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Razões para não participar do Folding@Home


Evandro

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Motivos comumente utilizados pelas pessoas para não instalarem o F@H e respectivos contra argumentos.

O F@H irá diminuir a segurança do meu computador ?

O cliente Folding@Home e outros projetos de computação distribuída não são menos seguros que qualquer outro programa baixado da internet e que rodam em seu computador. Como a segurança é um ponto muito importante para os idealizadores do projeto eles construíram o projeto para que fosse o mais seguro possível, utilizando para isso downloads/uploads criptografados, checagem de arquivos, etc. O F@H não reduzirá a segurança de seu computador, entretanto, para assegurar a segurança de sua máquina, nunca baixe um cliente ou update de outro lugar que não seja a página de downloads do programa Folding@Home.

Eu estou preocupado com o meio ambiente e com minha conta de energia elétrica, o uso do programa não vai prejudicar o meio ambiente ou dobrar minha conta de energia ?

O F@H precisa ser executado somente quando o computador está ligado. Um sistema médio consome cerca de 70W quando está em repouso, e cerca de 120W quando está em carga máxima (por exemplo, quando está executando o Folding@home). Um aumento de 50W não vai ter impacto significativo ao meio ambiente ou à sua conta de energia elétrica.

NOTAS:

1- O consumo elétrico varia bastante de acordo com a configuração do computador, o valor acima é estimado.

2- Para os clientes especiais como o GPU o consumo elétrico será maior, consulte os tópicos fixos da sessão de placas de vídeo ou a sessão de fontes para saber qual é o consumo de sua placa de vídeo.

3- Se você sempre deixar o computador ligado ininterruptamente rodando o Folding@Home sua conta de energia elétrica vai subir, não há necessidade de executar o programa sem parar, embora isso ajude o projeto o bom senso ainda conta. ;)

4- Em lugares que precisam de sistemas de calefação (no Brasil são poucos) a execução do Folding@Home pode ajudar o sistema, pois o uso do computador em potência máxima produz calor, assim pode-se até reduzir o consumo elétrico, pois aquecedores gastam bastante energia elétrica. Em lugares que necessitam de ar-condicionado (no Brasil são muitos) o efeito é inverso, pois gasta-se mais energia para refrigerar o ar.

Outro ponto discutido é que, com os resultados do projeto muita energia elétrica deixará de ser gasta em tratamentos com os pacientes.

Utilizando meu computador em carga total não vai danificá-lo ?

Os computadores modernos são projetados para funcionarem contínuamente em carga máxima sem se degradarem.

Mas é sempre recomendado só utilizar o programa se seu computador estiver com os coolers limpos e não apresentar nenhum problema relativo à super aquecimento.

Caso se interesse, você pode instalar um programa para monitorar as temperaturas de seu computador (por favor informe-se sobre eles na sessão de placas-mãe aqui do forum)

Esse projeto é balela, não e pode resolver essas coisas sem experimentos reais !

Sim, isto é correto, entretanto, o Folding@Home utiliza-se de métodos independentes e certificados para que as simulações avancem conjuntamente com os trabalhos realizados em vários laboratórios do planeta.

Como posso ter certeza que os meus recursos, utilizados gratuitamente, não serão utilizados para pesquisas que depois serão vendidas e assim render lucros para o projeto ?

O Folding@Home é um projeto desenvolvido pela Universidade de Stanford (EUA), e eles publicam todos os seus resultados gratuitamente para o mundo, na forma de artigos científicos. Ninguém no mundo poderá utilizar-se destes resultados para outras pesquisas sem antes ter que refazer os cálculos.

Se são cálculos tão pesados então meu computador vai ficar muito lento !

É algo natural de se pensar pois os cálculos de dinâmica molecular realmente são pesados, mas não é isso o que acontece.

Por padrão o Foldig@Home tem prioridade mínima frente a outros processos, portanto ele só será calculado quando o processador estiver com pouco trabalho para fazer.

Se você possuir um processador dual-core nem vai sentir diferença se rodar somente um cliente F@H, pois um processador ficará dedicado a ele e o outro para as demais tarefas. (isto não conta se você utilizar dois clientes F@H ao mesmo tempo)

Minha internet vai ficar saturada com os dados do programa !

Não vai, como foi dito acima, o F@H não usa muita transferência de dados, sua internet será demandada somente para enviar/receber WUs, que são arquivos de até 10 MB (para quem solicita WUs grandes) ou menores que 5 MB para a maioria das pessoas.

Meu computador é muito lento para rodar este programa !

Segundo o site do grupo até um Pentium III operando a 450 MHz consegue terminar as WUs antes do prazo final.

Eu estou testanto em um P4 1.6 (Willamette), ele pegou uma WU mais longa mas já deve estar terminando, atualizo aqui assim que obtiver resultados.

O projeto está rodando desde 2000 e até agora ele não achou a cura para nada, porque ?

Em resposta vai uma nota do autor do projeto:

Em uma visão geral, nós passamos os primeiros 5-6 anos trabalhando em como usar a computação distribuída para manejar com eficiência o enovelamento de proteínas e então empregá-la para realizar as primeiras simulações de enovelamento para alcançarem a conformação final juntamente com a validação experimental. Este foi uma das nossas primeiras realizações descritas na seção "science" do site e ficamos contentes de ter conseguido. Parte de nosso trabalho hoje envolve a continuidade deste processo, mas com sistemas mais complexos.

