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Vale a pena ter um gravador / leitor de cd/dvd externo?


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Vale a pena ter um gravador e leitor de cd/dvd externo? Ou vcs acham que essa tecnologia daqui a um tempo será apenas peça de museu? Ou melhor dizendo, já é peça de museu? E o blu ray? NUNCA USEI. alguém que ainda vai durar essa tecnologia? Qualquer coomputador lê um dvd blu ray?

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22 minutos atrás, Álvaro Dínamo disse:

Vale a pena ter um gravador e leitor de cd/dvd externo? Ou vcs acham que essa tecnologia daqui a um tempo será apenas peça de museu? Ou melhor dizendo, já é peça de museu? E o blu ray? NUNCA USEI. alguém que ainda vai durar essa tecnologia? Qualquer coomputador lê um dvd blu ray?

Se você possui os CDs/DVDs que deseja relembrar, vale a pena sim. Eu pessoalmente abandonei parcialmente os discos (eu ainda compro os jogos de PS3 em mídia física especialmente se eu não encontrar a versão digital em PlayStation Store), já que a internet de hoje é bem mais prática e rápida. E também para armazenar as coisas importantes, temos o pendrive e o HDD/SSD externo.

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  • 2 meses depois...

Vou repassar algumas informações e dicas úteis pra quem tem dúvidas sobre mídia física:

 

Primeiro, antes de tudo:

 

- Se for gravar (e não apenas ler os discos):

Não invista em CDs ou DVDs. E sim em Blu-rays.

 

Motivos:

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CDs e DVDs são geralmente considerados menos duráveis do que Blu-rays. Isso ocorre devido às diferenças na tecnologia e nos materiais utilizados na fabricação desses formatos de mídia. Os CDs e DVDs tradicionais são feitos com camadas de policarbonato, que podem ser facilmente arranhadas ou danificadas, resultando na perda de dados. Além disso, a camada de dados em um CD ou DVD é exposta, o que os torna mais suscetíveis a danos causados por arranhões, manchas ou desbotamento devido à exposição à luz solar ou ao calor excessivo.

 

Por outro lado, os discos Blu-ray foram desenvolvidos com uma tecnologia mais avançada. Eles possuem uma camada protetora adicional para acomodar uma capacidade de armazenamento maior e usam um laser azul de menor comprimento de onda para ler os dados, permitindo uma maior densidade de informações. Isso resulta em uma maior resistência a danos físicos e uma maior capacidade de armazenamento.

 

Os discos Blu-ray também tendem a ser mais resistentes a arranhões e desbotamento devido à camada protetora adicional. No entanto, ainda é importante manuseá-los com cuidado e armazená-los adequadamente para garantir sua durabilidade.

 

É importante observar que, embora os discos Blu-ray sejam geralmente mais duráveis do que os CDs e DVDs, nenhum formato de mídia é totalmente imune a danos. Independentemente do formato escolhido, é recomendável manusear os discos com cuidado, armazená-los adequadamente em estojos protetores e evitar exposição prolongada à luz solar direta, calor extremo ou umidade para garantir sua longevidade.

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Não recomendo discos acima de 25 GB, por serem bem mais caros e até onde vi não durarem tanto quanto (23 GB é a capacidade real, assim como 931 GB é a de 1 TB, e por aí vai).

 

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MINHA EXPERIÊNCIA

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Essa semana eu comprei 50 discos BD-RE (regraváveis) de 25 GB. E o estojo indicado pra eles é sempre aquele mais grosso (10.4mm) de miolo preto. Os mais finos não prestam. Explicação aqui.

 

Amaray Keep Case é tão boa quanto o estojo preto, mas ocuparia muito mais espaço, por isso não peguei. Gastei em torno de R$ 130 só pelas mídias (em promoção, agora já tá 150) + o custo dos estojos. Pra esses 50 discos. O que dá em torno de 44 discos para 1 TB (50 = 1150 GB).

