

Análise do Secundário
Esta fonte usa três retificadores em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.
A saída de +12 V usa um retificador STPR1620CT, que possui uma corrente máxima de 16 A (8 A por diodo interno a 120° C, queda de tensão máxima de 0,99 V, que é alta). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 16 A ou 192 W para a saída +12 V. Note como este retificador é do tipo “rápido” e não do tipo “Schottky”, apresentando uma queda de tensão muito alta (isto é, baixa eficiência). Outro detalhe é que o fabricante deste componente o lista como sendo obsoleto em seu site.
A saída de +5 V usa um retificador Schottky MBR2045, que possui uma corrente máxima de 20 A (10 A por diodo interno a 165° C, queda de tensão máxima de 0,84 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 20 A ou 100 W para a saída +5 V.
A saída de +3,3 V usa um retificador Schottky PBYR1545CT, que possui uma corrente máxima de 15 A (7,5 A por diodo interno a 107° C, queda de tensão máxima de 0,57 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 15 A ou 49,5 W para a saída +3,3 V.
Note como esta fonte usa um retificador mais forte na saída +5 V em vez de na saída +12 V, um cenário típico de fontes projetadas 10 anos atrás.
Esses valores são valores máximos teóricos e a potência máxima que a fonte poderá fornecer dependerá de outros componentes.
Figura 11: Retificadores de +12 V, de +5 V e de +3,3 V
Observando atentamente o secundário desta fonte algo nos chamou a atenção: esta fonte não tem as bobinas de filtragem, o que acarretará em altos níveis de oscilação e ruído.
Figura 12: Esta fonte não tem bobinas em seu estágio de filtragem
Um circuito integrado comparador de tensão LM339 é usado para criar proteções, mas não conseguimos descobrir quais proteções são suportadas.
Figura 13: Circuito comparador de tensão
Todos os capacitores eletrolíticos do dobrador de tensão são de uma empresa chamada K-Eagle, enquanto que os capacitores que filtram as saídas da fonte são, incrivelmente, de boas empresas: Teapo e Matsushita (Panasonic – uma empresa japonesa). Capacitores usados em outros estágios do secundário são de uma empresa chamada H.Q.
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