A outra parte do trabalho é a aplicação destes métodos para se estudar doenças, especialmente o Mal de Alzheimer (AD) e Mal de Huntington (HD). Nós estamos interessados em compreender como elas se desenvolvem e assim facilitar sua cura. De fato, o nosso lema é "Nosso objetivo é entender o enovelamento proteico, o enovelamento incorreto e as doenças correlacionadas" e estamos no caminho para isso. Alguém pode perguntar "como vocês saberão se entenderam a doença?" Uma boa resposta são os novos fármacos que aparentemente previnem ou minimzam os efeitos da doença. Isto também está no trabalho e com resultados encorajadores no laboratório (mas ainda não é hora de falar nisso até que isso seja revisado e publicado)

Entretanto, leva um longo tempo (frequentemente de 2 a 3 anos) desde o ponto onde nós temos algo interessante no laboratório até onde estaremos falando publicamente sobre os resultados. Esperamos que os nossos primeiros resultados sobre AD e HD saiam logo.

Finalmente, sobre "cura", isto leva um tempo para ser testado e desenvolvido. Primeiro precisa-se entender o que realmente acontece e é aí que a ciência básica entra e em boa parte é o que o F@H faz. Entretanto, nós e outros grupos ficam excitados em utilizar os resultados publicados do F@H e aplicá-los no mundo real em problemas como AD e HD e, nossa expectativa é que nosso trabalho pode trazer contribuições importantes para este todo e assim ajudar a acelerar a cura delas.

-----

Copiado (em partes) e traduzido deste tópico (muito interessante) do forum do F@H.

Por favor, quaisquer outras perguntas/respostas de porque não utilizar o programa podem ser adicionadas por quem quiser contribuir com o tópico :)

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  • 3 semanas depois...
  • 2 meses depois...

Gostaria de citar mais uma vantegem deste projeto...é um excelente benchmark...ele utiliza dos recursos mais modernos atualmente, e com todos postando os resultados, fica legal de ver a diferença entre certos processadores e placas de vídeo...uma pena a versão smp ser instável ainda...rodei em meu pc e travou 3 vezes...

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Eu tive o SETI instalado na minha máquina lá pelos idos de 2002, mas dava problema direto, então resolvi parar.

Recentemente retornei ao projeto e hoje estou envolvido em 3:

SETI - busca extra-terreste - http://setiathome.berkeley.edu/

Einstein - busca por estrelas de neutrons - http://einstein.phys.uwm.edu/

Rosetta - determinar as formas tridimensionais de proteínas - http://boinc.bakerlab.org/rosetta/ - em português.

Existem outros projetos que podem ser acessados em http://setiathome.berkeley.edu/

Se colocar mais um vai baixar bastante a performance nos projetos.

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  • Membro VIP
Eu tive o SETI instalado na minha máquina lá pelos idos de 2002, mas dava problema direto, então resolvi parar.

Recentemente retornei ao projeto e hoje estou envolvido em 3:

SETI - busca extra-terreste - http://setiathome.berkeley.edu/

Einstein - busca por estrelas de neutrons - http://einstein.phys.uwm.edu/

Rosetta - determinar as formas tridimensionais de proteínas - http://boinc.bakerlab.org/rosetta/ - em português.

Existem outros projetos que podem ser acessados em http://setiathome.berkeley.edu/

Se colocar mais um vai baixar bastante a performance nos projetos.

Interessante !

O Rosetta e o Folding são complementares. :)

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  • Membro VIP
achei interessante esse SETI e o Einstein! só acho meio difícil alguém se dispor a gasta mais energia (e pagar por ela) para procurar vida fora da Terra' date=' ou encontrar estrelas de neutrons...[/quote']

São dois achados bem importantes. :)

O SETI se não me engano foi o primeiro projeto de computação distribuída..

É questão de gosto sobre o que é mais importante. Para a minha pessoa o Rosetta e Folding importam mais que o SETI. Até porque não quero que descubram de onde eu vim :lol:

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Antes de trabalhar com o Einstein, eu trabalhava com o Proteins. Recebi um projeto que foi concluído normalmente. Mas fiquei 2 meses sem receber nada deles, ai suspendi ele.

Estou vendo se suspendo o Einstein e colocando o Docking - http://docking.cis.udel.edu - que trabalha para modelar as proteínas a nível atômicos.

Agora será que estes caras vão nos agradecer se conseguirem algo?

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  • 5 semanas depois...

Olá...Não sou contra o projeto, mas queria apenas alertar que isso não ajuda em nada o Brasil, pelo contrário. Trata-se de uma forma de uma universidade enganar vários usuários dizendo que é para o Bem de todos...

Os custos desse projeto são mínimos se você pensar o quanto essa universidade economizou ao comprar ela mesma várias estações de trabalho dedicadas a cálculos moleculares.

Se fosse pelo menos uma universidade brasileira, mas aqui trata-se de entregar o ouro ao bandido. E não se enganem amigos, no campo da pesquisa não existem "bonzinhos".

Eu já vejo por outro lado: Trata-se de uma forma de usar o usuário comum, com uma ideia simples de que ele está sendo motivado e alcançará um objetivo sendo o primeiro de um projeto. Mas na verdade o quanto essa universidade economizará desde custo de aquisição desses equipamento até a simples conta de energia será incalculável.

Mais uma coisa: Eu conheço esses programas de mecanica molecular e trabalho com alguns deles, portanto não sou leigo no assunto. E sei o que digo, se essa coisa der certo pode ter certeza que se fará um produto com o algoritmo otimizado por nós usuários.

