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Fala, pessoal!

Com o fim do suporte ao Windows 10 batendo à porta ainda este ano, já estou me preparando psicologicamente (e tecnicamente) pra migrar meu PC de jogos pro Windows 11.

A questão é que, nos últimos 2 anos, mergulhei de cabeça no mundo UNIX e larguei total o ecossistema Windows... Fiquei mexendo só com UNIX e Windows Server por causa do trabalho, então tô bem por fora do que mudou no Windows 11, principalmente pra jogos. Alguém aí tem dicas atualizadas de como otimizar o "maldito" do Windows 11 pra rodar jogos da melhor forma possível? Pode ser desativar tranqueiras, mexer em serviços, configurar o modo de jogo, ajustes no sistema ou até ferramentas de terceiros, tô aceitando qualquer dica que ajude.

Tmj!

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@Hellmans Olha cara, eu tenho a config da assinatura e não mexo com muitas coisas quando formato, geralmente configurações básicas e desinstalação do que não quero. Claro, a nível para essa máquina não faz efeito. Migrei também um RX 590 / i7-4790k com 20 e 32 gb em seguida, e não senti diferença para o 10, o ruim é você pegar aqueles computers que eram otimizado para o 7 e tentar rodar o 11, tipo processador dual core, com clocks baixos e disco rígido. Se tua máquina já se enquadra no nível "Gamer" e tem o suporte garantiado pela MS, não precisa ficar fazendo muita coisa, muitas delas que ensinam aí é placebo. 

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52 minutos atrás, Hellmans disse:

Alguém aí tem dicas atualizadas de como otimizar o "maldito" do Windows 11 pra rodar jogos da melhor forma possível?

Na verdade isso aí meio que não existe.

 

Você pode limitar os aplicativos em segundo plano e desativar coisas que não usa, tipo a Cortana. Fora isso, qualquer coisa que mexa e editor de registro ou baixe software de terceiros é inviável. 

 

54 minutos atrás, Hellmans disse:

até ferramentas de terceiros

Eu evitaria principalmente isso. Você está dando permissão para um software desconhecido ter acesso a todo seu sistema e informações... 

 

Configure seus jogos, e isso vai ser tentativa e erro. Vá aumentando ou diminuindo as qualidades gráficas até que fique o melhor possível.

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  • 2 semanas depois...
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@Hellmans Todos os serviços que os usuários normalmente classificam como "inúteis" são automaticamente suspensos quando não estão em uso, consumindo 0% de CPU e quase nada de memória RAM. Mesmo que você os desabilite, a memória RAM recuperada não fará a menor diferença, pois o Windows automaticamente "pega" essa memória RAM sendo usada por programas inativados e as aloca para programas que estão ativados e que realmente precisam.

 

Ignore toda e qualquer "otimização" milagrosa que você vê por ai, pois nada disso e necessário e a grande maioria é pura fantasia. A única coisa que você deve fazer é garantir que os seus jogos estejam instalados no SSD mais rápido do seu computador (seja ele SATA ou NVMe) em vez do HD, baixar os drivers mais recentes para o seu PC (especialmente o driver de vídeo) e evitar ao máximo instalar qualquer jogo que não seja original. Faça isso e você já terá o seu desempenho garantido.

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  • GabrielLV alterou o título para Qual a melhor otimização que posso fazer no Windows 11 para jogos?
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Não tem milagre e nem mistério. Primeiramente, recomendo criar o disco de boot usando o Rufus. Assim você pode desabilitar exigências como TPM e Secure Boot, bem como serviços como o BitLocker automático e a conta Microsoft forçada. O Rufus também já fornece a opção de negar automaticamente algumas opções de privacidade (aquelas que você teria que marcar "não" durante a instalação do sistema).

 

Ao instalar o sistema, mantenha a máquina fora da Internet e crie uma conta local. Se já tiver ativado o Windows 10 anteriormente na mesma máquina, ele vai ativar automaticamente, se a máquina for nova, basta ir até as opções de ativação e digitar a key. Após instalar, atualize o sistema inteiro (e sempre mantenha atualizado). Depois, instale o driver de vídeo mais atual do site da Nvidia, Intel ou AMD. Reinicie, vá até as configurações do sistema, aba privacidade e desative o máximo de serviços que puder e não for usar. Vá até aplicativos e desinstale tudo o que não tiver uso (como o Copilot), poupando espaço em disco e evitando execução em segundo plano.

 

Por sinal, você roda algum jogo específico que ainda não funciona no Linux? Se não for o caso, pode jogar no Linux mesmo (quase todos os jogos, exceto aqueles com anti-cheat invasivo a nível de kernel, rodam nele, e com desempenho até mais alto que o Windows muitas vezes). Estou preso ao Windows 11 por conta do Battlefield 1 e do Rocksmith 2014 Remastered.

 

P.S.¹: ao menos eu gosto da interface do Windows 11, que é bem agradável de usar. Detestava a do Windows 10.

P.S.²: o Windows 11 não é pesado e funciona bem até mesmo no meu laptop pré-histórico (Core i7-3537U dual core com HT, 12GB RAM).

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Em 21/05/2025 às 06:51, Hellmans disse:

Fala, pessoal!

Com o fim do suporte ao Windows 10 batendo à porta ainda este ano, já estou me preparando psicologicamente (e tecnicamente) pra migrar meu PC de jogos pro Windows 11.

