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Postado
3 horas atrás, albert_emule disse:

Ele move o veículo direto do eixo. Tem força muito bruta. 

Capaz de empurrar duas pessoas de 60Kg numa moto na ladeira mais inclinada que vocês conhecem. Direto do eixo sem redução.

 

Um amigo taca 4500watts nele direto e suposta, andando a 70Km hora.

Somente um motor de torque = motor série = motor universal para ter essa característica. Note o quanto isso simplifica e barateia o projeto. E o controle se dá por tensão, mais simples ainda. Acredito que na controladora haja um booster de tensão. Fazer um motor desses de 24v complica pela bitola dos fios. Sai mais barato e eficiente trabalhar com 100V ou mais nessa faixa de potência. 2000W são quase 3cv. Dependendo da construção dá para dar um pico de 200% por 2 minutos sem sofrimento do motor mas um controlador inteligente se faz necessário. Além dos motores clássicos citados tem aparecido uns novos para tração automotiva, inclusive motores AC de relutância que são possíveis apenas com controle de computador.

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12 horas atrás, albert_emule disse:

Usa a tática o Tesla. 

Aquele carro que usa motor de indução, usa redução de 10 para 1. 

O motor naturalmente trabalha sempre em alta e por isso dá muita potência. 

 

Acelera de Zero a 100Km em 4 segundos. 

Olha que o carro tem 500Kg de baterias. 

Dáum pico de 250Kw para acelerar assim. 

Tem este motor aqui;

https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-760706823-motor-eletrico-roda-traseira-prima-electra-2000-kasinski-original-2000w-_JM#position=18&search_layout=stack&type=item&tracking_id=5d6b5141-81ee-4c34-83d8-92780b752bbf

 

Ele move o veículo direto do eixo. Tem força muito bruta. 

Capaz de empurrar duas pessoas de 60Kg numa moto na ladeira mais inclinada que vocês conhecem. Direto do eixo sem redução.

 

Um amigo taca 4500watts nele direto e suposta, andando a 70Km hora.

Eu já vi um motor desse, ele é semelhante ao AC. 

É do tipo indução sem escovas, mas usa um tipo de controlador inteligente. 

Pois os fios finos que saem ali parecem estar ligados a sensores do tipo Hall. 

 

Postado
10 horas atrás, Sérgio Lembo disse:

Somente um motor de torque = motor série = motor universal para ter essa característica.

Esse motor do anuncio é do tipo BLDC.

Mas de alguma forma os BLDC são como motores DC de escovas, tem a mesma natureza, só que no lugar das escovas, usam mosfets externamente. 

 

Esse do anuncio pode operar com a controladora alimentada em 70V DC. 

 

 

10 horas atrás, Sérgio Lembo disse:

Note o quanto isso simplifica e barateia o projeto. E o controle se dá por tensão, mais simples ainda. Acredito que na controladora haja um booster de tensão. Fazer um motor desses de 24v complica pela bitola dos fios. Sai mais barato e eficiente trabalhar com 100V ou mais nessa faixa de potência. 2000W são quase 3cv. Dependendo da construção dá para dar um pico de 200% por 2 minutos sem sofrimento do motor mas um controlador inteligente

O motor BLDC que mostrei no anúncio, suporta numa boa um pico de 6Kw.

Um amigo até faz funcionar com 4500W direto, andando a 70Km hora. Mas aí acredito que a velocidade e o vento que bate no motor nessa velocidade, resfrie o motor nessa potência muito alta 

 

 

 

1 hora atrás, Renato.88 disse:

Eu já vi um motor desse, ele é semelhante ao AC. 

É do tipo indução sem escovas, mas usa um tipo de controlador inteligente. 

Pois os fios finos que saem ali parecem estar ligados a sensores do tipo Hall. 

 

O do tesla Model S é de indução puro. 

A diferença pro motor industrial é que o rotor do motor do Tesla, a gaiola do motor é em cobre puro.