E nós não iremos ganhar absolutamente nada por isso.

Já existem soluções que utilizam esses algoritmos vendidos comercialmente para grandes empresas: Procure por Sparta, Amber, AM1, PM3 e PM5. Todos são algoritmos muito bem implementados e vendidos por no mínimo 2000 dolares a licença de 1 ano!

Cadê a filantropia nisso????

Por esses motivos eu sou contra o projeto, mas cada um é livre pra fazer o que quer. Mas faça conciente!!!

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  • Membro VIP
Olá...Não sou contra o projeto, mas queria apenas alertar que isso não ajuda em nada o Brasil, pelo contrário. Trata-se de uma forma de uma universidade enganar vários usuários dizendo que é para o Bem de todos...

Não ?

E todos os pesquisadores que pesquisam o enovelamento de proteínas no Brasil, não são beneficiados com o aperfeiçoamento dos métodos ou com os resultados obtidos no projeto ?

E os cientistas que usam as simulações computacionais para diversos outros fins, como a prospecção de novos fármacos, não se beneficiam do projeto ?

O GROMACS 4 foi desenvolvido graças a parceria com o F@H, ele, quando estiver pronto, vai ajudar imensamente os cientistas do mundo todo com suas simulações já que é um programa de uso livre.

Os custos desse projeto são mínimos se você pensar o quanto essa universidade economizou ao comprar ela mesma várias estações de trabalho dedicadas a cálculos moleculares.

Isso é óbvio, quem tem grana pra bancar um "roadrunner" ? Nenhuma universidade e raras empresas tem, sendo entre elas que nenhuma farmacêutica faria um investimento desses já que o resultado demorará muitos anos pra retornar e é conhecimento de base, que não é foco de indústrias.

Se fosse pelo menos uma universidade brasileira, mas aqui trata-se de entregar o ouro ao bandido. E não se enganem amigos, no campo da pesquisa não existem "bonzinhos".

No ramo de pesquisa aplicada não existem "bonzinhos", na pesquisa de base muitas das descobertas não podem ser patenteadas, é por isso que as empresas não descobrem novas partículas atômicas e universidades raramente desenvolvem um novo medicamento.

Eu já vejo por outro lado: Trata-se de uma forma de usar o usuário comum, com uma ideia simples de que ele está sendo motivado e alcançará um objetivo sendo o primeiro de um projeto. Mas na verdade o quanto essa universidade economizará desde custo de aquisição desses equipamento até a simples conta de energia será incalculável.

Como disse, são raras as entidades que podem comprar e mantes um supercomputador.

Participa quem quer e os resultados obtidos pelo projeto são publicados em periódicos científicos de livre circulação.

Mais uma coisa: Eu conheço esses programas de mecanica molecular e trabalho com alguns deles, portanto não sou leigo no assunto. E sei o que digo, se essa coisa der certo pode ter certeza que se fará um produto com o algoritmo otimizado por nós usuários.

GROMACS 4.

E nós não iremos ganhar absolutamente nada por isso.

Não ajudamos em troca de recomepnsa.

Já existem soluções que utilizam esses algoritmos vendidos comercialmente para grandes empresas: Procure por Sparta, Amber, AM1, PM3 e PM5. Todos são algoritmos muito bem implementados e vendidos por no mínimo 2000 dolares a licença de 1 ano!

Tá barato, o Insight II e Sybyl custam bem mais caro. Mas não usam desenvolvimento público.

Cadê a filantropia nisso????

Por esses motivos eu sou contra o projeto, mas cada um é livre pra fazer o que quer. Mas faça conciente!!!

Você espera que todos os usuários sejam pagos ou que tenham seus nomes citados como autores dos artigos ? Se fosse assim eles teriam desenvolvido uma rede interna de laboratórios credenciados, e não um sistema público, com compromisso de publicar os resultados.

O que se quer é entender o porque, o que cada um vai fazer com isso depois são outros 500, e não pode-se patentear o enovelamento de uma proteína, é a mesma coisa que patentear o DNA de algum organismo.

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Achar que a industria farmacêutica não se interessa por isso ou achar que não é o foco dela é no mínimo ingenuidade. Pois saiba que a industria farmacêutica é uma das industrias no mundo que mais investe em pesquisa e desenvolvimento.

Outra questão falada por meu amigo Xita é que as universidades raramente desenvolvem pesquisa pra medicamentos. Trata-se de um inconsistencia pois as universidade bancam pesquisa de novos medicamentos sim, e convido o meu amigo a passar alguns dias na federais pra descobrir a infinidades de projetos voltados pra pesquisa de novas formas terapeuticas.

O fato de ser publicado em periodicos de livre circulação não impede patentes, se o meu amigo fosse um leitor assíduo de publicações científicas saberia que as mesmas não entregam o ouro ao bandido. Cansei de me deparar com publicações que dizem o que fizeram mas não mostram algoritmos nem mesmo o pulo do gato. E em pouco tempo aparece um novo produto no mercado baseado nessa tecnologia. Por favor, caro Xita, procure se inteirar mais no site: www.periodicos.capes.gov.br e saiba o que é uma publicação científica. Sugiro que pequise também na aba patentes em www.scopus.com

Quanto a patentear o DNA, não é essa questão. A questão é patentear o medicamento que irá atua no DNA. Graças a ajuda de milhões de usuários leigos que permitiram que isso fosse possível.

