Testando o CM Trigger
O Trigger chama a atenção sobre a mesa: pesado e iluminado, ele apresenta um conjunto sólido e a atraente. Se espaço não for problema, vale colocar o apoio de pulso, pois o Trigger é um pouco alto. As teclas mecânicas oferecem uma precisão incomparável com os modelos de teclados para jogos que ainda usam teclas de membrana. A tecnologia anti-ghosting garante que até seis teclas sejam pressionadas simultaneamente sem que o Trigger deixe de registrar alguma. Em várias sessões nos campos de batalhas virtuais, se morremos foi por incompetência nossa, não por conta de erro do hardware. A resposta das teclas é excelente.
A grande capacidade de reprogramação é um atrativo do produto, que pode acionar vários aplicativos e funções ao longo de todas as teclas. A decisão de manter apenas cinco teclas dedicadas às macros foi inteligente, pois não aumentou as dimensões do Trigger. Elas estão a uma distância adequada, e em nenhuma ocasião acionamos alguma tecla de macro por engano (o que já aconteceu com modelos que oferecem um monte de teclas todas concentradas em um mesmo espaço).
Sentimos falta de teclas multimídia individuais; como elas estão associadas às teclas de função, é necessário apertar o botão CM Storm ao mesmo tempo para, por exemplo, abaixar o volume de uma música, o que não é muito prático, nem rápido.
Como a vida não é só diversão (infelizmente), é preciso levar conta o uso do Trigger como teclado de digitação também. Nesse caso, vale ressaltar que um teclado mecânico lembra as velhas máquinas de escrever, com cliques altos (os companheiros de jogo costumam ouvi-lo do outro lado da teleconferência) e maior resistência das teclas, o que pode acarretar em cansaço para quem digita textos longos. Fica a critério de cada um se vale a pena manter o velho teclado de membrana apenas para trabalhar.
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