

Conclusões
Em nossos testes, o Crucial P1 de 1.000 GiB apresentou um discreto ganho de desempenho de leitura e escrita ao trabalhar com dados compactáveis. Se lembrarmos do teste do Intel 660p, naquele SSD o desempenho foi ligeiramente mais baixo no modo "zero fill".
Isto nos mostra que, embora os dois modelos utilizem componentes similares (exceto pelo maior cache no Crucial P1), a grande diferença entre eles está no firmware, e isso causa um comportamento ligeiramente diferente entre os dois SSDs.
Na prática, o Crucial P1 é um SSD com preço similar ao dos modelos de entrada que utilizam interface SATA-600, mas com desempenho mais próximo de modelos topo de linha. Comparado ao WD Blue, que custa até mais do que o P1, o modelo da Crucial foi substancialmente mais rápido em todos os testes.
Assim, o Crucial P1 tem uma relação custo-benefício fantástica, o que se deve ao uso das novas memórias QLC, que armazenam dados com uma densidade maior do que em memórias MLC ou TLC. Por outro lado, as memórias QLC trazem duas desvantagens: menor velocidade e menor durabilidade.
O problema da velocidade foi contornado com o recurso de cache SLC dinâmico que, como vimos, funciona muito bem, deixando a perda de desempenho aparecer apenas em situações de gravação de grande quantidade de dados e com o SSD com pouco espaço disponível.
Já a desvantagem na durabilidade é real: o Crucial P1 tem um TBW igual à do Intel 660p e inferior ao dos outros dois SSDs testados. Porém, como discutimos em nosso vídeo "Mitos do hardware #13: durabilidade de SSDs", a durabilidade não é um problema para a imensa maioria dos usuários. Apenas situações muito específicas, como por exemplo o uso em servidores de bancos de dados ou em estações de trabalho onde são editados arquivos imensos diariamente, é que necessitam que você se preocupe em utilizar um SSD com maior durabilidade.
Assim, o Crucial P1 de 1.000 GiB é um SSD que traz desempenho de produto topo de linha e preço de SSD de entrada, sendo assim uma excelente compra.
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