em alguns aspectos concordo com a @.if , principalmente na parte de eficiência elétrica dos amplificadores classe D.
Com relação a usar mais transistores para a mesma função fico na ideia simplista de que quanto mais peças houver no sistema, mais partes estarão sujeitas a problemas.
Cresci brincando com amplificadores operacionais e sistemas de baixa potência, agora depois de grande comecei a brincar com potencias maiores que 10W e acompanhei de perto a evolução dos amplificadores classe D, pude observar diversas opiniões antes de conseguir ter acesso à um desses, uns diziam que só servia pra graves, outros diziam que não servia para graves. Varias opiniões de varias pessoas, tudo sempre muito inconclusivo me levava a acreditar que não valia a pena.
Quando pude por as mãos numa plaquinha classe D pronta que comprei da china e fiz a instalação em alto-falantes de sucata que eu tinha em casa, cheguei a conclusão que Nyquist estava certo em seu teorema de amostragem e que com amplificadores operando em 50-60kHz o som saia perfeitamente audível em todos os seus detalhes pelos alto-falates, contanto que estes fossem capazes de reproduzir as frequências e as misturas de frequências propelidas pelo amplificador. os alto falantes que eu tinha eram 1 de porta de carro que meu pai havia retirado do uno mille na época e um de uma caixa de som de um mini-sistem que algum vizinho havia jogado fora, este segundo reproduzia com maestria graves e médios mas não era tão bom nos agudos, enquanto que o biaixal que era do uno raspava a bobina o que me levou a removê-lo na primeira semana. a caixinha que eu havia desenvolvido sem calculo algum acabou por dar um suporte muito bom ao alto-falante do mini-sistem que sobrou no conjunto, mas ainda me faltava agudos, para isto usei o tweeter que tinha no topo do biaxial, que eu colei com dupla-face na frente da caixa.
Usei ela assim por 3 anos até que as borrachas do alto-falante do mini-sistem começaram a rachar e perder definição nos graves, pedi ao meu vizinho que monta sistemas customizados de som automotivo que montasse uma caixinha com um acabamento bonito e que colocasse 1 par de alto-falates destes de porta de carro (5") bi-axiais novos da Pioneer que era o que ele tinha em estoque, no dia seguinte a caixa estava pronta, porém selada (esqueci de combinar isso com ele) como ele fez um acabamento muito bonito, resolvi não fazer o respiro e deixei selada mesmo, o único problema é que a caixa só responde bem a graves quando consegue vibrar a madeira da caixa portanto só em volumes altos. mas a nova caixa funciona muito bem com o amplificador e ja foi posta lado a lado com diversos modelos originais e não originais de fabricantes conhecidos colocando no xinelo tanto em qualidade como pressão sonora.
Por isso me tornei um grande defensor dos amplificadores Classe D, por diversas razões, eficiência energética, não necessidade de grandes dissipadores termicos, tamanho reduzido e muitas vezes a necessidade de pouquíssimos componentes além do circuito integrado para funcionarem, necessidando apenas de uma fonte de energia estável e robusta.