Os motores industriais costumam ter gaiola em alumínio 

Postado
1 hora atrás, albert_emule disse:

Esse motor do anuncio é do tipo BLDC.

Mas de alguma forma os BLDC são como motores DC de escovas, tem a mesma natureza, só que no lugar das escovas, usam mosfets externamente. 

Conheço 2 métodos para se levar energia à parte girante: escovas e indução. Quando falamos de indução, além do motor clássico de Tesla, podemos ter no mesmo eixo e carcaça uma segunda máquina para essa função de transferência e dentro do eixo a auxiliar envia a energia para a principal. Quando ainda não havia eletrônica de potência, somente diodos, conseguia-se 1% de regulação de velocidade por meios puramente eletrotécnicos. A construção dessas máquinas era muito mais cara mas era o que se tinha naquela data.

Sobre motores BDLC e outros novos que andam surgindo minha limitação é conhecer as possibilidades de curvas de potência e torque na faixa de 0-100%, suas limitações e eficiência em cada ponto da curva. Há também a questão da forma de como controlar isso e a disponibilidade de controladores de uso geral onde o usuário possa calibrar o comportamento da máquina a sua necessidade a exemplo do que já se tem para motores DC e AC convencionais. Não sei a quantas anda isso.

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35 minutos atrás, Sérgio Lembo disse:

 

Sobre motores BDLC e outros novos que andam surgindo minha limitação é conhecer as possibilidades de curvas de potência e torque na faixa de 0-100%, suas limitações e eficiência em cada ponto da curva. Há também a questão da forma de como controlar isso e a disponibilidade de controladores de uso geral onde o usuário possa calibrar o comportamento da máquina a sua necessidade a exemplo do que já se tem para motores DC e AC convencionais. Não sei a quantas anda isso.

 

O motor BLDC igual a esse do anúncio que mostrei, garante torque máximo de Zero RPM até a velocidade máxima. 

A eficiência é muito alta, acima de 90%, desde Zero RPM.

 

Esse motor cubo de roda tem três sensores Hall que indicam a posição do rotor.

É até possível fazer uma ponte trifásica e acionar os mosfets com algumas portas lógicas pegando os sinais do sensor hall e usar um PWM comum para controlar a velocidade na mesma ponte trifásica. 

PWM comum sem ser aquele que gera senoidal. PWM fixo   

 

Postado

Pessoal, vejam o diagrama abaixo.

Quem entende de eletrônica de potência pode dar uma avaliada?

Será que isso funcionaria bem ou será que eu teria problemas com harmônicas, etc?

A falta de sincronismo das correntes pulsadas da saída das pontes de diodo poderia causar algum problema, ou o banco de capacitores do barramento CC do Inversor de frequência filtraria isso ?

 

diagrama Drive.png

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2 horas atrás, Gustavo Colheri Uchida disse:

Pessoal, vejam o diagrama abaixo.

Quem entende de eletrônica de potência pode dar uma avaliada?

Será que isso funcionaria bem ou será que eu teria problemas com harmônicas, etc?

A falta de sincronismo das correntes pulsadas da saída das pontes de diodo poderia causar algum problema, ou o banco de capacitores do barramento CC do Inversor de frequência filtraria isso ?

 

diagrama Drive.png

Funciona. Mas não é a melhor estratégia.

 

O um inversor destes, converte DC 24V em uns 35Khz que entra num trafo de ferrite e sai 35Khz em 350V. 

Daí os 350V 35Khz é retificado com diodos rápidos.

É filtrado com capacitores DC.

Daí sai tensão DC de 350V. 

 

Daí a tensão DC de 350V entra numa ponte H e sai AC 60Hz.

 

Não é a melhor estratégia, pois você não precisa converter os 350V DC para AC para depois retificar novamente. 

 

Você só precisa converter os 25V para 35Khz, injetar num trafo de ferrite onde vai elevar para 350V e daí só precisa retificar os 35Khz em 350V, depois filtrar com capacitores de 600uF por 450V.