A questão é que, nos últimos 2 anos, mergulhei de cabeça no mundo UNIX e larguei total o ecossistema Windows... Fiquei mexendo só com UNIX e Windows Server por causa do trabalho, então tô bem por fora do que mudou no Windows 11, principalmente pra jogos. Alguém aí tem dicas atualizadas de como otimizar o "maldito" do Windows 11 pra rodar jogos da melhor forma possível? Pode ser desativar tranqueiras, mexer em serviços, configurar o modo de jogo, ajustes no sistema ou até ferramentas de terceiros, tô aceitando qualquer dica que ajude.

Tmj!

Bom dia a todos no tópico. Essa pergunta é interessante.

O Windows é um sistema operacional multiuso, e como tal, atende a diversas finalidades (jogar, produzir conteúdo, gerenciar documentos, e etc.). Porém, como todo sistema operacional em seu estado "out of the box" (recém-instalado), ele não é especializado em nenhuma dessas finalidades. Se você deseja tornar o foco principal do sistema jogos, por exemplo, precisa instalar as extensões e componentes necessários para que o Windows execute melhor essa tarefa (e o mesmo vale para todas as outras).

 

Assim, "otimização para jogos", no sentido popular do termo, não existe. Mas, a maior especialização e preparo do sistema para jogos existe e não é difícil de fazer. Eis alguns passos que podem ser muito úteis nesse processo:

 

1. Após uma instalação limpa do Windows, é importante que o computador não seja imediatamente conectado à internet;

2. Uma vez que o usuário chegue à Área de Trabalho do Windows, deve entrar nos Ajustes de Aparência e Desempenho do Windows (Menu Iniciar > Digite "desempenho" e selecione a opção "Ajustar a aparência...") e fazer o seguinte:

2.1 Nos efeitos visuais do sistema, selecionar a opção Ajustar para obter um melhor desempenho (que limpa as caixas de seleção abaixo);

2.2 Selecionar, manualmente, as seguintes (imagem):

 

2.3 Clicar em Aplicar, e seguir para a Tela Avançado, na parte de cima;

2.4 Na parte de Memória Virtual, clicar em Alterar;

2.5 Desmarcar a caixa no topo: "Gerenciar automaticamente o tamanho..."

2.6 Clicar em Tamanho personalizado e preencher os campos de tamanho inicial com 1024 (MB) e o de tamanho máximo com até 8192 (MB);

2.7 Clicar em Definir, depois Ok, e fechar tudo (apenas ignore as notificações de reinício do sistema, clicando em Ok);

2.8 Reiniciar o computador para que os ajustes sejam aplicados.

 

*OBS.: Este ajuste é interessante para evitar desperdício de memória no sistema. Se preferir, deixe o tamanho do arquivo a cargo do Windows (o que normalmente é o recomendado), mas tenha em mente que o Windows tem o hábito de deixar o arquivo de paginação geralmente muito maior do que o necessário, e controlá-lo manualmente não é um ajuste prejudicial, se o tamanho mínimo for de 1GB ou mais, e o tamanho máximo for de pelo menos 4GB ou mais. Além disso, jamais desligue-o completamente.

 

3. Entrar no Gerenciador de Tarefas para desabilitar a inicialização automática de programas inúteis (os exemplos iniciais são o OneDrive, o atualizador do Edge, e no caso do Windows 11, o Copilot e suas extensões);

3.1 Pressione Ctrl + Shift + Esc (para abrir o Gerenciador);

3.2 Vá para a Aba Inicializar (Windows 10), ou a parte de Aplicativos de Inicialização (Windows 11);

3.3 Desabilite tudo que não seja o Windows Defender (clique com o botão direito > Desabilitar).

 

4. Conecte-se à internet para baixar um Gerenciador de Pacotes (recomendado: Chocolatey). Este ajuste é opcional.

4.1 Conecte-se à internet;

4.2 Abra o Microsoft Edge e pesquise na barra de endereço: chocolatey.org/install

4.3 Role para baixo, até encontrar uma barra grande, preenchida com um script do PowerShell;

4.4 Clique no ícone ao lado, em azul, para copiá-lo;

4.5 Pressione Windows + X e selecione a opção Windows PowerShell (Admin), no Windows 10, ou o Terminal (Admin) no Windows 11;

4.6 Cole o código e pressione Enter para executar e espere alguns instantes.

*Sua tela pode piscar durante o processo, mas isso nada tem a ver com o script. É o Windows Update iniciando a instalação de um driver gráfico em segundo plano, a essa altura.

4.7 Depois que o script terminar, feche o PowerShell e abra o CMD / Prompt de Comando como Administrador;

4.8 No CMD, digite o seguinte: choco install winget choco-cleaner chocolateygui revo-uninstaller defraggler vcredist2005 vcredist2008 vcredist2010 vcredist2012 vcredist2013 vcredist2015 xna xna31 jre8 -y --force

4.9 Aguarde a execução completa do script, e clique na parte preta da janela do CMD, pressionando Enter, se o script parecer congelado em algum momento.

 

*A depender da velocidade do seu disco e CPU, essa etapa pode ser a mais demorada. Além disso, se o seu computador estiver inicialmente sem drivers para o adaptador de rede, conecte o seu smartphone ao computador via USB, e ative o Vínculo ou Tethering USB. Conecte seu celular ao Wifi e assim ele se transforma num adaptador de rede portátil e provisório para o PC).