 

Pra gravar um disco BD-RE inteiro, leva (no programa CDBurnerXP) 1 hora e 20 minutos. E isso pra TODOS eles. Só gravam (da Ridata) na velocidade 2x (e nunca é bom gravar em altas). É porque leva uns 47 minutos, e mais uma meia-hora "verificando os dados pós-gravação", o que sempre deve ser feito, pra se verificar a integridade deles. E nunca peguem nos discos sem ser pelas bordas, evitem escrever nos mesmos, no máximo façam isso no encarte. Para armazenar, não exponham NUNCA a variações de temperatura, os meus eu deixo sempre no armário do meu quarto de dormir.

 

QUAL DRIVE PRA PC COMPRAR?

 

Não vale a pena ter externo, e sim interno. Porque esses gravadores USB sempre dizem que não tem a mesma confiabilidade dos internos, que você precisa ter um gabinete com baia 5.25 (importante: a maioria dos cases/gabinetes de hoje vem sem suporte a 5.25).

 

Inclusive pro meu PC novo (i5 11400 da Intel) eu comprei um gabinete específico só pra poder usar um drive de Blu-ray, foi o Corsair Carbide Series 200R (veja se encontra esse ou similar).

 

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Sobre não serem tão confiáveis quanto, veja os comentários desse vídeo (e o vídeo em si):
 

 

 

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Eu se fosse comprar o drive mais top hoje, seria por meio de redirecionador de encomendas (na Amazon.com) esse (OBS: não vendem direto pra cá):

 

https://www.amazon.com/gp/product/B0BN65Q26X/ref=ox_sc_act_title_1?smid=A2GHAJI3Y25YV1&psc=1

 

Custa 175 dólares, é o Pioneer BDR-S13UBK. Infelizmente não é vendido aqui, ele é melhor que outros por conseguir "ripar" discos UHD/4K (mídia que surgiu em 2016 e sucessora de Blu-rays, de 2006).

 

Os discos UHD originais que você tenha não dá para assistir diretamente pelo PC hoje, porque nos CPUs modernos o suporte a eles foi removido (sim, mesmo que você tenha o tocador PowerDVD (que é pago), não vai assistir por esse motivo), e é preciso atender várias exigências pra reproduzir, como ter HDCP recente no monitor e placa de vídeo, placa-mãe específica, etc. E CPU AMD não funciona.

 

Os motivos de UHD não tocar mais em CPUs recentes (o meu por ex., já não roda): https://pastebin.com/AMdC7rjE

 

Aí é que entra ripar pro seu disco rígido os UHDs. E no caso deles, raramente você acha esses discos no BRASIL, 99.9999999999999% são Blu-rays ou DVDs. Vendem bastante lá fora (até de filmes catálogos), aqui no BRASIL as distribuidoras que sobraram não lançam UHDs (acho que só vi 1 até agora).

 

OBS: mesmo que a pessoa compre esse drive acima de 175 USD, ele precisa estar com firmware até o final de 2022, se tiver sido atualizado com FW de 2023, já não é mais capaz de decriptar/ripar discos UHD, ao menos neste momento. Quem ainda tiver com FW até fim de 2022, não pode também atualizar mais, pra não perder essa funcionalidade. Os programas que lidam com isso são AnyDVD e MAKEMKV.

 

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Mas se não quiser ripar UHDs, e apenas focar em LER e gravar Blu-rays/DVDs, você pode escolher um drive de PC nacional, também da mesma Pioneer: exemplo, o BDR-212DBK, custa entre 800 e 1000 reais. Novo, interno (atenção aqui, pois tem gente vendendo drive usado nessa faixa).

 

Eu tenho um drive antigo da LG, o GGW-H20L, mas esse é antigaço, da época que ainda havia suporte a discos HD-DVD (que perderam a batalha contra os Blu-rays, havia guerra de formatos no começo).

 

Mas LG não é confiável tanto quanto PIONEER, nem de longe, como fabricante.

