Como vocês organizam espaguetes termo-retráteis?

[alexandre.mbm]

Do ponto de vista do armazenamento e da preservação isso está OK:

 

 

Porém, não é prático! Sem o adesivo, eles se desenrolam todos.

 

Quero fazer dispensadores com mola de enrolamento e gancheira de posição. Quais seriam os materiais e o projeto DIY mais acessíveis?

 

Talvez usar o rolo como cubo num eixo de cano PVC:

 

 

Mas como tracionar para o esticamento?

 

Uma desvantagem do cano é não ser justo. Um cabo de vassoura plastificado fica um tanto melhor, quase justo, além de acrescentar massa à estrutura e também deslizar suave.

 

Update

 

Já sei! Colocar pinos na lateral dessa "roda". Para funcionarem como dentes de catraca que escapolem de uma lingueta flexível tracionadora.

 

Update 2

 

Pretendo usar o seguinte como componente prendedor, ao invés de uma gancheira propriamente dita:

 

 

É firme o bastante.

 

Update 3

 

Acho que vou fazer a lingueta de PVC, e cortar os dentes de catraca no próprio plástico do aro da roda.

 

Falta projetar e confeccionar (ou encontrar) a mola de torção.

A lingueta poderia ser uma das perna da mola, caso a fixação ficasse firme.

 

O início do seguinte vídeo já nos mostra como enrolar uma mola dessas:

 

 

Se cada aro (lado) do cubo constituir um pinhão de catraca dupla, com sua respectiva mola, penso que funcionará estabilizado. O que estou percebendo é que os dentes desse pinhão "precisarão" ser pinos mesmo, para simplificar o formato de mola.

 

Uma distância máxima entre um pino ou dente e outro, salto, determinará um tamanho mínimo de termo-retrátil fora do prendedor, a ser cortador ou não.

[rmlazzari58]

Não tenho como fotografar agora mas tenho 2 vidros de maionese daqueles pequenos que ficam com os espaguetes mais grossos, um vidro de geléia de morango para um espaguete intermediário (na verdade o que mais uso) e um outro, alto e fino, que era de azeitona, com o espaguete mais fino. Os 4 vidros tem tampa atarraxável.

 

Quando compro o espaguete vou enfiando em seu respectivo frasco como dá. Nem que fique dobrado lá dentro, vincado, quando esquentado ele primeiro volta à sua forma original para depois contrair-se. E depois de pegar o que preciso, volto a enfiar tudo lá dentro de novo, de qualquer jeito. Aí tampo correndo antes que ele pule para fora...

 

(Você não perguntou, @alexandre.mbm, mas como aqui está tudo na mesma prateleira... cabinhos e fios em geral guardo em caixas de sorvete, rotuladas: bons 22 e 26 (medida é AWG), retalhos, com conector e blindados. Tenho também uma caixa de sapato onde guardo cabos acima de 22 AWG, fios de cobre (por exemplo, que eram de transformadores), cabos que eram de fonte de PC, cabos paralelos, como os antigos IDE, e cabos mais grossos em geral. A maioria está enrolada em si mesma, daquele jeito de enrolar em 4 dedos de um mão e usar a ponta para arrematar a enrolada. Em cima dessa caixa ponho também enrolados uns cabos manga que serão desmontados para virar cabinho, cabo blindado estéreo e cabo com tomada 110v/220v. Presos pela tampa dessa caixa mas soltos embaixo, pendurados para não viciarem em ficar enrolados, estão os cabos de multímetros.)

[alexandre.mbm]

@rmlazzari58 , quero fazer algo com características de máquina. Que funcione como ferramenta, dispositivo.

 

Atualizei a postagem inicial (update 3).

 

Não estou preocupado com cabos e fios por que a eleição deles se concentra no início de um fazer. Além disso, quando tem, a "memória" deles é pouca. Em geral, ficam ficam relativamente quietos onde são deixados.

 

Update

 

Cheguei à conclusão de que será muito mais simples dois aros dentados (pinhões comuns esculpidos no plástico do cubo) com os dentes sendo empurrados por lingueta de PVC tensionada.

 

Algo com esse aspecto de interface:

 

[Visitante]

Em 22/04/2023 às 18:19, rmlazzari58 disse:

Quando compro o espaguete vou enfiando em seu respectivo frasco como dá.

 

Em 22/04/2023 às 18:19, rmlazzari58 disse:

E depois de pegar o que preciso, volto a enfiar tudo lá dentro de novo, de qualquer jeito. Aí tampo correndo antes que ele pule para fora...

SEUS PROBLEMAS ACABARAM! SOLUÇÕES TABAJARA CHEGARAM!!!!.... Brincadeiras a parte...