 

Daí seria só alimentar os inversores diretamente com tensão de 350V DC

 

Fica mais direto e mais eficiente. 

 

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@albert_emule Exatamente!!!!

 

Essa era minha dúvida inicial, mas acho que não fui claro na minha colocação nos posts anteriores...

 

A ideia era essa mesmo, fazer o paralelismo diretamente pelo barramento CC dos Inversores de Tensão Automotivo, antes de retificar e inverter em 60Hz (inclusive é o titulo do tópico). Porque eu queria eliminar essa redundância desnecessária de "retificar, inverter e retificar", como comentei anteriormente: ver posts #1, #3 e #5, eu estava falando exatamente disso!!.

 

Eu tinha pensado mesmo que os inversores de tensão elevam pelo trafo a uma frequência bem alta (10 a 100 kHz, conforme comentei em posts anteriores, porém não tinha certeza), para ter um trafo de núcleo pequeno, e depois retificava e invertia novamente em 60 Hz.

 

Minha dúvida era justamente sobre a viabilidade de pegar essa tensão retificada do 220 AC 35 kHz (que seria os 312VDC, já filtrado) e fazer o paralelismo entre os inversores de tensão. E então, ligar diretamente no Barramento CC do inversor de frequência. Assim eu iria aproveitar os filtros/bancos capacitivos que já existem nos próprios barramentos CCs desses componentes. Penso que ficaria bem estabilizado.

 

Dessa forma, teria duas etapas que eu iria "cortar fora" do esquema: a inversão em 220VAC 60 Hz na saída dos inversores de tensão, e a retificação para 312VDC na alimentação do inversor de frequência. (embora não fosse realmente cortar fora, pois vou utilizar os produtos prontos. Irei "apenas" fazer uma ligação tipo "bypass" na placa dos inversores, e não pela tomada de saída deles até os bornes de entrada do CFW300).

 

 

 

 

 

Vejam abaixo:

 

 

 

VFD-Diagram 2.png

Postado
57 minutos atrás, Gustavo Colheri Uchida disse:

@albert_emule Exatamente!!!!

 

Essa era minha dúvida inicial, mas acho que não fui claro na minha colocação nos posts anteriores...

 

A ideia era essa mesmo, fazer o paralelismo diretamente pelo barramento CC dos Inversores de Tensão Automotivo, antes de retificar e inverter em 60Hz (inclusive é o titulo do tópico). Porque eu queria eliminar essa redundância desnecessária de "retificar, inverter e retificar", como comentei anteriormente: ver posts #1, #3 e #5, eu estava falando exatamente disso!!.

 

Eu tinha pensado mesmo que os inversores de tensão elevam pelo trafo a uma frequência bem alta (10 a 100 kHz, conforme comentei em posts anteriores, porém não tinha certeza), para ter um trafo de núcleo pequeno, e depois retificava e invertia novamente em 60 Hz.

 

Minha dúvida era justamente sobre a viabilidade de pegar essa tensão retificada do 220 AC 35 kHz (que seria os 312VDC, já filtrado) e fazer o paralelismo entre os inversores de tensão. E então, ligar diretamente no Barramento CC do inversor de frequência. Assim eu iria aproveitar os filtros/bancos capacitivos que já existem nos próprios barramentos CCs desses componentes. Penso que ficaria bem estabilizado.

 

Dessa forma, teria duas etapas que eu iria "cortar fora" do esquema: a inversão em 220VAC 60 Hz na saída dos inversores de tensão, e a retificação para 312VDC na alimentação do inversor de frequência. (embora não fosse realmente cortar fora, pois vou utilizar os produtos prontos. Irei "apenas" fazer uma ligação tipo "bypass" na placa dos inversores, e não pela tomada de saída deles até os bornes de entrada do CFW300).

 

 

 

 

 

Vejam abaixo:

 

 

 

VFD-Diagram 2.png

 

Não seria melhor projetar isso do zero?

