Caracteristicas
A série PowerStream da OCZ possui modelos de 420 W, 470 W, 520 W e 600W, chamadas internamente OCZ-420ADJ, OCZ-470ADJ, OCZ-520ADJ e OCZ-600ADJ, respectivamente. A grande diferença das fontes da OCZ (e de outras boas marcas) para as fontes que normalmente encontramos no mercado é que a potência discriminada é a potência real da fonte. Muitas fontes presentes no mercado rotuladas como 400 W, por exemplo, sequer chegam a 350 W na prática.
O motivo das fontes mais simples não chegarem na prática à sua potência máxima está no fato que a maioria dos fabricantes de fonte "maquiam" seus números. Duas coisas podem ser feitas em conjunto ou separadamente para maquiar a potência de uma fonte. Primeiro, medir a potência de pico que a fonte "aguenta" e não a potência que você pode "puxar" de forma contínua. Quem curte som sabe que a potência real de som é a RMS mas que a maioria dos fabricantes rotula seus amplificadores com as potências máximas de pico – a enfadonha medida PMPO que, por um milagre que nem a Igreja explica, multiplica a potência real do seu aparelho de som por até oito vezes. Grosso modo, é como se as fontes mais simples tivessem sua medida de potência em PMPO e as fontes "sérias" em RMS, assim como ocorre no mundo dos amplificadores de som. A segunda maneira de maquiar a potência real de uma fonte de alimentação é somar a potência máxima individual de cada uma das seis linhas de tensão (+3,3 V, +5 V, +12 V, -5 V, -12 V e +5VSB). O problema é que as fontes de alimentação atualmente usam o conceito de potência combinada, onde o valor da potência real é inferior (leia nosso tutorial sobre fontes de alimentação para entender isso). Só para você ter uma ideia, se somássemos a potência individual de cada saída da fonte de 520 W que testamos da OCZ, teríamos uma potência máxima de 620 W (essa é justamente a potência de pico da fonte).
Além da potência rotulada ser a real, outra características presente na série PowerSream da OCZ é o ajuste fino das tensões de alimentação +3,3 V, +5 V e +12 V através de trim-pots localizados do lado de fora da fonte, com LEDs indicadores de sub-tensão e sobre-tensão (daí a sigla "ADJ" no nome do produto). Este ajuste serve para os amantes do overclock, já que o aumento da tensão de alimentação de um componente ajuda a ele aceitar clocks mais altos. Obviamente há o risco da queima de componentes e, por isso, usuários "comuns" não devem "brincar" com tais ajustes, já que eles só servem para os overclockers "duro na queda".
As fontes da OCZ voltadas ao mercado europeu possuem circuito de correção do fator de potência ativo (PFC ativo), de forma a atender a legislação européia. Estes modelos possuem a sigla "EU" (European Union) em seu nome. Em nosso tutorial sobre fontes de alimentação explicamos em detalhes que este circuito só serve para atender à legislação européia, não trazendo nenhum benefício real ao usuário final.
Mas vamos falar do modelo OCZ-520ADJ da OCZ. Primeiro, vamos falar das principais características técnicas desta fonte. Em seguida, veremos as principais características externas e, em seguida, abriremos a fonte e compararemos ela com uma fonte "comum" para que você possa entender as diferenças internas entre uma fonte de alto desempenho e uma fonte de alimentação convencional.
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