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Postado

@cesardelta1,

 

Estou meio perdido ... qual é a sua dúvida ?  ( e haja erro de Internet, juro que só respondí uma vez kkkk )

 

Adiantando, se for sobre a questão que você falou sobre somar as frequências.... não tem nada a ver com as duas fases e o CT !

 

Se voce usar um transformador simples em 60 Hz, sem CT, e usar uma ponte de 4 diodos a frequência do Ripple resultante será de 120 Hz.

 

Nas mesmas condições, se usar um transformador com CT e retificar com dois diodos  também terá 120 Hz.

 

Mas não tem nada a ver com DOBRAR a frequência heheheh ! 

 

 

Paulo

  • Membro VIP
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@cesardelta1, usar um transformador com CT e dois diodos ou usar um transformador com dois terminais e ponte de 4 diodos dá exatamente a mesma coisa se as tensões do transformador forem adequadamente escolhidas..

Ambas as retificações resultam em 120 Hz de ripple na saída.

A decisão entre um e outro modo de se fazer a coisa reside na disponibilidade de transformador que se tenha..

 

Seria essa a sua dúvida?????

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Paulo, não que sua explicação tenha sido ruim, eu que sou meio burro mesmo hehehe.

 

Se as duas fases da mesma bobina se encontram em um só ponto, como é possível se somar as frequências? é a mesma bobina, a mesma fase, como pode?


Paulo, não que sua explicação tenha sido ruim, eu que sou meio burro mesmo hehehe.

 

Se as duas fases da mesma bobina se encontram em um só ponto, como é possível se somar as frequências? é a mesma bobina, a mesma fase, como pode?

 

O forum está meio lento, está duplicando

  • Membro VIP
Postado

acho que já disseram que a frequencia é sempre 60Hz. Não é bem "soma" a frequencia. Os fios se encontram num só ponto no meio kibon que notou isso. Vejamos... Enquanto o sinal de cima "vai", o de baixo "vem" e vice-versa. É uma característica de defasagem 180° dos transformadores quando os fios se encontram no meio. Como o diodo só deixa passar o "vai" então a cada ciclo "vai" duas vezes, hora o de cima, hora o de baixo. daí a origem dos 120Hz em dois semiciclos.

 

Mais uma comparação tosca são as pedaladas numa bicicleta. voce faz força pra baixo em cada perna portanto duas vezes em cada volta. Apesar p.ex. de dar uma volta por segundo=1Hz, você dá duas pedaladas em cada volta seu corpo "sente" 2Hz. É o que chamamos de onda completa. Saci pererê pedalando=meia onda. Como disse: analogia meia-boca (acho que é o sono...)

 

Depois disso ja pode pensar em entender retificação trifásica...e me explicar ....

  • Curtir 3
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@cesardelta1,

Olhe este link, é muito bem explicado :

http://www.electronics-tutorials.ws/diode/diode_6.html

Conforme a fase se altera, na ponte de 4 diodos também se alternam o par de diodos que estão conduzindo a cada instante.

E no caso de dois diodos, cada diodo conduz em cada fase. Parece meio complicado mas veja bem o artigo que eu indiquei.

Paulo

@cesardelta1,

Olhe este link, é muito bem explicado :

http://www.electronics-tutorials.ws/diode/diode_6.html

Conforme a fase se altera, na ponte de 4 diodos também se alternam o par de diodos que estão conduzindo a cada instante.

E no caso de dois diodos, cada diodo conduz em cada fase. Parece meio complicado mas veja bem o artigo que eu indiquei.

Paulo

@cesardelta1,

Olhe este link, é muito bem explicado :

http://www.electronics-tutorials.ws/diode/diode_6.html

Conforme a fase se altera, na ponte de 4 diodos também se alternam o par de diodos que estão conduzindo a cada instante.

E no caso de dois diodos, cada diodo conduz em cada fase. Parece meio complicado mas veja bem o artigo que eu indiquei.

Paulo

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Postado

Na aqui na minha área de no-breaks também tem isso.

As vezes se tem um no-break de 10Kva com saída de 110+110, e total de 220V.

 

É recomendado que não ultrapasse 5Kva em cada saída de 110V. Deve manter as cargas equilibradas. Só nos 220V é que você pode extrair os 10Kva.

 

Se você tem um trafo de 495 watts, saída simétrica de 45+45V, você não pode tirar toda potência numa só bobina (11A). Deve tirar metade da potência em cada bobina (5,5A).

 

 

Um amplificador faz isso de modo diferente:

O amplificador num trafo destes de 495 watts por 45V, tiraria os 11A de uma só bobina. Contudo só tiraria 11A durante meio ciclo de cada bobina. Daí a potência eficaz RMS extraída de cada bobina seria sempre 247,5.

