
Usando o Piranha
À exceção dos problemas que tivemos com o clipe e o comprimento exagerado do cabo, o Piranha proporcionou ótima experiência de audição/comunicação durante horas seguidas de jogatina de Team Fortress 2. Os ouvidos não ficaram suando nem doloridos após muito tempo de uso. Ouvimos com clareza nossos colegas de trincheira online – que também responderam nos ouvir muito bem – e não tivemos problemas diante da música e efeitos sonoros da partida, que foram reproduzidos fielmente e com bom volume. Os fones almofadados cancelaram o som ambiente da casa, criando uma experiência de imersão na jogatina.
Como headset, o Piranha cumpriu seu objetivo de maneira bem superior ao modelo brasileiro “genérico” (e baratinho) que usávamos. Infelizmente, por razões que a razão desconhece, um produto que custa US$ 60 nos EUA ganha uma absurda etiqueta de R$ 360 nas prateleiras do Brasil varonil. Ou seja: muitos jogadores continuarão a depender dos modelos baratinhos e que nem de longe têm o desempenho de um Piranha - o bicho, aqui em nosso país, tem realmente um apetite voraz por dinheiro.
Testamos ainda para ouvir música, no que o Piranha se saiu de maneira satisfatória, apesar de, é claro, estar longe de ser um fone profissional. O produto não envolve o ouvido nem dá noção de ambiência sonora, assim como não tem reforço de graves – mas, convenhamos, essa não é sua proposta. Ele, como diz a alcunha proposta pela Razer, é mesmo um “comunicador para jogos”. Já virou peça obrigatória de nosso arsenal virtual.
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