 

*Explicação do script anterior:

choco = chama o Chocolatey para ser executado;

Install = especifica a operação a ser realizada, instalação, nesse caso;

winget = Gerenciador de pacotes nativo do Windows, que instala e atualiza o que o Chocolatey não consegue;

choco-cleaner = limpador de cache e arquivos temporários do Chocolatey;

chocolateygui = interface gráfica do Chocolatey. Permite o gerenciamento dos demais programas de forma mais amigável (para quem não gosta de usar código o tempo todo);

revo-uninstaller = programa que desinstala outros programas, útil para remover também as sobras de arquivo e registro depois da desinstalação;

vcredist = pacotes Microsoft Visual C++ Redistribuíveis. Necessários para a execução de diversos aplicativos no Windows;

xna = Microsoft XNA Framework, pacote de compatibilidade específico para jogos.

jre8 = Atualização dos pacotes de execução do Java para Windows (especialmente relevante para jogos como o Minecraft, por exemplo, e alguns emuladores). 

 

5. Após isso, abra a tela de configurações do Windows Update e verifique as atualizações ainda pendentes;

5.1 Se o Windows solicitar o reinício do sistema, verifique primeiro se todos os pacotes em download já foram baixados, antes de reiniciar;

5.2 Cheque o Windows Update e reinicie o sistema quantas vezes necessário;

5.3 Pressione Windows + X e selecione o Gerenciador de Dispositivos, para verificar se há drivers faltando;

5.4 Se houver drivers faltando (e apenas nesse caso), volte ao Windows Update e encontre a listagem de Atualizações Opcionais (que incluem os drivers);
5.5 Se houver drivers faltando e Atualizações Opcionais disponíveis, instale-as uma por uma, até que os drivers faltando sumam, e não instale a atualização que tiver firmware no nome (é um arquivo de BIOS).

 

6. Feitas as atualizações, é necessário terminar a instalação das dependências específicas para jogos.

*XNA, vcredist e Java já foram instalados. Faltam outros.

 

(Imagem em anexo)

image.png

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3 horas atrás, Gabriel U disse:

2.1 Nos efeitos visuais do sistema, selecionar a opção Ajustar para obter um melhor desempenho (que limpa as caixas de seleção abaixo);

O impacto dos efeitos de aparência no desempenho é quase nulo, e enquanto não são executados (como ao rodar jogos em tela cheia) ele é literalmente nulo. Não vejo sentido em fazer isso.

 

3 horas atrás, Gabriel U disse:

O Windows tem o hábito de deixar o arquivo de paginação geralmente muito maior do que o necessário [...].

 

2.6 Clicar em Tamanho personalizado e preencher os campos de tamanho inicial com 1024 (MB) e o de tamanho máximo com até 8192 (MB);

Qual é a fonte dessa informação? O sistema vai gerenciar o tamanho do arquivo de forma dinâmica e conforme for conveniente. Também não vejo sentido em alterar isso. Inclusive, forçando um tamanho mínimo insuficiente você poderia acabar até mesmo causando instabilidade no Windows (ou qualquer outro sistema operacional, pois mesmo o Linux depende da existência do arquivo de paginação para funcionar direito).

 

3 horas atrás, Gabriel U disse:

3. Entrar no Gerenciador de Tarefas para desabilitar a inicialização automática de programas inúteis (os exemplos iniciais são o OneDrive, o atualizador do Edge, e no caso do Windows 11, o Copilot e suas extensões);

3.3 Desabilite tudo que não seja o Windows Defender (clique com o botão direito > Desabilitar).

Desabilitar a inicialização automática de programas "inúteis" é uma boa dica. Contudo, dois pontos: primeiramente, inexiste opção para desativar o Microsoft Defender nesse menu (ainda bem!) e, além disso, nem tudo o que está ali é "inútil". O serviço de supressão de ruídos da AMD e da Nvidia, por exemplo, é bem útil e tem impacto quase zero no desempenho, assim como outros programas que podem aparecer ali. Cabe ao usuário determinar o que é "inútil".

 

3 horas atrás, Gabriel U disse:

4. Conecte-se à internet para baixar um Gerenciador de Pacotes (recomendado: Chocolatey), e também começar as atualizações pendentes do sistema.

Usar um gerenciador de pacotes é algo completamente opcional.

 

3 horas atrás, Gabriel U disse:

*Explicação:

chocolateygui = interface gráfica do Chocolatey. Permite o gerenciamento dos demais programas de forma mais amigável (para quem não gosta de usar código o tempo todo);

revo-uninstaller = programa que desinstala outros programas, útil para remover também as sobras de arquivo e registro depois da desinstalação;

vcredist = pacotes Microsoft Visual C++ Redistribuíveis. Necessários para a execução de diversos aplicativos no Windows;

xna = Microsoft XNA Framework, pacote de compatibilidade específico para jogos.

jre8 = Atualização dos pacotes de execução do Java para Windows (especialmente relevante para jogos como o Minecraft, por exemplo, e alguns emuladores).

Como comentei anteriormente, ninguém precisa de um gerenciador de pacotes, apenas se realmente tiver interesse nesse estilo de uso. E a própria interface do Windows já é suficiente para gerenciar programas de forma amigável.