 

De modo semelhante você poderá usar o "CT" e retirar 11A do trafo. Estará tirando 11A de cada bobina, mas apenas em meio ciclo. A potencia total em cada bobina será de 247,5 watts.

 

Se a carga alimentada for constante com a fonte retificada e filtrada a capacitor (carga capacitiva), a coisa complica um pouco.

Pontes retificadoras com filtros capacitivos possuem fator de potência entre 0,55 a 0,65, o que vai demandar uma corrente de energia reativa, exigindo que o trafo seja maior. 

 

por exemplo:

Se colocamos uma carga de 495 watts num retificador filtrado a capacitor, devido ao fator de potência deste retificador ser de 0,55, esta carga estará puxando 900Va do trafo.

Tem que ter cuidado, pois se o trafo não suportar 900Va, irá queimar.

A conta é simples:

Só dividir a potência em watts pelo fator de potência e terás a potência em "VA".

495 / 0,55 = 900Va.

 

Eu fiz a seguinte pergunta para um engenheiro experiente em projetos eletrônicos de potência:

"Num equipamento que use retificador comum com filtro a capacitor, qual é a energia reativa? Teria como mostrar algum gráfico de ondas? Tenho esta dúvida. Sei que em motores AC ou mesmo capacitores ligados a rede AC a energia é armazenada num momento e devolvida no outro, fazendo circular uma potência reativa que se soma a potência ativa. Mas no caso de um retificador com filtro a capacitor não consegui entender como circula esta energia reativa na rede. Não entendi como a potência pode ser devolvida para o gerador no casso de um retificador com filtro a capacitor. Você poderia explicar?"

 

O Engenheiro me respondeu:

"No caso da ponte retificadora + filtro capacitivo, o reativo advém das componentes harmônicas da corrente, que irão compor a forma de onda desta configuração. É possível demonstrar através de Análise com séries de Fourier o aparecimento da potência reativa, advindo das componentes harmônicas (3a, 5a, 7a,...) que tal retificador apresenta. Assim como no caso da energia armazenada em um período e devolvida no outro, para o caso da potência reativa das componentes harmônicas, também ocorre o mesmo princípio"

 

E fator de potência baixo nada tem haver com eficiência baixa como muitos pensam.

Pode existir uma fonte com fator de potência de 0,55 e com eficiência de 90%. 

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Gente, com aquela doideira do forum duplicar post e demorar para carregar eu resolvi deixar pra postar hoje.

 

1º - Obrigado a todos pelas explicações.

 

Vejam que a minha dificuldade em entender era que: (meu pensamento) o primário

 

recebe a tensão... a tensão é rebaixada no secundário ... os diodos então, deixam passar o semiciclo positivo "os dois ao mesmo tempo", assim não havia lógica para mim.
 

Mas eu havia esquecido da porr... da defasagem.

 

 É uma característica de defasagem 180° dos transformadores quando os fios se encontram no meio. Como o diodo só deixa passar o "vai" então a cada ciclo "vai" duas vezes, hora o de cima, hora o de baixo. daí a origem dos 120Hz em dois semiciclos.

 

Eu imagino que por ser uma coisa tão óbvia nunca passaria pela cabeça de vocês que minha duvida seria essa. desculpem a vergonha que eu passei, pessoal.

 

O Paulo até ficou perdido 3 vezes por causa da minha burrice...hahaha

 

 

 

Mais uma comparação tosca são as pedaladas numa bicicleta. voce faz força pra baixo em cada perna portanto duas vezes em cada volta. Apesar p.ex. de dar uma volta por segundo=1Hz, você dá duas pedaladas em cada volta seu corpo "sente" 2Hz. É o que chamamos de onda completa. Saci pererê pedalando=meia onda.

 

As analogias desse cara são muito boas...kkkkkkkk

Essa do Saci foi ótima. hehehe

  • Membro VIP
Postado

Não podes tentar fazer analogia entre comportamento indutivo ou capacitivo e o comportamento não linear de uma retificação tradicional..

Ambos resultam em energia reativa mas a gênese é diferente. Potência é o produto de V x I e, no caso de comportamento indutivo ou capacitivo, pela diferença de fase entre ambas as grandeza, a energia reativa aparece.

No caso da retificação tradicional, diodo + capacitor o que faz com que as grandezas V e I sejam diferentes é o fator de forma. O formato da tensão V é diferente daquele da corrente I, que mesmo em mesma tendo a mesma fase, provocam o aparecimento da energia reativa e sim a análise da série de Fourier, observando a contribuição das harmônicas, parece ser o melhor método de se entender essa geração da energia reativa..

  • 2 anos depois...
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