Análise do Secundário
Esta fonte de alimentação usa um projeto síncrono em seu secundário, o que significa que os retificadores Schottky foram substituídos por transistores MOSFET de modo a aumentar a eficiência. Além disso, a fonte usa um projeto DC-DC no secundário, o que significa que ela é basicamente uma fonte de +12 V com as saídas de +5 V e +3,3 V sendo produzidas por duas fontes de alimentação separadas conectadas na saída de +12 V.
A saída de +12 V é produzida por seis transistores MOSFET IPP041N04N, cada um capaz de fornecer até 80 A a 100° C em modo contínuo, ou até 400 A a 25° C em modo pulsante, com um RDS(on) de apenas 4,1 mΩ. Três são responsáveis pela retificação direta, enquanto três são responsáveis pela porção “giro livre” da retificação (ou seja, descarregar a bobina). Nesta fonte a saída de +12 V também é usada para gerar as saídas de +5 V e +3,3 V, como você já sabe. Apenas como um exercício, se assumíssemos que toda carga seria exclusivamente extraída da saída de +12 V, nós teríamos um limite de corrente máxima teórico de 343 A ou 4.114 W.
Figura 17: Transistores responsáveis pela retificação de +12 V
As saídas de +5 V e +3,3 V são geradas por duas fontes de alimentação pequena encontradas em placas de expansão instaladas no barramento de +12 V. Cada uma dessas fontes é composta de três transistores MOSFET APM2556N (60 A a 25° C ou 48 A a 100° C, resistência de 7,5 mΩ) e um controlador PWM APW7073. Elas utilizam capacitores sólidos.
Figura 18: Os conversores DC-DC
Figura 19: Os conversores DC-DC
As saídas são monitoradas por um circuito integrado PS232S que está soldado na placa de circuito impresso mostrada na Figura 20. Este circuito suporta proteções contra sobretensão (OVP), subtensão (UVP) e sobrecarga de corrente (OCP). Este circuito oferece seis canais de proteção contra sobrecarga de corrente (um para +3,3 V, um para +5 V e quatro para +12 V), coincidindo com a quantidade de barramentos de +12 V anunciados pelo fabricante (quatro).
Figura 20: Circuito de monitoramento
Os capacitores eletrolíticos no secundário também são japoneses, da Chemi-Com, e rotulados a 105° C.
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