 

Não uso o Revo Uninstaller há muito tempo, mas me recordo de comentários contraindicando seu uso (talvez o @GabrielLV tenha mais informações). Inclusive, a remoção de sobras é algo que pode ser feito facilmente manualmente. Pacotes do vcredist não devem ser instalados com antecedência, pois eles geralmente já são instalados automaticamente por jogos que os necessitem. O mesmo vale para o XNA e o Java (que inclusive nem precisa ser instalado à parte no sistema para jogos como Minecraft funcionarem). Não faz sentido ficar instalando pacotes que podem nem sequer ser necessários, pois eles se tornarão simples bloat para vários usuários que seguirem esse tutorial.

 

3 horas atrás, Gabriel U disse:

5.5 Se houver Atualizações Opcionais, instale-as uma por uma, e não instale a atualização que tiver firmware no nome (é um arquivo de BIOS).

Minha recomendação é outra: nunca use a aba de atualizações opcionais de forma indiscriminada. Como a própria Microsoft diz, a função daqueles pacotes é corrigir eventuais problemas de funcionamento de hardware específico, ou preencher drivers faltantes quando o Windows Update não encontrar uma opção estável recomendada automaticamente. Esses pacotes não devem ser instalados se os dispositivos estiverem funcionando corretamente.

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Olá, @KairanD. É sempre um prazer ter a chance de trocar ideias contigo.

Vou fazer uma pequena pausa no tutorial para resposta dos seus comentários, parte por parte:

 

16 minutos atrás, KairanD disse:

O impacto dos efeitos de aparência no desempenho é quase nulo, e enquanto não são executados (como ao rodar jogos em tela cheia) ele é literalmente nulo. Não vejo sentido em fazer isso.

De fato. Só que há um fator aí a se considerar: para vídeos integrados ou processadores mais fracos, por exemplo, a percepção da diferença de fluidez do sistema aqui é quase instantânea.

Além disso, há que se atentar para o contexto desse ajuste, no tutorial: nesse caso, o ajuste está sendo feito em um sistema recém-instalado, sem conexão com a internet, e muito provavelmente, sem um driver de vídeo. O que significa que a aplicação desse ajuste, em um primeiro momento, garantirá que os efeitos visuais, processados via software (enquanto o driver de vídeo está ausente), fiquem um pouco mais responsivos.

 

20 minutos atrás, KairanD disse:

Qual é a fonte dessa informação? O sistema vai gerenciar o tamanho do arquivo de forma dinâmica e conforme for conveniente. Também não vejo sentido em alterar isso. Inclusive, forçando um tamanho mínimo insuficiente você poderia acabar até mesmo causando instabilidade no Windows (ou qualquer outro sistema operacional, pois mesmo o Linux depende da existência do arquivo de paginação para funcionar direito).

Em primeiro lugar, testei esse ajuste (exaustivamente) em máquinas com armazenamentos pequenos (128GB ou menos), e em instalações do Windows 10 e 11. Mais uma vez, chamo a atenção para o caráter mais inicial do ajuste, e também, para os tamanhos específicos do arquivo de paginação que mencionei (1024MB como exatamente 1GB inicial, e 8192MB como exatamente 8GB iniciais). Quando se trata de ajustes iniciais do Windows, a definição manual de limites para o arquivo de paginação evita que um problema específico aconteça com mais frequência, e caso aconteça, dure menos tempo: o Disco em 100%.

 

Já vi, em alguns de meus testes, o uso de SSD pular para 100%, mesmo depois de todas as atualizações haverem sido instaladas, e o arquivo de paginação ainda ser gerenciado pelo sistema. Bastou definir o tamanho inicial dele manualmente para o MESMO tamanho que ele tinha antes, para o uso do disco ser corrigido (em Windows 10, isso é mais comum com HDs, embora com SSDs também aconteça, só que muito mais raramente).

 

Para aplicações profissionais e jogos que dependam diretamente do arquivo de paginação (como CoD Warzone, por exemplo), esse tamanho de paginação pode se mostrar realmente insuficiente com o tempo, caso a memória RAM física disponível seja pequena (24GB ou menos, para o caso do Warzone, e abaixo de 32GB, como é o caso de ferramentas como Photoshop ou After Effects). Com o uso recorrente desses aplicativos, o arquivo de paginação pode facilmente igualar os 32 ou 64GB de RAM física instalados.

 

Por último, quanto à parte final da sua observação nesse tópico, a redução do arquivo de paginação em seu tamanho inicial, mas a manutenção de um bom limite final de tamanho máximo, não prejudicam a performance, como prejudicaria o desligamento completo dele, que eu não recomendei, a propósito.

 

28 minutos atrás, KairanD disse:

Desabilitar a inicialização automática de programas "inúteis" é uma boa dica. Contudo, dois pontos: primeiramente, inexiste opção para desativar o Microsoft Defender nesse menu (ainda bem!) e, além disso, nem tudo o que está ali é "inútil". O serviço de supressão de ruídos da AMD e da Nvidia, por exemplo, é bem útil e tem impacto quase zero no desempenho, assim como outros programas que podem aparecer ali. Cabe ao usuário determinar o que é "inútil".

De fato, a desabilitação completa do Defender é impossível pelo Gerenciador de Tarefas.