Ter que adaptar inversores que estão no mercado, acaba saindo mais caro. Você vai estar pagando por circuitos que não serão utilizados.

Eu até tenho um projeto de ponte H de 300 amperes em 24V. 

Já tem até proteção contra curto-circuito e sobrecarga. 

Teria que usar 6 transformadores de ferrite. 1 para cada 1000 watts. 

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13 horas atrás, albert_emule disse:

 

Não seria melhor projetar isso do zero?Ter que adaptar inversores que estão no mercado, acaba saindo mais caro.

 

Acredito que *pode* sair mais caro, pois considero que não seja possível afirmar categoricamente que *irá* sair mais caro.

 

Penso que o custo para desenvolver o projeto, mais o custo dos materiais, mais o custo da mão de obra (hora técnica) para montar isso (meu tempo é valioso kkkk), irá ultrapassar facilmente o valor de um produto de mercado.

 

Minha experiência me diz que é muito difícil competir em questão de custo com um produto personalizado, que será feito apenas uma vez, contra um produto de prateleira, que já possui todos os fatores de redução de custo de manufatura, devido a escala de produção seriada.

 

Pode ser que apenas o custo dos materiais fique mais barato que o produto de mercado, porém se eu considerar o custo de desenvolvimento e mão de obra, dificilmente será vantajoso.

 

Veja o valor:

https://www.americanas.com.br/produto/2660139198?pfm_carac=Produtos Patrocinados&pfm_index=3&pfm_pos=&pfm_type=&api=b2wads&chave=b2wads_606ceafb5b4e94001639bd0b_38926233000192_2660139198_ef507038-a034-467a-8e1b-b45df908a82b&sellerId=38926233000192&sellerName=PAGERE BRASIL&pos=4#info-section

 

Pretendo usar três desses. Cada um custa "apenas" R$ 699,00. 

Apesar do fabricante afirmar 4.000W contínuo, eu considero que atinja no máximo 70% disso ai (experiência). Por segurança, adoto 50%. Portanto, três desses inversores me darão, efetivamente, 6.000W (e não 12.000W) contínuos.

Isso tudo vai me custar aprox. R$ 2.100,00. Solução completa com as proteções de sobrecarga, dissipadores, enfim, não acho que eu conseguiria fazer mais barato comprando os componentes, projetando e montando.

 

E a modificação seria bem simples. É "basicamente" abrir a carcaça e soldar os fios nos barramentos CC. 😬

 

 

 

13 horas atrás, albert_emule disse:

 

Você vai estar pagando por circuitos que não serão utilizados.

 

Se ficar mais barato, não me importo. 😁

 

Ah, e no caso do inversor de frequência (o VFD do motor): apesar de eu "não utilizar" a ponte retificadora na entrada, todas as outras funcionalidades acabam pesando bem mais na balança da vantagem. Pois: tenho controle vetorial do motor (isso é possível somente via software, com algoritmos complexos e patenteados), todas as proteções de sobrecarga, diagnostico de falha, parametrização de vários parâmetros (velocidades minimas e máximas, rampas de aceleração, funções de entrada e saída digitais, etc). 

E também penso que seria muito improvável fazer um VFD customizado com todas essas funções, que fique mais barato do que o produto de mercado com produção seriada.

 

Olha o preço do Inversor de Frequência:

https://www.americanas.com.br/produto/2555054846?loja=18552346007268&opn=YSMESP&WT.srch=1&epar=bp_pl_00_go_pla_casaeconst_geral_gmv&acc=e789ea56094489dffd798f86ff51c7a9&i=5fb737bd49f937f625bdd64b&o=5fd9f8eaf8e95eac3d29d7b6&gclid=Cj0KCQjwvr6EBhDOARIsAPpqUPEhSNfjXfVvw3sW3QzUPw4ChmTk71WAsI2isO-8I2F8FRlbPwpq-7oaArC8EALw_wcB

 

VFD para 5cv 220V Trif.: R$ 1.859,45.

