Análise do Secundário
Esta fonte usa três retificadores em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.
Infelizmente não conseguimos identificar o retificador usado na saída de +12 V, marcado “D51 C20U”. Ele parece ser um retificador obsoleto, do tipo rápido, e não do tipo Schottky.
A saída de +5 V usa um retificador Schottky S20C40C, que possui uma corrente máxima de 20 A (10 A por diodo interno a 100° C e queda de tensão máxima de 0,57 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 20 A ou 100 W para a saída de +5 V.
A saída de +3,3 V usa outro retificador Schottky S20C40C, nos dando uma corrente máxima teórica de 20 A ou 66 W para a saída de +3,3 V.
Esses valores são valores máximos teóricos e a potência máxima que a fonte poderá fornecer dependerá de outros componentes.
Figura 12: Retificadores de +3,3 V, +5 V e +12 V
Observando atentamente o secundário desta fonte, algo nos chamou a atenção: esta fonte não tem as bobinas de filtragem, o que acarretará em altos níveis de oscilação e ruído.
Figura 13: Esta fonte não tem bobinas em seu estágio de filtragem
Um circuito integrado comparador de tensão SDC339 (compatível com o popular LM339) é usado para criar proteções, mas não conseguimos descobrir quais proteções são suportadas.
Figura 14: Circuito comparador de tensão
Os capacitores que filtram as saídas da fonte também são de três empresas diferentes, MHC, SW e HS, e rotulados a 105° C, como de costume.
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