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Teste da Fonte de Alimentação Enermax REVOLUTION85+ 920 W


     33.272 visualizações    Energia    14 comentários
Teste da Fonte de Alimentação Enermax REVOLUTION85+ 920 W
Produto Recomendado

Análise do Primário

Vamos agora dar uma olhada em profundidade no primário da Enermax REVOLUTION85+ 920 W. Para uma melhor compreensão do que iremos falar aqui, sugerimos que você leia nosso tutorial Anatomia das Fontes de Alimentação Chaveadas.

Esta fonte de alimentação usa duas pontes de retificação GBU15J conectadas em paralelo em seu primário e elas estão instaladas em um dissipador de calor. Cada ponte suporta até 15 A a 100°C, portanto em teoria você seria capaz de extrair até 3.450 W da rede elétrica. Assumindo uma eficiência de 80%, as pontes permitiram que esta fonte fornecesse até 2.760 W sem que elas queimassem. Claro que estamos falando apenas destes componentes e o limite real dependerá de outros componentes da fonte de alimentação.

Enermax REVOLUTION85+ 920 W
Figura 12: Pontes de retificação

Dois transistores de potência MOSFET TK20J60U são usados no circuito PFC ativo, cada um capaz de fornecer até 20 A a 25° C (infelizmente o fabricante não informou o limite a 100° C) em modo contínuo ou 40 A a 25° C em modo pulsante. Esses transistores apresentam uma resistência máxima de 165 mΩ quando ligados, uma características chamada RDS(on). Este número indica a quantidade de potência que é desperdiçada e quanto menor este valor melhor, pois significa que o transistor consumirá menos quando estiver ligado, resultando em uma maior eficiência para a fonte.

Enermax REVOLUTION85+ 920 W
Figura 13: Transistores do PFC ativo e diodo

O circuito PFC ativo é controlado por um circuito integrado CM6502.

Enermax REVOLUTION85+ 920 W
Figura 14: Controlador PFC

Esta fonte de alimentação usa dois capacitores eletrolíticos para filtrar a saída do circuito PFC ativo. O uso de mais de um capacitor aqui não tem nada a ver com a “qualidade” da fonte de alimentação, como alguns leigos poderiam supor (incluindo pessoas sem conhecimento em eletrônica que fazem testes de fontes de alimentação em outros sites). Em vez de usar um grande capacitor os fabricantes podem optar por usar dois os mais componentes menores que darão a mesma capacitância total, para melhor acomodar os componentes na placa de circuito impresso, já que capacitores com menores capacitâncias são fisicamente menores do que capacitores com maiores capacitâncias. A Enermax REVOLUTION85+ 920 W usa dois capacitores de 330 µF x 450 V conectados em paralelo; isto é equivalente a um capacitor de 660 µF x 450 V.

Esses capacitores são japoneses da Rubycon e rotulados a 85° C.

Na seção de chaveamento outros dois transistores de potência MOSFET TK20J60U são usados. As especificações desses transistores já foram publicadas acima.

Enermax REVOLUTION85+ 920 W
Figura 15: Transistores chaveadores

Os transistores chaveadores são conectados usando um projeto chamado conversor ressonante série-paralelo, sendo controlados por um circuito integrado CM6901, que opera no modo PWM (Modulação por Comprimento de Pulso) quando a fonte de alimentação está operando em carga leve, mas no modo FM (Frequência Modulada) em outras cargas.  Este é o mesmo projeto usado pelas fontes da série MODU87+ do mesmo fabricante.

Enermax REVOLUTION85+ 920 W
Figura 16: Controlador

Vamos agora dar uma olhada no secundário desta fonte de alimentação.


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Comentários de usuários

Respostas recomendadas

A Enermax entrou na luta para recuperar seu prestígio do passado, tanto com esse modelo REVOLUTION85+ como também com a série ECO 80+, mais acessível. Mas nesse pobre e envelhecido mercado brasileiro a ECO 80+ não deu as caras até hoje. Lá fora nem é tão nova mais...

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Esse fan pelo amor de Deus, já tirei o meu PC principal do meu quarto que tem leds e cold por causa do brilho, agora imagine com esse treco piscando, ja tinha buzinado meu micro lá na rua a pelo menos um mês.

Em relação a fonte não tem o que falar, mas com certeza esta fora da realidade da maioria dos brasileiros, 1000 reais por uma fonte da para montar um Desktop low com uma fonte até descente, como uma OCZ ou uma 3Rsystem e um dual core leve.

Falou ae.PANAO.

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  • Administrador
Como a temperatura da fonte era menor que a temperatura ambiente?

inverteram os números????

Desculpa pela demora na resposta. Os números estão corretos. O que acontece é que em algumas situações nós pré-aquecemos a nossa câmara térmica (e com isso colocamos a fonte "fria" dentro da câmara) em vez de usar a própria fonte para aquecê-la. Normalmente fazemos isso quando não sabemos se a fonte sobreviverá, portanto temos essa situação em fontes de baixo custo e nos testes de sobrecarga.

Abraços,

Gabriel.

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Estava a procura de uma fonte para suprir a demanda de uma configuração de hardware bem puxada... me parece que encontrei a solução por aqui, porém o preço acaba sendo sempre bem salgado para o comprador final!

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