 

Dado o supracitado, entendo que ao utilizar os produtos prontos, é mais provável que fique mais barato.

 

Ah, e olha o preço do motor:

https://www.viewtech.ind.br/catalog/product/view/id/4432/s/motor-eletrico-trifasico-5cv-weg-220-380v-4p-blindado/?utm_source=&utm_medium=&utm_campaign=&utm_term=&utm_content=&gclid=Cj0KCQjwvr6EBhDOARIsAPpqUPE_8VZJ2alwjyE4iILOA4V-bdyUOm8rcGzpH3dtjt-S1uJSn0i3PX0aAg4lEALw_wcB#/

 

Motor de indução trifásico 5CV 220V 4P por R$2.585,88.

 

Então, somando os valores acima, tenho um conjunto Powertrain Elétrico de 5cv (sem considerar as baterias e as transmissões mecânicas) por R$ 6.545,33  (US$ 1.203,15 ou € 999,28, nas cotações de hoje).

 

Claro que tem as questões de curva de potência, torque, eficiência, etc. Entretanto, minha análise me diz que isso atende perfeitamente os requisitos técnicos estabelecidos para desempenho mecânico e energético.

 

Para fins de comparação: o kit Motor BLDC 5,5 kW 48V c/ encoder + Controladora, para empilhadeira, é quase R$ 15.000,00 ... Isso para um motor reformado, não é novo!!!

 

Cara, eu acredito que essa arquitetura, em matéria de custo, não tem comparação. Se eu validar o conceito, vai ser show de bola! Depois é só comprar os Fuscas e brincar de Elon Musk kkkkkk.

 

 

 

13 horas atrás, albert_emule disse:

Eu até tenho um projeto de ponte H de 300 amperes em 24V. 

Já tem até proteção contra curto-circuito e sobrecarga. 

Teria que usar 6 transformadores de ferrite. 1 para cada 1000 watts. 

 

Pode liberar um esquema pra nós aqui? 😁😃

 

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Olás ... eu já 1/2 que concordo com o França e, vá entender com você kk.

Com o Albert: o que você precisa é "apenas" transferir a energia da bateria 24 (48v) pra 350 ac ou dc. Assim sendo um circuito ultrahipermegasupersimples oscilador-power mosfet-trafo a princípio daria conta do recado.
O que me fez lembrar que certa feita fiz um com 2n3055 e 1 trafo pra ligar uma tv p&b numa bateria 12v.. era algo como a fofura do minimalismo abaixo...

art1757_0008.jpg

 

Com você: ao usar projetor consagrados, o risco de stesses com cálculos, pifar peças caras, tempo e etc é bem menor.

 

 Me lembro vagamente que ele já publicou circuitos e videos dele aqui. Sua montagem é aracnídea kk... mólegal. Claro são protótipos...

1 hora atrás, Gustavo Colheri Uchida disse:

liberar um esquema pra nós aqui

 

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3 horas atrás, Gustavo Colheri Uchida disse:

 

Isso tudo vai me custar aprox. R$ 2.100,00. Solução completa com as proteções de sobrecarga, dissipadores, enfim, não acho que eu conseguiria fazer mais barato comprando os componentes, projetando e montando.

 

E a modificação seria bem simples. É "basicamente" abrir a carcaça e soldar os fios nos barramentos CC. 😬

 

Os inversores não costumam ter proteção nessa parte do conversor DC/DC, pois não precisa. 

A proteção costuma ficar nos IGBTs do inversor 60Hz

 

3 horas atrás, Gustavo Colheri Uchida disse:

 

 

 

 

Se ficar mais barato, não me importo. 😁

Para uma unidade só do seu projeto, fica barato. Mas para algumas unidades, termina ficando mais caro. 

