, ela foi bastante silenciosa, mantendo-se praticamente inaudível mesmo quando exigida. A temperatura do chip chegou a 89 graus Celsius (com temperatura ambiente de 19 graus Celsius), o que mostra claramente que a ASUS priorizou o baixo nível de ruído, em vez de focar em manter temperaturas mais baixas. Durante os testes, o clock máximo ficou em torno de 2.020 MHz. Nossos testes mostram que a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC tem desempenho de sobra para segurar qualquer jogo em resolução Full HD, e que segura alguns jogos até em 4K. Isto também significa que fornece um excelente desempenho em resoluções intermediárias como Quad HD (1440p). O único ponto negativo da ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC é o seu preço, consideravemente acima de modelos mais simples baseados no mesmo chip. Assim, ela é um produto superior, voltado a quem quer ter uma placa de vídeo baseada em um chip AMD, mas faz questão de um produto com um visual imponente, iluminação RGB e um sistema de refrigeração parrudo, capaz também de controlar a refrigeração e a iluminação do gabinete do computador. -
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition "Testamos a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition, placa de vídeo baseada no chip Radeon XT 5700 XT, com um grande dissipador com três ventoinhas." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Recomendação de SSD pra Aspire Nitro 5 AN515-52-5771
Rafael Coelho respondeu ao tópico de ffmbezerra74 em HD, SSD e NAS
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O ASUS VivoBook 15 X512FJ é um notebook compacto, com tela Full HD de 15,6 polegadas, com processador Core i7 de oitava geração e chip gráfico independente. Vamos ver quais seus pontos positivos e negativos. Note que existem dois modelos muito similares, mas com diferenças importantes: o VivoBook 15 X512FA e o VivoBook 15 X512FJ. O X512FA tem uma configuração básica, com tela de 15,6 polegadas e resolução HD (1366x768), processador Core i5-8265U, 4 GiB de memória (RAM) e sem chip gráfico dedicado. Já o X512FJ tem tela Full HD (1920x1080) de 15,6 polegadas, 8 GiB de RAM, processador Core i5-8265U ou Core i7-8565U e chip gráfico GeForce MX230 com 2 GiB de memória dedicada. Ambos os modelos utilizam o mesmo chassi e a única opção de armazenamento disponível é um disco rígido de 1 TB. O VivoBook 15 X512FJ está disponível nas cores prata metálico e cinza. O modelo mais simples, X512FA, também pode ser encontrado nas cores azul e coral. O modelo que testamos é o mais topo de linha, com "part number" X512FJ-EJ228T. Ele tem a tela Full HD, processador Core i7-8565U, 8 GiB de RAM, chip gráfico GeForce MX230, 2 GiB de memória de vídeo dedicada e disco rígido de 1 TB, na cor prata. Um dos destaques do ASUS VivoBook 15 X512FJ é o seu tamanho, muito compacto para um notebook com tela de 15,6 polegadas, graças às bordas estreitas em torno da tela (que o fabricante chama de NanoEdge). Ele mede 357 x 230 x 19,9 mm e pesa 1,75 kg. Porém, é preciso ter em mente que, apesar de contar com um chip gráfico dedicado, o VivoBook 15 X512FJ não é um notebook voltado a jogos, e sim para uso profissional. Isso fica claro pelo modelo de chip gráfico utilizado, já que o GeForce MX230 não é voltado para jogos, já que os chips gráficos da NVIDIA voltados para este segmento trazem a nomenclatura "GTX" ou "RTX", como o GeForce GTX 1660 Ti que vimos neste notebook, este sim um modelo voltado para jogos. A Figura 1 mostra o ASUS VivoBook 15 X512FJ. A tampa dele é plástico, e não fica facilmente com marcas de dedo. Figura 1: o ASUS VivoBook 15 X512FJ Na Figura 2, vemos os acessórios que acompanham o ASUS VivoBook 15 X512FJ: a fonte de alimentação de 65 W e dois pequenos manuais. Figura 2: acessórios Vamos examinar o notebook mais de perto nas próximas páginas. Não há nenhum conector ou abertura na parte frontal do notebook. Figura 3: frente Do lado direito temos um leitor para cartões MicroSD, conector para fone de ouvido e microfone, uma porta USB 3.2 Gen1 tipo C, uma saída HDMI, uma porta USB 3.2 Gen 1 tipo A e o conector para a fonte de alimentação. Figura 4: lateral direita Na lateral esquerda, temos duas portas USB 2.0 e os LEDs indicadores de ligado e de carregamento da bateria. Figura 5: lateral esquerda Na traseira do notebook vemos as aberturas para ventilação. Figura 6: traseira A Figura 7 mostra o ASUS VivoBook 15 X512FJ com a tampa levantada. A tela de 15,6 polegadas é antirreflexiva e mantém a qualidade da imagem mesmo visualizada lateralmente. A resolução da tela é Full HD (1920 x 1080). Consideramos que esta é a resolução mínima aceitável para um notebook com tela deste tamanho, mas a maioria dos notebooks disponíveis no mercado usam telas HD (1366 x 768), inclusive o VivoBook 15 X512FA, versão mais simples deste notebook. Note as bordas bastante estreitas (5,7 mm) da tela, que permitem que o notebook seja muito compacto para um modelo com tela de 15,6 polegadas. Figura 7: o ASUS VivoBook 15 X512FJ aberto Na Figura 8, podemos ver a superfície principal do notebook, feita em plástico. O teclado tem as teclas bem espaçadas e conta com um teclado numérico compacto. O touchpad fica logo abaixo e é bem prático. Um detalhe que não gostamos muito é da cor utiliza na serigrafia das teclas. Embora seja bonito e mantenha o padrão prateado do notebook, dependendo da posição da sua fonte de luz, não é possível enxergar as marcações das teclas. Uma serigrafia em preto seria mais funcional. Figura 8: teclado e touchpad Na parte superior encontramos a webcam HD com LED indicador de funcionamento à direita. Dos dois lados, vemos as aberturas dos microfones. Figura 9: webcam e microfones Outro destaque do ASUS VivoBook 15 X512FJ é o que o fabricante chama de ErgoLift: quando a tela é aberta, ela eleva ligeiramente a traseira do notebook, o que melhoraria tanto o conforto na digitação quanto a ventilação do aparelho. Figura 10: dobradiça ErgoLift A Figura 11 mostra a parte de baixo do ASUS VivoBook 15 X512FJ. A bateria é interna e não é removível. Também não há tampas de acesso direto às memórias ou dispositivos de armazenamento. Figura 11: parte de baixo Removendo a tampa inferior (é necessário remover os parafusos e desencaixar a tampa), vemos a placa-mãe localizada na parte superior esquerda, o disco rígido na parte inferior esquerda e a bateria no canto inferior direito. Note que a memória vem com um dissipador colado. Figura 12: tampa inferior removida Na Figura 13 podemos ver a bateria do notebook, com 7,6 V, 4.050 mAh e 32 Wh. Figura 13: bateria Na Figura 14 vemos o módulo de memória DDR4-2400 de 8 GiB, da marca ADATA. Infelizmente, o VivoBook 15 X512FJ tem apenas um soquete para memória, de forma que, se você quiser aumentar a quantidade de RAM, precisa substituir este módulo por um de 16 GiB. Figura 14: módulo de memória A Figura 15 mostra o disco rígido de 1 TB, da Western Digital, modelo WD10SPZX, de 5.400 rpm e 128 MiB de cache. Figura 15: disco rígido Na Figura 16 você confere a placa de rede sem fio do ASUS VivoBook 15 X512FJ, padrão IEEE802.11ac, modelo Lite-on WCBN806A. Figura 16: adaptador de rede sem fio O ASUS VivoBook 15 X512FJ traz um slot M.2 2280 compatível com SSDs SATA e PCI Express. Figura 17: slot M.2 A Figura 19 mostra a placa-mãe com o cooler removido. Podemos ver à esquerda o processador e logo abaixo dele o soquete para memória RAM. Mais à direita, temos o chip gráfico com os dois chips de memória de vídeo. Figura 18: processador A Figura 19 mostra o processador Core i7-8565U, com quatro núcleos e oito threads (graças à tecnologia Hyper-Threading). Seu clock base é de 1,8 GHz, com clock máximo de 4,6 GHz. Ele tem 8 MiB de cache e seu TDP é de 15 W. Ele tem motor gráfico integrado Intel UHD 620, com clock máximo de 1.150 MHz. Figura 19: processador O chip gráfico NVIDIA GeForce MX230 é mostrado na Figura 20, junto com os dois chips de memória de vídeo GDDR5. Este chip gráfico tem 256 núcleos de processamento e roda em um clock máximo de 1.531 MHz. Ele acessa a memória de vídeo a 64 bits, e o clock da VRAM é de 6 GHz, o que resulta em uma largura de banda de 48 GB/s. Figura 20: chip gráfico Para termos uma ideia do desempenho do ASUS VivoBook 15 X512FJ, rodamos alguns testes de desempenho, programas e jogos, comparando-o com outro notebook de configuração semelhante: o Dell Inspiron 15 5570-A30C (leia o teste dele aqui). PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste Home do PCMark 10, o ASUS VivoBook 15 X512FJ obteve empate técnico com o Dell Inspiron 15 5570-A30C. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Sky Diver desempenho DirectX 11, e o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Sky Diver, o ASUS VivoBook 15 X512FJ foi 30% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. No teste Sky Diver, o ASUS VivoBook 15 X512FJ foi 37% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. No teste Sky Diver, o ASUS VivoBook 15 X512FJ foi 37% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. Cinebench R20 O Cinebench R20 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R20, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que estamos interessados em medir o desempenho de renderização, rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R20, o ASUS VivoBook 15 X512FJ foi 12% mais lento do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.83), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o ASUS VivoBook 15 X512FJ foi 17% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o ASUS VivoBook 15 X512FJ obteve desempenho similar ao do Dell Inspiron 15 5570-A30C. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o ASUS VivoBook 15 X512FJ foi 9% mais lento do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. Nos testes com jogos, medimos (com o MSI Afterburner) e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e o "1% mínimo", que é a média dos 1% dos quadros mais lentos. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa do 1% mínimo fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “médio”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o ASUS VivoBook 15 X512FJ foi 48% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo na parte em que a câmera acompanha o voo do avião. Rodamos o jogo em Full HD, com todas as opções de qualidade de imagem em “normal” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No GTA V, o ASUS VivoBook 15 X512FJ foi 50% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com qualidade gráfica “médio”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. Neste jogo, o ASUS VivoBook 15 X512FJ foi 31% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. As principais especificações do ASUS VivoBook 15 X512FJ que nós analisamos incluem: Dimensões: 357 x 230 x 19,9 mm (L x P x A) Peso: 1,75 kg Tela: 15,6 polegadas, 1920 x 1080 Processador: Intel Core i7-8565U (quatro núcleos, oito threads, clock base de 1,8 GHz, clock turbo de 4,6 GHz, cache de 8 MB, TDP de 15 W) Chipset: integrado ao processador Memória: 8 GiB DDR4-2400, um módulo ADATA Chip gráfico: GeForce MX230 com 2 GiB de memória GDDR5 dedicada, Intel UHD 620 integrado ao processador Armazenamento: disco rígido de 1 TB (Western Digital, modelo WD10SPZX, de 5.400 rpm e 128 MiB de cache) Unidade óptica: nenhum Webcam: sim, HD Rede com fio: não Rede sem fio: IEEE 802.11ac de banda dupla, Lite-on WCBN806A Bluetooth: sim, versão não informada Portas: uma porta USB 3.2 Gen 1 tipo C, uma porta USB 3.2 Gen1 tipo A, duas portas USB 2.0, saída HDMI Leitor de cartões de memória: sim, padrão MicroSD Sistema operacional: Windows 10 Home Mais informações: https://www.asus.com/ Preço no Brasil: R$ 4.050 (na configuração testada) O ASUS VivoBook 15 X512FJ, na configuração que testamos, é um excelente notebook para atividades cotidianas e mesmo para trabalhos profissionais. Seu hardware é bem superior ao de modelos básicos, por conta do processador Core i7, da sua tela Full HD, pela a presença de um chip gráfico dedicado e pelo design bonito e compacto. Seu maior ponto negativo é que ele vem com um disco rígido de 1 TB, sem a possibilidade de já vir com um SSD, ou mesmo com uma memória Optane, o que já daria uma certa agilidade. Claro que isso é facilmente remediável, bastando trocar o disco rígido por um SSD formato 2,5 polegadas ou, melhor ainda, instalar um SSD no slot M.2, transferir (ou reinstalar) o sistema operacional para o SSD e manter o disco rígido como unidade de armazenamento secundário. Mas, hoje em dia, com um SSD de 480 GiB custando quase o mesmo que um disco rígido de 1 TB, não entendemos o motivo para não equipar um notebook dessa faixa de preço com um SSD já de fábrica. Apesar de o VivoBook 15 X512FJ não ser um notebook voltado para jogos, nossos testes deixaram claro que o chip gráfico GeForce MX230 é surpreendentemente capaz de rodar jogos, pelo menos os pouco exigentes, em resolução Full HD, com bom desempenho. Conseguimos até mesmo rodar o GTA V, em resolução Full HD e qualidade básica, com uma boa taxa de quadros. Assim, o VivoBook 15 X512FJ pode atender a jogadores casuais. O teclado é confortável, mas a escolha de cores para a serigrafia das teclas (na versão na cor prata) faz com que, dependendo da posição da sua fonte de luz, não seja possível identificar as teclas. O áudio do notebook é muito bom, ainda mais para um notebook compacto. Além disso, o VivoBook 15 X512FJ manteve-se silencioso mesmo quando exigido, em jogos ou programas mais pesados. E mesmo assim, o processador a plena carga ficou a 70 graus Celsius (com temperatura ambiente de 22 graus Celsius). Assim, fica claro que o notebook não tem problemas de aquecimento nem de barulho excessivo. Quanto à bateria, deixamos o notebook rodando vídeos do YouTube, com brilho da tela no máximo, até que ele se desligasse por falta de bateria, o que aconteceu depois de cerca de 3 horas, o que é uma marca razoável. Assim, o ASUS VivoBook 15 X512FJ é um bom notebook, com uma tela de boa qualidade, hardware competente e design compacto. Seu maior ponto negativo (além do fato de vir com disco rígido e não com um SSD) é o seu preço, já que é possível encontrar notebooks com hardware mais potente (embora não tão compactos) por menos. Pontos fortes Design compacto e leve Processador potente Vídeo dedicado Bom desempenho para trabalho e jogos casuais Tela Full HD Permite instalação de um SSD M.2 Excelente qualidade de áudio Pontos fracos Deveria vir com SSD Apenas um soquete para RAM Preço um pouco salgado
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Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do notebook ASUS VivoBook 15 X512FJ "Testamos o ASUS VivoBook 15 X512FJ, notebook compacto com tela Full HD de 15,6 polegadas, processador Core i7-8565U, 8 GiB de RAM e chip gráfico GeForce MX230. Vamos analisá-lo a fundo." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Teste da placa de vídeo GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Aparentemente, este modelo que está atualmente no site da Sapphire é outro, tem um "G5" no nome. Note que o clock máximo dela é diferente do clock do modelo que usamos no teste. E no site diz "power consumption <235W", o que não é a mesma coisa que TDP. Por isso, usamos na tabela o TDP padrão indicado pela AMD para este chip. -