Porém, alguns componentes dele podem aparecer no Gerenciador, e é importante que sejam mantidos ativos. Era isso que eu queria dizer, e deveria ter escolhido palavras melhores pra isso, realmente. Sobre o segundo ponto, mais uma vez, atenção ao contexto do ajuste: até a realização do passo 4, o computador recém-formatado ainda não está conectado à internet, e portanto, ainda não terá instalado os drivers e programas que gerenciem os componentes do PC até o momento (o que significa que nem os programas AMD ou Nvidia ainda terão algumas de suas extensões exibidas aqui, mas tão somente os programas pré carregados Microsoft que citei).

 

43 minutos atrás, KairanD disse:

Como comentei anteriormente, ninguém precisa de um gerenciador de pacotes, apenas se realmente tiver interesse nesse estilo de uso. E a própria interface do Windows já é suficiente para gerenciar programas de forma amigável.

O uso de um gerenciador de pacotes é realmente opcional, mas a minha recomendação leva em consideração os fatos de que:

Considerando o objetivo de máxima compatibilidade para jogos (compatibilidade completa com novos e antigos), mais de 20 pacotes de execução e extensões de compatibilidade do Windows são necessárias, e a instalação deles por um gerenciador de pacotes leva consideravelmente menos tempo do que o download e instalação de um de cada vez. São eles:

 

a. Microsoft Visual C++ 2005

b. Microsoft Visual C++ 2008

c. Microsoft Visual C++ 2010

d. Microsoft Visual C++ 2012

e. Microsoft Visual C++ 2013

f. Microsoft Visual C++ 2015-2022

g. DirectX End User Runtime;

h. Microsoft XNA Framework 3.0

i. Microsoft XNA Framework 3.1

j. Microsoft XNA Framework 4.0

k. Open Audio Library

l. Microsoft .NET Runtime 2.0

m. Microsoft .NET Runtime 3.0

n. Microsoft .NET Runtime 3.1

n. Microsoft .NET Runtime 4.0

o. Microsoft .NET Runtime 5.0

p. Microsoft .NET Runtime 6.0

q. Microsoft .NET Runtime 7.0

r. Microsoft .NET Runtime 8.0

s. Microsoft .NET Runtime 9.0

t. Microsoft Desktop Runtime (mesmas versões do .NET);

u. Java Runtime 8

 

57 minutos atrás, KairanD disse:

Inclusive, a remoção de sobras é algo que pode ser feito facilmente manualmente.

Para usuários com conhecimento mais avançado de sistema, e que não queiram o auxílio de interface gráfica pra isso, realmente.

O Revo Uninstaller é um software que já uso há alguns anos para fazer debloat do Windows. Nunca apresentou problemas pra mim.

 

59 minutos atrás, KairanD disse:

Minha recomendação é outra: nunca use a aba de atualizações opcionais de forma indiscriminada. Como a própria Microsoft diz, a função daqueles pacotes é corrigir eventuais problemas de funcionamento de hardware específico, ou preencher drivers faltantes quando o Windows Update não encontrar uma opção estável recomendada automaticamente. Esses pacotes não devem ser instalados se os dispositivos estiverem funcionando corretamente.

Atenção para o fato de que recomendei o uso da aba de atualizações opcionais apenas em caso de preenchimento das condições nos tópicos 5.3 a 5.5. Estes devem ser lidos em conjunto, e não separadamente. Se não houver drivers pendentes de instalação no sistema, realmente não há porquê utilizar esse recurso. Vou corrigir a redação para deixar isso mais claro.

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42 minutos atrás, Gabriel U disse:

Olá, @KairanD. É sempre um prazer ter a chance de trocar ideias contigo.

Digo o mesmo. 🙂

 

42 minutos atrás, Gabriel U disse:

De fato. Só que há um fator aí a se considerar: para vídeos integrados ou processadores mais fracos, por exemplo, a percepção da diferença de fluidez do sistema aqui é quase instantânea.

Não é isso que eu percebo na prática... Diria que é placebo por simplesmente cortar alguns microssegundos que ocorrem naturalmente por conta das animações.

 

A única situação onde percebi algum ganho foi desabilitando efeitos de transparência em máquinas virtuais Windows com adicionais de convidado ainda não instalados.

 

42 minutos atrás, Gabriel U disse:

O que significa que a aplicação desse ajuste, em um primeiro momento, garantirá que os efeitos visuais, processados via software (enquanto o driver de vídeo está ausente), fiquem um pouco mais responsivos.

O sistema ficará pouco tempo nessa situação. E o próprio Windows não habilita determinados efeitos (como as transparências) enquanto drivers de vídeo não forem instalados.

 

Só recomendo desabilitar a Internet durante a formatação para evitar a conta Microsoft. Por mim, depois que o sistema for iniciado, já é importante conectar a rede e deixar o Windows Update atualizar tudo automaticamente. Aí depois de fazer isso e reiniciar é que eu recomendaria buscar um driver de vídeo atualizado no site da AMD/Intel/Nvidia.

 

42 minutos atrás, Gabriel U disse:

Quando se trata de ajustes iniciais do Windows, a definição manual de limites para o arquivo de paginação evita que um problema específico aconteça com mais frequência, e caso aconteça, dure menos tempo: o Disco em 100%.