 

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Esse drive da Amazon (e o vendido no BRASIL) já conseguem ter suporte a mídias mais recentes e com maior capacidade, BDXL, porém não recomendo comprar discos BD graváveis ou regraváveis acima de 25 GB (tem até de 100 GB).

 

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ARMAZENAMENTO A FRIO (COLD STORAGE) VS. QUENTE

 

O que significa cada um?

 

O "armazenamento a frio" refere-se a um sistema de armazenamento de dados que é projetado para acessar e recuperar informações de forma menos frequente. Geralmente, o armazenamento a frio é usado para arquivamento de dados de longo prazo ou para armazenar dados que não precisam ser acessados com frequência. Esse tipo de armazenamento é caracterizado por ter um acesso mais lento aos dados, mas com um custo mais baixo em comparação com o armazenamento a quente. Exemplos de armazenamento a frio incluem fitas magnéticas, discos rígidos de arquivamento e serviços de armazenamento em nuvem de baixo custo.

 

Por outro lado, o armazenamento a quente é projetado para fornecer acesso rápido e imediato aos dados. É ideal para dados que precisam ser acessados com frequência ou em tempo real. O armazenamento a quente é caracterizado por ter uma latência mais baixa e maior taxa de transferência de dados em comparação com o armazenamento a frio. Isso é alcançado por meio do uso de tecnologias de armazenamento mais rápidas, como discos rígidos de alto desempenho (HDDs) e unidades de estado sólido (SSDs). Normalmente, o armazenamento a quente é mais caro em comparação com o armazenamento a frio.

 

Em resumo, a diferença entre armazenamento a frio e armazenamento a quente está relacionada ao custo, velocidade de acesso e frequência de acesso aos dados. O armazenamento a frio é mais adequado para dados de longo prazo ou de acesso menos frequente, enquanto o armazenamento a quente é usado para dados que exigem acesso rápido e frequente.

 

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Quem ganha para COLD STORAGE?

Na minha opinião: Blu-rays (não vou citar mais CDs e DVDs, por serem menos resistentes com o tempo). Ou seja, se você quiser armazenar dados em vários discos e poder acessá-los no futuro, não invista em:

- HDs
- SSDs
- Pendrives
- E especialmente os online/ "da nuvem", pois aqui não é nem como você colocar $ no banco, é tipo usar a conta de um desconhecido, e achar que sempre conseguirá resgatar o $. Nada me garante que o servidor não apague tudo do dia pra noite por qualquer motivo, aumente os preços do armazenamento, seja vendido pra terceiros e descontinuado (ex: Dropbox deixar de existir em 5 anos), trave sua conta, etc.. Nada que é "virtual" você é dono, de FATO. Vide a Amazon apagando "remotamente" ebooks comprados, como os de Orwell, dos Kindles (e não importa se reembolsaram, o que interessa é que no máximo pagamos por "licença de uso" em streamings e afins, não temos controle absoluto das informações armazenadas, o que seria o caso se mantivéssemos fisicamente, até pra evitar censura que está rolando em livros, filmes...).

 

Se eu quiser colocar qualquer tipo de conteúdo pra no futuro ter grandes chances de acessar novamente, claro que não vou investir em drives, que podem pifar por N motivos, e nunca dizem durar mais que uns 5, 6 anos (com sorte). Qualquer pancadinha, seu HD externo de 1 TB ou mais já era. Se o seu PC tiver problemas na porta USB, ou qualquer problema elétrico (até algo extremo como cair um raio...) vai corromper seus dados com extrema facilidade e você além de gastar $$$$$$$$ pra tentar recuperar, em 80-90% dos casos não vai obter de volta QUASE NADA.

 

Nem com ajuda do FBI.