Teste da placa de vídeo GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC
Rafael Coelho postou uma análise em Vídeo
A GeForce GTX 1660 SUPER é a nova placa de vídeo da NVIDIA, posicionando-se entre a GeForce GTX 1660 e a GeForce GTX 1660 Ti. Vamos analisar um modelo da GALAX e ver como é o seu desempenho. Este ano, a NVIDIA já tinha dado uma "renovada" em sua linha de placas de vídeo GeForce RTX, trazendo os modelos "super", como a GeForce RTX 2080 SUPER, a GeForce RTX 2070 SUPER e a GeForce RTX 2060 SUPER, todas elas com um ganho notável de desempenho sobre os modelos "não super", seja por meio de mais núcleos no chip gráfico ou de especificações de memória superiores. Agora, foi a vez dos modelos intermediários receberem algumas atualizações, com o anúncio da GeForce GTX 1650 SUPER (que só será efetivamente lançada no dia 22 de novembro deste ano) e da GeForce GTX 1660 SUPER. No caso da GeForce GTX 1660 SUPER, ela manteve o mesmo chip gráfico da GeForce GTX 1660, com mesmo clock máximo e mesmo número de número de núcleos de processamento, mas trazendo 6 GiB de memória GDDR6 a 14 GHz, em vez da memória GDDR5 trabalhando a 8 GHz presente no modelo original. Assim, a largura de banda de memória é o principal diferencial da GTX 1660 SUPER sobre a GTX 1660, com um aumento de 192 GB/s para 336 GB/s. Para saber mais sobre a arquitetura destas placas de vídeo, e os detalhes técnicos sobre os chips lançados e os novos recursos trazidos, confira nosso artigo "Por dentro da arquitetura Turing da NVIDIA". O chip TU116 utilizado é fabricado em processo de 12 nm, e seu TDP na GeForce GTX 1660 SUPER é de 125 W. A GeForce GTX 1660 SUPER tem 1.408 núcleos. A especificação padrão da NVIDIA indica clock base de 1.530 MHz e clock boost de 1.785 MHz. O modelo que testamos é a "GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC" da GALAX, que vem com um clock Boost de 1.800 MHz (overclock de menos de 1% em relação ao modelo de referência). Podemos vê-la na Figura 1. Figura 1: a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC Como mencionamos anteriormente, a GeForce GTX 1660 SUPER ocupa uma lacuna entre a GeForce GTX 1660 e a GeForce GTX 1660 Ti. Segundo a NVIDIA, as outras duas placas continuam em produção. Assim, vamos comparar o desempenho da GTX 1660 SUPER com o destas duas placas. Também incluímos em nossos testes a Radeon RX 590, que é o modelo da AMD que mais se aproxima, em preço, das placas da NVIDIA testadas, não havendo outra placa de vídeo da AMD que se aproxime melhor do preço da série GTX 1660. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação do teste. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento TDP DirectX Preço GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC 1.530 MHz 1.800 MHz 14,0 GHz 192 bits 336 GB/s 6 GiB GDDR6 1.408 125 W 12.1 US$ 230 Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB 1.500 MHz 1.845 MHz 12,0 GHz 192 bits 288 GB/s 6 GiB GDDR6 1.536 120 W 12.1 US$ 280 Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6GB 1.530 MHz 1.830 MHz 8,0 GHz 192 bits 192 GB/s 6 GiB GDDR5 1.408 120 W 12.1 US$ 220 Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 SE 1.469 MHz 1.560 MHz 8,4 GHz 256 bits 268,8 GB/s 8 GiB GDDR5 2.304 175 W 12 US$ 200 Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC tem 225 mm de comprimento e ocupa dois slots. Ela usa duas ventoinhas de 90 mm. Na Figura 2 podemos ver os conectores de vídeo da placa: um DisplayPort 1.4, um HDMI 2.0b e um DVI-D. Figura 2: conectores de vídeo Na Figura 3 vemos a parte de cima da placa. A GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC não traz o conector NVLink, já que apenas os modelos superiores (RTX 2080 e RTX 2080 Ti) suportam SLI. Aqui vemos o conector de alimentação PCI Express de oito pinos. Figura 3: vista de cima Na Figura 4 vemos a extremidade da placa de vídeo, que é aberta. Aqui vem os um conector de seis pinos não utilizado, provavelmente para iluminação RGB. Figura 4: extremidade Na traseira da placa de vídeo, vemos uma placa protetora de metal. Figura 5: placa protetora A Figura 6 mostra o lado da solda da placa analisada, depois a tampa protetora ser removida. Figura 6: chapa protetora removida Na Figura 7 vemos o cooler da GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC. Este cooler tem dois heatpipes e fica em contato com os chips de memória e os transistores do circuito regulador de tensão. Note como há seis chips de memória GDDR6 em torno do chip gráfico, cada um conectado ao chip gráfico através de 32 linhas de dados, perfazendo os 192 bits existentes no barramento de memória. Figura 7: cooler removido Na Figura 8 podemos ver o chip NVIDIA TU116, o mesmo utilizado na GeForce GTX 1660. Figura 8: chip NVIDIA TU116 Na Figura 9 vemos um dos