Não acredito que o problema que você descreveu esteja relacionado ao tamanho do arquivo de paginação, mas com o fato dele poder, eventualmente, estar corrompido. Inclusive, "resetar" o arquivo de paginação é uma das múltiplas soluções conhecidas para esse problema do disco em 100%: https://www.baboo.com.br/tutorial-windows/disco-100-hd100-27-solucoes/. Nas palavras do Baboo:

 

Citação

"O problema do Disco 100% (HD100) pode ser causado quando o arquivo de paginação (pagefile.sys) está corrompido. Para resolver isso, inicialmente você deve escolher a opção Sem arquivo de paginação no item anterior para remover o arquivo de paginação. Depois disso execute a solução 3 (CHKDSK, SFC e DISM) para garantir que não existe mais nenhum arquivo corrompido. Por fim, altere a Memória Virtual para Gerenciar automaticamente o tamanho de acordo com o item anterior."

 

42 minutos atrás, Gabriel U disse:

Já vi, em alguns de meus testes, o uso de SSD pular para 100%, mesmo depois de todas as atualizações haverem sido instaladas, e o arquivo de paginação ainda ser gerenciado pelo sistema. Bastou definir o tamanho inicial dele manualmente para o MESMO tamanho que ele tinha antes, para o uso do disco ser corrigido (em Windows 10, isso é mais comum com HDs, embora com SSDs também aconteça, só que muito mais raramente).

Isso ocorreu porque, ao fazer esse procedimento, você resetou um arquivo de paginação corrompido. Não foi por conta do gerenciamento de tamanho.

 

42 minutos atrás, Gabriel U disse:

Para aplicações profissionais e jogos que dependam diretamente do arquivo de paginação (como CoD Warzone, por exemplo), esse tamanho de paginação pode se mostrar realmente insuficiente com o tempo...

Não é diretamente o assunto do tópico, mas apenas comentando: CoD Warzone é um dos jogos mais mal feitos e mal otimizados da atualidade, então não me surpreende que possa ter vazamentos de memória. A quantidade de problemas que aparecem por aqui envolvendo esse jogo não é normal.

 

42 minutos atrás, Gabriel U disse:

O uso de um gerenciador de pacotes é realmente opcional, mas a minha recomendação leva em consideração os fatos de que:

Considerando o objetivo de máxima compatibilidade para jogos (compatibilidade completa com novos e antigos), mais de 20 pacotes de execução e extensões de compatibilidade do Windows são necessárias, e a instalação deles por um gerenciador de pacotes leva consideravelmente menos tempo do que o download e instalação de um de cada vez.

Continuo discordando da sua sugestão. Não acho que faz sentido instalar, antecipadamente, recursos que são instalados automaticamente ao instalar os próprios jogos. Não faz sentido manter, no sistema, coisas que não necessariamente terão uso, ainda mais quando sua velocidade de instalação já é extremamente rápida (ainda mais com as velocidades típicas da Internet hoje em dia).

 

42 minutos atrás, Gabriel U disse:

O Revo Uninstaller é um software que já uso há alguns anos para fazer debloat do Windows. Nunca apresentou problemas pra mim.

Localizei uma explicação do Baboo sobre o porquê de não fazer uso desse tipo de software: https://www.baboo.com.br/cursos/aula-05-desinstalacao-programas-dispensaveis-windows-rápido-seguro-2-0/. Nas palavras dele:

 

Citação

"Há muitos anos os internautas se acostumaram a instalar programas desnecessários e até danosos ao Windows ao lerem artigos de jornalistas e youtubers que sugerem o seu uso – seja o Revo Uninstaller, Ashampoo Uninstaller, IOBit Uninstaller ou qualquer outro similar. A desinstalação de programas deve ser obrigatoriamente realizado através do próprio Windows, e jamais através de qualquer programas genérico de desinstalação de software, pois a rotina de desinstalação de um programa foi criada pelo próprio desenvolvedor dele e essa é a melhor maneira de removê-lo."

 

Mantenho minha recomendação de não usar esse software.

 

42 minutos atrás, Gabriel U disse:

Atenção para o fato de que recomendei o uso da aba de atualizações opcionais apenas em caso de preenchimento das condições nos tópicos 5.3 a 5.5. Estes devem ser lidos em conjunto, e não separadamente.

O que causou o problema foi este trecho:

 

5 horas atrás, Gabriel U disse:

5.5 Se houver Atualizações Opcionais, instale-as uma por uma [...].

 

Dá a entender que o usuário deve sair instalando tudo o que estiver na lista, o que jamais deve ser feito. 😉

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1 hora atrás, KairanD disse:

Não é isso que eu percebo na prática... Diria que é placebo por simplesmente cortar alguns microssegundos que ocorrem naturalmente por conta das animações.

Com o devido respeito, sugiro que passe pela necessidade de deixar um Windows 10, em configurações iniciais padrão, utilizável em vídeos onboard como Intel GMA 400, por exemplo, e aí me diga se esses efeitos fazem ou não diferença na usabilidade do sistema em geral.

 

1 hora atrás, KairanD disse:

Por mim, depois que o sistema for iniciado, já é importante conectar a rede e deixar o Windows Update atualizar tudo automaticamente. Aí depois de fazer isso e reiniciar é que eu recomendaria buscar um driver de vídeo atualizado no site da AMD/Intel/Nvidia.