<Minha visão do Projeto>

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Olá...Não sou contra o projeto, mas queria apenas alertar que isso não ajuda em nada o Brasil, pelo contrário. Trata-se de uma forma de uma universidade enganar vários usuários dizendo que é para o Bem de todos...

Os custos desse projeto são mínimos se você pensar o quanto essa universidade economizou ao comprar ela mesma várias estações de trabalho dedicadas a cálculos moleculares.

Eu já vejo por outro lado: Trata-se de uma forma de usar o usuário comum, com uma ideia simples de que ele está sendo motivado e alcançará um objetivo sendo o primeiro de um projeto. Mas na verdade o quanto essa universidade economizará desde custo de aquisição desses equipamento até a simples conta de energia será incalculável.

Mais uma coisa: Os custos empregados no desenvolvimento de um antibiótico ou de uma nova classe terapêutica vão além disso. Não se pode dizer, nunca. Que baseado no desenvolvimento teórico em modelagem molecular você pode descobrir um medicamento inovador que amanha estará nas prateleiras. O desenvolvimento de um medicamento demora no minimo (eu disse no minimo) 10 anos.

Uma segunda questão a ser levantada, eu não conheço até hoje nenhum medicamento de baixo custo (eu não digo de graça, mas de baixo custo). Qualquer medicamento novo é mais caro pois ele é inovador e aí está a questão que regulamenta o mercado. Lei da oferta e da procura. Quando esse medicamento for lançado e se for bom mesmo ele será bastante caro. Assim como hoje o Viagra é. Pois até alguns anos atrás só existia ele. E ainda hj uma caixinha dele não cusa menos de 50 reais.!!!!!!

Se fosse pelo menos uma universidade brasileira, mas aqui trata-se de entregar o ouro ao bandido. E não se enganem amigos, no campo da pesquisa não existem "bonzinhos". Vocês estão trabalhando pro outro lado.....simplesmente quando os frutos sairem, e com essas contribuições vão sair. Vocês acham que a patente desse produto vai para o BRASIL? Ou vai ficar com a universidade de Stanford (EUA) e será revendido ao Brasil com o preço lá em cima??????

Trata-se de patentes amigos, e hoje em dia o grau de desenvolvimento de um país é medido pelo numero de patentes. Não é paranóia é um alerta.... Essa patente desses medicamentos lindos na teoria vai ficar nos EUA, para lógico cobrir os custos do projeto e lucrar. Afinal, por mais que ninguem goste estamos no capitalismo e o que vale aqui é o que você tem!

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  • Membro VIP
Achar que a industria farmacêutica não se interessa por isso ou achar que não é o foco dela é no mínimo ingenuidade. Pois saiba que a industria farmacêutica é uma das industrias no mundo que mais investe em pesquisa e desenvolvimento.

Em P&D certamente, mas não na pesquisa das respostas dos "porques". Isso quem faz são as universidades.

Outra questão falada por meu amigo Xita é que as universidades raramente desenvolvem pesquisa pra medicamentos. Trata-se de um inconsistencia pois as universidade bancam pesquisa de novos medicamentos sim, e convido o meu amigo a passar alguns dias na federais pra descobrir a infinidades de projetos voltados pra pesquisa de novas formas terapeuticas.

Eu desenvolvo medicamentos em uma universidade, por isso eu disse que isso é raro (mas não que não acontece) se compararmos com o que as indústrias fazem.

Porque ?

Custo.

Podemos descobrir novas moléculas mas raramente passamos pela fase clínica, pois ela é a mais cara, trabalhosa e problemática.

O fato de ser publicado em periodicos de livre circulação não impede patentes, se o meu amigo fosse um leitor assíduo de publicações científicas saberia que as mesmas não entregam o ouro ao bandido. Cansei de me deparar com publicações que dizem o que fizeram mas não mostram algoritmos nem mesmo o pulo do gato. E em pouco tempo aparece um novo produto no mercado baseado nessa tecnologia. Por favor, caro Xita, procure se inteirar mais no site: www.periodicos.capes.gov.br e saiba o que é uma publicação científica. Sugiro que pequise também na aba patentes em www.scopus.com

Sei muito bem o que são periódicos e onde encontrá-los, obrigado, prefiro o SciFinder Schoolar ou o Pubmed.

Também já encontrei centenas de artigos que remetem a patentes e acho isso um saco, mas encontrei outras centenas que dão o caminho das pedras sobre o que fazer e pra onde ir. Nem tudo o que a universidade faz é base, e embora alguns dos meus professores achem isso incorreto, em alguns casos é muito bem-vindo.

Quanto a patentear o DNA, não é essa questão. A questão é patentear o medicamento que irá atua no DNA. Graças a ajuda de milhões de usuários leigos que permitiram que isso fosse possível.

O F@H NÃO desenvolve novos medicamentos, eles só querem entender o porque e como acontece o enovelamento de proteínas, o que será feito com isso são outros 500 e acontecerá daqui vários anos.

Mais uma coisa: Os custos empregados no desenvolvimento de um antibiótico ou de uma nova classe terapêutica vão além disso. Não se pode dizer, nunca. Que baseado no desenvolvimento teórico em modelagem molecular você pode descobrir um medicamento inovador que amanha estará nas prateleiras.

E quem disse isso ?