Faça um furo na tampa, ligeiramente menor que o termo retrátil para sair apertado e deixe um pedaço para fora. Vai puxando e cortando. Quando repor estoque, mete uma fita no último da fila e segue puxando. Não tenho foto agora, mas tenho dezenas de potes de plástico e vidro com a tampa aparafusada para parafusos, arruelas, porca e afins numa prateleira de madeira. Para os termo retráteis, aparafuse o fundo do pote e deixe a tampa para baixo. Não precisa brigar com eles na hora da reposição e do uso quando o estoque está cheio.

[Renato.88]

Eu comprei os meus e vieram enrolados em um pedaço de papelão. 

Apenas tirei do plástico que veio enrolado e coloquei numa caixa de sapatos. 

Para não ficar soltando, sempre dou um nó na ponta. 

[alexandre.mbm]

8 horas atrás, Mega Blaster disse:

tenho dezenas de potes de plástico e vidro com a tampa aparafusada para parafusos, arruelas, porca e afins numa prateleira de madeira

 

Por favor nos mostre isso. Ou fale mais. Por que eu não entendi.

 

7 horas atrás, Renato.88 disse:

Para não ficar soltando, sempre dou um nó na ponta. 

 

Talvez seja o caso de fazer um corte no papelão, para prender ali a ponta do espaguete.

 

8 horas atrás, Mega Blaster disse:

Faça um furo na tampa, ligeiramente menor que o termo retrátil para sair apertado e deixe um pedaço para fora.

 

Boa!

 

E a estratégia também me lembrou um carretel com freio.

[Visitante]

Porta trecos e porta temperos.

[alexandre.mbm]

10 horas atrás, Mega Blaster disse:

Não precisa brigar com eles na hora da reposição e do uso quando o estoque está cheio.

 

Por favor explique-nos essa conclusão. Não tenho certeza dos significados nestas suas palavras.

 

Os espaguetes não vão embuluar?

[Visitante]

Em 22/04/2023 às 18:19, rmlazzari58 disse:

volto a enfiar tudo lá dentro de novo, de qualquer jeito. Aí tampo correndo antes que ele pule para fora..

Não parece difícil de entender. Evita essa briga.

 

47 minutos atrás, alexandre.mbm disse:

Os espaguetes não vão embuluar?

Não conheço essa palavra nem seu significado. 

[rmlazzari58]

17 horas atrás, Mega Blaster disse:

Faça um furo na tampa, ligeiramente menor que o termo retrátil para sair apertado e deixe um pedaço para fora.

 

17 horas atrás, Mega Blaster disse:

Para os termo retráteis, aparafuse o fundo do pote e deixe a tampa para baixo.

 

Dá para grudar a tampa furada na parte de baixo da prateleira e fazer um furo na parte de baixo do vidro. Acho que fica bacana, ainda mais porque dá para ver o espaguete lá dentro, se tá acabando...

 

Como fazer furos em vidros.

 

Dá até para dar uma arredondada nas bordas do furo, para não ferirem o espaguete, fazendo um fino cone com a folha de lixa.

 

Uma vez fiz um furo assim, numa garrafa de vinho para botar uma fileira de leds de fada (fairy lights), dentro, um enfeite que 9 entre 10 mesas de natal tem, hoje em dia... mais padrão que peru, tender e bacalhau, rs...

 

6 horas atrás, Mega Blaster disse:

Não parece difícil de entender. Evita essa briga.

Quando um não quer, dois não brigam, rs...

 

O problema é que espaguetes são literalmente inconformados: não se conformam, não gostam que se lhes imponham uma forma que não as suas, originais. Mesmo esquentadinhos eles insistem em se manter nessas formas, apenas se contraem um pouco. Mesmo se forem vincados com força, é só dar uma leve esquentadinha que já ficam redondos de novo, antes de se contraírem. Não se dobram nunca, kkk...

 

Cada um, cada um...

[alexandre.mbm]

10 horas atrás, Mega Blaster disse:

Não conheço essa palavra nem seu significado. 

 

Talvez ela não exista no dicionário. Fiquei em dúvida quanto ao radical. Mas tem o sentido popular de criar bolo (no caso, em volta do enrolamento, que folga).

[Visitante]

4 horas atrás, rmlazzari58 disse:

espaguetes são literalmente inconformados: não se conformam

Dá para usar o mesmo conceito das caixas de cabo de rede, pondo um tubo preso à tampa e retirando pelo meio (ou interior) do rolo.

[alexandre.mbm]

11 horas atrás, Mega Blaster disse:

Dá para usar o mesmo conceito das caixas de cabo de rede, pondo um tubo preso à tampa e retirando pelo meio (ou interior) do rolo.

 

Lendo isto descobri que eu talvez não saiba como são essas caixas por dentro.

[Renato.88]

19 minutos atrás, alexandre.mbm disse:

 

Lendo isto descobri que eu talvez não saiba como são essas caixas por dentro.

É apenas uma caixa. 

O fio está enrolado em um carretel de papelão. 

O tubo vai até o centro do carretel e por ele passa a ponta do fio que deu início ao enrolamento. 

Dessa forma esvaziamos o carretel de maneira que ele não precise girar, pois tiramos o fio pelo meio e não pela borda. 