 

Essa é a realidade de todos os citados. Teve uma vez que um pendrive perfeitamente OK corrompeu ALGUMAS PASTAS, só porque antes eu havia checado um "falso" (de capacidade que diziam ser maior), que me pediram pra verificar, no meu PC que inclusive era/é novo. Isso deve ter estressado minha máquina, e depois de corromper esse meu pendrive que estava 100% OK, não consegui recuperar esses arquivos afetados. Sorte que havia backup em outro lugar.

 

Depois dessa, nunca mais confiei em nada que use USB.

 

Isso significa que discos são perfeitos? Não. Nem de longe. Pode ser que com o tempo alguns tenham problemas ainda que você armazene da melhor forma possível. Só pesquisar por "disc rot" (que afetou alguns lotes, até mesmo daqueles oficiais, de colecionadores de DVDs, como alguns da Warner, dos anos 2000, e Criterion). Mas serão todos? Se pifar um SSD de 2 TB será a mesma coisa que estragar 88 discos?

 

Pensem nisso...

 

E mais: já li vários comentários de gente que diz que tem CDs/DVDs de DÉCADAS (até disco da década de 1980) e que roda até hoje. Dá pra dizer o mesmo de HDs/SSDs/pendrives? Duvido. NUNCA que será assim.

 

E isso é bem comum: tá tudo bem com eles, você guarda os dados que quer, e depois deixa o drive guardado. Aí lá pra 2030, na quarta vez que você for usar, percebe que não funciona mais. Tem várias razões pra dar defeito. Em suma, são todos bombas-relógio, o que explica a garantia patética dos fabricantes, ser em média 3 anos, no máximo 5.

 

Não adianta também argumentar que você tem algum RAID ou sistema aí que usa 2 drives, pra se um pifar, o outro se manter vivo. Porque provavelmente seu gasto será maior (se estivermos falando de TERABYTES), e se você descobrir que os dois pifarão em curto espaço de tempo? A lógica é não colocar todos os ovos na mesma cesta.

 

Esse raciocínio acima também vale pra fitas LTO. Aqui, embora a capacidade delas seja boa (e o custo de cada fita), o que inviabiliza a ideia é o custo dos drives, absurdamente caros. Se estão vendendo 20-30 vezes mais que os" tops" de DVD/Blu-ray, não dá pra recomendar, imagina se um treco desses der defeito? E a falta de assistência técnica?

 

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Quem ganha para HOT STORAGE / acesso imediato?

 

Aqui eu prefiro investir em SSDs, estou pensando em pegar um de 2 TB, NVMe, ou normal de 4 TB, que está na mesma faixa. Um HD de uns 12 TB custa mais ou menos o que um SSD de 4 vale hoje, mas essa tecnologia de HDs é tão ruim que você acha até críticas de marcas/pessoas diferentes reclamando até de barulho deles em operação, quando sentam próximos ao gabinete. Embora tenham evoluído, HDs são uma tecnologia mais antiga que todos os discos citados, e o pior fabricante que há muitos anos sempre lança "bombas" que apesar de baratas, duram pouco, é a SEAGATE (15-20 anos atrás era o inverso: eles eram os melhores).

 

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QUAL A VANTAGEM DE TER ESSES DRIVES, SE O OBJETIVO FOR LEITURA (deixando gravação de lado)???????

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Muita coisa ainda está disponível somente em CDs, DVDs, Blu-rays e UHDs.

 

Filmes, seriados, gravações pessoais, podem estar (a exemplo de fitas VHS) apenas nessa mídia. Embora hoje em dia não tenhamos mais locadoras físicas (e streamings não são melhores que elas no quesito "QUANTIDADE"), ainda existe muita coisa que você só acha nos disquinhos, até mesmo do mercado nacional.

 

São discos que foram descontinuados, não fabricam mais, e viraram itens de colecionador $$$$$$$$$. Ou ainda filmes/seriados/documentários que só existem na forma de discos, não é como se absolutamente tudo que foi feito nos últimos 100 anos estivessem disponível ONLINE.