E caso não tenha lido o que eles fazem, tem validação experimental antes de ser publicado, o que valida o método teórico. (e não só só eles que fazem isso)

Uma segunda questão a ser levantada, eu não conheço até hoje nenhum medicamento de baixo custo (eu não digo de graça, mas de baixo custo). Qualquer medicamento novo é mais caro pois ele é inovador e aí está a questão que regulamenta o mercado. Lei da oferta e da procura. Quando esse medicamento for lançado e se for bom mesmo ele será bastante caro. Assim como hoje o Viagra é. Pois até alguns anos atrás só existia ele. E ainda hj uma caixinha dele não cusa menos de 50 reais.!!!!!!

Isso é óbvio, indústrias farmacêuticas não são entidades filantrópicas.

Se você sabe dos 10 anos que um medicamento leva para ser desenvolvido sabe muto bem dos custos envolvidos, que certamente ultrapassam o orçamento de muitas instituições de fomento a pesquisa Brasileiras (e não duvido que de estrangeiras) por vários anos.

Como toda empresa, os custos precisam ser recuperados, caso contrário não há avanço.

É capitalismo, concordo, quando se trata de outro assunto, não na resposta do como e porque as coisas acontecem, que é o foco desse projeto.

Seu recado foi dado, mas todos que participam do projeto possuem discernimento o suficiente para avaliar o porque participar ou não do projeto, ninguém é obrigado a participar.

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Estou contribuindo com algumas opiniões de outros fóruns que compartilham minha ideia.

http://forum.clubedohardware.com.br/folding-home/121607

Assim como eu, acreditamos que nada é de graça e que se haverá algum beneficiado será os States.

http://forum.zwame.pt/showthread.php?t=54553

Porque ao contrário olhamos uma história de vários angulos.

http://www.euseiescrever.com.br/viewtopic.php?p=650322

Poderiamos ficar a noite inteira discutindo o mérito disso ou daquilo. Mas mantenho meus pés no chão. Antes de tomar uma decisão olho todos os lados até porque não somos donos da verdade. Isso me lembra minha adolescencia quando eu era o único a saber de tudo e todos estavam errados. Hoje eu amadureci.

Só justificando umas coisinhas, eu não disse que F&H faz medicamentos, você que veio com uma história de patentear o DNA. Eu apenas disse que com essa ferramenta isso você terá meios pra descobrir mecanismos que serão utilizados pra desenvolvimentos de farmacos patenteados pelo "States".

Cada um pesquisa aonde se sente bem....pra pesquisar livros uso o Google. P Scifinder é baseado no CAS se você quiser restringir sua pesquisa a uma substancia. E o PubMed é ótimo se você for enfermeiro, ou médico... são artigos superficiais com relatos de casos clínicos, muitas vezes Qualis C pra maioria das áreas. Mas o que isso tem haver com o assunto?

Legal você concordar que essa história de distribuir o conhecimento impede patentes é bobagem! Pois há vários artigos que não dizem nada....mas qual é a diferença? Bom, depende exclusivamente dos que escrevem...Ou seja, nem todo mundo é bonzinho. Se há interesse, tenha certeza que a coisa vai ser ocultada e comercializada depois. Não tenha duvida

Obrigado por respeitar minha opnião. Mas acredite, estou escrevendo isso porque observei que ninguem, infelizmente, aqui questionou o "mérito" dessa coisa toda. Enfeitar textos com a transcrição do DNA, ou dizer que amanhã (num futuro próximo) as pessoas que sofre de Parkinson irão dar cambalhotas é no mínimo usar da bondade (ingenuidade) das pessoas. Ninguem mostrou os horrores que a industria farmacêutica lucra com a patente de vacinas e novos medicamentos.

Ninguem questionou pra onde vão essas patentes?

Ninguem vê quem é que paga a conta?

Ninguem nem mesmo ousou falar sobre isso.....

Talvez porque a "verdade" incomoda... é ruim enxergar a verdade. Que milhões morrem de AIDS na áfrica, enquanto uma dezena de laboratórios possuem a mais alta tecnologia em diminuição da atividade da transcriptase reversa.

Cadê a bondade aí?

Tá nos milhões que permitiram que isso fosse possível.

Só mais uma coisinha... eu nao sei se teve a curiosidade de observar quais são os parceiros comerciais dessa F&H, mas há empresas como a SimBIOS que é uma empresa Multinacional comercial especializada em diagnosticos laboratoriais e ela se demonstra bem interessada nos resultados dessa empreitada. Dizer que esse projeto é puramente filantrópico é um engano, a filantropia está apenas nos usuários que vão rodar esses programas de graça.

Abaixo mais sobre os parceiros COMERCIAIS da F&H

http://folding.stanford.edu/English/About

http://simbios-produtos-biotecnologicos-ltda.br.telelistas.net/vct/laboratorios-analises-fisico-quimicas/canoas/103399514.htm

http://www.simbios.com.br/institucional/index.asp

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Só um ultimo recado, achar que uma patente nada influi na vida da gente é bobagem. Alguns estão acostumados a piratear vídeos, games e programas que estão protegidos por patentes.

Mas eu quero ver é piratear medicamento!!!! A diferença é que ele não vai funcionar, não há como compartilhar uma vacina pela rede....!!!!!

Tá dado o recado.

Abraços...

Vou Dormir.

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  • 2 semanas depois...

Enfim... mesmo com todo esse capitalismo envolvido, o que é melhor?

Ter uma doença e não ter cura para ela, mesmo que seja cara e você não tenha dinheiro.

Ter uma doença e ter cura para ela, mesmo que ela seja cara e você não tenha dinheiro.