Aqui eu sou obrigado a reconhecer as diferenças de nossos perfis de uso, que você citou antes.

As máquinas com as quais devemos trabalhar provavelmente são de níveis de poder de processamento diferentes. As suas devem ser um pouco mais fortes do que as minhas. Meu ponto é: quando se está acostumado a lidar com máquinas tão antigas quanto as minhas, você se acostuma a desabilitar automaticamente, deixando pra depois, qualquer recurso ou processo automatizado que possa atrasar a sua parte, manual, na formatação. É o meu caso. Os computadores em que estou habituado a mexer não têm potência suficiente pra lidar com todas as atualizações automáticas e pendentes de um Windows limpo e lidar com meus comandos de forma responsiva ao mesmo tempo.

 

1 hora atrás, KairanD disse:

Isso ocorreu porque, ao fazer esse procedimento, você resetou um arquivo de paginação corrompido. Não foi por conta do gerenciamento de tamanho.

Se essa mesma solução tivesse funcionado pra mim, em pelo menos maioria simples das situações onde foi aplicada, eu sinceramente admitiria meu erro e acreditaria nisso.

Porém, devido ao fato de que a limitação do arquivo de paginação funcionou muito mais vezes pra mim do que o simples reset dele, ainda estou inclinado a sugerir o que sugeri antes (porque sei que o ajuste, naqueles moldes, aplicado a qualquer sistema, não causa problemas de corrupção ou perca de dados).

 

1 hora atrás, KairanD disse:

Continuo discordando da sua sugestão. Não acho que faz sentido instalar, antecipadamente, recursos que são instalados automaticamente ao instalar os próprios jogos. Não faz sentido manter, no sistema, coisas que não necessariamente terão uso, ainda mais quando sua velocidade de instalação já é extremamente rápida (ainda mais com as velocidades típicas da Internet hoje em dia).

Aqui, mais uma vez, nossas diferenças em perfis de uso devem transparecer.

Se tratando dos jogos mais frequentes, os meus jogos de corrida preferidos são de 2004 (Burnout 3), 2005 (Most Wanted), 2008 (Burnout Paradise), 2012 (Most Wanted) e 2013 (Rivals); os de mundo aberto, de 2009 (Arkham Asylum), 2012 (Arkham City), e 2014 (Watch Dogs); os de tiro e estratégia, de 2004 (SOCOM: Combined Assault e Black), 2008 (Call of Duty: World at War), 2010 (Ghost Recon: Future Soldier), e 2012 (Call of Duty: Black Ops II), além de alguns emuladores que também uso (de PS2 pra trás). Então, aqueles pacotes são, em sua grande maioria, necessários pra mim quase que de forma perene. Podem de fato não ser para todas as pessoas, o tempo todo, ainda mais as que estejam habituadas a jogar os jogos mais recentes, na maior parte do tempo.

 

Creio que o gerenciamento que faço de extensões e camadas de compatibilidade seja igual ao acúmulo de codecs que as pessoas costumavam fazer em sistemas mais antigos (pra manter eles compatíveis com o máximo de mídias possível).

 

1 hora atrás, KairanD disse:

Localizei uma explicação do Baboo sobre o porquê de não fazer uso desse tipo de software: https://www.baboo.com.br/cursos/aula-05-desinstalacao-programas-dispensaveis-windows-rápido-seguro-2-0/. Nas palavras dele:

Com todo o respeito que tenho ao Baboo, e ao imenso conhecimento dele (sendo que uma parte até aprendi dos cursos dele):

Mas creio que as declarações dele acerca do Revo, em um futuro próximo, possam ser retificadas, da mesma forma que ele fez com o Defraggler há alguns meses.

 

Na prática, minha experiência de resume em: a desinstalação do Windows deixa resíduos que não são utilizados por nenhum programa ou outro componente do sistema. A desinstalação do Revo não tem esse empecilho, em nenhuma das vezes. Apenas recomendo o uso porque funciona muito bem pra mim. Se alguém demonstrar a prejudicial idade desse programa com exemplos práticos, terei o maior prazer em retificar minhas informações e não mais indicá-lo.

 

 

  • Coordenador
Postado
16 minutos atrás, Gabriel U disse:

Com o devido respeito, sugiro que passe pela necessidade de deixar um Windows 10, em configurações iniciais padrão, utilizável em vídeos onboard como Intel GMA 400, por exemplo, e aí me diga se esses efeitos fazem ou não diferença na usabilidade do sistema em geral.

Acho que a expressão "placebo" não foi a mais adequada. Eu poderia ter me expressado melhor. É claro que desativar aquelas opções dará sensação de fluidez, inclusive em qualquer computador. A questão é que isso deriva principalmente do fato de estar pulando o tempo das animações. Em um sistema com maior limitação de recursos, você já espera por muita coisa, então o impacto parece maior.

 

Apenas a título de informação, a máquina mais antiga onde instalei o Windows 11 até agora foi um laptop com um Core i5 de primeira geração e 4GB de RAM. Nem suporte a UEFI ele tinha. Ficou liso e funcionando muito bem seguindo as instruções simples que eu forneci acima.

