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2 horas atrás, alexandre.mbm disse:

Fora isso, você teria uma defesa técnica?

Por ser contemporâneo do @aphawk Paulo vou tomar a liberdade de responder esta. Os computadores tinham saído a pouco dos grandes centros de pesquisa e grandes empresas, ficaram acessíveis através do TK80 e outros de 8 bits. Para gravar programas e dados usávamos fita cassete de som, quem tinha muita grana comprava as unidades de disquete. Nas máquinas de 8 bits reinava o Basic, a máquina já vinha com o interpretador nativo. Outras linguagens foram aparecendo, algumas pegaram outras não. Quem se acostumou não vai mudar enquanto estiver dando certo. No final todas, sem exceção, fazem a mesma coisa: tornar mais humana e fácil a dura linguagem de máquina. No meu primeiro contato tive que programar em hexa, as IDEs só vieram depois. Dureza ter um papel ao lado com os códigos e o hexa correspondente para fazer o programa. E isso porque tinha o apoio de um pesado IBM da empresa. 

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33 minutos atrás, Sérgio Lembo disse:

No final todas, sem exceção, fazem a mesma coisa: tornar mais humana e fácil a dura linguagem de máquina.

 

O nível de abstração é muito baixo, mesmo do BASCOM (e de ASM, nem se fala), se comparado ao "C" da Arduino IDE.

 

Mas eu queria saber se falta expressividade, se é mais estável, ou se é otimizado, realmente "maduro", etc.

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Indo na onda da distorção e descarrego, meu 1o contato foi com o basic de um apple. Com hormônios a flor da pele e só, ficava a noite na empresa fazendo programas de teste para a produção. Era por minha conta mesmo sem hora extra. O patrão era 'bonzinho' e deixava. Ligeiramente pós adolescente, ficava me achando por dentro.. o que me ajudou a suportar bulling que na época nem havia este termo. Curiosamente agora há pouco estava a remoer isso... todos que me zoaram não estão mais na empresa. Alguns nem neste plano.

 

Na época o basic era bem humano. Cheguei até a fazer algo semiinútil com visual basic. E como meu mundo era (ainda é) hard, precisei acessar as porta serial/paralela e tive sucesso com o input32.dll até o xp. Me inspirei em algo como

http://www.if.ufrgs.br/cref/ntef/excel/introducao_macros.html

 

 

10 horas atrás, alexandre.mbm disse:

O nível de abstração é muito baixo, mesmo do BASCOM (e de ASM, nem se fala), se comparado

Compare com

Paulão ajudou a fazer o programa. 😁

 

 

Ah sim.. eu - que me aventurei no pascal e delphi - achava o basic muito mais humano do que as outras linguagens - Ele começou a perder quando precisei (já sabe) de acesso a coisas hard e com pc com pouco recurso.. geralmente o basic era interpretado e não compilado... de uma certa forma isso me irritava... E me lembro que havia um compilador basic também mas que não deu muito ibope

 

Falando em coisa irritante, há pouco tempo vi que existe um tal portugol ... afff que pobre , perda de tempo e engessador de mente  😁- opinião pessoal, claro 🤪

 

Falando em coisa irritante de novo, vou denunciar pro moderador fechar este treco.. Já passou do limite de páginas off topic 🤪

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10 horas atrás, alexandre.mbm disse:

O nível de abstração é muito baixo, mesmo do BASCOM (e de ASM, nem se fala), se comparado ao "C" da Arduino IDE.

 

Mas eu queria saber se falta expressividade, se é mais estável, ou se é otimizado, realmente "maduro", etc.

 

Concordo com você no que se refere à Abstração.

 

O Bascom é altamente otimizado, é estável, e no que se refere a hardware de Avrs, tem tudo o que é necessário em formato de funções de alto nível. E fala muito fácil com Asm, o que permite um nível de controle até em números de ciclo de máquinas e temporização muito precisa, e claro, o controle total de várias interrupts mesmo com reentrância, algo que apavora muita gente. Poucas pessoas se atrevem a manipular stack pointer, e redirecionar Returns de interrupts para outro local onde não era o ponto de interrupção original !

 

Porque eu não uso C ou semelhante ? Simplesmente não consigo entender a linguagem, detesto comandos minimilizados, coisas altamente simbólicas como 1<<<< sei lá o quê; como eu programo com Asm faz muiiito tempo minha "mente" é linearizada, no famoso formato spaguetti ..... , gosto de ver o nome dos registradores, enfim controlo instrução a instrução.

 

Devo a minha familiaridade com o Basic e o Asm ao tempo de um projeto de um IBM-XT aqui no Brasil, onde tive de estudar o BIOS, e refazer o BIOS usando o processo da caixa preta. Entender como que o DOS conversava com o BIOS foi uma aula que guardei para toda a minha vida, e por alguns anos desenvolvi projetos que eram sempre baseados em uma placa dedicada num slot PCI, controlada por um módulo em ASM que ficava residente no DOS ( Terminate and Stay Resident ) , e gerenciada por um programa em MBASIC. Até o advento do Windows 95 funcionava muito bem, ganhei dinheiro com isso durante mais de 15 anos.

 

Reparou que ainda hoje faço algo muito parecido, usando o BASCOM e o ASM juntos, e conversando com um PC via interface USB ( na verdade serial ) ?

 

Enfim, Alexandre, é como eu disse acima : é o que eu sei fazer, está dando certo fazem muitos anos, e vou continuar fazendo !  

 

Hoje em dia, a minha sugestão é que aprendam bem o C , e se perceberem que algo não está funcionando como deveria, troquem a plataforma de processamento para uma mais poderosa. 

 

Se você conhecer algo muito a fundo, você consegue fazer quase tudo usando processadores relativamente lentos. Se não conhecer , então parta para os monstrinhos de 32 bits e clocks acima de 100 MHz, e também vai conseguir fazer.

 

Essa é a realidade do mundo hoje, onde se ensinam ..... Portugol .......@.if que o diga ..... que diferença no modelo de ensino, não é ?

 

Paulo

 

 

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