Enfim, se pelo menos isso vai ajudar algumas pessoas que possam pagar, apesar de dar lucros gigantescos a farmaceuticas e não me dar credito, eu prefiro ajudar.

Quem sabe no futuro toda essa pesquisa da certo e os remedios provenientes dela sejam acessiveis depois de algum tempo.

Assim como foi com a AIDS, apesar de não ter cura os remedios para reduzir a atividade do virus ja foram bem mais caros, hoje, não tenho certeza o governo ja da alguma ajuda para a sua aquisição.

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Achar que a industria farmacêutica não se interessa por isso ou achar que não é o foco dela é no mínimo ingenuidade. Pois saiba que a industria farmacêutica é uma das industrias no mundo que mais investe em pesquisa e desenvolvimento.

Outra questão falada por meu amigo Xita é que as universidades raramente desenvolvem pesquisa pra medicamentos. Trata-se de um inconsistencia pois as universidade bancam pesquisa de novos medicamentos sim, e convido o meu amigo a passar alguns dias na federais pra descobrir a infinidades de projetos voltados pra pesquisa de novas formas terapeuticas.

O fato de ser publicado em periodicos de livre circulação não impede patentes, se o meu amigo fosse um leitor assíduo de publicações científicas saberia que as mesmas não entregam o ouro ao bandido. Cansei de me deparar com publicações que dizem o que fizeram mas não mostram algoritmos nem mesmo o pulo do gato. E em pouco tempo aparece um novo produto no mercado baseado nessa tecnologia. Por favor, caro Xita, procure se inteirar mais no site: www.periodicos.capes.gov.br e saiba o que é uma publicação científica. Sugiro que pequise também na aba patentes em www.scopus.com

Quanto a patentear o DNA, não é essa questão. A questão é patentear o medicamento que irá atua no DNA. Graças a ajuda de milhões de usuários leigos que permitiram que isso fosse possível.

<Minha visão do Projeto>

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Olá...Não sou contra o projeto, mas queria apenas alertar que isso não ajuda em nada o Brasil, pelo contrário. Trata-se de uma forma de uma universidade enganar vários usuários dizendo que é para o Bem de todos...

Os custos desse projeto são mínimos se você pensar o quanto essa universidade economizou ao comprar ela mesma várias estações de trabalho dedicadas a cálculos moleculares.

Eu já vejo por outro lado: Trata-se de uma forma de usar o usuário comum, com uma ideia simples de que ele está sendo motivado e alcançará um objetivo sendo o primeiro de um projeto. Mas na verdade o quanto essa universidade economizará desde custo de aquisição desses equipamento até a simples conta de energia será incalculável.

Mais uma coisa: Os custos empregados no desenvolvimento de um antibiótico ou de uma nova classe terapêutica vão além disso. Não se pode dizer, nunca. Que baseado no desenvolvimento teórico em modelagem molecular você pode descobrir um medicamento inovador que amanha estará nas prateleiras. O desenvolvimento de um medicamento demora no minimo (eu disse no minimo) 10 anos.

Uma segunda questão a ser levantada, eu não conheço até hoje nenhum medicamento de baixo custo (eu não digo de graça, mas de baixo custo). Qualquer medicamento novo é mais caro pois ele é inovador e aí está a questão que regulamenta o mercado. Lei da oferta e da procura. Quando esse medicamento for lançado e se for bom mesmo ele será bastante caro. Assim como hoje o Viagra é. Pois até alguns anos atrás só existia ele. E ainda hj uma caixinha dele não cusa menos de 50 reais.!!!!!!

Se fosse pelo menos uma universidade brasileira, mas aqui trata-se de entregar o ouro ao bandido. E não se enganem amigos, no campo da pesquisa não existem "bonzinhos". Vocês estão trabalhando pro outro lado.....simplesmente quando os frutos sairem, e com essas contribuições vão sair. Vocês acham que a patente desse produto vai para o BRASIL? Ou vai ficar com a universidade de Stanford (EUA) e será revendido ao Brasil com o preço lá em cima??????

Trata-se de patentes amigos, e hoje em dia o grau de desenvolvimento de um país é medido pelo numero de patentes. Não é paranóia é um alerta.... Essa patente desses medicamentos lindos na teoria vai ficar nos EUA, para lógico cobrir os custos do projeto e lucrar. Afinal, por mais que ninguem goste estamos no capitalismo e o que vale aqui é o que você tem!

Cara, seguinte, vou te dizer uma coisa...

Não me interessa se a patente de "X" ou "Y" medicamento vai para "X" ou "Y" País...por mim, a patente de qualquer medicamento que tenha sido desenvolvido com o auxílio do Folding@Home (e assim sendo com o meu e muitos outros usuários) pode ser qualificada até mesmo para Cuba, isso não me interessa nem um pouco. O importante é que sei que estou contribuindo para uma possível pesquisa ao combate de doenças incuráveis atualmente, como o câncer.

Não possuo uma mente tão anarquista a ponto de somente me preocupar comigo mesmo e com os meus interesses. Oras, quer dizer que só ajudo uma senhora a atravessar uma rua se essa ação for patenteada em meu nome!!!?????