 

Já instalei o Windows 10 em uma máquina com Pentium D 945, 1,5 GB de RAM, FX 5200 AGP e SSD, mas isso faz muito tempo. Até que funcionava para uso básico (mas o Linux obviamente funcionava bem melhor nessas condições).

 

16 minutos atrás, Gabriel U disse:

Porém, devido ao fato de que a limitação do arquivo de paginação funcionou muito mais vezes pra mim do que o simples reset dele, ainda estou inclinado a sugerir o que sugeri antes (porque sei que o ajuste, naqueles moldes, aplicado a qualquer sistema, não causa problemas de corrupção ou perca de dados).

A solução de resetar o arquivo de paginação para resolver o erro de disco a 100% é bem conhecida. Contudo, não há definição sobre alterar o tamanho do arquivo de paginação para solucionar isso (inclusive, o que geralmente é proposto é justamente sempre deixar o próprio sistema administrar o tamanho). Por isso, mantenho o meu entendimento e a recomendação de não alterar isso.

 

16 minutos atrás, Gabriel U disse:

Aqui, mais uma vez, nossas diferenças em perfis de uso devem transparecer [...]. Podem de fato não ser para todas as pessoas, o tempo todo, ainda mais as que estejam habituadas a jogar os jogos mais recentes, na maior parte do tempo.

O seu uso acaba sendo a exceção, não a regra. Não conhecemos o perfil de uso do autor do tópico, mas, para a maioria dos usuários, diversos desses complementos não terão uso. Por padrão, não compensa ficar instalando esses complementos com antecedência para ocupar espaço em disco muitas vezes desnecessariamente. Ainda mais no contexto de otimizar o sistema e evitar programas sem uso...

 

Várias das dicas que você deu podem fazer sentido em determinados contextos, mas, para a maioria das situações, não acho interessantes. Pelo visto não chegaremos a um consenso. 😉

  • Curtir 1
Postado

se conseguir licenca usa o windows enterprise, o pro ainda vem com muita besteira.

 

na verdade se o pc tiver uma boa configuração você nem precisa se preocupar com o que desativar ou não.

  • Moderador
Postado
21 horas atrás, KairanD disse:

Não uso o Revo Uninstaller há muito tempo, mas me recordo de comentários contraindicando seu uso (talvez o @GabrielLV tenha mais informações). Inclusive, a remoção de sobras é algo que pode ser feito facilmente manualmente. Pacotes do vcredist não devem ser instalados com antecedência, pois eles geralmente já são instalados automaticamente por jogos que os necessitem. O mesmo vale para o XNA e o Java (que inclusive nem precisa ser instalado à parte no sistema para jogos como Minecraft funcionarem). Não faz sentido ficar instalando pacotes que podem nem sequer ser necessários, pois eles se tornarão simples bloat para vários usuários que seguirem esse tutorial.

Eu pessoalmente nunca tive problemas com o Revo Uninstaller. Inclusive, já ajudei alguns amigos e colegas que estavam enfrentando problemas bastante específicos em aplicações e jogos específicos, que ocorria mesmo após a reinstalação, indicando um possível problema com arquivos residuais. Como demandaria um tempo razoável para fazer acesso remoto e apagar os arquivos residuais manualmente (principalmente por preguiça da minha parte rsrs), simplesmente recomendei que usassem o Revo, e os problemas foram resolvidos.

 

Mas, fora isso, como mencionado no artigo pelo Baboo, o correto é o desenvolvedor do software criar uma ferramenta de remoção de arquivos residuais (tanto é que isso é feito até por empresas de antivírus, pois sabem que os arquivos residuais deles podem causar problemas como telas azuis), sendo que Revo, por padrão, executa exatamente a ferramenta de remoção do desenvolvedor, e após isso ele procura chaves no registro e arquivos nas pastas do sistema que são utilizadas por aquele programa. O problema é que, não sabemos como exatamente o Revo faz isso, mas considerando que: se ele usa algum filtro para procurar chaves e arquivos que contenham palavras semelhantes ao do programa desinstalado, corremos o sério risco de ele apagar algum arquivo que não deve, devido a um filtro incorreto.

 

Novamente, não sei exatamente quais são os métodos que o Revo e programas do tipo utilizam para detectar esses arquivos residuais, portanto, realmente existe um risco ai. Tanto é que o próprio software mostra para o usuário a lista de chaves do registro e arquivos do sistema que foram encontrados, e pede para que sejam selecionados antes de apagar. Sinal de que o próprio desenvolvedor conhece o risco da ferramenta, e envia mensagens de confirmação para o usuário antes de apagar alguma coisa.

 

Conclusão: O uso desses programas deve ser feito com cautela.

  • Obrigado 2
  • Coordenador
Postado
21 horas atrás, thiago.jj disse:

se conseguir licenca usa o windows enterprise, o pro ainda vem com muita besteira.

Quais seriam essas "besteiras" da versão Pro e como afetam o sistema?

  • Amei 1
  • Membro VIP
Postado
Em 04/06/2025 às 05:07, KairanD disse:

Quais seriam essas "besteiras" da versão Pro e como afetam o sistema?

Atualização de instalações pré-embarcadas da Microsoft Store, por exemplo?

Assim que ela atualiza nas versões domésticas do Windows, costuma trazer vários programas pré-embarcados junto (as extensões Xbox, o Visualizador 3D, os módulos de integração com Windows Phone e a Cortana são alguns exemplos).

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