 

3 horas atrás, Gustavo Colheri Uchida disse:

 

Ah, e no caso do inversor de frequência (o VFD do motor): apesar de eu "não utilizar" a ponte retificadora na entrada, todas as outras funcionalidades acabam pesando bem mais na balança da vantagem. Pois: tenho controle vetorial do motor (isso é possível somente via software, com algoritmos complexos e patenteados), todas as proteções de sobrecarga, diagnostico de falha, parametrização de vários parâmetros (velocidades minimas e máximas, rampas de aceleração, funções de entrada e saída digitais, etc). 

E também penso que seria muito improvável fazer um VFD customizado com todas essas funções, que fique mais barato do que o produto de mercado com produção seriada.

 

Olha o preço do Inversor de Frequência:

https://www.americanas.com.br/produto/2555054846?loja=18552346007268&opn=YSMESP&WT.srch=1&epar=bp_pl_00_go_pla_casaeconst_geral_gmv&acc=e789ea56094489dffd798f86ff51c7a9&i=5fb737bd49f937f625bdd64b&o=5fd9f8eaf8e95eac3d29d7b6&gclid=Cj0KCQjwvr6EBhDOARIsAPpqUPEhSNfjXfVvw3sW3QzUPw4ChmTk71WAsI2isO-8I2F8FRlbPwpq-7oaArC8EALw_wcB

 

VFD para 5cv 220V Trif.: R$ 1.859,45.

 

Dado o supracitado, entendo que ao utilizar os produtos prontos, é mais provável que fique mais barato.

 

Ah, e olha o preço do motor:

https://www.viewtech.ind.br/catalog/product/view/id/4432/s/motor-eletrico-trifasico-5cv-weg-220-380v-4p-blindado/?utm_source=&utm_medium=&utm_campaign=&utm_term=&utm_content=&gclid=Cj0KCQjwvr6EBhDOARIsAPpqUPE_8VZJ2alwjyE4iILOA4V-bdyUOm8rcGzpH3dtjt-S1uJSn0i3PX0aAg4lEALw_wcB#/

 

Motor de indução trifásico 5CV 220V 4P por R$2.585,88.

 

Então, somando os valores acima, tenho um conjunto Powertrain Elétrico de 5cv (sem considerar as baterias e as transmissões mecânicas) por R$ 6.545,33  (US$ 1.203,15 ou € 999,28, nas cotações de hoje).

 

Claro que tem as questões de curva de potência, torque, eficiência, etc. Entretanto, minha análise me diz que isso atende perfeitamente os requisitos técnicos estabelecidos para desempenho mecânico e energético.

 

Para fins de comparação: o kit Motor BLDC 5,5 kW 48V c/ encoder + Controladora, para empilhadeira, é quase R$ 15.000,00 ... Isso para um motor reformado, não é novo!!!

 

Cara, eu acredito que essa arquitetura, em matéria de custo, não tem comparação. Se eu validar o conceito, vai ser show de bola! Depois é só comprar os Fuscas e brincar de Elon Musk kkkkkk.

 

 

 

 

Pode liberar um esquema pra nós aqui? 😁😃

 

 

1 hora atrás, .if disse:

Olás ... eu já 1/2 que concordo com o França e, vá entender com você kk.

Com o Albert: o que você precisa é "apenas" transferir a energia da bateria 24 (48v) pra 350 ac ou dc. Assim sendo um circuito ultrahipermegasupersimples oscilador-power mosfet-trafo a princípio daria conta do recado.

 

Exatamente isso. 

Também devido ao inversor do motor já ter proteção se sobrecarga e sempre partir em rampa, evitando pico de partida, bastaria um oscilador com SG3525, sem proteção nem nada. Apenas uma pequena rampa de partida suave para carregar os capacitores de forma suave. 

 

 

 

Citação

 

 

 


O que me fez lembrar que certa feita fiz um com 2n3055 e 1 trafo pra ligar uma tv p&b numa bateria 12v.. era algo como a fofura do minimalismo abaixo...

art1757_0008.jpg

 

Com você: ao usar projetor consagrados, o risco de stesses com cálculos, pifar peças caras, tempo e etc é bem menor.