Eu sei muito bem que essa pesquisa do Folding@Home é internacional, que talvez nunca teremos a oportunidade de usufruir de tais pesquisas e possíveis curas desenvolvidas a partir desta pesquisa. Só tenho certeza de uma coisa, se todos nós ficarmos de "braços cruzados" eternamente e somente nos preocupando com nós mesmos, e não com o próximo, o nosso País e o mundo não terão um futuro tão promissor quanto o alvejado por muitos. Pois, se você vir a pensar um pouco, em tempos passados quando as pessoas não se preocupavam tanto com a sua própria "cara" e "imagem", o planeta num todo em sí era muito mais pacífico e menos violento, principalmente o Brasil.

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  • 2 meses depois...

Apenas pra deixar "in factu", neste projeto existem 2 questões principais a serem consideradas e talvez defendidas ou combatidas, esta aí a beleza da liberdade!

O justo e o certo.

1) O justo. Instale o "client" de processamento e seja feliz, afinal não estou nem aí se a conta de luz vai aumentar, se os recursos naturais do Brasil é que estão indo pro saco, se podemos "talvez" contribuir pra alguma empresa farmacêutica capitalista que não vai agradecer os esforços, enfim só vou usar pra medir a performance etc etc.....

É a maioria e é o famoso usuário "tô nem aí, tô pagando!"

2) O certo: quem patrocina efetivamente?, que entidades idôneas estão certificando e acreditando o projeto?, de quais nacionalidades são essas entidades?, tem entidade brasileira na jogada?, existem alguma transparência pra saber o % do quinhão dos louros ou lucros que essa jornada possa ter! existe compromisso que as descobertas serão de domínio público, inclusive seus subprodutos (até determinado nível é claro!).

Devria ter cada país uma espécie de índice de usuários, % de processamento contribuido etc, pra QUANDO for concluído o projeto, saiba-se quem colaborou mais e SE for o caso ter os justos reconhecimentos... (morais e/ou financeiros)

Senão poderemos cair no risco de estar economizando recursos naturais e investimentos em budget de informática de empresa farmacêutica Gringa por traz de universidades americanas (o que nos EUA é comum, o governo financiar pesquisa pra indústria farmacêutica!).

Enfim, pra testar (performance de micro) eu até uso e usarei!

Mas prá colaborar e acreditar preciso ver claramente e estar seguro que não estou sendo usado sem minha permissão, daí agarro com firmeza e apoio o projeto.

Sou advogado e trabalho com questões ligadas a governaça pública, então não tenho profundo conhecimento científico, mas tenho conhecimento de como a máquina pública pode funcionar aqui no Brasil e em outros países.

Boa sorte a todos.

Leo

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  • Membro VIP

Este projeto não vai desenvolver um novo medicamento e nem achar a cura para as doenças que ele pesquisa, ele tenta ajudar a entender como é o processo natural e como é o processo nestas doenças para depois disso eles, ou outros tentarem encontrar a cura ou tratamentos.

Como já foi dito em mensagens anteriores, em um pensamento extremo: antes uma empresa gringa lucrar do que não existir cura.

E certamente elas lucrarão pois no Brasil são poucos que desenvolvem novos medicamentos, não é nada barato desenvolver um novo medicamento, principalmente quando não se sabe onde atacar, como em algumas doenças que são estudadas pelo projeto.

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meu deus do céu, deixa eu tentar explica o óbvio, jpa que ninguém entende nem o óbvio e eu não tenho tempo nem saco pra dar pancada em quem faz (ou fala) por merecer.

Galera, pensem em termos de DNA, ok?

Se vocês encontrassem o DNA ligado a alguma doença, vocês iam querer dinheiro. não vamos entrar no justo ou não

Se vocês encontrassem o q cura uma doença, ligado a síntese de um fármaco para uma doença, que pode ser usado numa terapia gênica, tudo isso, ÓBVIO, concordamos que seria passível de abrir essa discussão.

Mas o que o projeto tenta desvendar não é a cuda da doença X ou Y. Ainda que se aproveite pra usar como "cases of study" algumas doenças específica, não é esse o objetivo do projeto. E não, não vai se tropeçar com isso por acidente nesse estudo. a menos q vocês queiram considerar as chances de cuspir pra cima e acertar a lua. :P

Então, o q isso tá procurando?

Pensem de novo em termos de DNA. tu não tá catando usos pra ele. Tu tá tentando entender algo mais fundamental, como é a estrutura dele! pré-interpretação de Watson e Crick naquela bendita dupla-hélice que ninguém enchergava. Ou, num nível mais alto, se quiserem uma margem, o projeto busca desvendar o processo geral pelo qual o DNA é replicado. Esses seriam análogos.

O que vocês buscam com o folding é literalmente o processo pelo qual se dá o bendito folding. Algo que vai parar, dada a velocidade com que os livros de bioquímica são atualizados, em todos os livros de graduação (não pós!) universitária em no máximo dois anos após a descoberta.

É algo fundamental. Assim como estudar a estrutura do DNA não vai te dar a cura pra meia dúzia de doenças de cara, mas tu nunca vai descobrir como curá-las se tu não souber algo tão fundamental, doenças que se originam em falhas de folding não serão passíveis de serem estudadas a fundo em busca de uma cura enquanto o fundamento, o processo de folding em si, não for compreendido.

Então parem de pirar com teorias conspiratórias mirabolantes, antes de se decidir por não ajudar o programa, tá? Pelo menos, se quiserem, ou tentem encher o peito dizendo que ajudam de outras formas, ou assumam que estão pensando egoisticamente apenas no próprio bolso e conta de luz. Mas não fiquem catando justificativa onde não tem.

