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@Felipe Fiorenzano sua pesquisa prévia não mostrou nenhum resultado que pudesse sanar sua dúvida?

 

8 minutos atrás, Felipe Fiorenzano disse:

O fx tem 6 núcleos

 

E?

Na verdade, são três, e isso não quer dizer muita coisa, poderiam ser 8 e é bem capaz que ele perdesse pro Ryzen.

Postado

@Felipe Fiorenzano

@Atretador

@GabrielLP14

@Flávio Santana Lima

@Evandro

 

Com certeza o R3 2200G é a melhor opção: é melhor para jogos por usar arquitetura mais nova, ter desempenho single  thread e multi thread  melhor que o FX 6300 ou qualquer FX, consome menos energia, é compatível com memória DDR4, é compatível com o socket AM4 que te dá suporte upgrade futuro até 2021.

 

O FX 6300 apesar de ser 6 núcleos, a arquitetura dele é inferior a do R3 2200G, é como se os FX fosse um projeto limitado pela tecnologia na época(2011) e a AMD deu continuidade ao projeto lançado os Zen em 2017. Um chip FX usa módulos onde cada 1 deles tem 2 núcleos físicos totalizando 2 threads, compartilhando memória cache L1,L2,L3 e unidade de ponto fluante(fp), ou seja não são núcleos inteiros e isso faz com que os FX tenham Instruções por ciclo (ipc) inferior até mesmo aos Phenom II X6 precisando de clocks elevados nos modelos mais fortes para conseguirem entregar bons fps em jogos e ter single e multi razoável, um FX 6300 tem 3 módulos onde cada módulo tem 2 núcleos físicos compartilhado fp e cache e se comunicam pelo barramento Hyper Transport, existem programas que reconhecem, por opção mesmo, o FX 6300 com 6 cores e 6 threads como cpuz e aida64, já outros como o Cinebench reconhece 3 cores e 6 threads, já outros detectam como módulos, vai depender de como o desenvolvedor do programa define isto.

 

Quanto aos Zen usam módulos(CCX), onde cada módulo tem 4 núcleos físicos e 4 lógicos(pela tecnologia SMT que é semelhante o Hyper Threading da Intel) totalizando 8 threads, onde cada 1 núcleo físico tem sua memória cache L1 e L2 individual e a cache L3 é compartilhada entre os 4 núcleos físicos e 8 threads dentro do módulo, sem falar que o ipc dele é apenas 3% inferior os Intel Coffee Lake( i7 8700k , i9 9900k) e o SMT é superior o Hyper Threading da Intel; no caso do R3 2200G ele tem 2 CCX; 1 CCX com 4 núcleos físicos ativados e SMT desativado + 1 CCX com a Radeon Vega 8, os 2 CCX (módulos) se comunicam pelo barramento Infinity Fabric e quanto maior a frequência que você usar na DDR4 no kit, mais desempenho vai ter, e principalmente no caso R3 2200G ser APU usar  Radeon que usar parte memória ram compartilhada como vram para o gpu, sem falar que esse barramento trabalha na mesma frequência da memória ram e mesmo que o Ryzen não tem vídeo integrada usar DDR4 em maior frequência dá mais desempenho principalmente em jogos.

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@OCCT Muito boa explicação. Mas tem toda uma polêmica aí. O FX tinha esses compartilhamentos (alguns níveis do cache, a divisão de 1 módulo que vale por 2 cores e também a FPU) por uma filosofia, não só por redução de custo. A questão é que não saiu como esperado e as revisões subsequentes melhoraram muito mas não chegaram onde se esperava que chegassem.

 

Enfim, em custo benefício até hoje existem modelos relevantes. Não dá para dizer o mesmo de um Intel do mesmo preço e da mesma época (ninguém consideraria um i3 2ª ou 3ª geração por 300 a 400 Reais uma boa compra hoje...).

 

Na prática com o Ryzen eles tentaram se afastar da imagem negativa do FX, mas muita coisa é a mesma coisa. O Infinity Fabric e o HT são dois nomes diferentes para coisas parecidas. O SMT usado hoje também é a mesma estratégia do "2 cores por módulo".

 

A ideia é ter cores proporcionalmente maiores e mais potentes, que depois de dividem em 2 para o sistema operacional. Isso além de barato deveria, se tudo saísse certo, ser melhor que cores completamente individuais menores e menos potentes. Vale lembrar que a Intel ainda é melhor mesmo com a filosofia oposta, logo a AMD ainda tem o que tirar dessa arquitetura.