 

 Me lembro vagamente que ele já publicou circuitos e videos dele aqui. Sua montagem é aracnídea kk... mólegal. Claro são protótipos...

 

 

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Postado
34 minutos atrás, albert_emule disse:

 

Os inversores não costumam ter proteção nessa parte do conversor DC/DC, pois não precisa. 

A proteção costuma ficar nos IGBTs do inversor 60Hz

 

 

Entendi..

 

Nesse caso, o Inversor de Frequência (O Drive do motor) possui as proteções de sobrecarga, ele "desarma" quando o motor solicita mais corrente do que um limite parametrizável. Ex: Se a corrente nominal do motor é 14A, eu posso colocar um limite no VFD de 15A. Quando atinge isso o VFD para instantaneamente, e entra em modo de falha (ou, também posso limitar a corrente máxima de saída via parâmetro.. O drive "limita" a saída a no máximo 15A, por exemplo).

 

Além disso, também é possível parametrizar os limites de tensão inferior e superior no barramento CC. Se a tensão ficar fora desse limite o VFD para.

 

Existem vários outros parâmetros de proteção no inversor de frequência. Esses inversores de frequência (os bons) ficam o tempo todo monitorando diversas variáveis do motor: tensão, corrente por fase, fator de potencia, corrente de retorno (quando em frenagem), etc.. É bem difícil "dar pau" no VFD/Motor se estiver bem parametrizado.

 

Então me pergunto:

 

É possível/provável que essa proteção "na ponta" do circuito (acredito que também seja nos IGBTs do inversor de frequência, VFD), acabaria por proteger os inversores de tensão?

 

 

----- Edit: Acho que você já respondeu minha pergunta:

 

34 minutos atrás, albert_emule disse:

Exatamente isso. 

Também devido ao inversor do motor já ter proteção se sobrecarga e sempre partir em rampa, evitando pico de partida, bastaria um oscilador com SG3525, sem proteção nem nada. Apenas uma pequena rampa de partida suave para carregar os capacitores de forma suave. 

 

 

 

 

 

34 minutos atrás, albert_emule disse:

Para uma unidade só do seu projeto, fica barato. Mas para algumas unidades, termina ficando mais caro. 

 

Concordo!

3 horas atrás, Gustavo Colheri Uchida disse:

é muito difícil competir em questão de custo com um produto personalizado, que será feito apenas uma vez, contra um produto de prateleira, que já possui todos os fatores de redução de custo de manufatura, devido a escala de produção seriada.

 

 

Postado

Chinês tem solução pra tudo. 

Um amigo me disse que elas realmente suportam a potência máxima 

 

https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1720965544-conversor-dc-ac-dc12v-para-220v-380v-18v-ac-500w-inversor-_JM#position=1&search_layout=stack&type=item&tracking_id=e157f482-d6e5-473d-b7b4-8e2304b4e54a

Essa plaquinha é exatamente o que eu tinha citado sobre fazer um oscilador simples com SG3525. 

Existem modelos de 1000 watts 

 

O modelo de 1000 watts 

https://pt.aliexpress.com/item/33034649352.html 

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13 minutos atrás, albert_emule disse:

 

Bah cara!

Se tivesse em 24V ou até mesmo 48V seria show!

 

A princípio, estou "preso" em 24V por conta dos inversores de tensão automotivos, pois só tem em 12V (carro de passeio) ou 24V (caminhão).

Em 12V eu estou descartando por conta da altissima corrente, embora em 24V a corrente não seja nada baixa.. Mas se tivesse uma alternativa em 48V seria melhor ainda.

 

Eu teria "apenas" que retificar numa ponte de diodos e filtrar, e colocar tudo em paralelo no barramento CC do VFD ...

Se bem que eu desconfio que o próprio filtro do barramento CC do VFD já daria conta, então precisaria somente das pontes de diodo.