ESPECIALMENTE em termos de química teórica, a menos queiram que eu volte aqui e lhes dê uma boa e merecida "sumada de pau", como dizia meu pai! :D

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  • 2 semanas depois...

Mesmo que uma indústria faça a patente do remédio que cura o parkinson, um dia vai ter que ficar barato. Pois como tudo que é novidade, ela é cara, mas depois de um tempo fica barata...

EUA não vai dominar o mundo, e não vai ser 1 indústria que vai literalmente maninupar a cura da humanidade......

E também podem ser feito genéricos dos remédios, não dá nada pagar uns royalties, sendo que o custo final do produto será muito mais barato que o original..

De um jeito ou de outro vai chegar na "massa", e todos nós vamos tirar proveito disso..

Que ném as células-tronco, a pessoa está grávida, o feto morre, e não doa-lo para um cientista pensando que com isso ele vai desenvolver um remédio X cuja patente será de exclusividade dele, e somente ele tem poder de liberar para o mundo...

Se Stanford está fazendo pelo benefício de seus semelhantes ninguém sabe, mas melhor descobrir uma cura, ou pelo menos o caminho, do que passarmos a eternidade na escuridão..

E para finalizar, se Stanford está fazendo pelo benefício exclusivo do povo da América, faz o seguinte:

Se tu estuda em alguma faculdade, dá uma ideia ao reitor dela, de abrir um projeto igual ao de Stanford, e compra um supercomputador, ai tu descobre a cura por exemplo para a AIDS, e difunde ela pelo mundo, sem cobrar um tostão.

Ninguém faz isso, absolutamente ninguém, todos nós temos interesses no que fazemos, seja ele pelo dinheiro ou pelo puro e simples prazer.

Essa é a minha opinião, desculpe pela extensa mensagem, mas queria deixar esse ponto + para o projeto, pois acho importante que os novos usuários que estão aderindo à esta causa, tenham os motivos certos para tal.

Obrigado.

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  • 3 semanas depois...

Bom, to vendo que esse povinho e tudo de esquerda, meu se a gente pode deixar 1 , 2 , 3 micros, pagar 400 ,600 900 reais de conta de luz por mes pra ajudar o projeto, isso e problema nosso, precisamos acabar com essa mentalidade de 3 mundo que a culpa e dos paises ricos, que a culpa e dos colonizadores que levaram o ouro daqui, que todo mundo quer nos roubar, vocês sabem que quem rouba brasileiro é brasileiro, ou você acha que aonde vai 40.75% dos recursos que produzimos, vai la pra brasilia e vocês nao fazem nada pra mudar isso, a nao ser culpar os USA, a Inglaterra, o Japao a UE,para com essa discucao inutil.

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  • 2 semanas depois...

Acho que saúde é um objetivo comum...O exemplo de AIDS na África é muito ilustrativo, visto que quando dizem isso parece que só morrem lá por causa disso, e não por causa de instabilidade política miséria e exploração.

Eu sou capitalista, acho que se um cientista descobriu a partir do Folding a cura de uma doença, que ele receba o mérito por seu trabalho! Eu acho que seu discurso tem muito mais a ver com o modo que a indústria farmacêutica trabalha com isso do que o Folding em si.

Seu pensamento é: "Se eu não posso descobrir isso, ninguém mais pode", o que é muito limitado.

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  • Membro VIP

Eu sou capitalista, acho que se um cientista descobriu a partir do Folding a cura de uma doença, que ele receba o mérito por seu trabalho!

Também concordo, mas não em um projeto que usa de voluntários ao redor do mundo para se concretizar.

O que é ético neste caso é que as descobertas sejam patenteadas para não serem copiadas de forma inescrupulosa, mas que sejam usadas pelas indústrias de forma a não explorar os pacientes ou pelos centros de pesquisa para o desenvolvimento de novos medicamentos/tratamentos, e que isso tenha o menor custo possível.

Eu acho que seu discurso tem muito mais a ver com o modo que a indústria farmacêutica trabalha com isso do que o Folding em si.

As funerárias vivem da morte das pessoas, assim como a indústria bélica.

Os hospitais e planos de saúde vivem da doença das pessoas, assim como a indústria farmacêutica, então porque só ela é vilã ?

Da mesma forma que se paga muito caro pelo tratamento com um especialista e em um bom hospital, paga-se pelo uso de um produto caro para ser desenvolvido, que é o medicamento.

Neste projeto eles querem entender como funcionam as doenças e isso provavelmente vai levar à cura delas, mas vai demorar, e vai demorar mais sem o projeto.

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Para empresas, governos, entidades e qualquer parte relacionada que não "conseguiram" eliminar a "simples" gripe da face da Terra por motivos econômicos, e que agora por uma mutação ou sei lá o quê volta com força total (gripe A) podendo dizimar a espécie, eu me recuso a instalar qualquer "vampiro" em meu CPU até que sejam esclarecidas em forma de campanhas para toda a população este projeto. (Como fiquei sabendo do projeto depois de escrever isso, podem ver que estou participando, mas ainda achando que deveria ser divulgado para a grande massa).

Posso até falar bobagem mas a indignação pela forma que brincam (Não relacionado ao projeto do Folding, mas sim com a política mundial) com as vidas das pessoas por interesses financeiros não me agrada, será que muitas doenças ainda não tem cura? Querem entender alguma coisa? Entendam primeiro o que nos rodeia, para depois viajarem para o espaço, outros planetas, gastando rios de dinheiro enquanto pessoas morrem de fome, a coisa mais básica da vida.

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