

Os Jogos
Os jogos estavam disponíveis em cartuchos com um chip de memória ROM contendo o código (programa) do jogo. No total, cerca de 70 jogos foram oficialmente lançados, e há alguns jogos “novos” que foram desenvolvidos por entusiastas e que estão disponíveis para venda na internet. Praticamente todos os jogos desenvolvidos pela Magnavox/Philips têm um ponto de exclamação no final do nome do jogo.
Havia dois tipos de embalagens para os cartuchos: de papelão, usada apenas nos EUA, e plástico com tampa de acrílico, usada na Europa e no Brasil. Para cada jogo havia duas artes para os cartuchos, a “Americana”, usada nos EUA e Brasil, e a europeia. Nas Figuras 15 e 16 você pode comparar os dois estilos de caixas dos cartuchos.
Figura 15: Um cartucho americano (esquerda) e um cartucho brasileiro (direita)
Figura 16: Um cartucho americano (esquerda) e um cartucho brasileiro (direita)
Os primeiros cartuchos usavam memória ROM de 2 kB, mas depois foram lançados jogos com memórias ROM maiores (o Odyssey suportava memórias ROM de até 8 kB).
Figura 17: Interior do primeiro cartucho lançado para Odyssey, com apenas 2 kB de memória ROM
Um dos principais problemas com o Odyssey foi que a Magnavox/Philips decidiu que ele seria um sistema fechado, ou seja, nenhuma outra empresa poderia desenvolver jogos para ele. Por isso a maioria dos jogos foi desenvolvida por um grupo pequeno de pessoas. Quando a companhia decidiu mudar de ideia e permitir que outras empresas desenvolvessem para o Odyssey (em particular a Parker Brothers com o Frogger, Popeye, Q*bert e Super Cobra, e a Imagic com o Atlantis e o Demon Attack) já era tarde, e o Odyssey se deparou com a quebra do mercado de vídeo game de 1983 (na Europa e no Brasil esta quebra ocorreu mais tarde do que nos EUA).
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