 

Os Ryzen também buscam clocks mais altos e mais quantidade de cache rápido que os Intel, tal como no FX.

 

Simplesmente resolveram pepininhos que tinha a antiga arquitetura, além de reduções de custo mais exageradas que a prejudicaram (FPU em especial).

 

Entre um FX e um Athlon 200 eu ficaria com o FX. Entre um FX 8 e o Ryzen 3 eu aproveitaria os descontos do FX e faria uma máquina melhor que a Ryzen 3.

 

Entre os FX mais "mais ou menos" como os 6 e o Ryzen 3, num preço parecido/próximo, o Ryzen é melhor escolha.

 

Nunca se esqueça que tudo é questão de preço também. Se os i3 8ª geração custassem menos, por exemplo, seriam melhor escolha que o Ryzen 3.

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@domingos87

 

Para mim considero uma evolução, mais do que um simples update, o dinheiro, a tecnologia que a AMD tinha disponível na época dos FX, assim como a litografia em 32nm, não permitiam que ela criasse o projeto dos Zen em 2011.

 

Os FX tem módulos dual-core(CMT) totalizando 2 threads, onde tem 2 cores compartilhando FPU, cache L1 instruction, L2, L3, única cache não compartilhada e nos 6 cores é a cache L1 data.

 

Os Ryzen tem módulos quad core + 4 núcleos lógicos(SMT) totalizando 8 threads, cada núcleo físico tem unidade de FPU individual, cache L1 e L2 individual, tem ipc perto de um Coffeelake, o SMT que é o HT da AMD é mais eficiente:

 

R5eWR9x.png?2

 

Mas já foi anunciado no dia 6 de novembro, que os cpus Epyc para servidores vão usar módulos octa core + 8 núcleos lógicos(SMT) totalizando 16 threads e tudo indica que os Zen 2 também vão usar CCX octa core, também é possível que a AMD lance um 3700x 8/16 com gpu Radeon integrada, assim como a Intel faz hoje com o i9 9900k 8/16, 8700k 6/12, 9700k 8/8.

 

Eu já tive um FX 6300 que atendeu minhas necessidades para a época, mas hoje para montar máquina  nova do zero eu não recomendo FX, só se o usuário tiver a placa-mãe e parte do kit com facilidade para montar.

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Postado

@OCCT Além do dinheiro, era uma questão de aposta numa arquitetura e também custo ao usuário final. Querendo ou não, os FX eram ainda mais baratos em relação aos Intel do que são os Ryzen.

 

O compartilhamento do cache L1 não era uma ideia ruim, ainda mais porque tinha quantidade total próxima/igual ao de um protejo individual. A mesma coisa no L2. O L3 até a Intel faz assim, é simplesmente mais eficiente ter ele compartilhado do que ter cada core competindo pelo uso do cache.

 

O que o Ryzen faz com o Infinity Fabric os FX e derivados faziam até mais. O controlador de memória deles tinha acesso à todo o cache e até mesmo, nas versões APU, todo o conteúdo da memória seja da GPU seja da CPU. Isso tudo sem restrições e sem necessidade de esperar ou separar essas áreas, dado que elas trabalhavam juntas por essa integração e não competindo por elas como é o normal. O Ryzen faz um pouco disso, mas não tudo - inclusive por isso continua a ser beneficiado por memórias mais rápidas, igual ao FX e diferente dos Intels.

 

Os módulos 2 em 1 eram inclusive mais avançados também que o SMT usado hoje. Só que todas essas coisas não compensavam a falta de FPUs (custo e técnica de produção menos avançada não permitiram ter todas as unidades como o Ryzen tem) e dependem também de adoção por parte dos programas e compiladores.

 

A Intel já tomou tombo no passado ao propor arquiteturas muito diferentes radicalmente (Pentium 4). Programador não quer saber disso e esse mercado é movido por necessidade e não por visões, logo arquiteturas mais tradicionais, que não exijam uma remodelagem dos programas e compiladores, provou ao longo do tempo terem mais sucesso.

 

O Ryzen é um rebalanceio entre arquitetura tradicional e coisas mais diferentes que são boas mas dependem de fatores externos. Tirando isso, é um FX com as FPUs que faltavam.

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