chips de memória GDDR6 Micron MT61K256M32JE-14 ("D9WCW"). Este chip tem clock máximo nominal de 14 GHz, de forma que não há margem para aumentar o clock da memória sem exceder suas especificações. Figura 9: chip de memória O circuito regulador de tensão, de 3+2 fases, é mostrado na Figura 10. Figura 10: circuito regulador de tensão As principais características da GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC incluem: Chip gráfico: NVIDIA GeForce GTX 1660 SUPER Memória: 6 GiB GDDR6 Conexão: PCI Express 3.0 x16 Conectores de vídeo: um DisplayPort, um HDMI e um DVI-D Consumo de energia: 125 W Fonte de alimentação recomendada: 450 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: nenhum Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: nenhum (no modelo que recebemos) Jogos e programas incluídos: nenhum Mais informações: http://www.galax.com Preço médio nos EUA*: US$ 230,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste teste. Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080). Configuração de hardware Processador: Core i7-9700K (clock padrão) Placa-mãe: ASRock Z390 Extreme4 Cooler do processador: GamerStorm MAELSTROM 120T Memória: 16 GiB DDR4-2933 HyperX Predator RGB, dois módulos de 8 GiB configurados a 2.666 MHz Unidade de boot: Crucial P1 de 1.000 GiB Gabinete: Lian-Li PC-T60 Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750 BQ Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 440.97 Driver de vídeo AMD: 19.10.2 Software usado 3DMark Battlefield V Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Mad Max Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC foi 7% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e 5% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB. O teste Fire Strike mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho, rodando na resolução Full HD. Neste teste, a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC foi 13% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e 5% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC ficou em empate técnico com a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e com a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB. Battlefield V Battlefield V é o mais recente título da série de jogos de tiro em primeira pessoa da EA, lançado em novembro de 2018, que utiliza o motor Frostbite 3, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a fase "Nordlys", com opções gráficas em “alta” e resolução Full HD. Medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo, usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Battlefield V em Full HD, a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC foi 8% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e 8% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner, com DirectX 12 ativado e opções gráficas em “médio”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided, a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC foi 10% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e 6% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner, com opções gráficas em “alta” e suavização TAA. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No F1 2018, a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC foi 4% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e 9% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo em resolução Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC foi 10% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e ficou em empate técnico com a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner. Rodamos o jogo na resolução Full HD, com a qualidade gráfica em “muito alto”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Mad Max, a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC obteve desempenho equivalente ao da Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e foi 7% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner durante o teste de desempenho embutido no jogo, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “alta” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Shadow of the Tomb Raider, a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC foi 7% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e 5% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando a cavalo pelo primeiro cenário aberto do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “alta” e resolução Full HD. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. Neste jogo, a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC foi 10% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e 7% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB. Depois dos modelos RTX receberem uma atualização sob a forma das placas "super", chegou a vez da linha GTX receber versões "super". A GeForce GTX 1660 SUPER é a primeira delas, e a GeForce GTX 1650 SUPER chegará em breve. Inicialmente ficamos um pouco céticos quanto a uma possível vantagem da GTX 1660 SUPER, já que as especificações do chip gráfico continuaram exatamente as mesmas da GTX 1660 original. Mas a troca das memórias GDDR5, rodando a 8 GHz, pelas GDDR6 a 14 GHz (permitindo uma largura de banda 75% maior) acabou fazendo diferença em muitos casos. Em nossos testes, a GeForce GTX 1660 SUPER posicionou-se exatamente entre o desempenho da GeForce GTX 1660 e o da GeForce GTX 1660 Ti. Na maioria dos jogos, porém, seu desempenho ficou um pouco mais próximo do modelo superior do que da placa de vídeo mais simples. Como o posicionamento de preço da nova placa de vídeo nos EUA coloca-a bem próxima à GTX 1660 (apenas 10 dólares a mais), a impressão que fica é que a GeForce GTX 1660 SUPER deve, em breve, engolir as vendas dos outros dois modelos. Afinal, ela é em média 7% mais rápida do que a GTX 1660, mas custa apenas 5% a mais (você leva um pouco a mais de desempenho por um preço similar). E a GTX 1660 SUPER é, em média, apenas 6% mais lenta do que a GTX 1660 Ti, sendo que este modelo é 18% mais caro, ou seja, temos quase o mesmo desempenho por um preço menor. Com isso, a GTX 1660 SUPER traz a melhor relação custo-benefício entre as três. E no Brasil? Por aqui é comum que produtos mais recentes sejam supervalorizados (o "efeito novidade") ou sofram variações de preço por causa do câmbio, além da possibilidade de lojistas não oferecerem o modelo mais recente (ou o oferecerem com um preço mais alto) enquanto ainda tiverem estoques dos modelos anteriores, ou então oferecerem ofertas das placas mais antigas com preços mais baixos. Só o tempo dirá. Falando especificamente do modelo testado (GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC), podemos dizer que é uma placa simples e eficiente. Mesmo com uma construção espartana, sem iluminação e com molduras em plástico (embora a placa traseira seja de metal), o seu sistema de refrigeração é eficiente: a temperatura máxima atingida pelo chip durante nossos testes, medida pelo MSI Afterburner, foi de 70 graus Celsius, com uma temperatura ambiente de 20 graus Celsius. Durante os jogos a placa de vídeo chegou a um nível de ruído máximo de 48 dB, o que significa que ela foi bastante silenciosa. Além disso, durante todo o tempo em que não estava sendo exigida, suas ventoinhas ficam desligadas, o que é excelente para a vida útil da placa. Durante os testes, o clock do chip gráfico ficou variando entre 1.830 MHz e 1.875 MHz. Por isso tudo, se você procura uma placa de vídeo com boa relação custo-benefício e desempenho de sobra para rodar jogos em Full HD, a GeForce GTX 1660 SUPER é uma ótima opção. Porém, faça uma pesquisa de preços: se a GeForce GTX 1660 estiver significativamente mais barata, pode ser uma opção mais interessante. -
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC "Testamos a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC, placa de vídeo que utiliza 6 GiB de memória GDDR6 rodando a 14 GHz. Vamos ver como ela se sai comparada ao modelo "não super" e à GeForce GTX 1660 Ti." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD Kingston A2000 de 1.000 GiB "Testamos o Kingston A2000 de 1.000 GiB, SSD de baixo custo que utiliza formato M.2 e interface PCI Express 3.0 x4. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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O A2000 é o novo SSD NVMe de entrada da Kingston, utilizando interface PCI Express 3.0 x4, formato M.2 2280 e memórias 3D NAND TLC. Testamos o modelo de 1.000 GiB e veremos como é o seu desempenho. Já testamos os modelos de 240 GiB e 480 GiB do Kingston A1000, que se destacaram pelo bom desempenho e pela excelente relação custo-benefício. O novo A2000 vem substituir o A1000 no segmento de SSDs de baixo custo utilizando interface PCI Express e formato M.2, que é um dos mais interessantes atualmente, pois são modelos que unem o baixo custo (similar ao dos modelos de entrada com interface SATA) e o alto desempenho dos modelos com interface PCI Express, embora não sejam tão rápidos quanto modelos topo de linha. Outros representantes deste segmento são o Intel 660p, o Crucial P1 e o WD Blue SN500. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. O Kingston A2000 está disponível em capacidades de 250 GiB, 500 GiB e 1.000 GiB, todos com formato M.2 2280 e interface PCI Express 3.0 x4. Seu consumo máximo é de 1,7 W durante a leitura e 4,5 W na escrita. Outra característica importante do A2000 é o seu suporte a criptografia por hardware padrão XTS-AES de 256 bits. Como a maioria dos SSDs atuais, o A2000 utiliza memórias 3D NAND TLC, que armazena três bits por célula. Comparamos o A2000 de 1.000 GiB a um de seus concorrentes (quase) diretos: o Intel 660p de 1.024 GiB. Como curiosidade, também incluímos no comparativo um SSD topo de linha de mesma capacidade, o WD Black de 1.000 GiB, mas lembre-se de que se trata de um modelo bem mais caro, não sendo um concorrente direto do A2000. Além disso, também incluímos o Kingston A1000 de 480 GiB, para termos ideia da diferença de desempenho entre o A2000 e seu antecessor. Porém, como o A1000 é um modelo de menor capacidade, não podemos fazer uma comparação direta entre os dois. As unidades testadas têm, na verdade, 1.024 (ou 512) GiB de memória total, mas parte desta memória é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. Este recurso aumenta a vida útil do SSD. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) do A2000 de 1.000 GiB é de 600 TiB. Para saber mais sobre o que significa esta informação, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Preço no Brasil Kingston A2000 SA2000M8/1000G 1.000 GiB M.2 2280 PCI Express 3.0 x4 US$ 135 R$ 920 Intel 660p SSDPEKNW010T8X1 1.024 GiB M.2 2280 PCI Express 3.0 x4 US$ 100 R$ 780 Western Digital WD Black WDS100T2X0C 1.000 GiB M.2 2280 PCI Express 3.0 x4 US$ 203 R$ 1700 Kingston A1000 SA1000M8/480G 480 GiB M.2 2280 PCI Express 3.0 x2 US$ 85 R$ 590 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. Modelo Controlador Buffer Memória TBW Kingston A2000 Silicon Motion SM2263ENG ND 4x 256 GiB Micron MT29F2T08EMHBFJ4-R 600 TiB Intel 660p Silicon Motion SM2263EN 256 MiB 2x 512 GiB Intel 29F04T2ANCQH1 200 TiB WD Black SanDisk 20-82-00700-A1 1 GiB 2x 512 GiB Sandisk 05561 600 TiB Kingston A1000 Phison E8 512 MiB 4x 128 GiB Kingston FH12808UCT1-32 300 TiB Na Figura 1, você confere a embalagem do Kingston A2000. Figura 1: embalagem A Figura 2 mostra o lado "de cima" do Kingston A2000 de 1.000 GiB. Ele usa o formato M.2 2280 e conexão PCI Express 3.0 x4, e uma etiqueta cobre os componentes. Figura 2: o Kingston A2000 de 1.000 GiB Na parte inferior do A2000 de 1.000 GiB não há nenhum componente, o que o torna compatível com diversos notebook e PCs compactos que só suportam SSDs com esta característica. Figura 3: lado de baixo Removendo a etiqueta do lado superior, vemos quatro chips de memória NAND 3D TLC, o chip controlador, e um chip de memória que serve como cache. Figura 4: etiqueta removida Na Figura 5, vemos o chip controlador Silicon Motion SM2263ENG. Figura 5: chip controlador Há um chip de memória SDRAM que serve como cache. Infelizmente, a Kingston não divulgou nenhum tipo de especificação deste chip. Figura 6: memória cache Os chips de memória flash NAND 3D TLC são da Micron, modelo MT29F2T08EMHBFJ4-R. Figura 7: chip de memória NAND Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 7.0.0. A versão 7 utiliza padrões de medida diferentes das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Ryzen 9 3900X Placa-mãe: MSI MEG X570 GODLIKE Memória: 32 GiB DDR4-3400, quatro módulos G.Skill 8 GiB trabalhando a 3.400 MHz Unidade de armazenamento de boot: Intel 905P de 960 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 7.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 8 e apenas uma thread, o Kingston A2000 foi 28% mais rápido do que o Intel 660p. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 8 e uma thread, o Kingston A2000 foi 22% mais rápido do que o Intel 660p. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 26% mais rápido do que o Intel 660p. Já na escrita sequencial com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 18% mais rápido do que o Intel 660p. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, profundidade de fila igual a 32 e 16 threads, o Kingston A2000 foi 62% mais rápido do que o Intel 660p. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, profundidade de fila igual a 32 e 16 threads, o Kingston A2000 foi 14% mais rápido do que o Intel 660p. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 8% mais rápido do que o Intel 660p. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 7% mais rápido do que o Intel 660p. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 8 e apenas uma thread, o Kingston A2000 foi 28% mais rápido do que o Intel 660p. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 8 e uma thread, o Kingston A2000 foi 20% mais rápido do que o Intel 660p. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 26% mais rápido do que o Intel 660p. Já na escrita sequencial com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 19% mais rápido do que o Intel 660p. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, profundidade de fila igual a 32 e 16 threads, o Kingston A2000 foi 65% mais rápido do que o Intel 660p. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, profundidade de fila igual a 32 e 16 threads, o Kingston A2000 foi 15% mais rápido do que o Intel 660p. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 11% mais rápido do que o Intel 660p. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 ficou empatado com o Intel 660p. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC, em relação às MLC, é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita, ou utilizando parte das células como se fossem células SLC (armazenando apenas um bit por célula). Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 64 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 8 e apenas uma thread, o Kingston A2000 foi 23% mais rápido do que o Intel 660p. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 8 e uma thread, o Kingston A2000 foi 22% mais rápido do que o Intel 660p. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 26% mais rápido do que o Intel 660p. Já na escrita sequencial com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 20% mais rápido do que o Intel 660p. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, profundidade de fila igual a 32 e 16 threads, o Kingston A2000 foi 61% mais rápido do que o Intel 660p. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, profundidade de fila igual a 32 e 16 threads, o Kingston A2000 foi 44% mais rápido do que o Intel 660p. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 12% mais rápido do que o Intel 660p. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 11% mais rápido do que o Intel 660p. Outro teste que fizemos foi copiar para o A2000 uma grande quantidade de dados (cerca de 474 GiB), a partir de um SSD NVMe, o que levou 14 minutos e 10 segundos. A taxa de transferência variou de acordo com o tipo de arquivos copiados, sendo que a média foi de 558 GB/s, o que é um valor excelente. O gráfico desta transferência é mostrado abaixo; neste gráfico fica claro que o no início é mantida uma taxa mais alta (acima de 1 GB/s), mas depois esta se estabiliza em torno de 450 MiB/s. Em nossos testes, o A2000 apresentou desempenho de leitura e escrita com dados não-compactáveis semelhante ao obtido com dados compactáveis, o que significa que seu controlador não utiliza compactação de dados para acelerar a transferência de dados. Em relação ao seu competidor "direto", o Intel 660p, ficou claro que o Kingston A2000 é consistentemente mais rápido (tipicamente, em torno de 20%). Aí entra o porquê de utilizarmos "direto" entre aspas: embora o preço sugerido do A2000 de 1.000 GiB nos EUA seja de US$ 99,99, o mesmo do Intel 660p, na prática o SSD da Kingston é mais caro que o modelo da Intel, tanto nas lojas dos Estados Unidos quanto nas do Brasil. Como esta diferença de preço costuma variar bastante, a escolha entre os dois modelos vai depender da diferença de preço entre eles no dia em que você for comprar seu SSD. Já a comparação do A2000 com o WD Black mostra que ainda há uma diferença mensurável de velocidade entre um SSD de entrada e um topo de linha. Porém, esta diferença não é muito sentida no dia-a-dia e, para a imensa maioria dos usuários, um SSD PCI Express de entrada como o A2000 faz muito mais sentido do que um modelo topo de linha. Em relação ao mdelo antecessor, o A1000, houve uma grande evolução de desempenho, o que já era esperado já que o A1000 usa interface PCI Express 3.0 x2 e o A2000 utiliza PCI Express 3.0 x4. Assim, se você procura um SSD de 1.000 GiB com ótimo desempenho e boa relação custo-benefício, o Kingston A2000 é uma excelente opção, principalmente se você encontrá-lo por um valor próximo do Intel 660p de mesma capacidade.
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Teste do notebook Samsung Flash
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Não são entradas de ar, são saídas de som dos alto-falantes. adicionado 5 minutos depois 1) Por favor então você nos diga qual notebook atual você recomenda, que seja compacto (tela de 14" ou menor), leve (menos de 1,5 kg), tenha tela full HD e custe menos de R$1600. 2) A propósito, onde você viu "gambiarra de fita adesiva"? 3) Se não tem ventilação e mesmo assim não esquenta, pra que teria de ter ventilação? Trata-se da situação ideal. 4) Já instalamos Windows 10 em computadores com 32 GiB de armazenamento sem problemas. 5) Você testou um para ter situação com swap? Em que utilização? Aqui nós testamos e em nenhum momento ocorreu swap de memória. O Windows 10 é extremamente otimizado em termos de uso de memória, 4 GiB são mais do que suficientes para utilização básica. Aqui nós analisamos os produtos a partir de fatos, e não a partir de preconceitos e "achismos", ok? -
Teste do processador Ryzen 9 3900X
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
@misterjohn A diferença de preço no Brasil, entre produtos que nos EUA têm o mesmo valor, depende de vários valores, como por exemplo a cotação do dólar na data que cada um deles foi importado. Mas, até onde sei, a maior diferença é por causa de negociação entre importadores, distribuidores e lojas. Se um importador traz uma quantidade enorme do produto X e apenas uns poucos exemplares do produto Y, o produto X vai ser mais barato no Brasil, mesmo que ambos tenham o mesmo preço nos EUA. -
Teste do notebook Samsung Flash
Rafael Coelho respondeu ao tópico de Rafael Coelho em Comentários de artigos
Quando foi que um notebook custou isso? Ainda mais com tela full HD, compacto e alta duração de bateria? -
Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do notebook Samsung Flash "Testamos o Samsung Flash, notebook de baixo custo, leve e compacto, com tela Full HD de 13,3 polegadas e 64 GiB de armazenamento em memória flash. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
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