Postado

Um detalhe a ser considerado: os inversores de onda modificada costumam ser mais caros que os comuns. Para alimentar motor é o recomendável. Para fazer simples elevação de tensão, seu propósito no primeiro estágio, não são necessários. Dá para usar o modelo simples. Não irá prejudicar a qualidade do seu projeto. Desconheço os custos do Albert mas creio que talvez ele possa fornecer de forma competitiva o elevador de tensão para ti. Lembre-se que se o arranjo de baterias tiver uma tensão maior isso aumenta a eficiência do primeiro estágio.

Postado
1 hora atrás, Sérgio Lembo disse:

Um detalhe a ser considerado: os inversores de onda modificada costumam ser mais caros que os comuns. Para alimentar motor é o recomendável. 

 

Sérgio, acredito que você esteja confundindo Onda Modificada com Onda Senoidal Pura. Mas por favor, corrija-me se eu estiver errado.

 

Os inversores de tensão de Onda Modificada são mais baratos, funcionam bem com cargas resistivas (chuveiros, aquecedores, etc), mas não tão bem (não é recomendável) com cargas indutivas (motores em geral, furadeira, liquidificador, geladeira, ar condicionado, etc), para esses, o melhor é onda senoidal pura (igual ao AC da rede). 

 

O drive do motor (VFD = Inversor de Frequência) é quem irá gerar as três fases em onda senoidal pura para o motor.

 

22 horas atrás, Gustavo Colheri Uchida disse:

VFD-Diagram 2.png

 

 

 

modified-pure-sine-wave.jpg

  • 2 meses depois...
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@Gustavo Colheri Uchida Estou montando um Clio elétrico com um motor WEG de indução trifásico de 15cv,  220V/380V de 3500rpm (alta). Estou montando o banco de baterias de lítium de forma a obter a maior tensão possível, efetuar o carregamento por série com carregadores individuais (smart chargers que param de carregar sozinhos - flutuação) e entrar com corrente contínua no inversor de freqüência de 15CV (que custa o olho da cara) mas é a solução. Penso em simplicar o sistema para evitar perdas. Interessante usar um banco de capacitores de aproximadamente 100f, na tensão escolhida, para minimizar o pico de 32A na hora de ligar o motor em 380V, evitando desgaste das baterias.... é o que pretendo. Alta tensão do sistema, 380V, tem uma série de vantagens: menor aquecimento, maior torque, menor bitola dos fios, menos perdas...

@Gustavo Colheri Uchida Um motor trifásico de 2cv, com um inversor de frequência monofásico para trifásico de 2cv ou 1cv com caixa de redução, com mais um banco de baterias em 220v, mais um banco de capacitores 250v substituem este motor fóssil do carregador de aeronaves.

Minha opinião.

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Caro @Joel Kerber .

O pico de corrente ao se ligar um motor AC se dá no processo de magnetização inicial do campo onde só aparece a resistência elétrica do cobre. Nos inversores  para motor de qualidade essa etapa que dura apenas 100ms é vencida com baixa tensão e por consequência baixa corrente. Desse ponto em diante o pico de corrente dependerá da aceleração desejada, coisa que pode ser facilmente configurada. De forma prática, a frequência mínima imposta ao motor AC se faz com um baixíssimo duty. apenas o necessário para magnetizar o conjunto campo / induzido.

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É possível usar umas 30 baterias de 12V por 7AH em série. 

Vai dar a tensão DC certa para alimentar o inversor.

 

Se forem baterias da marca CSB, durauns 5 anos ou mais.

 

As 30 baterias de 12V por 7AH irão equivaler a uma de 12V por 210AH em capacidade.

 

Irá eliminar as perdas dos conversores extras.

 

Vai apenas necessitar de um carregador de alta tensão que acho que existe à venda nas fábricas de fontes automotivas. Pois eles usam carregadores de alta tensão 

 

 

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