 

Não está, e eu digo isso nem mesmo de forma "gratuita". Exemplo: aquele seriado dos anos 1980 e 1990, que nunca recebeu uma versão em qualidade HD (720p, 1080p), nem na forma de upscale, talvez não somente porque a distribuidora não quis pagar, mas por ter sido "finalizado" em vídeo. como fazer? você não acha em streaming.

 

Claro que se a pessoa quiser ela pode transferir tudo dos discos pro HD, SSD, ou até deixar online, tipo num Google Drive pessoal.

 

Mas como você fará isso se não tiver o drive?

 

Enfim, por essas e outras que eu sou entusiasta tanto de ter o drive no PC (e você pode ter o "de mesa", até mesmo num videogame como PlayStation, e aproveitar também) como deixar algumas coisas em mídia física, pois todos esses anos sempre li resenhas detonando as opções "modernas" como ruins pra se perder do dia pra noite o que se tem armazenado nelas.

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  • 2 meses depois...

Apesar das minhas ressalvas iniciais com drives EXTERNOS, acabei comprando esse modelo, saiu R$ 600 e poucos:

 

ASUS
SBW-06D5H-U

 

https://www.ASUS.com/br/motherboards-components/optical-drives/external-blu-ray-drive/sbw-06d5h-u/


Requer apenas conexões USB-C ou duplo USB (em Y - é necessário ligar ambos na placa, do contrário o drive apresentará erros ao lidar com Blu-rays).

 

Sobre o cabo USB-C que vem com ele, foi preciso eu gastar + R$ 40 comprando da Aliexpress (procurem por USB-C para USB 3.2 Micro-B), pois 0.5 m é totalmente insuficiente, curto DEMAIS. Comprei de 2 metros (no BRASIL só se acha de 1, que também não adianta). O outro tipo de cabo que esse externo aceita é como eu disse, USB normal, mas são 2 pra ligar, e 1 na outra ponta. Esse não achei maior.

 

**************
Isso porque decidi não mais ficar com gabinete com baia 5.25, o meu antigo era bem restrito nesse sentido (não vou comprometer peças de 5-10K, como minha VGA nova), tanto que comprei um case da Lian Li, o Lancool 216. Comparem esse com o Carbide 200R, que vcs vão ver a roubada que ele era...

 

Inicialmente eu pretendia comprar um adaptador USB (case para baia 5.25) pra colocar um drive INTERNO. Seria esse VANTEC, importado. Mas esbarrei numa dificuldade: não achar no Brasil nem mesmo trazido de fora. E se comprasse do exterior, gastaria tipo R$ 500, fora o drive.

 

E drive de Blu-ray com suporte a 4K ou sairia 4-5 vezes mais se fosse encontrado no BRASIL (e ainda arriscaria ao firmware não ter suporte, pois os recentes eles "quebraram" essa compatibilidade, sendo preciso esperar que um dia o pessoal lance versões novas de programas que copiam os discos UHD/4K), ou eu gastaria isso ou até mais, se trouxesse da Amazon americana (mas dela não adianta mais, pois os lotes já vem com FW recente, teria que ser daqueles anunciantes específicos, que mexem com FW, no caso o pessoal do MAKEMKV / AnyDVD).

 

Além disso, os discos 4K teriam de ser comprados do exterior também, pois no BRASIL ao menos não lançam os mesmos. Uma outra alternativa (se for apenas pra assistir, sem copiar nada) é usar videogame, no caso Xbox Series X ou PlayStation 5. Esses aí rodam filmes em 4K.

 

Porém, são limitados nesse aspecto (link para discussão no REDDIT a respeito), tocadores de mesa são melhores (e esses eu acho que também não temos). No caso de PC, o drive só seria usado pra decriptar os discos UHD e você aí sim ver o que fazer com eles, porque reproduzir direto, é impossível, pois requerem várias especificações esdrúxulas, inclusive eu pessoalmente não poderia, pois minha CPU é i5 11400, logo é de 11ª geração (acredito que fabricada em 2021), com o recurso "SGX" removido, e por incrível que pareça, sem a placa-mãe e CPU com suporte a isso, você não assiste disco UHD (ainda que seu monitor e VGA tenham suporte a HDCP).