[alexandre.mbm]

Estou entendendo que não há carretel, e que o cabo está enrolado em si mesmo; como um carretel que existiu para o enrolamento mas deixou de existir.

 

Achei o seguinte dispensador de fios:

 

 

É diferente. Nele existe carretel e o fio é desenrolado por onde terminou.

 

Problema: acho que nenhuma das duas estratégias "doma" os termo-retráteis nervosos. Penso que os espaguetes acabarão se enroscando.

[Visitante]

Essa caixa só tem o carretel. É diferente da Furukawa. O carretel gira e não temo tubo. Nas outras, o carretel é fixo e cabo sai do centro do rolo para o tubo, deste modo nunca enrosca.

[alexandre.mbm]

7 horas atrás, Mega Blaster disse:

deste modo nunca enrosca

 

Mas são cabos, que se acomodam no enrolamento. Eles ficam na sequência em que são enrolados lado-a-lado.

 

Os termo-retráteis, parecem que se comportam diferente. Por isso que os tensiono com fita adesiva, ao enrolá-los em casa. É uma forma também de dar-lhes uma nova forma, reorganizada, achatada, após terem saído da loja.

 

O interessante é que em loja os espaguetes estavam em carretéis de longa circunferência. Assim mesmo, já pareciam um tanto "soltos". Mas lá, de fábrica, eles não estavam achatados. Eram como canudos.

 

O problema começa quando o vendedor corta o pedaço e o enrola em volta da mão, deformando o espaguete tripa-canudo, criando dobras etc.

 

@Mega Blaster, estou pensando numa solução mista, entre o que eu trouxe e o que você trouxe. O prendedor seria o furo apertado em caixa, e talvez mais algum item de segurança, tal como um rasgo ao qual encaixar a ponta do material. Mas o carretel dentro da caixa teria uma rolagem suave, em cima de um suporte, e tensionada por mola.

[alexandre.mbm]

A título de curiosidade.

 

Descobri que existem cassetes de tubos termo-retráteis brancos, que são compatíveis com dispositivos rotuladores (impressores) da Brother.

 

 

Isso é usado para marcação de pontas de cabo de rede.

 

De fato pode ser interessante estudar o mecanismo de uma fita cassete ou VHS.

 

 

Como numa transmissão de bicicleta, onde a coroa minúscula acaba tensionando a corrente, que "pesa" pela força angular para a saída da inércia do pinhão grande, com os atritos sendo estendidos pela roda de borracha em contato com o chão.

 

Ou seja, com um atrito suficiente no eixo não será necessária uma mola.

 

A caixa dispensadora de termo-retrátil pode funcionar assim:

 

 

Antes de alcançar o furo, o espaguete passaria por um "freio" com três roletes (ou até eixos fixos). Por sua vez, o rolo de espaguete teria seu atrito e poderia ser tensionado por ação externa do usuário.

 

Existe uma pequena questão a ser olhada: no cassete, a justeza das paredes sobre a fita ajudava a mantê-la "sob controle".  Somente o freio não garantiria aquela organização toda.

[alexandre.mbm]

Em 25/04/2023 às 12:36, rmlazzari58 disse:

Como fazer furos em vidros.

 

Dá até para dar uma arredondada nas bordas do furo, para não ferirem o espaguete, fazendo um fino cone com a folha de lixa.

 

Uma vez fiz um furo assim, numa garrafa de vinho para botar uma fileira de leds de fada (fairy lights), dentro

 

Pelo que entendi, só há duas opções de ferramentas:

 

 – Broca de carboneto de tungstênio

 – Serra-copo diamantada 

[rmlazzari58]

Broca de vídea, comum, bastante paciência, sem fazer muita força, e um fio constante de água bem no ponto em que a broca toca o vidro. Talvez com furadeira de velocidade variável seja mais fácil, ainda... Com a de velocidade fixa, usando o modo "sem martelete", pode demorar um pouco mas vai bem.

[alexandre.mbm]

8 minutos atrás, rmlazzari58 disse:

Com a de velocidade fixa, usando o modo "sem martelete"

 

Sempre tem pelo menos duas velocidades.

[rmlazzari58]

1 hora atrás, alexandre.mbm disse:

 

Sempre tem pelo menos duas velocidades.

É verdade... mas duas resulta em muito pouca variação, o que acaba obrigando a variar a pressão da broca sobre o vidro. Ideal é daquelas furadeiras / aparafusadeiras, em que o gatilho é como se fosse um potenciômetro.

 

Eu usei a que só tem duas variações porque a outra achei fraquinha... e dosei na pressão, mesmo. E como disse, muita água. Demorou bastante mas, oras... o que é demorar meia hora para fazer um furo num treco que vai ser usado por anos a fio, né?

[alexandre.mbm]

12 minutos atrás, rmlazzari58 disse:

meia hora para fazer um furo

 

Vixe! Nem imaginava...