 

A lista de exigências pros 4Ks tá aqui: https://www.cyberlink.com/support-center/faq/content?id=19144

 

Por isso que no PC ninguém assiste direto mesmo com drive de Blu-ray que rode UHD, e sim o pessoal vai e "ripa" = gera arquivos no PC, depois de decriptar os discos. Exemplo: MKVs de filme, com 100% da mesma qualidade do disco original.

 

A respeito desse ASUS, existe um modelo que deve custar quase o dobro:
https://www.ASUS.com/br/motherboards-components/optical-drives/external-blu-ray-drive/sbw06d2xu/

 

E que grava BDXL, ou seja, disco de até 100 ou 128 GB. O outro de 600 que falei tem suporte a BD-25 e BD-50. Mas eu não comprei (mesmo podendo) esse com suporte a BDXL, porque achei "overkill", já que não pretendo usar mídia virgem nem mesmo de 50. Por 2 razões simples: mais chance de perder dados (ainda que você grave na menor velocidade) e custo, não é 2x mais, pode ser 3-4x mais cara. Então no custo por GB, a BD-25 ganha.

 

Sobre o valor das mídias virgens, adianto que tá na faixa de uns R$ 160 se você comprar uns 50 discos por ex. da RIDATA, regraváveis. Mas não é só isso, tem o gasto com estojo (e esse não comprem daquele mais fino, e sim o com miolo preto, mais grosso), e tem que ver onde vai guardar, pra não estragarem com o tempo.

 

Peguei uma caixa dos Correios de R$ 18. Organizando bem, deu pra colocar os 50 discos. Sobre as medidas, ela tem em torno de 28x19x38 cm.

 

Sobre demora pra gravar e copiar os dados pro PC, ainda é alta, mas obviamente menor que no meu antigo drive interno da LG, o GGW-H20L, do final dos anos 2000. Se pra copiar de volta no LG levava 40 minutos, nesse levou 22-23. Mas pra gravar, claro que vai ser praticamente a mesma coisa. O programa que eu uso é o CDBURNERXP, e escolham sempre "verificar" ao final, o que vai praticamente dobrar o tempo de gravação de cada disco, mas essa etapa é necessária.

 

A única desvantagem desse drive externo da ASUS é que o encaixe do disco na gaveta dele (e a retirada) é dura (é similar ao antigo videogame PS1), eu tenho medo de fazer muita força... se fosse interno, seria 1000x mais tranquilo pra colocar e tirar.

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  • 6 meses depois...
Em 29/06/2023 às 16:25, Maratusca disse:

Por outro lado, os discos Blu-ray foram desenvolvidos com uma tecnologia mais avançada. Eles possuem uma camada protetora adicional para acomodar uma capacidade de armazenamento maior e usam um laser azul de menor comprimento de onda para ler os dados, permitindo uma maior densidade de informações. Isso resulta em uma maior resistência a danos físicos e uma maior capacidade de armazenamento.

 

Os discos Blu-ray também tendem a ser mais resistentes a arranhões e desbotamento devido à camada protetora adicional. No entanto, ainda é importante manuseá-los com cuidado e armazená-los adequadamente para garantir sua durabilidade.

 

É importante observar que, embora os discos Blu-ray sejam geralmente mais duráveis do que os CDs e DVDs, nenhum formato de mídia é totalmente imune a danos. Independentemente do formato escolhido, é recomendável manusear os discos com cuidado, armazená-los adequadamente em estojos protetores e evitar exposição prolongada à luz solar direta, calor extremo ou umidade para garantir sua longevidade.

 

Um adendo: Apenas use discos Blu-ray normais e evite os do tipo LTH, que usam dye orgânico como os CDs e DVDs e por isso são menos duráveis.

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